Dauri

DAURI
(atacante)

Nome completo: Dauri de Amorim
Data de nascimento: 31/10/1973
Local: Garopaba (SC)

CARREIRA:
1992-1994 - Criciúma
1995 - Joinville
1995-1996 - Botafogo
1996 - Marítimo-POR
1997 - Grêmio
1998 - Guarani
1999 - Madureira
1999 - Bahia
2000 - América-SP
2000 - Joinville
2001 - Juventude
2002 - Goiás
2002 - Náutico
2003 - Figueirense
2003 - Paraná
2003 - Joinville
2004 - 15 de Novembro
2004 - Internacional
2005 - Caxias
2005-2006 - 15 de Novembro
2006-2007 - Paulista
2007 - Imbituba
2007-2008 - Marcílio Dias
2009 - Pelotas


Existem jogadores que se destacam em times de menor expressão, mas não emplacam em times grandes, de grandes torcidas.

Dauri começou a carreira voando, jogando pelo Criciúma. No seu segundo ano como profissional, com 20 anos, conquistou o título catarinense, sendo artilheiro da equipe na competição e marcando gols decisivos. Ficou no Criciúma até 1994.

Em 1995, se transferiu para o Joinville. O time não fez um bom campeonato, mas as atuações de Dauri fizeram com que o Botafogo mostrasse interesse no atacante. Dauri fez parte do grupo botafoguense campeão brasileiro, que tinha Túlio, Donizete Pantera e Sérgio Manoel no ataque. No time da estrela solitária, ficou até a metade de 96, depois da conquista do Campeonato Carioca.

Após uma passagem apagada pelo Marítimo-POR, Dauri foi para o Grêmio em 1997. Estreou na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo. Sua passagem pelo Grêmio foi marcada por lesões e más atuações. Saiu no final do ano.

Passou por Guarani, Madureira, Bahia, América-SP, Joinville (novamente), Juventude, Figueirense, Goiás, Náutico e Paraná. Sempre com passagens discretas.

Em 2004, fez um ótimo Gauchão pelo 15 de Novembro, mesmo o clube de Campo Bom não se classificando para as semifinais do campeonato. Mas o ápice foi a classificação do 15 às semifinais da Copa do Brasil, com direito a goleada sobre o Vasco, no São Januário.

Seu desempenho despertou a atenção da direção colorada, que o contratou na metade do ano, após a eliminação do 15 para o Santo André. No Inter, não teve oportunidades e quando as teve, foi muito abaixo do esperado. Retornou ao 15 de Novembro no ano seguinte.

Pelo time de Campo Bom, viveu outro momento histórico na sua carreira. Eliminou o Grêmio na segunda fase da Copa do Brasil de 2006, nos pênaltis. Porém, o 15 caiu na fase seguinte para o Volta Redonda.

Jogou ainda por Caxias, Paulista de Juniaí, Imbituba, Marcílio Dias e Pelotas, seu último clube. Parou de jogar em 2009, aos 36 anos.

Lico

LICO
(atacante)

Nome completo: Flademir da Cruz Freitas
Data de nascimento: 20/1/1974
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1997 - Mogi Mirim
1998 - Cruzeiro-RS
1999 - 15 de Novembro
2000-2002 - Joinville
2002 - Figueirense
2003 - Caxias
2004 - Pelotas
2005 - Santa Cruz-RS
2005 - Chapecoense
2005-2007 - Sun Hei-HKG
2007 - Da Nang-VTM
2008 - Eastern-HKG
2009-2010 - Cerâmica


Lico é mais um da lista de jogadores que jogaram anos na base colorada, mas não teve chances no time de cima do Internacional. Sua trajetória no time profissional, onde começou no ano de 1994, aos 20 anos. Jogou algumas partidas ao longo dos campeonatos gaúchos de 94, 95 e 96, sem o destaque que tinha nas categorias de base.


Sem espaço, foi para o Mogi Mirim em 97. Voltou a Porto Alegre em 98, para jogar pelo Cruzeiro. Depois foi para o Joinville, onde foi bicampeão catarinense nos anos de 2000 e 2001. Permaneceu no JEC até a metade de 2002, quando foi para o Figueirense.

Após disputar o Brasileirão pelo Figueira, o atacante foi para o Caxias. Passou por Pelotas, Chapecoense e Santa Cruz-RS, até ter sua primeira experiência internacional, no futebol de Hong Kong, onde foi artilheiro do campeonato nacional na temporada 2005/2006, pelo Sun Hei.

Jogou ainda no Vietnã, pelo Da Nang, e pelo Eastern, também de Hong Kong. Seu último clube como jogador foi o Cerâmica, de Gravataí, que defendeu de 2008 a 2010. Como técnico do Cerâmica, Lico conduziu o time á 1ª divisão do Gauchão em 2012, feito inédito na história do clube, profissionalizado em 2007.

Régis

RÉGIS
(zagueiro)


Régis é cria do Internacional, zagueiro frio, de boa estatura e com excelente técnica pra sair jogando. O jogador começou nos infantis do Grêmio, mas foi para os juvenis do Inter aos 15 anos. Com o tempo, foi se destacando nas divisões de base, até subir aos profissionais em 1996.

No início, jogava como lateral-esquerdo, bem adaptado, revezando com Cesar Prates, que jogava pelas duas laterais. No ano seguinte, começou sua trajetória sólida na zaga colorada, ao lado de Gamarra. O Inter quebrou a hegemonia do Grêmio e conquistou o Gauchão, apos dois anos de jejum. Também foi uma das revelações do Brasileirão, ao lado de Fabiano, Chrsitian e Marcelo Rosa.

