Fabiano Heves

FABIANO HEVES
(goleiro)


Nome completo: Fabiano Heves da Silva

Fabiano Heves começou a carreira profissional no Internacional, em 2001. Oriundo das categorias de base, era 3º goleiro do Inter, atrás de Hiran e João Gabriel. Heves era presença constante nas Seleções de base

Ganhou a condição de titular em poucas partidas, no início da temporada de 2002, enquanto Renato estava afastado por deficiência técnica e o Inter ainda acertava com Carlos Germano e Clemer pra ver quem viria.

Em 2003, Luiz Müller se tornou mais um concorrente na briga pela reserva do gol guardado por Clemer, e Heves seguiu sendo preterido. No ano seguinte, foi para o Juventude para a disputa do Gauchão. Na mesma temporada foi para o Mogi Mirim, onde jogou até 2005.

Passou por Corinthians-AL e XV de Piracicaba, até ir para o Paraná Clube, em 2007. Reencontrou o Internacional em 2008, nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No jogo de ida, fechou o gol na Vila Capanema, na vitória por 2 a 0 para os paranaenses. Porém, o Colorado aplicou um sonoro 5 a 1, com destaque para Andrezinho, e passou adiante na competição.

Fabiano Heves retornou ao Mogi Mirim em 2009. A partir daí, rodou por vários clubes, como Brusque, América-SP, Sport Huancayo-PER, Cuiabá, Santacruzense-SP, Independente de Limeira, Sportivo Carapeguá-PAR, Cerro de Franco-PAR e Anapolina. Recentemente, foi contratado pelo Gama.

Ânderson Barbosa

ÂNDERSON BARBOSA
(atacante)


Nome completo: Ânderson Carvalho Barbosa
Data de nascimento: 1/9/1974
Local: Brasília (DF)

CARREIRA:
1993 - Guará-DF
1994 - Gama
1994 - Criciúma
1995-1996 - Fluminense
1996-1997 - Coritiba
1997 - São José-SP
1998-1999 - Vila Nova
1999 - Internacional
2000-2001 - Vila Nova
2001-2003 - Gama
2003-2006 - Sharjah-EAU
2006-2007 - Al-Wasl-EAU
2007-2009 - Sharjah-EAU
2010-2011 - Gama

Em 1999, o jejum dos nossos atacantes após a saída do centroavante Christian era cada vez mais temerário. Por R$ 400 mil, a direção contratou o atacante Ânderson Barbosa.


Ânderson foi lançado nos profissionais do Guará-DF em 1993, aos 19 anos. Um ano depois estava no Gama para a conquista do Candangão, campeonato do Distrito Federal. Ainda em 1994 foi para o Criciúma disputar o Brasileirão.

Em 95, foi para o Fluminense. Lá, foi campeão carioca e 3º lugar no Brasileirão, sendo eliminado numa semifinal histórica contra o Santos. Nas Laranjeiras, permaneceu até 1996, quando se transferiu para o Coritiba. No Coxa, jogou até 1997.

No ano de 1998, foi contratado pelo Vila Nova, onde ganhou seu 3º estadual. Jogou em Goiânia até o início do segundo semestre de 99, quando foi contratado pelo Internacional.

Tudo bem que o time do Internacional era um conjunto esdrúxulo de refugos e jovens rebas, mas a fama de matador de Ânderson Barbosa só se confirmou no quesito matar contra-ataques. Jogou poucas partidas pelo Colorado. Nem em treino ele conseguia marcar gols.

Após seis meses em Porto Alegre, regressou ao Vila Nova. Ânderson faz parte do extenso rol de jogadores que saíram do Inter para marcar gols jogando contra o próprio Colorado. Na Copa do Brasil de 2001 marcou dois gols no empate de 3 a 3, em Goiânia, mas terminou eliminado na primeira fase. O Inter caiu para o Fortaleza na fase seguinte.

Posteriormente, foi para o Gama fazer história, ajudando o alviverde a escapar do rebaixamento no Brasileirão. Porém, em 2002 foi inevitável a queda, mas conseguiu transferência para o Oriente Médio, nos Emirados Árabes.

Jogando pelo Sharjah SC, foi quatro vezes artilheiro do campeonato nacional, e no Al Wasl foi campeão em 2007. Ânderson Barbosa é o maior artilheiro da história da Liga dos EAU, contando com jogadores locais e estrangeiros. Após 8 temporadas, regressou ao Brasil.

Em 2010, o Gama repatriou o centroavante. Já veterano, Ânderson Barbosa não conseguiu tirar o alviverde do cerrado do ostracismo. Encerrou a carreira em 2011, aos 37 anos.

Danilo Gomes

DANILO
(meia)


Nome completo: Danilo Gustavo Vergner Gomes
Data de nascimento: 15/10/1981
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
2002-2004 - Bahia
2004 - Internacional
2005 - FC Tokyo-JAP
2006 - Atlas-MEX
2007 - Bahia
2008-2009 - León-MEX
2010 - Bragantino
2011 - Fluminense-BA
2011 - São José-RS


O Bahia não fez boa campanha no Brasileirão de 2003, acabou rebaixado. Mas o jovem meia Danilo se destacou, marcando gols e mostrando um futebol rápido e objetivo. Isso chamou a atenção da diretoria colorada, que o contratou na metade de 2004.



