Renan

RENAN
(goleiro)

Nome completo: Renan Brito Soares

Renan foi daqueles goleiros que sabiam a carga histórica que o número 1 às costas da camisa colorada carregava. Desde pequeno, figurou nos times da base do Inter, do infantil ao profissional.

Em 2000, fez parte do time campeão da Copa Nike sub-15, ao lado de Diego, Diogo e Danny Morais. Depois de conquistar muitos títulos nos juvenis, foi promovido aos profissionais em 2005, quando Muricy Ramalho era o técnico.


Mas em 2006 que o jovem goleiro se destacava, quebrando o recorde de invencibilidade de Taffarel na meta colorada em Brasileiros, ficando 770 miniutos sem sofrer gols. E, assim como Taffarel, Renan se mostrava um excelente pegador de pênaltis.

Em 2007, mesmo com a má fase do time, Renan conseguia mais espaço com as constantes falhas de Clemer. Seu bom desempenho o levou a ser convocado à Seleção por Dunga.

No ano seguinte, Renan e Clemer revezavam no gol a condição de titular. No Gre-Nal válido pelo 1º turno do Brasileirão, Renan saltou com a perna voltada à frente, acertando Rodrigo Mendes, o que acarretou sua expulsão e, conseqüentemente, críticas por parte da imprensa e da torcida.

Se transferiu para o Valencia na metade do ano, mas não conseguiu se firmar devido a uma lesão. Na temporada seguinte, foi emprestado ao Xerez, também da Espanha.

Renan voltou ao Inter durante a parada da Copa do Mundo de 2010, junto com outros dois remanescentes do título da Libertadores de 2006: Tinga e Rafael Sobis. A volta de Renan não foi das melhores, quase entregando a classificação nas semifinais diante do São Paulo. Porém, o título veio na decisão contra o Chivas.

Aos poucos, Renan foi retomando confiança ao longo do Brasileirão. Mas a mancha veio em Abu Dhabi, diante do Mazembe. O Inter ficou em 3º no Mundial. Em 2011, Renan foi herói na histórica virada do Gre-Nal que decidiu o Gauchão, mas falhou seguidamente no Gauchão.

Perdeu a posição para Muriel em 2012 e trocou o Inter pelo Goiás, em 2013. Conquistou o título goiano e é um dos grandes nomes do esmeraldino na atualidade.

Fernandão

FERNANDÃO
(atacante)

Nome completo: Fernando Lúcio da Costa
Data de nascimento: 18/3/1978
Local: Goiânia

CARREIRA:
1995-2001 - Goiás
2001-2004 - Olympique-FRA
2004 - Toulouse
2004-2008 - Internacional
2008-2009 - Al-Gharafa-EAU
2009-2010 - Goiás
2010-2011 - São Paulo

Difícil falar de Fernandão sem ficar de olhos marejados. Lembrar de um dos nossos maiores mitos é lembrar de uma fase de glórias, que sucedeu uma das fases mais vazias da nossa história. Fernandão fez o torcedor colorado acreditar que o Internacional é um clube capaz de fazer jus ao nome.

Fernandão começou a carreira no Goiás, jogando de meio-campo, em 1995. Em seu clube do coração, conquistou cinco estaduais, duas vezes a Copa Centro-Oeste, e o título da Série B de 99. Também figurou nas Seleções de base.

Em 2001, rumou à França para defender o Olympique de Marseille. Depois de três temporadas sem muito brilho, foi emprestado ao Toulouse em 2004, onde sua altura passou a ser explorada e começou a jogar de atacante.

Fernando Carvalho viajou até Goiânia para contratar o atacante, proposta aceita por Fernandão sem pensar duas vezes. A partir daí, a carreira do centroavante começou a entrar em uma ascenção espetacular.

O Inter mandara Oseas embora e Joel Santana relacionou Fernandão em seu lugar para o Gre-Nal do dia 10 de julho de 2004, em que havia a expectativa do milésimo gol do clássico. Vinícius abriu o placar e Fernandao, que entrou ao longo da partida, testou após o cruzamento de Élder Granja. A partir dali, surgia mais um jogador legendário que vestiu vermelho.

