Paulinho McLaren

PAULINHO MACLAREN
(atacante)


Artilheiro nato. Essa é a definição perfeita para o centroavante Paulinho MacLaren. Esse errante do futebol é uma das maiores demonstrações de quem tem faro de gol.

Paulinho iniciou a carreira no Bandeirante de Birigüi, em 1981, onde ficou até se transferir para o Serra Negra, em 1985. Jogou em vários clubes do interior paulista, sempre marcando muitos gols, até chegar no Atlético-PR, em 1989. Lá, não teve muitas oportunidades e se transferiu para o Figueirense. Dirigentes santistas, atentos, levaram o atacante para a Vila Belmiro, no ano de 1989.

No Santos, viveu seu primeiro grande momento. Mesmo não conquistando nenhum título, foi artilheiro do Paulistão de 90, da Copa do Brasil e do Brasileirão em 1991. No final de 1992, foi se aventurar no Porto, de Portugal. Conquistou o Campeonato Português, na temporada 1992/1993. No início de 1993, foi trazido pela direção colorada.

O MacLaren esteve presente no time que fez a pior campanha colorada na Libertadores, mas conquistou a torcida com a sua raça e dedicação. A má fase do time não contribuiu com o desempenho do atacante. Em sua passagem pelo Internacional, marcou gols e venceu o Gauchão.

Como o jogador custava caro e a situação financeira do clube era alarmante, Paulinho foi para a Portuguesa, onde foi artilheiro do Paulistão de 1995. No mesmo ano, foi para o Cruzeiro, onde ganhou a torcida azul fazendo gols em clássicos contra o Galo. Em um deles, fez um gol e saiu comemorando como um galo.

Ainda jogou no Japão, nos EUA, no Fluminense, no Atlético-MG e encerrou a carreira no Santa Cruz, em 1999.

Dinei

DINEI (atacante)


Dinei começou a carreira no Corinthians, no segundo semestre de 1990. Filho de outro ex-atacante corinthiano da década de 60, Nei, não tinha como não ter uma paixão pelo clube do Parque São Jorge. Em seu primeiro ano como profissional, o Corinthians conquistou o Brasileirão em cima do São Paulo.

Em 1992, foi emprestado ao Grasshoppers, da Suíça, para pegar experiência, mas ficou apenas 6 meses. Voltou a São Paulo, mas dessa vez, para o Guarani. E em 93, foi para a Portuguesa.

No ano de 1994, foi contratado pelo Internacional para substituir o centroavante Paulinho MacLaren. Com a fama de não se firmar em nenhum clube que passou, foi tratado como uma boa aposta pela direção.

Jogou 17 partidas e fez 5 gols, e conquistou o Gauchão, fazendo o gol decisivo contra o Veranópolis. Com o problema de salários atrasados, Dinei pediu as contas e foi embora junto com mais um grupo de jogadores no final do ano.

Partiu para Belo Horizonte, para jogar no Cruzeiro. Foi reserva de Paulinho MacLaren e Roberto Gaúcho. Ainda ficava atrás de Marcelo Ramos. Mesmo assim, conquistou o Campeonato Mineiro em 1996.

Na sua passagem pelo Coritiba, foi pêgo no antidoping por uso de cocaína. A pena foi de 240 dias. Dinei voltou a jogar apenas na metade de 1997, quando retornou ao Guarani.

Sua grande fase foi nos anos de 98, 99 e 2000, quando conquistou dois Brasileirões e o Mundial da FIFA. Mesmo não sendo titular, Dinei era muito querido pela Fiel, por ter sido decisivo quando exigido e pela identificação com o Corinthians.

Em 2001, a má fase do time e problemas internos fizeram com que Dinei se decepcionasse com seu clube de coração. Deixou o Corinthians e ficou meio ano sem jogar. Voltou à ativa em 2002, pelo Santo André.

Encerrou a carreira jogando pela Portuguesa Santista, em 2004.