Em 98, o Inter não fez boas campanhas, mas Régis seguiu fazendo boas partidas com a camisa vermelha. Em seu último ano, a perda da posição para o zagueiro Gonçalves e o péssimo desempenho do time ao longo de 99 fizeram com que Régis ficasse ofuscado.

Então, em 2000, deixou o Inter e foi para o Fluminense. Pelo time carioca, Régis fez boas campanhas nos Brasileiros de 2000 e 2001. Ainda conquistou o título estadual de 2002.

Pelo São Paulo, fez a melhor campanha na primeira fase do Brasileirão de 2002, mas o tricolor paulista caiu ans quartas-de-final para o Santos, que terminou o campeonato como campeão.

Depois de defender o Saturn, da Rússia, Régis foi para o Cruzeiro, sem sucesso. Ainda passou por Brasiliense, Ponte Preta, Viborg-DIN e voltou ao Rio Grande do sul para defender o Juventude, em 2007. O clube caxiense terminou o Campeonato Brasileiro rebaixado.

Em 2008 foi para o Uruguai, onde jogou pelo Defensor. Posteriormente, defendeu Paysandu e Marília. No ano seguinte, foi para o Figueirense. Encerrou a carreira no Vila Nova, em 2010, aos 34 anos.

Vágner Bacharel

VÁGNER BACHAREL
(zagueiro)

Nome completo: Vágner Araújo Antunes
Data de nascimento: 11/12/1954
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1976-1978
Madureira
1978-1980
Joinville
1980
Internacional
1981
Cruzeiro
1982-1983
Joinville
1983-1987
Palmeiras
1987-1988
Botafogo
1988
Guarani
1989
Sport
1989
Vila Nova
1989
Fluminense
1990
Paraná

Jogadores bem articulados ganham prestígio nos elencos por onde passam. Vágner Bacharel era exemplo de jogador que, além de ser um bom zagueiro, era bem-humorado e pacificador de grupos turbulentos.

Começou profissionalmente no Madureira, mas seu clube de infância foi o Botafogo. Depois de três temporadas no Madureira, passou pelo Volta Redonda e foi para o Joinville, onde se sagrou campeão catarinense em 78, 79 e 80.

Foi contratado pelo Internacional no segundo semestre de 1980, mas não conseguiu se firmar. Jogou apenas por oito meses no Beira-Rio e rumou a Belo Horizonte, para defender o Cruzeiro, onde ganhou o apelido de Bacharel.

Depois de quatro meses na Toca da Raposa, Bacharel foi contratado pelo Palmeiras sob muita desconfiança da imprensa paulista. Dentro de campo, foi um dos grandes nomes do Palmeiras em uma época de vacas magras. Curiosamente, era um zagueiro que cobrava escanteios com eficiência e um excelente apoiador. Ao lado de Luís Pereira, fez uma das melhores duplas de zaga palmeirense nos anos 80.

Passou pelo seu time do coração, o Botafogo, em 1987. No ano seguinte, jogou no Sport. Depois de passar por Vila Nova e Fluminense, foi para o Paraná Clube, último time defendido pelo zagueiro. No tricolor paranaense, Vágner Bacharel foi um dos primeiros ídolos do clube recém fundado.

Em uma partida pelo Campeonato Paranaense, chocou-se com o atacante Nivaldo, do Maringá, sofrendo uma grave lesão na coluna cervical. Depois do coma, os médicos o deram alta, mas não resistiu. Faleceu aos 32 anos, no dia 20 de abril de 1990.

Chinesinho

CHINESINHO
(meia)

Nome completo: Sidney Colônia Cunha
Data de nascimento: 28/6/1935
Local: Rio Grande (RS)

CARREIRA:
1953
Riograndense-RG
1954
Renner
1955-1958
Internacional
1958-1962
Palmeiras
1962-1963
Modena-ITA
1963-1965
Catania-ITA
1965-1968
Juventus-ITA
1968-1972
Lanerossi Vicenza-ITA
1972
New York Cosmos-EUA
1973-1974
Nacional-SP

O riograndino Chinesinho fez parte de um histórico time colorado, na segunda metade dos anos 50. Antes disso, iniciou a carreira no Riograndense, passando pelo Renner e se sagrando campeão estadual pela primeira vez, em 1954.

Veio para o Internacional em 1955, onde formou um esquadrão sensacional ao lado de Oreco, Salvador, Bodinho, Larry e outros nomes do histórico time dos anos 50. No Inter, Chinesinho ganhou projeção, ainda mais quando foi convocado para disputar o Panamericano de 1956 pela Seleção.

Em 1958, foi para o Palmeiras junto com Valdir Moraes e Ênio Andrade. Assim como no Inter, Chinesinho conquistou o status de ídolo palmeirense. Levantou as taças do Paulistão de 59 e a Taça Brasil de 60.

A partir de 62, jogou um longo tempo na Itália, passando por Modena e Catania, até chegar na grande Juventus. A missão era complicada: substituir Sivori, ídolo local. Chinesinho não decepcionou. Ganhou o Scudetto na temporada 1966/1967 e a Coppa Itália de 1965. Em sua passagem pela Itália, despertou a idolatria de um jovem, que viria a ser um dos maiores jogadores do mundo nos anos 90: Roberto Baggio.

Depois de quatro anos no Lanerossi Vicenza, de 68 a 72, foi para o New York Cosmos, antes de Pelé e Beckenbauer. Encerrou a carreira no Nacional-SP, vizinho do Palmeiras, em 1974.

Chinesinho ainda treinou times de pouca expressão na Itália, além de Al-Ittihad-SAU e Palmeiras. Morreu no dia 16 de abril de 2011, na sua querida Rio Grande. O ex-meia colorado sofria de Alzheimer.