O início de Danilo no Inter foi promissor: marcou gol na sua estreia contra o Flamengo, pelo Brasileirão. Mas a sua atuação marcante foi contra o Atlético-PR. Uma partida fantástica de Danilo, com quatro gols, uma assistência e um pênalti sofrido. 6 a 0 para o Colorado contra o Furacão, que terminou na 2ª colocação do Brasileirão.

Mesmo fazendo um excelente ano dentro de campo, o meia foi afastado do time por problemas disciplinares. Fora das quatro linhas, Danilo causava transtornos com a vizinhança de seu apartamento e desavença com alguns colegas. Jogar em um clube grande do Brasil mexeu com a cabeça de Danilo. O estrelismo estava pesando.

Joel Santana chegou a afastá-lo, mas recuperou algum crédito com Muricy Ramalho. Entretanto, a direção do Internacional não se dispôs a pagar pelo passe do jogador, na época, pertencente ao Bahia. O meia saiu pela porta dos fundos do Beira-Rio, rumo ao Japão. Fim da linha para Danilo "de Todos os Santos" no Colorado.

Espínola

ESPÍNOLA
(zagueiro e lateral-esquerdo)


Perder Gamarra para o futebol português foi, sem dúvida, um grande choque para a massa vermelha. Os euros seduziram o paraguaio, símbolo da raça e da esperança que o colorado nutria cegamente na metade dos anos 90.
Gamarra deixou o Internacional logo após sua única conquista: o Gauchão de 97, quebrando o jejum de dois anos sem títulos. Nem teve tempo de festejar o caneco e partiu para a Bolívia disputar a Copa América. O Paraguai caiu nas quartas-de-final para o Brasil.
Enciso voltou da disputa e trouxe consigo um reforço para suprir a falta de Gamarra: o zagueiro Espínola. Oriundo do Sportivo Luqueño, um clube modesto do Paraguai, Espínola também fazia a função de lateral-esquerdo.
Entretanto, Espínola teve dificuldades para ter seqüência. Na temporada de 97, a concorrência era fortíssima, além de seu desempenho ser bem limitado. Jogou boa parte de 1998 como titular, mas o desempenho do time foi muito fraco.
Em 1999, foi emprestado ao Cruzeiro, onde também rendeu pouco. Retornou ao Inter em 2000, mas quando chegou, Lúcio já era titular incontestável na posição, e na esquerda, o Colorado já contava com Dênis.
Depois de disputar poucas partidas em 2001, foi dispensado no ano seguinte. Retornou ao Paraguai, para jogar pelo Guaraní. Rodou times do Paraguai, Chile e Argentina. Encerrou a carreira em 2010, pelo 12 de Octubre.

Rubens Cardoso


RUBENS Vanderlei Tavares CARDOSO (lateral-esquerdo)


Todo time campeão tem aquele jogador que você se pergunta: "o que esse cara ta fazendo ali"? É o cara "errado" no lugar certo. É o caso de Rubens Cardoso, jogando pela dupla Gre-Nal.

O lateral-esquerdo começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto em 1995, aos 19 anos. Em 1997 se transferiu para o Guarani, onde jogou até 1999. Em 2000, foi para o Santos. Disputou todo o primeiro semestre como titular, mas no segundo, alternava a posição com Dutra e o jovem Leo.

Em 2001, se transferiu para o Grêmio, depois que Roger foi para a lateral-esquerda. Conquistou o Gauchão e a Copa do Brasil pelo tricolor. Em 2002 foi para o São Caetano, onde foi vice-campeão da Libertadores, e no segundo semestre, foi para o Palmeiras, que acabou caindo para a Série B. No ano seguinte, foi para o Atlético-MG, onde jogou até 2005, ano em que o Galo caiu à segundona.

Aos 29 anos, foi contratado pelo Internacional em 2006. Começou a Libertadores como titular na lateral-esquerda, inclusive, fazendo um golaço contra o Nacional, pela primeira fase. Acabou perdendo a posição para Jorge Wagner, que retornava de lesão. Ainda assim, ajudou o Colorado a vencer a Libertadores. Após a conquista da Libertadores, o Inter trouxe o peruano Hidalgo, para repor a saída de Jorge Wagner.

Durante o Mundial, em dezembro, Hidalgo se lesionou contra o Al Ahly na semifinal. Rubens Cardoso o substituiu à altura. Terminou o Mundial como campeão e eternizado como o lateral-esquerdo do título.

Em 2007, o Inter fez um ano muito fraco. Eliminado na primeira fase da Libertadores, eliminado antes das finais do Gauchão e com péssima campanha no Brasileirão, nem o título da Recopa salvou o ano e o desempenho do limitado lateral-esquerdo. Rubens Cardoso não foi escalado na reta final do Brasileirão e pediu para ir embora.

No ano seguinte, foi para o Coritiba, onde foi campeão paranaense, seu último título. Em 2009, foi para o Bahia disputar a Série B do Brasileirão. Rodou Sertãozinho, Feirense-POR e Jabaquara, seu último clube.