Caíco

CAÍCO
(meia)

Nome completo: Aírton Graciliano dos Santos
Data de nascimento: 15/5/1974
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1992-1995 - Internacional
1996 - Verdy Kawasaki-JAP
1996 - Flamengo
1997-1998 - Santos
1998 - Atlético-PR
1999-2000 - Santos
2000 - Atlético-MG
2001 - Santos
2002 - Lugano-SUI
2002 - Ponte Preta
2003 - Goiás
2003-2005 - União Leiria-POR
2005 - Juventude
2006 - Marítimo-POR
2007 - Coritiba
2008 - Vila Nova
2008-2009 - Itumbiara


Quando Caíco foi lançado aos profissionais em 1992, encantava os olhos da torcida com a sua velocidade e habilidade para transpor defesas adversárias. A mostra disso foi na Copa do Brasil daquele ano, quando Caíco tirou a titularidade do experiente Silas.


Sua participação ao longo da competição foi essencial, marcando o gol no primeiro jogo da final, nas Laranjeiras. O gol na derrota por 2 a 1 foi importante, pois na volta, o Inter venceu por 1 a 0 em casa e o caneco foi assegurado. Ainda teve participação nas Seleções de base, sendo campeão mundial sub-20, em 1993.

E ali, Caíco ficou só na promessa. A eliminação na Libertadores na primeira fase foi um choque de realidade para que o Inter pudesse ver suas limitações. O clube investiu em medalhões e aproveitou menos as categorias de base. O preço que se pagou foi caro.

94 e 95, últimos anos de Caíco no Internacional, foram anos vexatórios. Um título gaúcho e eliminações precoces em Copas do Brasil e Brasileirão não fizeram com que o jovem Caíco fosse lembrado como um grande jogador, mas como uma eterna promessa.

Em 96, Caíco foi para o Verdy Kawasaki (atual Tokyo Verdy) junto com Argel. Na metade do ano, foi para o Flamengo, onde não teve oportunidades. No Santos, teve melhores performances, mas nada que o impedisse de virar um cigano da bola.

Não se firmou mais em nenhum clube. Passou por Atlético-MG, Santos, Lugano-SUI, Ponte Preta, Goiás, União de Leiria-POR, Juventude, Marítimo-POR, Coritiba, Itumbiara e Vila Nova.

Encerrou a carreira em 2009, pelo Itumbiara. Ao longo da carreira, conquistou a Copa do Brasil de 1992, o Rio-São Paulo de 1997 e cinco estaduais.

Cleitão

CLEITÃO
(volante)


Cleitão é a imagem do Internacional de 2002: um time perdido, limitado e esforçado, no máximo. Impossível não lembrar do trio Cleitão, Claiton e Cleiton Xavier, em uma temporada de mudanças administrativas e muita gente sofrendo de domingo a domingo com os resultados do time.

Cleitão foi formado nas categorias de base do Internacional e jogou no Colorado por apenas duas temporadas como profissional. Na primeira temporada, substituiu Leandro Ávila, que ficou apenas três meses no Inter e foi dispensado por conta de constantes lesões.

A campanha no Brasileirão foi desastrosa, com o Colorado se salvando na última rodada diante do Paysandu. Fernando Baiano e Librelato (R.I.P.) fizeram os gols que livraram o Inter do descenso. No ano seguinte, Cleitão perdeu posição para Sangaletti e amargou a reserva até ser dispensado no final do ano.

Rapidamente, o Caxias contratou o volante, mas não rendeu no clube grená. Em 2005, jogou pela modesta Portuguesa Santista, sem sucesso. Ainda passou por Vilavelhense-ES, Inter de Bebedouro-SP e Moto Club, onde foi campeão maranhense em 2008.

Voltou ao Rio Grande do Sul para defender o Internacional, mas o de Santa Maria. Jogou no clube em 2010 e 2011. Ainda em 2011, foi para o Cianorte-PR e, posteriormente, para o J. Malucelli.

Júnior Baiano

JÚNIOR BAIANO
(zagueiro)

Nome completo: Raimundo Ferreira Ramos Júnior


Jogador polêmico, de termperamento difícil e que não gerava muita credibilidade com diretorias de clubes. Assim era Júnior Baiano, zagueiro de muitas taças e colecionador de desavenças.

Começou a carreira profissional no Flamengo em 1989, onde permaneceu até 1993. Em sua primeira passagem pelo rubro-negro, conquistou a Copa do Brasil de 90, o estadual de 91 e o Brasileirão de 92.

Em 1994, foi para o São Paulo, onde conquistou a Recopa e se envolveu em uma polêmica com o árbitro Oscar Roberto Godói, alegando que o árbitro apitou embriagado uma partida contra o Corinthians.

Depois de uma temporada no Werder Bremen, retornou ao Flamengo, em 1996, quando viveu sua melhor fase. De cara, conquistou o estadual de 1996. Em 1997, fez parte da Seleção na Copa das Confederações e embarcou para a França em 1998, onde foi titular na disputa da Copa do Mundo, ao lado do mítico Aldair.

No segundo semestre, foi para o Palmeiras, onde empilhou mais taças: a Mercosul de 98 e a Libertadores de 99. Quando foi para o Vasco, despertou o ódio da torcida do Flamengo, clube que o formou, alegando ser vascaíno doente quando criança. Como de costume, Júnior Baiano levantou mais canecos no cruz-maltino: a Mercosul e o Brasileirão de 1990.

