Nando

NANDO
(atacante)

Nome completo: Fernando Pereira de Pinho Júnior
Data de nascimento: 3/7/1966
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1984-1988 - Bangu
1989 - Flamengo
1990-1991 - Hamburgo-ALE
1991 - América-RJ
1992-1995 - Internacional
1996 - Criciúma 


Artilheiros natos o Inter teve aos montes. Bodinho, Carlitos, Larry, Claudiomiro, Flávio Minuano, Dario, Nílson, Gérson... Muitos gols e muita história. Até mesmo quando a fase não era boa, o Inter tinha seus matadores.

Nando surgiu no Bangu, na primeira metade da década de 80, em uma safra que teve Ézio, Márcio Rossini e Marinho. Em sua primeira temporada como profissional, esteve no grupo vice-campeão brasileiro em 1985.

Depois de quatro anos no Bangu, e uma passagem pelo Flamengo, Nando rumou à Alemanha para jogar no Hamburgo, de 1989 a 1992. Mesmo com oferta para permanecer no futebol alemão, a proposta do Internacional mexeu com o atacante.

Nando foi sombra de Gérson e Paulinho McLaren em seus dois primeiros anos. Quando a titularidade parecia ser certa, surgia da base um jovem atacante rápido e goleador: Leandro. E Nando permaneceu no banco de reservas até 1995.

Nando marcou 4 gols em Gre-Nais, mas não conseguiu o destaque esperado que tinha nos tempos de Bangu. Em 1996 foi contratado pelo Criciúma, quando encerrou a carreira.

Bobô

BOBÔ
(meia)


O protagonista daquele time do Bahia do fatídico Brasileirão de 88 teve sua passagem pelo Beira-Rio. Bobô conduziu o time baiano na melhor fase de sua história, conquistando o 2º título nacional do Bahia. O primeiro veio em 1959, a Taça Brasil.


Após a conquista, Bobô se transferiu para o São Paulo. Ajudou o clube a chegar à decisão do Brasileirão de 1989, perdendo a decisão para o Vasco da Gama. O São Paulo foi o trampolim para Bobô chegar à Seleção Brasileira.

Depois de um começo ruim em 1990, foi emprestado ao Flamengo. No rubro-negro carioca, conquistou a Copa do Brasil, mas não emplacou. Voltou a viver uma boa fase no Fluminense, entre 1991 e 1993, ao lado de Ézio.

Depois da passagem breve pelo Corinthians, foi contratado pelo Internacional para a disputa da Libertadores de 1993. Além do desempenho pífio do Colorado no torneio, o futebol de Bobô no Colorado deixou muito a desejar. Ficou até o final do ano e foi dispensado.

Acabou retornando á boa terra para jogar no Catuense, clube que o revelou, e no Bahia, onde encerrou a carreira em 1997.

César Silva

CÉSAR SILVA
(goleiro)

Nome completo: César Tadeu da Silva
Data de nascimento: 22/2/1966
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1986-1989 - Internacional
1989-1990 - Mogi Mirim
1991 - Internacional
1992-1993 - Esportivo
1993 - Paysandu
1994 - Cerro Porteño
1994-1995 - Internacional
1996-1997 - Rio Branco-SP
1998-2000 - Avaí
2001-2002 - São José-RS


Muitos jogadores que não deram certo no Internacional se deram muito bem em outros clubes. Pode ser que haja sorte em outros lugares quando a esperança se acaba em casa.

César Silva subiu para os profissionais do Internacional aos 20 anos, em 1986. Sem chances no gol, que tinha Taffarel e Ademir Maria, foi por empréstimo ao Mogi Mirim. Jogou no time que antecedeu o famoso Carrossel Caipira.

Retornou ao Internacional em 1991 e, novamente, não tinha espaço. Dessa vez, o Inter tinha Gato Fernandez, Ademir Maria e Maizena. Passou por Esportivo-RS e Paysandu, sem destaque e com atuações nada convincentes.

Em 1994 foi para o Cerro Porteño, também por empréstimo. Começou o ano como titular, disputando a Libertadores. Ao seu lado, Arce, Gamarra, Enciso e Lima defendiam o clube paraguaio. Após falhas decisivas e uma derrota contra o Olimpia por 3 a 1, César foi dispensado e voltou ao Internacional. Chegou a tempo de conquistar o Gauchão, mas como reserva.

