Gilmar Lima

GILMAR LIMA
(zagueiro)


Gilmar Lima foi uma das grandes revelações do Rio Branco-SP na segunda metade dos anos 90, junto com Pena, Marcos Senna e Anaílson. Jogou no time de Americana de 1996 a 1999. Foi para o Palmeiras no segundosemestre de 99 sem conseguir se destacar, também em virtude da má campanha no Brasileirão.

Se transferiu para o Guarani em 2000, quando foi um dos destaques do Guarani. Junto com Luís Fernando Martinez, despertou a atenção da então diretoria colorada, que vislumbrava atletas do interior de São Paulo.

No Internacional, Gilmar Lima foi um dos destaques negativos do time, não conseguindo se firmar no time titular, perdendo espaço até mesmo no time reserva nas últimas rodadas do Brasileirão, atrás de Fábio Luciano, Ronaldo e Fernando Cardozo.

Retornou para o Rio Branco no início de 2002, retornando ao Guarani para a disputa do Brasileirão. Voltou a Americana, onde ficou até a metade de 2004. Disputou o Brasileirão pelo Criciúma naquele ano e, na ocasião, o Tigre foi rabaixado.

Gilmar Lima ainda defendeu Ituano, Marília e SRV Hortolândia, até se afastar dos gramados em 2007. Em 2011, o ex-zagueiro se envolveu em um acidente automobilístico, sendo atropelado pelo ônibus que estava sendo rebocado por ele. Gilmar estava na posição do carona e caiu do trator reboque. O ônibus, conduzido pelo seu irmão, passou por cima do jogador, que morreu na hora.

Almir

ALMIR
(atacante)


Nome completo: Almir de Souza Fraga

Um dos vários ciganos da bola que rodaram o futebol brasileiro, Almir foi um desses que começou como promessa e acabou a carreira como uma incógnita. Seu início no Grêmio, após ser lançado por Felipão, foi bastante promissor, começando na reserva imediata de Valdo.

Depois de três anos no tricolor, foi para o Santos. O time paulista enfrentava uma grave crise financeira, mas Almir se tornou um dos ídolos do clube, chegando à Seleção que disputou a Copa América.

Ao retornar para o Grêmio, Almir foi negociado com o Santos sem saber de nada. Permaneceu no Santos e foi vendido ao Bellmare Hiratsuka-JAP, onde fez dupla de ataque com Paulinho McLaren. Os dois atuaram juntos no Santos.

O São Paulo contratou o atacante por empréstimo em 95. Foi um dos destaques no time que conquistou a Copa Master da Conmebol. Se transferiu para o Vasco em 97 e, em seguida, foi para o Atlético-MG. Depois de passar pelo Guarani, reencontrou Felipão no Palmeiras, onde conquistou a Copa do Brasil e a Copa Mercosul em 1998.

No Internacional, Almir amargou a reserva por quase todo ano de 99, até assumir a titularidade depois de um rodízio de atacantes ao longo do ano. O atacante foi destaque na participação colorada na Seletiva da Libertadores, marcando nos dois Gre-Nais que culminaram na classificação do Inter, que caiu nas quartas-de-final diante do Atlético-PR.

A partir daí, Almir passou por times da Turquia, México, do segundo escalão do futebol brasileiro, Canoas e Porto Alegre. Encerrou a carreira em 2008, jogando no União Mogi.

Aguirregaray

AGUIRREGARAY
(zagueiro)

Nome completo: Óscar Osvaldo Aguirregaray Acosta
Data de nascimento: 25/10/1959
Local: Artigas (URU)

CARREIRA:
1980-1986 - Nacional-URU
1986-1988 - Defensor-URU
1988-1989 - Internacional
1990-1991 - Palmeiras
1991 - Figueirense
1991-1993 - Defensor-URU
1993-2001 - Peñarol-URU


A força e a seriedade fizeram de Aguirregaray um dos mais notáveis zagueiros que passou pelo Internacional no final da década de 80. O zagueiro veio para o Inter em um tempo em que o futebol uruguaio estava em alta, tendo o então campeão da América, o Peñarol, e a seleção local era a vencedora da Copa América.

Aguirregaray começou a carreira no Nacional, em 1980, ano em que o time foi campeão da América e Mundial. O titular da posição era ninguém menos que Hugo De León, um dos maiores zagueiros da história do Uruguai. Aguirregaray deixou o Nacional em 85, quando foi para o Defensor.

Por três anos, foi capitão do Defensor, onde foi campeão nacional em 1987, levando o time ao seu segundo título. Em 1988, foi contratado pelo Internacional como reforço para o Campeonato Brasileiro.

Com a ida de Aloísio para o Barcelona, Aguirregaray preencheu a lacuna na zaga com estilo, atuando ao lado de Nenê e ajudando o Internacional a chegar á decisão do Brasileirão de 88. Teve uma atuação impecável no Gre-Nal do Século. Aguirregaray era um zagueiro vigoroso, mas nunca foi considerado desleal.

Deixou o Internacional no final de 89 e seguiu para o Palmeiras. Jogou 23 partidas no Palmeiras, marcando um gol. Mas ficou lembrado por ter perdido um gol que tirou a possibilidade do Palmeiras disputar as finais do Paulistão de 90.

Foi para o Figueirense em 91, e no mesmo ano retornou ao Defensor, quando conquistou mais um título nacional. Permaneceu no time até o ano de 1993.

Já veterano, foi para o Peñarol, onde jogou por mais oito anos e conquistou mais cinco títulos uruguaios. Conquistou a Copa América de 1995 pela seleção uruguaia dentro do seu terreno. Jogou até os 41 anos, se despedindo dos gramados em 2001.