Um escândalo de doping manchou a carreira de Júnior Baiano. O exame feito após a decisão da João Havelange apontou o uso de cocaína por parte do jogador. Parado, buscou refúgio no futebol chinês, no Shanghai Shenhua.

Veio para o Inter em 2002 na condição de refugo, visto que o futebol do zagueiro já não era o mesmo dos tempos de Rio-São Paulo. Em seu primeiro mês, enfrentou lesões e a desconfiança da torcida aumentou ainda mais.

Quando recuperava seu bom futebol no início do Brasileirão, mais um ato de indisciplina afetou a carreira do jogador. Após ser dispensado para resolver problemas particulares em São Paulo, o atleta não chegou à tempo para a palestra de Guto Ferreira e sumiu do hotel na madrugada. Além disso, não retornou a Porto Alegre com a delegação do Inter. Fernando Baiano, que também não retornou com o grupo foi multado e Júnior Baiano, dispensado. Pelo Inter, foi campeão gaúcho.

Retornou à China, defendeu o Flamengo mais uma vez, e passou a peregrinar por clubes pequenos, como América-RJ, Brasiliense, Volta Redonda e Macapá. Parou de jogar em 2009, pelo Miami FC, da segunda divisão dos Estados Unidos.

Vanderlei Luxemburgo

VANDERLEI LUXEMBURGO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Vanderlei Luxemburgo da Silva

Vanderlei era um lateral-esquerdo discreto, sem o mesmo brilho que o consagrou como um dos técnicos mais vitoriosos do Brasil. Teve uma carreira como jogador profissional bem breve, depois de começar nos infantis do Botafogo.

Iniciou sua trajetória como profissional no Flamengo, em 1971. Permaneceu à sombra de ninguém menos que Júnior, um dos melhores laterais da história do futebol brasileiro e da Seleção, até o ano de 1978, quando veio para o Internacional.

Sedento pela titularidade, Vanderlei não teve passagem destacável pelo Internacional, que se recuperava de um ano irregular. Sua passagem ficou marcada pela expulsão no Gre-Nal válido pelo Brasileirão daquele ano, partida em que o Inter foi derrotado por 3 a 2 em casa. Perdeu a posição para Jorge Tabajara, que trocou o Grêmio pelo Internacional.

Deixou o Inter e voltou ao Rio de Janeiro, onde defendeu o Botafogo em 79 e 80. Parou de jogar aos 28 anos e passou a se dedicar à função de técnico. Começou no modesto Campo Grande-RJ, mas seu nome começou a ser escrito no cenário nacional quando foi treinador do Bragantino, levando o clube á Série A e conquistando o inédito Paulistão de 90, na famosa "Final Caipira", contra o Novorizontino.

Ainda na ativa, Luxemburgo conquistou 5 Brasileiros, 1 Copa do Brasil, 2 Rio-São Paulo, 1 Conmebol, 1 Série B e 12 estaduais.

Ademir Maria

ADEMIR MARIA
(goleiro)

Nome completo: Ademir Antônio Maria
Data de nascimento: 1/12/1955
Local: Canoas (RS)

CARREIRA:
1975-1976 - Internacional
1977-1979 - Novo Hamburgo
1980-1983 - Santos
1983 - São Bento
1984-1985 - Cruzeiro
1986 - Vitória
1987-1989 - Internacional
1990 - Paraná
1991-1992 - Internacional
1993 - Grêmio



Depois de passar pelas categorias de base do Internacional, Ademir Maria foi promovido em 1978 pelo Novo Hamburgo. No ano seguinte, foi contratado pelo Santos, onde começou a se destacar. O goleiro é o 36º na lista de goleiros que mais jogaram pelo Santos. Ainda teve breve passagem pelo São Bento, a fim de adquirir experiência.


Em 1984, foi para o Cruzeiro, onde foi reserva do veterano Vitor, e conquistou o Campeonato Mineiro. Depois de passagem pelo Vitória, onde foi treinado pelo técnico Abel Braga, foi para o Internacional em 1987.

No Inter, foi reserva de Taffarel, que se profissionalizara em 1985. A grandeza e tranquilidade que Taffarel mostrava em suas atuações acabaram por ofuscar a presença de Ademir. Porém, quando exigido, Ademir também mostrava tranquilidade.

Foi emprestado ao Paraná, que estava em seu segundo ano de existência. Ademir Maria está na história do tricolor paranaense por ser o goleiro da primeira vitória do clube na história. No Paraná, Ademir foi treinado por Rubens Minelli.

Retornou ao Inter em 1991, após um ano trágico 1990, ano em que Maizena comprometeu em muitas partidas ao longo do Brasileirão. Depois da contratação de Gato Fernandez, Ademir Maria retornou ao banco de reservas e por lá permaneceu até metade de 1992, quando se transferiu para o Grêmio.

Em 1993, em uma partida amistosa, o goleiro titular Emerson Ferreti fraturou a perna em duas partes e acabou dando lugar a Ademir Maria. Entretanto, Eduardo Heuser foi prontamente contratado e assumiu o posto de titular. Ademir Maria encerrou a carreira no mesmo ano e se tornou preparador de goleiros do tricolor.