Zózimo

ZÓZIMO
(zagueiro)


A carreira profissional de Almir Moreira Pimenta começou no ano de 1985, ao 18 anos, no São Paulo. Como o tricolor já contava com outros jogadores chamados Almir, o técnico Cilinho o apelidou de Zózimo, pela semelhança física com o clássico zagueiro campeão mundial em 1958 e 1962.

Sem chances no time do São Paulo que ficou conhecido como o time dos "Menudos", Zózimo foi para o Saad, de São Caetano do Sul, por empréstimo, em 1988. Retornou ao São Paulo e, novamente, sem oportunidades, deixou o clube. Dessa vez, para o Ubiratan-MS, em 1989. Conquistou o campeonato sul-matogrossense em 90.

Em 1991, foi para a Chapecoense. No time catarinense, fez boas atuações. Ficou em Santa Catarina até o ano de 1993. No ano seguinte, foi contratado pelo Internacional, que mudou quase todo o time em relaçao ao ano anterior.

Zózimo jogou apenas um ano no Internacional, mas não conseguiu conquistar a credibilidade por parte do torcedor. Muitos não aprovavam ter um defensor tão baixo, de apenas 1,78m. Outros o achavam muito perna de pau. A verdade é que Célio Silva e Pinga deixavam cada vez mais saudade. Pelo Inter, conquistou o Gauchão.

Retornou à Chapecoense em 1995, quando atuou em um dos melhores times da história do clube. Perdeu a decisão do catarinense para o Criciúma. Ainda passagens pelo Marcílio Dias, Brasil de Pelotas e encerrou a carreira na Chapecoense, em 1998.

Jorge Antônio

JORGE ANTÔNIO
(lateral-direito)

Nome completo: Jorge Antônio dos Santos Júnior
Data de nascimento: 21/5/1970
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1989 - Grêmio
1991-1992 - Guarani- VA
1993 - Flamengo
1994 - Internacional
1995 - Sãocarlense
1995 - Palmeiras
1996 - Coritiba
1997 - Juventude
1998 - Botafogo
1999 - Santo André
2000 - Santa Cruz-RS


Sempre foi difícil para a torcida colorada aceitar jogadores que vieram do co-irmão. Em casos isolados, como Geraldão e Tinga, às vezes dá certo.


Jorge Antônio foi cria do Grêmio por 7 anos, até se profissionalizar em 1989. Em seu primeiro ano, conquistou a Copa do Brasil. Na época, era reserva do lateral-direito Alfinete. Em 1991, foi dispensado e foi para o Guarani de Venâncio Aires.

Em 1993 foi contratado pelo Novorizontino-SP, onde foi campeão da Série A2 do Paulistão. No mesmo ano, foi para o Flamengo. Depois de uma expulsão contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, perdeu a posição para o volante Charles Guerreiro, improvisado na lateral.

No ano seguinte, veio para o Internacional. E já chegou no Beira-Rio dando uma declaração comprometedora: disse que "se adaptaria fácil com o clube por ter jogado em times do interior". Aquilo deixou a torcida furiosa.

No Gauchão, jogou pouco. Seu nível técnico era muito baixo e o treinador Procópio Ferreira passou a improvisar zagueiros na lateral-direita ao longo do campeonato. O grande alívio da massa vermelha foi o retorno de Luís Carlos Winck, ídolo antigo da torcida. Mesmo assim, o Inter deixou a desejar no Brasileirão.

Em 1995, Jorge Antônio foi para o Sãocarlense e, posteriormente, para o Palmeiras, onde foi reserva de Cafu. Disputou 7 partidas pelo alviverde. No ano de 1996 se transferiu para o Coritiba. Após um ano no Coxa, jogou no Juventude.

Pelo Botafogo, venceu o Rio-São Paulo de 1998. Na ocasião, era reserva de Wilson Goiano. Ainda passou por Santo André, Santa Cruz-RS, e encerrou a carreira no Araçatuba, em 2001. Faleceu em 2006, aos 36 anos.

Fabiano Heves

FABIANO HEVES
(goleiro)


Nome completo: Fabiano Heves da Silva

Fabiano Heves começou a carreira profissional no Internacional, em 2001. Oriundo das categorias de base, era 3º goleiro do Inter, atrás de Hiran e João Gabriel. Heves era presença constante nas Seleções de base

Ganhou a condição de titular em poucas partidas, no início da temporada de 2002, enquanto Renato estava afastado por deficiência técnica e o Inter ainda acertava com Carlos Germano e Clemer pra ver quem viria.

Em 2003, Luiz Müller se tornou mais um concorrente na briga pela reserva do gol guardado por Clemer, e Heves seguiu sendo preterido. No ano seguinte, foi para o Juventude para a disputa do Gauchão. Na mesma temporada foi para o Mogi Mirim, onde jogou até 2005.

Passou por Corinthians-AL e XV de Piracicaba, até ir para o Paraná Clube, em 2007. Reencontrou o Internacional em 2008, nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No jogo de ida, fechou o gol na Vila Capanema, na vitória por 2 a 0 para os paranaenses. Porém, o Colorado aplicou um sonoro 5 a 1, com destaque para Andrezinho, e passou adiante na competição.