Fernandão era um líder. A sua voz de comando começou a guiar o time passo a passo aos melhores do cenário nacional. Em 2004, três gols em Gre-Nais para cair nas graças da torcida e o susto da primeira lesão diante do Júnior de Barranquilla.

Já em 2005, o ano começou com a conquista do estadual, e seguiu com a chegada às semifinais da Sul-americana, perdendo a vaga na decisão para o Boca Juniors. As grandes decepções vieram com a eliminação na Copa do Brasil diante do Paulista, e o escândalo de arbitragem no Brasileirão, mas o Inter não se entregou e chegou à 2ª colocação, garantindo a vaga na Libertadores do ano seguinte.

E chegou 2006, o ano mágico da história do Internacional. A derrota no Gauchão não tirou o foco do time, determinado a conquistar a América. E 26 anos depois da derrota para o Nacional, o São Paulo sucumbia diante do Colorado, e Fernandão estava imortalizado na galeria dos Capitães América.

Depois de fazer um excelente Brasileirão, terminando mais uma vez em 2º lugar, o Colorado rumava ao Japão para a disputa do Mundial. A estreia foi nervosa diante do Al Ahli, do Egito, mas a vitória se concretizou graças aos nossos guris Pato e Luiz Adriano. Na grande final, mais um susto: Fernandão deixa o gramado com cãibras, dando lugar ao predestinado Adriano Gabiru. E nao deu outra. Inter campeão mundial com Fernandão erguendo a taça.

O ano seguinte foi de ressaca e fracassos. Nem o título da Recopa deu brilho ao ano de 2007. Fernandão passou boa parte do ano lesionado, e as decepções na Libertadores, Gauchão e Brasileirão foram inevitáveis.

Em 2008, Fernandão seguia sendo o líder maior do Colorado, guiando o time aos títulos estadual e da Copa Dubai, e às quartas-de-final da Copa do Brasil. Deixou o Colorado prometendo retornar no futuro da maneira que fosse.

Passou por Al-Gharafa-QAT e retornou ao seu amado Goiás, em 2009. O São Paulo anunciou a contratação de Fernandão em maio de 2010. Ironicamente, o primeiro gol de Fernandão com a camisa tricolor foi contra o clube que o adotou como ídolo, e no estádio onde liquidou o São Paulo quatro anos antes. Ainda enfrentou o Inter nas semifinais da Libertadores daquele ano, mas como é bom lembrar, saímos vitoriosos.

Abandonou os gramados em 2011 e se tornou dirigente executivo do Inter, retornando ao clube como prometido. Depois da demissão de Dorival Júnior, assumiu o comando técnico em julho de 2012. Com um time limitado, aproveitamento baixo e bronca com de alguns jogadores, Fernandão acabou deixando o Inter decepcionado com o clube, mas com o carinho da torcida.

Se tornou comentarista da Sportv, mas no fatídico 7 de junho, sofreu um acidente fatal de helicóptero. Faleceu antes de chegar ao hospital. Fernandão será, pra sempre, nosso eterno capitão, independente de onde estiver.

Mário Sérgio

MÁRIO SÉRGIO
(meia)

Nome completo: Mário Sérgio Pontes de Paiva

A perna esquerda de Mário Sérgio era mágica, capaz de fazer passes e lançamentos com a precisão de um sniper, além de possuir uma técnica invejável e peculiar. Seu temperamento forte acabou por marcá-lo como um atleta indisciplinado, devido a sua personalidade forte.

Começou a carreira em 1970, no Flamengo. Porém, a carreira de Mário começou a delanchar no Vitória. Ao lado de Osni, infernizava as defesas adversárias. Até hoje, é um dos maiores ídolos da história do clube.

Deixou a Bahia e foi para o Rio, defender o Fluminense, rival de seu clube de origem. Conquistou o Campeonato Carioca em cima do Botafogo, seu próximo clube na carreira. Defendeu o Fogão entre 1976 e 1979, tendo uma breve passagem pelo Rosário Central.

No Internacional, Mário teve a oportunidade de mostrar seu talento em âmbito nacional, sendo parte do time que conquistou o Brasileirão de 1979 de forma invicta. Permaneceu no Internacional até 1981, levantando a taça do Gauchão de 1981.

