Ricardo Rambo

RICARDO RAMBO
(lateral-direito)

Nome completo: José Ricardo Rambo
Data de nascimento: 17/8/1971
Local: São Leopoldo (RS)

Carreira:
1989-1992
Novo Hamburgo
1993-1994
Internacional
1995
Brasil-FA
1995
15 de Novembro
1996
Atlético Sorocaba
1997-1998
Náutico
1998-1999
South China-HKG
1999-2001
Sun Hei-HKG
2001-2002
Sagesse-LBN
2003-2005
Buler Rangers-HKG
2005-2007
Happy Valley-HKG

Para relembrar desse zagueiro, é preciso voltar há 21 anos atrás. Somente os mais antigos colorados conseguirão ter uma memória imediata do zagueiro Ricardo Rambo. Não é apelido, o nome dele é esse mesmo.
Ricardo Rambo iniciou a carreira no Novo Hamburgo, em 1989. Pelo Noia, o zagueiro jogou até 92. No início de 1993, foi transferido para o Santos, onde ficou por 3 meses, apenas treinando. Retornou ao Brasil para jogar no Internacional.
Chegou no Beira-Rio, mas não teve muito espaço no grupo profissional comandado por Falcão e, posteriormente, por Antônio Lopes. A concorrência era forte e nem sequer pegava banco. Já em 1994, teve mais oportunidades no chamado "rolinho", uma espécie de Inter B, treinado por Casemiro Mior. Fez parte do time campeão gaúcho.
No ano seguinte, jogou no 15 de Novembro e no Brasil de Farroupilha. Em 1996, foi para o Atlético de Sorocaba. Pelo Náutico, onde jogou em 1997 e 1998, viveu uma boa fase dentro de campo, quando quase classificou o clube pernambucano à Série A do Brasileirão. Acabou em 3º lugar, atrás de América-MG e Ponte Preta. Lá, foi capitão da equipe, mas problemas com salários atrasados pesaram na decisão de deixar o clube.
A proposta de Hong Kong foi mais forte do que seu apêgo à cidade de Recife. No futebol honconguês, Ricardo Rambo é ídolo e referência. Jogou pelo South China, Sun Hei, Sagesse (do Líbano), Buler Rangers e Happy Valley.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Cidimar

CIDIMAR Rodrigues da Silva (atacante)


Nilmar retornou ao Internacional, trazendo a esperança de um ataque efetivo e confiável em 2014. Talvez alguns colorados não se recordam e os mais novos não tenham conhecimento da polêmica envolvendo a vinda do atacante a Porto Alegre, quando ainda era juvenil.

O técnico das categorias de base, Mano Menezes, ficou encantado com a performance do jovem atacante Cidimar em um torneio de juniores e o convidou para jogar pelo Internacional. Por terem surgido no mesmo clube, na época se especulava que Nilmar veio como contrapeso à contratação do jovem Cidimar, ambos pertencentes ao Matsubara. Na realidade, Cidimar veio ao Inter um ano antes de Nilmar.

Habilidoso e de boa técnica, Cidimar foi promovido aos profissionais em 2003, com Muricy Ramalho. Em sua primeira atuação no time principal, marcou o gol na derrota colorada para o Flamengo, no Maracanã, em jogo válido pelo Brasileirão.

Mesmo com suas qualidades, Cidimar passou pela mesma situação que outros jovens colorados tiveram com o técnico Muricy Ramalho. O treinador preservava demais os jovens, e não os lançava "na fogueira". O Inter pagou por isso na última rodada do Brasileirão, quando levou uma goleada acachapante por 5 a 0, ficando de fora da Libertadores de 2004.

No ano seguinte, foi emprestado ao Caxias para adquirir experiência. Teve uma ótima passagem pela serra, onde trabalhou novamente com Mano Menezes. Em 2005 jogou pelo Paysandu e em 2006, pelo Guarani. Problemas com salários atrasados. Nesses dois anos, Cidimar teve passagens pelo time B do Internacional.

Em 2006, se encerrou o vínculo do atacante com o Inter e ele partiu pra Alemanha. Lá, jogou pelo Greuther Fürth, FSV Frankfurt, Dynamo Dresden e VfR Aalen, seu clube atual. Ainda marca seus gols, mas muitos ainda vêem um talento desperdiçado.

