Abbondanzieri


ABBONDANZIERI
(goleiro)


Nome completo: Roberto Carlos Abbondanzieri
Data de nascimento: 19/8/1972
Local: Bouquet (ARG)

CARREIRA:
1995-1997 - Rosario Central-ARG
1997-2006 - Boca Juniors-ARG
2006-2009 - Getafe-ESP
2009-2010 - Boca Juniors-ARG
2010 - Internacional

Um goleiro histórico, com a credencial de um atleta multicampeão. Foi com esse status que o Internacional contratou Pato Abbondanzieri para defender a meta colorada na Libertadores de 2010.

Pato começou a carreira pelo Rosario Central, em 1994. No ano seguinte, conquistava a Copa Conmebol na reserva de Bonano. Em 96, ele e o goleiro Bonano deixaram o Rosário Central. Abbondanzieri foi para o Boca e Bonano, para o River Plate.

No Boca Juniors, Pato começou sua trajetória à sombra de Oscar Córdoba. Em 2000, o Boca retomou a sua grandeza e iniciou a melhor fase de sua história, conquistando a 3ª Libertadores de sua história e começando uma sequência de títulos continentais.

Após a saída de Córdoba, Abbondanzieri tomou a titularidade do time boquense. No ano de 2003, Pato conquistou seus primeiros títulos como titular do Boca em forma de tríplice coroa: o Campeonato Argentino, a Libertadores e o Mundial. Nos dois anos seguintes, conquistou a Copa Sul-Americana. E nas duas ocasiões, eliminou o Internacional.

Disputou a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. Chegou às quartas-de-final, mas os Argentinos acabaram o torneio eliminados pelos anfitriões nos pênaltis. No mesmo ano, Abbondanzieri se transferiu para o Getafe. Mesmo não conquistando nenhum título, Pato adquiriu o status de ídolo do clube espanhol.

Retornou ao Boca em 2009, mas não teve o mesmo desempenho da primeira passagem pelo clube. Após uma série de falhas, passou a ser questionado pela imprensa e pela torcida. Permaneceu no clube até o início de 2010.

No Internacional, Abbondanzieri começou o ano como titular da posição. Suas melhores atuações foram nos empates contra Emelec e Deportivo Quito. Na segunda ocasião, reverteu um pênalti mal marcado, fazendo valer sua experiência em uma competição complicada como a Libertadores.

Contestado pelo seu estilo de jogo, não tinha a confiança da torcida, mas a sua catimba foi essencial no jogo contra o Estudiantes, pelas quartas-de-final da Libertadores, em Quilmes. Perdeu a titularidade para Renan após a parada da Copa.

Sua última partida foi contra o Seongnam Ilhwa, na disputa do 3ºlugar do Mundial em Abu Dhabi. Excelente profissional, encerrou a carreira com honra e dignidade.

Oséas

OSÉAS
(atacante)

Nome completo: Oséas Reis dos Santos
Data de nascimento: 14/5/1971
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
1990-1992 - Galícia
 1993-1994 - Pontevedra-ESP
1995 - Uberlândia
1995-1997 - Atlético-PR
1997-1999 - Palmeiras
2000-2001 - Cruzeiro
2001 - Santos
2002-2003 - Vissel Kobe-JAP
2004 - Internacional
2004 - Albirex Niigata-JAP
2005 - Brasiliense


O último artilheiro do Brasileirão jogando pelo Internacional foi o centroavante Nílson Esídio, em 1988. Desde então, o mais próximo a ocupar o posto de matador foi Christian, entre 1997 e 1999. Até a esperança chegar com o centroavante Oséas, em 2004.


O talento de Oséas foi descoberto nas areias de Salvador e começou a ser lapidado pelo Galícia em 1990. Um grupo de empresários alavancou a carreira do centroavante, levando-o para o Pontevedra, da Espanha. Lá, conquistou a terceira divisão do Espanhol na temporada 1993/1994. Retornou ao Brasil para jogar no Maruinense, do Sergipe, em 94. Lá, adotou o visual das trancinhas.

Em 1995, foi para o Uberlândia, onde despertou a atenção de dirigentes do Atlético-PR. Ali a carreira do centroavante alavancou, fazendo uma dupla de ataque goleadora com Paulo Rink. Ajudou o Furacão a retornar à elite do futebol brasileiro e, conseqüentemente, foi chamado à Seleção Brasileira.

No ano de 1997 foi contratado pelo Palmeiras, permanecendo por lá até 99. Conquistou a Copa do Brasil e a Mercosul em 1998, e a Libertadores em 1999. Felipão deixou o Palmeiras em 2000 e levou Oséas junto com ele para o Cruzeiro. Deu certo. Oséas manteve o faro de gol e ajudou o clube mineiro a vencer a Copa do Brasil em 2000 e a Sul-Minas em 2001. Após rápida passagem pelo Santos, foi para o Japão jogar pelo Vissel Kobe. Jogou 44 partidas e fez 19 gols pelo clube japonês.

Em 2004, veio para o Internacional com direito a Salgado Filho lotado pela torcida, que foi prestigiar o "bom baiano" na esperança de gols. Mesmo conquistando o Gauchão, Oséas não repetiu seus tempos de Atlético-PR, Palmeiras e Cruzeiro. Ficou mais marcado pelo seu carisma do que pelo seu desempenho.

O fato curioso é que a última partida em que Oséas foi relacionado antecedeu o Gre-Nal do esperado gol "1.000". Para nossa sorte, e de nossa história, outro grande centroavante foi relacionado...

Mabília

MABÍLIA
(meia)


Nome completo: Marcelo Mabília


No domingo o Internacional enfrenta a equipe do Figueirense, pelo Brasileirão. O time catarinense voltou à elite do futebol brasileiro em 2002, depois de mais de duas décadas nas divisões inferiores do nacional.


