Wederson

WEDERSON
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Wederson Luiz da Silva Medeiros


Wederson foi contratado pelo Internacional em 2001, com o status de promessa. O jogador, que veio do Americano-RJ, era tratado como uma aposta pela comissão técnica.

Bom cobrador de faltas, tinha uma técnica muito limitada, o que irritava os torcedores. Wederson chegou ao Colorado para a disputa do Campeonato Brasileiro, visto que o lateral-esquerdo titular, Dênis, era presença constante no DM.

Wederson disputou 21 partidas pelo Internacional, marcando três gols, todos de falta. Dois foram contra o Atlético-PR, em um empate de 4 a 4, no Beira-Rio. O outro foi na derrota, que tirou do Inter a possibilidade de disputar as quartas-de-final, para o Cruzeiro por 4 a 2.

O jogador foi dispensado, pois não atendeu ás expectativas da diretoria e da torcida. Retornou ao Americano, mas em seguida, foi para o Vasco da Gama. Ficou apenas três meses no cruz-maltino e, novamente, retornou ao Americano.

Em 2003, se transferiu para o Juventude, onde jogou o Brasileirão. No ano seguinte foi para o Ituano, onde fez boa campanha na Série B. As boas atuações no campeonato levaram à sua contratação pelo modesto Ankaraspor. Ficou no clube de 2004 a 2007, marcando 20 gols em 86 jogos. Muito para um lateral, o que atraiu a atenção da mídia turca.

Entre 2007 e 2010, foi reserva imediato de Roberto Carlos no Fenerbahçe. A sua contratação foi indicação de Zico, que confiou no seu potencial. Venceu a Super Copa da Turquia em 2009. Atualmente, joga no Bursaspor.

Wederson possui dupla nacionalidade, e na Turquia seu nome oficial é Ali Osman Gökçek Vederson.

Gilmar Rinaldi

GILMAR RINALDI
(goleiro)

Nome completo: Gilmar Luís Rinaldi
Data de nascimento: 13/1/1959
Local: Erechim (RS)

CARREIRA:
1979-1985
Internacional
1985-1990
São Paulo
1991-1994
Flamengo
1995-1999
Cerezo Osaka-JAP

À sombra de Benítez, Gilmar começou a carreira profissional na reserva, em 1979. Formado na escola de goleiros que promoveu o grande Luiz Carlos Schneider, Gilmar era um goleiro de grande técnica e excelente reposição de bola.

Com a grave lesão de Benítez no final de 1983, Gilmar ganhou a titularidade do Internacional no ano seguinte. Coincidentemente, foi o ano do último título estadual do Internacional na década. Ainda em 1984, fez parte da SeleInter que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

A visibilidade que as Olimpíadas proporcionaram a Gilmar o levou a ser contratado pelo São Paulo, em 1985. Em seu primeiro ano no São Paulo, faturou o Paulistão. Em 86 conquistou o título brasileiro, jogando no lembrado time dos "Menudos do Morumbi". Levantou a taça do Paulistão em 87, mas perdeu a titularidade para Zetti na reta final de sua passagem pelo tricolor paulista.

Foi para o Flamengo em 1991, onde conquistou o estadual em 1991 e o Brasileirão de 1992. Foi o terceiro goleiro na Seleção campeã mundial em 1994, nos Estados Unidos. Pela segunda vez, foi sombra de Zetti.

Em 1995, foi se aventurar no futebol japonês, jogando pelo Cerezo Osaka, onde até hoje é ídolo. Parou de jogar em 1999 e passou a agenciar jogadores.

Lambari

LAMBARI
(atacante)

Nome completo: Paulo Ferreira dos Santos

CARREIRA:
1960-1961 - Tamoio
1962-1968 - Internacional

A rivalidade entre Internacional x Corinthians vai muito além do escândalo de arbitragem que prejudicou o Inter em 2005, ou da conquista do Brasileirão de 1976. Os dois clubes exibem uma grandeza e um passado repleto de glórias e conquistas.


Para o Internacional, o ano de 1967 foi diferenciado. O Colorado, depois de cinco anos, voltava a disputar um torneio de âmbito nacional. Após o honroso 3º lugar na Taça Brasil de 1962, o Robertão de 67 abriu novamente os caminhos do Inter ao cenário futebolístico nacional.

O dia 28 de maio de 1967 é uma data histórica para o Colorado. Em um duelo contra o Corinthians, o Internacional obteve a primeira vitória de um time gaúcho no estádio Pacaembu. O 1 a 0 foi garantido com um gol do jovem atacante chamado Lambari, vindo do modesto Tamoio, de Santo Ângelo. O Corinthians contava com Dino Sani, Rivelino, Flávio Minuano e Gílson Porto.