Silvan

SILVAN
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Silvan Lopes Lichtenecker
Data de nascimento: 20/7/1973
Local: São Vicente do Sul (SP)

CARREIRA:
1991 - Internacional
1992 - Ypiranga-RS
1992-1994 - Internacional
1994-1995 - Pohang Steelers-KOR
1996 - Internacional
1997 - Matonense
1997 - Guarani
1998 - Brasil-PEL
1998 - Juventude
1999 - Figueirense
1999-2000 - Brasil-PEL
2001 - Santo Ângelo
2001 - Fortaleza
2002 - Juventude-MT
2002 - Marathón-HON
2003 - Harbin Yiteng-CHN
2003 - São Luiz-RS
2003 - Inter de Limeira
2004 - Vila Aurora-MT


Sem dúvida, colorados mais antigos lembrarão que Silvan foi um dos piores laterais que já vestiu a camisa 6 do Internacional. Convenhamos que o coitado atuou em uma das fases mais bizarras do nosso querido e amado Sport Club Internacional.

Silvan começou a carreira profissional no Inter em 1991, aos 18 anos. Cria das catergorias de base do Colorado, Silvan foi esquenta banco no Inter de 91 a 94, tendo uma rápida passagem pelo Ypiranga de Erechim em 1992.

Teve sua primeira experiência internacional jogando pelo Pohang Steelers, da Coréia do Sul, por empréstimo. Na Ásia, jogou ao lado de Hong Myung-Bo, um dos maiores ídolos do futebol sul-coreano. Ficou até o final de 95. O Pohang queria comprar o passe do jogador, mas a proposta de R$ 1 milhão feita pela direção do Inter travou a negociação.

Após ficar o ano de 1996 parado, sem ter oportunidades no Internacional, Silvan foi para o Guarani-SP em 1997, também por empréstimo. Acabou o ano jogando pelo Passo Fundo. Em 1998 teve seu grande ano. Depois de passar pela Matonense, onde fraturou o nariz, jogou no Brasil de Pelotas, onde foi semifinalista do Gauchão após eliminar o Grêmio em pleno Olímpico. Fechou o ano disputando o Brasileirão pelo Juventude.

Disputou a Série C pelo Figueirense em 1999. Em 2000, retornou ao Brasil, mas não teve o mesmo sucesso. No ano seguinte, disputou o Gauchão pelo Santo Ângelo e a Série B pelo Fortaleza. Também jogou pelo Juventude-MT em 2002, onde foi vice-campeão estadual.

Partiu para o exterior no segundo semestre de 2002, quando foi para Honduras jogar pelo Marathón. Retornou ao Brasil para jogar pela Inter de Limeira. Em 2003, depois de uma passagem pelo futebol chinês, voltou ao Rio Grande do Sul para defender o São Luiz de Ijuí.

Pendurou as chuteiras aos 30 anos, em virtude de constantes lesões. Seu último clube foi o Vila Aurora-MT.

Claiton

CLAITON
(volante)

Nome completo: Claiton Alberto Fontoura Santos
Data de nascimento: 21/1/1978
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1996-1999 - Internacional
2000 - Vitória
2001 - Internacional
2001 - Bahia
2001 - Servette-SUI
2002-2003 - Internacional
2004 - Santos
2004-2005 - Nagoya Grampus Eight-JAP
2006 - Botafogo
2007 - Flamengo
2007-2008 - Atlético-PR
2008-2009 - Consadole Sapporo-JAP
2010-2011 - Atlético-PR
2012 - Pelotas
2012 - Novo Hamburgo
2012-2013 - Passo Fundo
2013 - Alecrim-RN


Ele viveu uma relação de amor e ódio com a torcida colorada. Quando atuava bem, era saudado pela sua identificação com o Internacional. Em compensação, quando atuava mal, era vítima de vaias constantes.

Duvido que não haja um torcedor colorado dos anos 90 não recorde dele. Principalmente antes dos Gre-Nais, onde aconteciam as maiores mostras de sua garra. Impossível não dizer que Claiton foi um dos símbolos da era das vacas magras no Beira-Rio, pois ele carregava a 10 às costas. Sim, um volante camisa 10.

