Gilmar Rinaldi

GILMAR RINALDI
(goleiro)

Nome completo: Gilmar Luís Rinaldi
Data de nascimento: 13/1/1959
Local: Erechim (RS)

CARREIRA:
1979-1985
Internacional
1985-1990
São Paulo
1991-1994
Flamengo
1995-1999
Cerezo Osaka-JAP

À sombra de Benítez, Gilmar começou a carreira profissional na reserva, em 1979. Formado na escola de goleiros que promoveu o grande Luiz Carlos Schneider, Gilmar era um goleiro de grande técnica e excelente reposição de bola.

Com a grave lesão de Benítez no final de 1983, Gilmar ganhou a titularidade do Internacional no ano seguinte. Coincidentemente, foi o ano do último título estadual do Internacional na década. Ainda em 1984, fez parte da SeleInter que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

A visibilidade que as Olimpíadas proporcionaram a Gilmar o levou a ser contratado pelo São Paulo, em 1985. Em seu primeiro ano no São Paulo, faturou o Paulistão. Em 86 conquistou o título brasileiro, jogando no lembrado time dos "Menudos do Morumbi". Levantou a taça do Paulistão em 87, mas perdeu a titularidade para Zetti na reta final de sua passagem pelo tricolor paulista.

Foi para o Flamengo em 1991, onde conquistou o estadual em 1991 e o Brasileirão de 1992. Foi o terceiro goleiro na Seleção campeã mundial em 1994, nos Estados Unidos. Pela segunda vez, foi sombra de Zetti.

Em 1995, foi se aventurar no futebol japonês, jogando pelo Cerezo Osaka, onde até hoje é ídolo. Parou de jogar em 1999 e passou a agenciar jogadores.

Lambari

LAMBARI
(atacante)

Nome completo: Paulo Ferreira dos Santos

CARREIRA:
1960-1961 - Tamoio
1962-1968 - Internacional

A rivalidade entre Internacional x Corinthians vai muito além do escândalo de arbitragem que prejudicou o Inter em 2005, ou da conquista do Brasileirão de 1976. Os dois clubes exibem uma grandeza e um passado repleto de glórias e conquistas.


Para o Internacional, o ano de 1967 foi diferenciado. O Colorado, depois de cinco anos, voltava a disputar um torneio de âmbito nacional. Após o honroso 3º lugar na Taça Brasil de 1962, o Robertão de 67 abriu novamente os caminhos do Inter ao cenário futebolístico nacional.

O dia 28 de maio de 1967 é uma data histórica para o Colorado. Em um duelo contra o Corinthians, o Internacional obteve a primeira vitória de um time gaúcho no estádio Pacaembu. O 1 a 0 foi garantido com um gol do jovem atacante chamado Lambari, vindo do modesto Tamoio, de Santo Ângelo. O Corinthians contava com Dino Sani, Rivelino, Flávio Minuano e Gílson Porto.

Lambari atuou no Internacional por 8 anos, de 1962 a 1968, tempo em que o foco do clube era a construção do Beira-Rio e, justamente, período em que o Grêmio ergueu sete títulos estaduais em sequência. Também é destacável o fato de que Lambari deixou o Internacional um ano antes da inauguração do Beira-Rio.

Em 2009, a chuteira de Lambari usada no jogo de 1967 foi exposta em uma vitrine do Rua da Praia.

Márcio Mossoró

MÁRCIO MOSSORÓ
(meia)


"Ele é baixinho, é invocado, o Mossoró é colorado". Esse cântico ilustra o quanto Márcio Mossoró era querido pela torcida. Seu temperamento explosivo, sua velocidade e sua garra em campo conquistaram o coração do torcedor colorado.

O potiguar Mossoró começou a carreira no Ferroviário, de Fortaleza, onde jogou desde as categorias de base. Em 2002 foi para o Santa Catarina, e no segundo semestre, foi para o Paulista. Fez parte do histórico time que conquistou a Copa do Brasil de 2005, superando o Internacional nas oitavas-de-final.

Mossoró foi disputado por Vasco, Flamengo e Fluminense, mas quem levou a melhor foi o Inter, que o contratou na metade de 2005. Dificil o torcedor colorado não lembrar do gol contra o Brasiliense, aos 47 do segundo tempo, que deu vida ao Colorado na disputa pelo título brasileiro.