Naquele grupo do Figueirense estava Mabília, meio campo formado nas categorias de base do Grêmio, no final da década de 80. Pelo tricolor gaúcho, foi vice-campeão da Taça São Paulo, em 1991. Esteve no grupo gremista que disputou a Série B em 1992, terminando em 9º lugar.

Passou pelo Corinthians em 1993, mas não teve muitas chances. No ano seguinte, jogou pelo Mogi Mirim e pelo Fluminense. Já em 1996, foi para o Tubarão e jogou o Brasileirão pelo Criciúma. Em 1997, embarcou para o Japão para defender o Jubilo Iwata. Lá, jogou ao lado de Adílson Batista, Dunga e Schilacci.

Na metade de 97, veio reforçar o Internacional na disputa do Campeonato Brasileiro. Sua passagem foi bastante discreta, quase despercebida. Jogou até a metade de 1998, quando foi para o Juventude.

Em 1999, marcou o terceiro gol na humilhante derrota para o Juventude pela Copa do Brasil, no Beira-Rio lotado. Em Caxias do Sul, viveu o melhor momento de sua carreira instável, conquistando a Copa do Brasil.

Passou por Guarani e Coritiba antes de jogar pelo Figueirense. Ainda jogou no Náutico. Encerrou a carreira em 2004, jogando pela Ulbra (atual Canoas).

Magal

MAGAL
(volante)


Nome completo: Sidnei da Silva

Hoje é aniversário desse "célebre" jogador, de rápida passagem pelo nosso amado Sport Club Internacional. Vindo depois de uma ácida ressaca pós-Mundial, Magal chegou ao Inter com fama de jogador polivalente.

Magal começou nos profissionais do Taquaritinga, sua cidade natal, em 2000, aos 20 anos. Passou por clubes do interior paulista, até ter sua primeira passagem pelo Juventude, em 2005. Na ocasião, foi treinado por Ivo Wortmann, mais aproveitado pela lateral-direita do que no meio.

Depois de passagem por São Bento de Sorocaba, América-RN e Guaratinguetá, Magal foi trazido para o Internacional sob desconfiança da torcida, com toda razão. A eliminação precoce na Libertadores já era difícil de aceitar, e os reforços trazidos para o Brasileirão faziam a torcida perder a paciência.

Magal teve desempenho discretíssimo ao longo de sua passagem pelo Internacional. Pode ser que a alcunha não colaborava com o volante, mas seu futebol era muito abaixo de limitado. Seu colegas de meio-campo não eram os melhores também: Roger, Pinga, Luciano Henrique...

Dispensado no final do ano, Magal ficou um período sem clube e foi para o Figueirense. A partir daí, deu continuidade à sua instabilidade na carreira. Passou por Vitória e diversos clubes do interior paulista. Atualmente está no Mogi Mirim.

Márcio Santos

MÁRCIO SANTOS
(zagueiro)

Nome completo: Márcio Roberto dos Santos
Data de nascimento: 15/9/1969
Local: São Paulo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Novorizontino
1991 - Internacional
1992 - Botafogo
1992-1994 - Bordeaux-FRA
1994-1995 - Fiorentina-ITA
1995-1997 - Ajax-HOL
1997 - Atlético-MG
1997-1999 - São Paulo
2000 - Santos
2001 - Shandong Luneng-CHN
2001 - Gama
2002 - Paulista
2003 - Bolivar-BOL
2003 - Joinville
2004 - Portuguesa Santista


O destino é generoso com muitos jogadores. A humildade premia àqueles que persistem e acreditam que podem mostrar seu potencial para o mundo. Márcio Santos é exemplo de competência e sorte.

Iniciou a carreira profissional no Novorizontino em 1987, após ser dispensado das categorias de base do São Paulo um ano antes. O ano de 90 foi especial para o futebol paulista, quando a decisão do estadual foi disputada por dois times do interior. O Bragantino levou a melhor, mas o destaque ficou para o zagueiro Márcio Santos, que ainda foi convocado por Falcão para a seleção brasileira.

A aposta chamou a atenção da direção do Internacional que, prontamente, trouxe o zagueiro para o Beira-Rio. Faturou o Campeonato Gaúcho com excelentes atuações, mas o time fez um Brasileirão regular.

Em 1992, se transferiu para o Botafogo, onde jogou por apenas 6 meses, mas ajudou o Fogão a chegar às finais contra o Flamengo. Foi expulso na primeira partida, o que acabou comprometendo o time. No final, o Flamengo conquistou o Brasileiro. Mas Márcio Santos já era destaque e foi para a Europa, mais precisamente o Bordeaux.

Ainda em 92, fez parte da campanha vexatória no Pré-Olímpico de Barcelona, quando a seleção teve um desempenho medíocre sob o comando do desconhecido Ernesto Paulo. Mas o melhor estava por vir.

Chegando a Copa de 94, o zagueiro Ricardo Gomes se lesiona em um amistoso e acaba cortado. Para o seu lugar, Márcio Santos é chamado. Ricardo Rocha se contunde em um treino durante a Copa e Márcio acaba sendo titular. Sua atuação no Mundial foi impecável e o Brasil conquistou o tetracampeonato. Após a Copa, o zagueiro foi contratado pela Fiorentina. Ainda jogou por dois anos pelo Ajax, onde foi campeão holandês.

Em seu regresso ao Brasil, passou por Atlético-MG, antes de voltar para o São Paulo, clube que o rejeitou quando jovem. Mais maduro, se dispôs a jogar pelo tricolor paulista. Conquistou o Paulistão em 1998 e jogou até 1999 no Morumbi. Ainda jogou no Santos e em times menores do Brasil, na Bolívia e na China.