Ferreira

Manoel FERREIRA dos Santos Filho (meia)


Ferreira começou a carreira no Santo André, em 1982 e jogou no clube do ABC paulista até 1994. O Santo André acabaria rebaixado no Paulistão daquele ano, mas Ferreira se destacou e veio para o Internacional.

No início de 1995, veio ao Beira-Rio e teve suas primeiras oportunidades no time que disputava o Gauchão. O início foi promissor, mas a sequência de resultados ruins e o prestígio que os jovens Murilo e Caíco tinham, acabaram por ofuscar o meia-atacante.

Em 1996, a fase de Ferreira se complicou devido a uma lesão no púbis, tirando o meia do time no resto do ano. Permaneceu até 97 no Inter, quando se transferiu para a LDU-EQU. No Equador, foi ídolo da torcida, conquistanto o título equatoriano de 1998. Após uma briga generalizada, foi dispensado pelo clube.

Depois de jogar no primeiro semestre de 1999 pelo Passo Fundo, Ferreira retornou ao exterior. Dessa vez, seu destino foi o México. Lá, jogou por três clubes: o Atlante, em 1999; o Toluca, em 2000-2001; e o Atlas, em 2002.

Na sequência, uma frustrada passagem pelo Al-Riad, da Arábia Saudita, onde Valdir Espinosa era o treinador. Mas com a demissão de Valdir, problemas com atraso de salário e a desorganização do clube fizeram Ferreira deixar o Oriente Médio e retornar ao Brasil.

Jogou novamente pelo Passo Fundo e encerrou a carreira na Inter de Limeira. Hoje, mora em Porto Alegre e disputa campeonatos amadores.

Amarildo

Em um jogo de pouca técnica, mas de muita determinação, o Cruzeiro sufocava o Internacional e Taffarel assegurava o empate. O 0 a 0 levou a partida à prorrogação. Mas Norberto fez um cruzamento pela direita, de perna esquerda, na cabeça de Amarildo, o herói da classificação colorada à decisão.

AMARILDO
(atacante)

Nome completo: Amarildo Souza do Amaral
Data de nascimento: 2/10/1964
Local: Curitiba (PR)

CARREIRA:
1983 - Toledo-PR
1984 - Operário-MS
1984-1985 - Botafogo
1985 - Inter de Limeira
1986 - XV de Piracicaba
1986-1988 - Internacional
1988-1989 - Celta-ESP
1989-1990 - Lazio-ITA
1990-1992 - Cesena-ITA
1992 - Logroñés-ESP
1992-1994 - Famalicão-POR
1995 - União São João
1995 - São Paulo
1996 - Inter de Limeira
1996 - Bahia
1997 - XV de Piracicaba
1998 - Independente-SP


O paranaense Amarildo começou a carreira jogando pelo Toledo-PR, em 1983. No ano seguinte, foi para o Botafogo, mas no mesmo ano foi emprestado ao Operário-MS. Retornou ao Fogão em 1985 e, posteriormente, foi para a Inter de Limeira. Em 1986, foi contratado pelo XV de Piracicaba. Na metade da temporada veio para o Internacional. Mas sua titularidade só veio em 87.



Protagonizou uma cena grotesca no Gauchão, quando perdeu perdeu dois dentes em um choque com o goleiro Almir, do Inter-SM. No Gre-Nal da rodada seguinte, marcou o gol de empate numa cabeçada, jogando com uma dentadura providenciada. O atacante batizou a jogada de "Gol Dentadura". Permaneceu no Internacional até 1988, quando rumou à Europa.

Defendeu Celta-ESP, Lazio-ITA, Cesena-ITA, Famalicão-POR, Logroñés-ESP e, novamente, o Famalicão-POR. Na Europa, suas melhores passagens foram por Celta e Famalicão, onde marcou muitos gols. 

Retornou ao Brasil para jogar no União São João, em 1995. Disputou o Brasileirão do mesmo ano pelo São Paulo, de Telê Santana. Em 1996, foi para o Bahia, mas quase nem jogou. Seus dois últimos clubes foram XV de Piracicaba e Independente de Limeira.