Magal

MAGAL
(volante)


Nome completo: Sidnei da Silva

Hoje é aniversário desse "célebre" jogador, de rápida passagem pelo nosso amado Sport Club Internacional. Vindo depois de uma ácida ressaca pós-Mundial, Magal chegou ao Inter com fama de jogador polivalente.

Magal começou nos profissionais do Taquaritinga, sua cidade natal, em 2000, aos 20 anos. Passou por clubes do interior paulista, até ter sua primeira passagem pelo Juventude, em 2005. Na ocasião, foi treinado por Ivo Wortmann, mais aproveitado pela lateral-direita do que no meio.

Depois de passagem por São Bento de Sorocaba, América-RN e Guaratinguetá, Magal foi trazido para o Internacional sob desconfiança da torcida, com toda razão. A eliminação precoce na Libertadores já era difícil de aceitar, e os reforços trazidos para o Brasileirão faziam a torcida perder a paciência.

Magal teve desempenho discretíssimo ao longo de sua passagem pelo Internacional. Pode ser que a alcunha não colaborava com o volante, mas seu futebol era muito abaixo de limitado. Seu colegas de meio-campo não eram os melhores também: Roger, Pinga, Luciano Henrique...

Dispensado no final do ano, Magal ficou um período sem clube e foi para o Figueirense. A partir daí, deu continuidade à sua instabilidade na carreira. Passou por Vitória e diversos clubes do interior paulista. Atualmente está no Mogi Mirim.

Márcio Santos

MÁRCIO SANTOS
(zagueiro)

Nome completo: Márcio Roberto dos Santos
Data de nascimento: 15/9/1969
Local: São Paulo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Novorizontino
1991 - Internacional
1992 - Botafogo
1992-1994 - Bordeaux-FRA
1994-1995 - Fiorentina-ITA
1995-1997 - Ajax-HOL
1997 - Atlético-MG
1997-1999 - São Paulo
2000 - Santos
2001 - Shandong Luneng-CHN
2001 - Gama
2002 - Paulista
2003 - Bolivar-BOL
2003 - Joinville
2004 - Portuguesa Santista


O destino é generoso com muitos jogadores. A humildade premia àqueles que persistem e acreditam que podem mostrar seu potencial para o mundo. Márcio Santos é exemplo de competência e sorte.

Iniciou a carreira profissional no Novorizontino em 1987, após ser dispensado das categorias de base do São Paulo um ano antes. O ano de 90 foi especial para o futebol paulista, quando a decisão do estadual foi disputada por dois times do interior. O Bragantino levou a melhor, mas o destaque ficou para o zagueiro Márcio Santos, que ainda foi convocado por Falcão para a seleção brasileira.

A aposta chamou a atenção da direção do Internacional que, prontamente, trouxe o zagueiro para o Beira-Rio. Faturou o Campeonato Gaúcho com excelentes atuações, mas o time fez um Brasileirão regular.

Em 1992, se transferiu para o Botafogo, onde jogou por apenas 6 meses, mas ajudou o Fogão a chegar às finais contra o Flamengo. Foi expulso na primeira partida, o que acabou comprometendo o time. No final, o Flamengo conquistou o Brasileiro. Mas Márcio Santos já era destaque e foi para a Europa, mais precisamente o Bordeaux.

Ainda em 92, fez parte da campanha vexatória no Pré-Olímpico de Barcelona, quando a seleção teve um desempenho medíocre sob o comando do desconhecido Ernesto Paulo. Mas o melhor estava por vir.

Chegando a Copa de 94, o zagueiro Ricardo Gomes se lesiona em um amistoso e acaba cortado. Para o seu lugar, Márcio Santos é chamado. Ricardo Rocha se contunde em um treino durante a Copa e Márcio acaba sendo titular. Sua atuação no Mundial foi impecável e o Brasil conquistou o tetracampeonato. Após a Copa, o zagueiro foi contratado pela Fiorentina. Ainda jogou por dois anos pelo Ajax, onde foi campeão holandês.