Fabiano Heves retornou ao Mogi Mirim em 2009. A partir daí, rodou por vários clubes, como Brusque, América-SP, Sport Huancayo-PER, Cuiabá, Santacruzense-SP, Independente de Limeira, Sportivo Carapeguá-PAR, Cerro de Franco-PAR e Anapolina. Recentemente, foi contratado pelo Gama.

Ânderson Barbosa

ÂNDERSON BARBOSA
(atacante)


Nome completo: Ânderson Carvalho Barbosa
Data de nascimento: 1/9/1974
Local: Brasília (DF)

CARREIRA:
1993 - Guará-DF
1994 - Gama
1994 - Criciúma
1995-1996 - Fluminense
1996-1997 - Coritiba
1997 - São José-SP
1998-1999 - Vila Nova
1999 - Internacional
2000-2001 - Vila Nova
2001-2003 - Gama
2003-2006 - Sharjah-EAU
2006-2007 - Al-Wasl-EAU
2007-2009 - Sharjah-EAU
2010-2011 - Gama

Em 1999, o jejum dos nossos atacantes após a saída do centroavante Christian era cada vez mais temerário. Por R$ 400 mil, a direção contratou o atacante Ânderson Barbosa.


Ânderson foi lançado nos profissionais do Guará-DF em 1993, aos 19 anos. Um ano depois estava no Gama para a conquista do Candangão, campeonato do Distrito Federal. Ainda em 1994 foi para o Criciúma disputar o Brasileirão.

Em 95, foi para o Fluminense. Lá, foi campeão carioca e 3º lugar no Brasileirão, sendo eliminado numa semifinal histórica contra o Santos. Nas Laranjeiras, permaneceu até 1996, quando se transferiu para o Coritiba. No Coxa, jogou até 1997.

No ano de 1998, foi contratado pelo Vila Nova, onde ganhou seu 3º estadual. Jogou em Goiânia até o início do segundo semestre de 99, quando foi contratado pelo Internacional.

Tudo bem que o time do Internacional era um conjunto esdrúxulo de refugos e jovens rebas, mas a fama de matador de Ânderson Barbosa só se confirmou no quesito matar contra-ataques. Jogou poucas partidas pelo Colorado. Nem em treino ele conseguia marcar gols.

Após seis meses em Porto Alegre, regressou ao Vila Nova. Ânderson faz parte do extenso rol de jogadores que saíram do Inter para marcar gols jogando contra o próprio Colorado. Na Copa do Brasil de 2001 marcou dois gols no empate de 3 a 3, em Goiânia, mas terminou eliminado na primeira fase. O Inter caiu para o Fortaleza na fase seguinte.

Posteriormente, foi para o Gama fazer história, ajudando o alviverde a escapar do rebaixamento no Brasileirão. Porém, em 2002 foi inevitável a queda, mas conseguiu transferência para o Oriente Médio, nos Emirados Árabes.

Jogando pelo Sharjah SC, foi quatro vezes artilheiro do campeonato nacional, e no Al Wasl foi campeão em 2007. Ânderson Barbosa é o maior artilheiro da história da Liga dos EAU, contando com jogadores locais e estrangeiros. Após 8 temporadas, regressou ao Brasil.

Em 2010, o Gama repatriou o centroavante. Já veterano, Ânderson Barbosa não conseguiu tirar o alviverde do cerrado do ostracismo. Encerrou a carreira em 2011, aos 37 anos.

Danilo Gomes

DANILO
(meia)


Nome completo: Danilo Gustavo Vergner Gomes
Data de nascimento: 15/10/1981
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
2002-2004 - Bahia
2004 - Internacional
2005 - FC Tokyo-JAP
2006 - Atlas-MEX
2007 - Bahia
2008-2009 - León-MEX
2010 - Bragantino
2011 - Fluminense-BA
2011 - São José-RS


O Bahia não fez boa campanha no Brasileirão de 2003, acabou rebaixado. Mas o jovem meia Danilo se destacou, marcando gols e mostrando um futebol rápido e objetivo. Isso chamou a atenção da diretoria colorada, que o contratou na metade de 2004.



O início de Danilo no Inter foi promissor: marcou gol na sua estreia contra o Flamengo, pelo Brasileirão. Mas a sua atuação marcante foi contra o Atlético-PR. Uma partida fantástica de Danilo, com quatro gols, uma assistência e um pênalti sofrido. 6 a 0 para o Colorado contra o Furacão, que terminou na 2ª colocação do Brasileirão.

Mesmo fazendo um excelente ano dentro de campo, o meia foi afastado do time por problemas disciplinares. Fora das quatro linhas, Danilo causava transtornos com a vizinhança de seu apartamento e desavença com alguns colegas. Jogar em um clube grande do Brasil mexeu com a cabeça de Danilo. O estrelismo estava pesando.

Joel Santana chegou a afastá-lo, mas recuperou algum crédito com Muricy Ramalho. Entretanto, a direção do Internacional não se dispôs a pagar pelo passe do jogador, na época, pertencente ao Bahia. O meia saiu pela porta dos fundos do Beira-Rio, rumo ao Japão. Fim da linha para Danilo "de Todos os Santos" no Colorado.