Em 2006, nova glória na carreira de Mossoró. Esteve presente na campanha do primeiro título da Libertadores. Fez um excelente Brasileirão, tendo plena confiança de Abel Braga, apreciador de seu futebol. Infelizmente, uma lesão o tirou do Mundial, assim como Rentería.

O péssimo início de ano e a demissão de Abel Braga fizeram Mossoró perder espaço no time. A última lembrança do meia foi na expulsão contra o Náutico. Mossoró deixou o campo chorando, mas a torcida o incentivou. Preterido por Alexandre Gallo na maior parte do ano, deixou o Inter e foi para o Marítimo, de Portugal.

Teve uma excelente trajetória pelo Sporting Braga, de Portugal. Conquistou a Taça da Liga na temporada 2011/2012. Depois de seis temporadas em Portugal, rumou ao Oriente Médio, para jogar pelo Al-Ahli Jeddah-SAU. Recentemente, assinou contrato com o Istambul, time emegente da Turquia.

Márcio Hahn

MÁRCIO HAHN
(volante)


Homem-Gauchão. Difícil achar uma definição melhor para o torrense Márcio Hahn, jogador muito elogiado por dirigente e querido pelas torcidas pelo seu futebol simples e de dedicação.

Márcio começou profissionalmente em 1997, pela Lajeadense, depois de passar pelas categorias de base do Internacional. Ainda em 97, foi para o Atlético-PR, onde conquistou o primeiro estadual de sua carreira. No ano seguinte, foi para o Ypiranga, onde teve uma breve passagem.

Foi defender o Caxias ainda em 98. Em 2000, conquistou seu primeiro Gauchão, após uma devastadora vitória por 3 a 0 no jogo de ida, no Centenário. Márcio Hahn anotou o terceiro gol. O empate em 0 a 0 no Olímpico garantiu a glória grená, com direito a pênalti perdido por Ronaldinho Gaúcho.

Depois de passar pelo Mogi Mirim, foi contratado pelo Internacional em 2002. Sua passagem pelo Inter foi bastante discreta, pois a fase do clube foi difícil naquele ano. Começou o ano como titular na conquista do Gauchão, mas a preferência de Celso Roth por Cleitão acabou pesando para que Márcio fosse reserva em boa parte do ano.

Deixou o Internacional em 2003, quando se transferiu para o Cruzeiro. Esteve no elenco celeste que conquistou a Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão) e permaneceu até 2004.

A partir daí, começou sua longa trajetória em Campeonatos Gaúchos. Disputou 11 vezes a competição desde 2005, quando foi para o Novo Hamburgo. Ainda disputou a competição por Juventude, 15 de Novembro e Brasil de Pelotas. Também defendeu o São Caetano.

Além dos dois estaduais e dos títulos com o Cruzeiro, conquistou o título potiguar pelo ABC, em 2008, e a Segundona do Gauchão, em 2013, pelo Brasil de Pelotas, onde é um dos líderes do atual elenco Xavante, recém promovido à Série C do Brasileirão.

Fernando Cardozo

FERNANDO CARDOZO
(zagueiro)


O zagueiro Fernando Cardozo começou a carreira profissional no Internacional, no ano de 1999. Sua estréia pelo Colorado foi no amistoso de despedida do Estádio dos Eucaliptos, partida na qual o Inter venceu o Rio Grande por 6 a 2. Zagueiro alto e forte, tinha dificuldades em marcar jogadores de velocidade.

Colorado de coração, foi reserva de Lúcio ao longo de sua trajetória nos profissionais do Inter. Viveu a fase final das vacas magras, mas ganhou a confiança de Zé Mário na reta final da João Havelange. Em 2001, o fraco desempenho do Inter no Gauchão e a contratação de Fábio Luciano colocaram Fernando no banco até o final do Brasileirão.

No ano seguinte, foi emprestado ao Juventude, onde esteve na grande campanha do time caxiense no Brasileirão, terminando a competição nas quartas-de-final. Retornou ao Internacional em 2003, mas não foi tão bem quanto em 2000. Na segunda metade de 2003, foi para Portugal, defender o Nacional. Já em 2008, foi jogar no Marítimo. Ao todo, foram oito anos jogando na Ilha da Madeira.

Em 2011, veio para o Rio Grande do Sul novamente. Seu destino foi Pelotas, sua terra natal. Defendeu o Pelotas em 2011 e 2012, mas suas grandes conquistas na cidade foram pelo lado Xavante. No Brasil, conquistou o título da Segundona do Gauchão em 2013 e o acesso à Série C do Brasileirão nesse ano.