Lambari atuou no Internacional por 8 anos, de 1962 a 1968, tempo em que o foco do clube era a construção do Beira-Rio e, justamente, período em que o Grêmio ergueu sete títulos estaduais em sequência. Também é destacável o fato de que Lambari deixou o Internacional um ano antes da inauguração do Beira-Rio.

Em 2009, a chuteira de Lambari usada no jogo de 1967 foi exposta em uma vitrine do Rua da Praia.

Márcio Mossoró

MÁRCIO MOSSORÓ
(meia)


"Ele é baixinho, é invocado, o Mossoró é colorado". Esse cântico ilustra o quanto Márcio Mossoró era querido pela torcida. Seu temperamento explosivo, sua velocidade e sua garra em campo conquistaram o coração do torcedor colorado.

O potiguar Mossoró começou a carreira no Ferroviário, de Fortaleza, onde jogou desde as categorias de base. Em 2002 foi para o Santa Catarina, e no segundo semestre, foi para o Paulista. Fez parte do histórico time que conquistou a Copa do Brasil de 2005, superando o Internacional nas oitavas-de-final.

Mossoró foi disputado por Vasco, Flamengo e Fluminense, mas quem levou a melhor foi o Inter, que o contratou na metade de 2005. Dificil o torcedor colorado não lembrar do gol contra o Brasiliense, aos 47 do segundo tempo, que deu vida ao Colorado na disputa pelo título brasileiro.

Em 2006, nova glória na carreira de Mossoró. Esteve presente na campanha do primeiro título da Libertadores. Fez um excelente Brasileirão, tendo plena confiança de Abel Braga, apreciador de seu futebol. Infelizmente, uma lesão o tirou do Mundial, assim como Rentería.

O péssimo início de ano e a demissão de Abel Braga fizeram Mossoró perder espaço no time. A última lembrança do meia foi na expulsão contra o Náutico. Mossoró deixou o campo chorando, mas a torcida o incentivou. Preterido por Alexandre Gallo na maior parte do ano, deixou o Inter e foi para o Marítimo, de Portugal.

Teve uma excelente trajetória pelo Sporting Braga, de Portugal. Conquistou a Taça da Liga na temporada 2011/2012. Depois de seis temporadas em Portugal, rumou ao Oriente Médio, para jogar pelo Al-Ahli Jeddah-SAU. Recentemente, assinou contrato com o Istambul, time emegente da Turquia.

Márcio Hahn

MÁRCIO HAHN
(volante)


Homem-Gauchão. Difícil achar uma definição melhor para o torrense Márcio Hahn, jogador muito elogiado por dirigente e querido pelas torcidas pelo seu futebol simples e de dedicação.

Márcio começou profissionalmente em 1997, pela Lajeadense, depois de passar pelas categorias de base do Internacional. Ainda em 97, foi para o Atlético-PR, onde conquistou o primeiro estadual de sua carreira. No ano seguinte, foi para o Ypiranga, onde teve uma breve passagem.

Foi defender o Caxias ainda em 98. Em 2000, conquistou seu primeiro Gauchão, após uma devastadora vitória por 3 a 0 no jogo de ida, no Centenário. Márcio Hahn anotou o terceiro gol. O empate em 0 a 0 no Olímpico garantiu a glória grená, com direito a pênalti perdido por Ronaldinho Gaúcho.

Depois de passar pelo Mogi Mirim, foi contratado pelo Internacional em 2002. Sua passagem pelo Inter foi bastante discreta, pois a fase do clube foi difícil naquele ano. Começou o ano como titular na conquista do Gauchão, mas a preferência de Celso Roth por Cleitão acabou pesando para que Márcio fosse reserva em boa parte do ano.

Deixou o Internacional em 2003, quando se transferiu para o Cruzeiro. Esteve no elenco celeste que conquistou a Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão) e permaneceu até 2004.

A partir daí, começou sua longa trajetória em Campeonatos Gaúchos. Disputou 11 vezes a competição desde 2005, quando foi para o Novo Hamburgo. Ainda disputou a competição por Juventude, 15 de Novembro e Brasil de Pelotas. Também defendeu o São Caetano.

Além dos dois estaduais e dos títulos com o Cruzeiro, conquistou o título potiguar pelo ABC, em 2008, e a Segundona do Gauchão, em 2013, pelo Brasil de Pelotas, onde é um dos líderes do atual elenco Xavante, recém promovido à Série C do Brasileirão.