Em seu regresso ao Brasil, passou por Atlético-MG, antes de voltar para o São Paulo, clube que o rejeitou quando jovem. Mais maduro, se dispôs a jogar pelo tricolor paulista. Conquistou o Paulistão em 1998 e jogou até 1999 no Morumbi. Ainda jogou no Santos e em times menores do Brasil, na Bolívia e na China.

Luciano Almeida

LUCIANO ALMEIDA
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Luciano Silva Almeida
Data de nascimento: 14/4/1975
Local: Santana do Livramento (RS)

CARREIRA:
1991 - Associação Rosário-RS
1992-1997 - Caxias
1997 - Internacional
1998 - Caxias
1998 - América-MG
1999 - Caxias
1999-2000 - Juventude
2000-2001 - Caxias
2001 - Ponte Preta
2002 - Goiás
2002-2005 - Criciúma
2005-2006 - Goiás
2007-2008 - Botafogo
2009 - Caxias
2009 - Vitória
2010-2011 - América-RJ


Difícil lembrar de um camisa 6 do Internacional que arranque suspiros do torcedor colorado. Para isso, teremos que voltar aos anos 70, onde tínhamos Vacaria e Cláudio Mineiro. Depois disso, foram anos de instabilidade e improvisos na posição.


Em 1996, César Prates jogava improvisado na esquerda e acabou vendido ao Real Madrid. Régis, zagueiro, jogava improvisado. Cleomir foi um fiasco e voltou para o interior paulista.

A solução para 1997 seria trazer um reforço para a posição. Luciano veio do Caxias para vestir a camisa 6. Além dele, tinha a concorrência do experiente Paulo Roberto Prestes e Gustavo, que jogava improvisado na esquerda.

Luciano Almeida fez boas partidas com a camisa vermelha, mas não foram suficiente para garantir sua permanência no Internacional. Acabou emprestado ao América-MG para o Brasileirão de 1998. Depois de passar por Caxias, Juventude, Ponte Preta e Goiás, rumou a Criciúma, onde ficou 4 anos e conquistou a Série B de 2002.

Em 2007, sofreu uma das piores lesões do futebol brasileiro jogando pelo Botafogo. Após uma dividida contra o Flamengo pelo Brasileirão, o pé direito de Luciano virou e o jogador ficou afastado por 5 meses dos gramados.

Após sua recuperação foi para o Vitória. Contestado, voltou para o clube que o revelou, o Caxias, em 2009. Encerrou a carreira em 2011, pelo América-RJ.

Sérgio Guedes

SÉRGIO GUEDES
(goleiro)

Difícil não lembrar do goleiro Sérgio. Aquele que não lembrar de suas atuações, lembrará dos clássicos mullets do experiente arqueiro.

Sérgio Guedes começou a carreira na Ponte Preta. A Ponte tem um histórico de formar bons goleiros, como Waldir Peres e Brigatti. Mas, para adquirir experiência, foi emprestado ao Araçatuba, em 1983. Na Macaca, Sérgio jogou de 84 a 89.

Ainda em 1989, se foi contratado pelo Santos para substituir o folclórico goleiro uruguaio Rodolfo Rodríguez. Suas boas atuaçoes pelo Peixe renderam 11 convocações para a Seleção Brasileira.

Depois de sair do Santos, foi para o Goiás, em 1993. Perdeu o título estadual para o Vila Nova. No mesmo ano, foi para o Cruzeiro disputar o Brasileirão, na reserva de Paulo César, multicampeão com o time azul.

Em 1994 se apresentou ao Internacional, buscando notoriedade. Só que o que se viu foi um goleiro estabanado e atrapalhado. Ao menos acabou com a sua sina de pé-frio e conquistou o Gauchão. Mesmo em um torneio prolongado e melancólico, Sérgio saiu de campo chorando com a conquista, mesmo com o estádio vazio. O Inter terminou eliminado na Copa do Brasil pelo Ceará, e acabou o Brasileirão na zona intermediária.