Depois de passar por São Paulo e Ponte Preta, assinou um contrato com o Grêmio por 4 meses, para a preparação do Mundial. Retornou ao Internacional em 1984, mas sem o mesmo desempenho da sua primeira passagem.

Já veterano, foi para o Palmeiras, onde a fase não era de vacas magras. Passou por Botafogo-SP e Bellinzona-SUI, antes de pendurar as chuteiras em 1987, defendendo o Bahia.

Retornou ao Colorado como técnico em 2009, após a demissão de Tite. Levou o Internacional ao vice-campeonato do Brasileiro.

Luiz Carlos Matos

LUIZ CARLOS MATOS
(meia)


Nome completo: Luiz Carlos Moreira de Matos

O meia Luiz Carlos Matos começou a carreira no Itabuna, time da sua cidade natal, na Bahia. Depois de três anos como profissional, se aventurou no Sion, da Suíça, onde jogou na temporada 1992/1993.

Viveu seu primeiro grande momento no Santa Cruz. Em 94, o ano não foi dos melhores para o clube coral, mas o título pernambucano de 1995 reanimou a torcida e deu credibilidade à Luiz Carlos Matos.

Ainda em 1995, o meia teve a primeira oportunidade em um clube da primeira divisão, no caso, o Paraná. Depois de fazer um Brasileirão regular, foi para o Atlético-PR. Na Baixada, ajudou o clube paranaense a chegar às quartas-de-final. No jogo de volta, marcou o gol da vitória do Furacão, mas não reverteu o placar da ida, que foi 3 a 1 pro Atlético-MG.

O São Paulo, atento ao futebol do meia, o contratou em 97. Luiz Carlos Matos disputou poucas partidas pelo São Paulo, sem muitas oportunidades entre os titulares.

Por ser um jogador de valor barato, Luiz Carlos Matos foi mais um daqueles jogadores de apenas um semestre no Internacional. Disputou apenas 7 partidas pelo Colorado. Participou do jogo de ida da primeira fase da Copa do Brasil, onde o Inter foi eliminado pelo América-MG. Ainda disputou mais seis partidas pelo Gauchão, incluindo o jogo de volta da decisão contra o Juventude.

Deixou o Inter na metade do ano e foi para o Goiás jogar o Brasileirão. Ainda passou pelo Coritiba e encerrou a carreira em 2004, no Catuense, da Bahia.

Celso

CELSO
(atacante)

Nome completo: Celso Costa da Silva

"O Dunga salvou o Inter do rebaixamento em 99". Com certeza você já deve ter proferido essa frase ao lembrar desse ano melancólico. Mas ainda há muita gente que não lembra do "célebre" batedor que colocou a bola na cabeça do nosso querido e rabugento Dunga. Pra quem não lembra quem bateu aquela falta salvadora, esse é o homem: Celso.

Celso começou a carreira profissional no Bonsucesso, em 1989. Logo no ano seguinte, foi contratado pelo Vasco. Na mesma temporada, o atacante rompeu os ligamentos e ficou um ano parado. Como o Vasco não quis pagar o tratamento, seus colegas Pimentel, Gian e Valdir Bigode ajudaram o companheiro, sem que o Vasco soubesse. Ficou 4 anos parado.

Em 1995 voltou a jogar, só que pelo América-MG, onde se tornou ídolo. Teve mais uma chance no Vasco da Gama, em 1997, onde teve uma nova lesão. Voltou ao seu querido América e depois fez uma temporada pelo Salgueiros, de Portugal.

Veio para o Internacional na metade de 1999 para disputar o Brasileiro. A situação do clube era tão deprimente, que Celso foi o artilheiro do time na competição com apenas 5 gols. Após esse ano horripilante, o atleta retornou ao América, onde eliminou o Colorado da extinta Copa Sul-Minas em 2000.

Rodou Rio de Janeiro, Minas Gerais, passou pelo Avaí e pela Arábia Saudita, antes de encerrar a carreira pelo Olaria em 2009, aos 38 anos. Atualmente é pastor.