Oriundo dos juniores do Internacional, profissionalizou-se em 1996. Mas emplacou somente em 1998, colocando no banco um dos meias que estava em boa fase no Inter em 1997, Marcelo Rosa. Em 1999 vieram os primeiros grandes choques de sua carreira: a eliminação para o Juventude na Copa do Brasil e a ameaça de rebaixamento no Brasileirão.

Depois de rápidas passagens por Vitória, Servette e Bahia, Claiton retornou ao Inter em 2002. E mais uma vez, o ano foi sufocante para o jogador. Mesmo com a conquista do Gauchão depois de 4 anos de jejum, a queda no Brasileirão parecia inevitável. No fim, Fernando Baiano e (o saudoso) Librelato garatiram o Inter na Série A. Inesquecível as lágrimas do volante, gritando "acabou" depois de todo sufoco.

2003 tinha tudo para ser a grande volta do Colorado à Libertadores. Com uma reformulação em toda a instituição, o Colorado fazia um ótimo Brasileirão. Bastava uma vitória simples contra o São Caetano e o clube estava garantido entre os melhores da América. Porém, uma sonora goleada de 5 x 0 para o Azulão acabou com o sonho do Internacional.

Ano novo, vida nova para Claiton, que rumou a Santos. A partir daí, virou um cigano da bola. Passou por Japão, Rio de Janeiro e interior do estado. Criou uma forte identificação com o Atlético-PR, tanto que se envolveu em uma briga tensa com Tcheco, então no Grêmio. Encerrou a carreira no Alecrim, de Natal, em 2013. As pernas já não aguentavam e o cansaço superou a paixão.

Mesmo contestado, Claiton será sempre lembrado pela sua paixão pelo Internacional e pelos gritos de "ah, é Nêgo Claiton" antes dos jogos.

Paulo Diniz

PAULO DINIZ
(meia)

Nome completo: Paulo César da Silva Diniz
Data de nascimento: 2/1/1976
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1994-1998 - Internacional
1998 - Braga-POR
1999 - Atlético-PR
2000 - Rio Branco-SP
2000 - Avaí
2001 - Santa Cruz-RS
2001 - Deportivo Pasto-COL
2003 - Independiente Medellín-COL
2005 - Canoas

Das categorias de base do Internacional saíram grandes craques do futebol gaúcho, brasileiro e mundial. E a tradição do Celeiro de Ases é incontestável quando se trata em revelar joias.

Em 1994, Paulo Diniz teve a primeira oportunidade nos profissionais do Inter. Era um jovem driblador e rápido, que dava velocidade e objetividade ao time. Ainda jovem, foi emprestado ao Mogi Mirim, em 1995. No ano seguinte, retornou ao Beira-Rio, permanecendo até 1999.

Sua grande fase no Internacional foi entre o segundo semestre de 1997 até o primeiro semestre de 1998. No Brasileirão de 97, entrou em várias partidas ao longo do campeonato, sendo naquele ano, o melhor desempenho do Colorado na década.

Em 98, o ano estava sendo bom para Paulo, mas uma rusga com o então técnico Cassiá Carpes foi determinante para que o meia buscasse oportunidades fora do Internacional. Partiu para Portugal, para jogar pelo Braga.

Não demorou muito e ele estava de volta ao Brasil, em 1999, jogando pelo Atlético-PR. Após passagens por Rio Branco-SP, Avaí e Santa Cruz-RS, migrou para a Colômbia. Seu primeiro destino foi o Deportivo Pasto. Depois, foi para o Independiente Medellín.

Na Colômbia, Paulo Diniz foi vitimado por constantes lesões. Além disso, sua auto-estima foi decaindo pela falta de ritmo de jogo e salários atrasados. Mesmo quase acertado com o Santa Fé, de Bogotá, decidiu voltar ao Brasil. Encerrou a carreira no Canoas, em 2005.