Saiu do Colorado e voltou ao interior paulista. Dessa vez, para o Botafogo-SP. No ano seguinte, jogou pelo Lousano Paulista (atual Paulista de Jundiaí) e pelo Santos novamente. Em 1997, foi para o São José e, no segundo semestre, voltou a disputar a Série A como titular pelo Coritiba.

No América-SP, foi considerado o maior goleiro da história do clube. Jogou no clube de 1998 a 2001. Encerrou a carreira no Sãocarlense, em 2002.

Arílson

ARÍLSON
(meia)

Nome completo: Arílson Gilberto da Costa
Data de nascimento: 11/6/1973
Local: Bento Gonçalves (RS)

CARREIRA:
1990-1993 - Esportivo
1994-1995 - Grêmio
1996 - Kaiserslautern-ALE
1996-1997 - Internacional
1998 - Palmeiras
1999 - Grêmio
2000 - Real Valladolid-ESP
2000 - América-MG
2000-2001 - Universidad de Chile-CHI
2002 - 15 de Novembro
2002 - Portuguesa
2002-2003 - Avaí
2003-2004 - Al-Ittifaq-SAU
2004 - Santa Fé-COL
2004 - Grêmio
2005 - Farroupilha
2005 - América-RN
2006 - Sampaio Corrêa
2007 - Glória
2007 - Imbituba-SC
2008 - São Luiz-RS
2008 - Itinga-MA
2009 - 14 de Julho-LIV
2011 - Imbituba-SC


Craques polêmicos são uma incógnita. Geralmente, com atitudes inusitadas, até mesmo quando sua fase no clube é boa. Arílson era explosivo dentro e fora de campo.



Arílson, meia-esquerda habilidoso e de força, chegou à Porto Alegre em 1994, após se destacar nas categorias de base do Esportivo. Foi um dos destaques do Grêmio multicampeão nos anos 90. Pelo tricolor, jogou até 1995.


Chegou à Seleção de Zagallo, mas após fugir da concentração durante o Pré-Oímpico, atrapalharam sua relação com o Velho Lobo. Arílson foi banido da Seleção Brasileira pelo presidente Ricardo Teixeira.

Na Alemanha, pelo Kaiserslautern, teve problemas também com o técnico Andreas Brehme. Segundo o meia, o restante do elenco tinha inveja do salário que recebia. Seis meses depois, foi dispensado do clube alemão.

A volta de Arílson ao Brasil causou alvoroço. Em menos de meio ano, trocou o Grêmio pelo Internacional. O meio-campo vestiu a camisa colorada com determinação. Mesmo o Internacional tendo fracassado na temporada, Arílson se dedicou como poucos naquele grupo.

Em 1997, teve sua melhor temporada no Internacional. Ajudou o Inter a quebrar o jejum de dois anos sem vencer o Gauchão. No Brasileirão, conduziu o Inter à fase semifinal. Em sua passagem pelo Beira-Rio, ficou marcado pela dupla infernal com seu grande amigo Fabiano.

Tudo indicava que seria vendido ao futebol francês, mas lesões no final de 97 atrapalharam as transações. No ano de 1998 foi para o Palmeiras, de Felipão, onde ajudou a conquistar a primeira edição da Copa Mercosul.

Retornou ao Grêmio em 1999, mas acabou sendo ofuscado pela revelação Ronaldinho. Apesar da conquista do Gauchão e da Copa Sul, o ano do tricolor foi irregular. Acabou dispensado no final da temporada. Também esteve no Grêmio que foi rebaixado em 2004 à Série B, mesmo tendo boas atuações.

Peregrinou por Minas Gerais, São Paulo, Arábia Saudita, interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Colômbia, Chile e Nordeste. Ao longo da carreira, enfrentou problemas com alcoolismo e com a justiça. Mas que era um bom jogador, isso é inegável.