No ano de 95, começou a temporada como titular, tendo André à sua sombra. Entretando, falhas em um jogo contra o Juventude, em que o Inter perdeu de 5 a 1 no Alfredo Jaconi, colocaram a trajetória do goleiro em xeque. A confirmação veio em uma grave lesão no Gauchão. César ficou o segundo semestre todo na geladeira. Até lá, o Inter já contava com o argentino Goycochea.
Depois de dois anos no Rio Branco-SP, César Silva foi contratado pelo Avaí, onde se tornou um dos maiores ídolos da história do clube. Em seu primeiro ano, conquistou a Série C do Brasileirão. Ainda se tornou o maior goleiro-artilheiro do clube com 9 gols em seus 3 anos. O goleiro, de personalidade forte, se destacava pelas suas atuações em clássicos contra o Figueirense. Jamais perdeu: 5 vitórias e 6 empates. Antes de encerrar a carreira, jogou pelo São José, de 2001 a 2002.

Eros Perez

EROS PÉREZ
(lateral-esquerdo)


Recentemente, o Internacional trouxe o jovem atacante argentino Luque, vindo do Colón. O jogador mal chegou e sofreu as primeiras lesões. Porém, não é a primeira vez que o Internacional contrata um jogador do clube argentino que acaba ficando inválido.



Dênis frequentemente estava no departamento médico, e a outra alternativa para a lateral-esqueda era o jovem Wederson, que ainda era uma aposta. Com cofres vazios e orçamento baixo, em 2001 o Inter foi à Argentina trazer o chileno Eros Pérez.

Eros Perez atuou algumas (poucas) vezes pela seleção chilena e teve a aprovação do técnico Parreira para vir à Porto Alegre. Chegado ao Inter com "o aval de Figueroa", segundo a revista Placar, o lateral teve o azar de se lesionar antes de engatar uma série de jogos. Uma das maiores broncas sobre o jogador era referente à sua baixa estatura. 

Atuou em apenas três partidas em seis meses pelo Colorado. Sofreu uma fratura de stress e ficou parado nesse período. Foi dispensado e seu destino foi o Gimnasia de La Plata. Hoje é comentarista de futebol em uma emissora chilena.

Sandro Becker

SANDRO BECKER
(zagueiro)

Nome completo: Sandro Becker
Data de nascimento: 14/1/1971
Local: Redentora (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992 - Flamengo
1993 - Aimoré
1994 - Lajeadense
1995 - Cidreira
1996 - Uberlândia-MG
1997 - Santo André
1997-1998 - Hamburgo-ALE
1998 - Inter de Limeira
1999 - Malutrom


Muitos jogadores colorados conquistaram títulos no banco de reservas. Às vezes pelo fato de os titulares serem muito melhores, às vezes porque a debilidade técnica fala mais alto.



Era o caso do zagueiro Sandro Becker, um alemão de 1,85m e um futebol digno de um cabeça-de-bagre. Jogou no Internacional de 1990 a 1992. Venceu o Gauchão em 1991 e 1992, e a Copa do Brasil de 92, sempre à sombra de Célio Silva e Pinga.


Em 1992 se transferiu para o Flamengo, onde conquistou o título nacional no banco de reservas. Depois de sua passagem relâmpago pelo Rio de Janeiro, voltou para o Rio Grande do Sul. Disputou o Gauchão de 1993 pelo Aimoré, de São Leopoldo.

Ainda rodou por Lajeadense, Uberlândia-MG e Santo André, antes de jogar uma temporada na Alemanha, jogando pelo Hamburgo. Em 1998, foi contratado pela Inter de Limeira. Sem ritmo e depois de falhar constantemente, rumou ao Paraná, para jogar pelo Malutrom, em 1999.

Após encerrar a carreira, se tornou agente de jogadores. Atualmente, tem uma empresa na área chamada SBecker. Seu primeiro agenciado foi o zagueiro Lúcio. Hoje trabalha com o atacante Ricardo Goulart, o volante Leandro Guerreiro e o zagueiro Jackson.