Benítez

BENÍTEZ
(goleiro)

Nome completo: José de la Cruz Benítez
Data de nascimento: 3/5/1952
Local: Assunção (PAR)

CARREIRA:
1972-1977 - Olimpia-PAR
1977 - Internacional
1978 - Palmeiras
1978-1983 - Internacional


Uma dividida e uma carreira brilhante era abreviada. Ficaram sequelas e a difícil aceitação de que um gigante goleiro colorado teria que abandonar os gramados em virtude de um lance habitual de jogo. Ali, um dos grandes nomes da história vencedora do Colorado se rendia à uma lesão, mas deixou lembranças épicas de um time,l literalmente, invencível.

O paraguaio Benítez começou jogando no Olimpia, maior clube do país. O goleiro, de 1,86m, era considerado de altura privilegiada na época. Era conhecido pela segurança, reflexo e saídas do gol com serenidade.

Iniciou nas categorias de base do alvinegro paraguaio em 1966, e conquistou a vaga de titular na seleção de base no Sul-americano de 1971, no qual o Paraguai se sagrou campeão invicto. No mesmo ano, Benítez se tornou profissional e titular da posição.

Jogou por sete anos no Olimpia, sendo campeão nacional em 71 e 75. Seu grande momento pela "albiroja" foi em um jogo das Eliminatórias da Copa de 78. Tal atuação levou o Internacional a contratá-lo, depois de Manga se transferir para o Operário-MS.

Em seus primeiros jogos, em 77, o Inter não vivia bom momento, abalado pela perda do Gauchão e sem o guardião Figueroa. No ano seguinte, Benítez foi emprestado ao Palmeiras, depois do Inter ser goleado pelo Grêmio por 4 a 0 em pleno Beira-Rio.

Em seu retorno, Gasperín já havia assumido a condição de titular. Aos poucos, o paraguaio foi recuperando a titularidade e não largou mais essa condição. Benítez fez parte do elenco campeão gaúcho de 1978.

Em 1979, o ano de ouro de Benítez. Ao lado de nomes como Mauro Galvão, Falcão, Batista, Mário Sérgio e Jair, o goleiro se sagrou campeão invicto do Brasileirão.

A partir daí, a carreira do goleiro começou a decolar. Chegou à final da Libertadores de 1980, perdendo a decisão para o Nacional-URU. Faturou mais dois títulos estaduais e seguiu em plena forma, se preparando para o ano de 1983.

Em alta, Benítez continuava sendo um pilar no time colorado. Mas em um amistoso contra o Associação Altética, em Alegrete, aconteceu o inesperado. O atacante Celeni dividiu uma bola com Benítez usando os pés, batendo direto na cabeça de Benítez, que ficou momentaneamente paralisado.

Benítez teve de encerrar a carreira naquele ano, tendo uma grave lesão na coluna. O goleiro não guarda mágoas de Celeni, tendo reencontrado o atacante em duas ocasiões, sendo bem receptivo. Se tornou empresário de jogadores nos anos 90, sendo responsável pelas vindas de Arce e Rivarola para o Grêmio, e Gamarra e Enciso para o Internacional.

Barão

BARÃO
(lateral-direito)

Nome completo: Adriano Vidal dos Reis
Data de nascimento: 22/6/1978
Local: Porto Alegre (RS)

Carreira:
1997-2002
Internacional
2003
Sport
2003
Vila Nova
2004-2005
Ulbra
2005
Pelotas
2006
15 de Novembro
2006-2007
Ulbra
2007
Juventude
2007
Ulbra
2008
Atlético-GO
2008
Caxias
2009
São Luiz-RS
2010
Avenida
2010
Inter de Lages
2011
Concórdia-SC
2012
Passo Fundo
2012
Guarany-BG
2013
União-FW
2013
São Paulo-RS

Barão foi um jogador que nunca inspirou confiança e credibilidade na torcida colorada. Até porque era inevitável acreditar nas escalações formadas nos anos 90 e no início do século XXI.
Aos 16 anos, saiu das escolinhas do Zequinha para integrar os juvenis do Internacional e aos 19 já integrava o elenco profissional. Mas só no ano de 1998 que ele teve as primeiras oportunidades entre os titulares, depois de conquistar a Taça São Paulo de Futebol Júnior. Em 1999, com o empréstimo de Denílson, Barão assumiu a titularidade na lateral-direita no Gauchão, onde foi um dos destaques do Internacional.
Porém, com a volta de Denílson, Barão foi para a reserva e não foi mais titular pelo Inter. Ficou no Colorado até 2002. Em seu período jogando pelo Internacional, foi reserva de Gustavo, Denílson, Márcio Goiano e Luizinho Netto. Jogou duas partidas pelo Palmeiras, onde esteve emprestado.
Saiu do Inter e foi para o Sport em 2003, onde foi campeão pernambucano. Em 2004, pela Ulbra, e em 2007, pelo Juventude, foi escolhido o melhor lateral-direito do Gauchão. Jogando no Juventude, esteve no elenco rebaixado no Brasileirão, quando começou o declínio do alviverde de Caxias do Sul.
Eliminou o Grêmio em duas ocasiões pela Copa do Brasil: em 2006, quando jogava pelo 15 de Novembro, e em 2008, pelo Atlético-GO. Na primeira oportunidade, converteu o último pênalti da decisão.
Passou por clubes do interior de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Sem dúvida, Barão é um dos jogadores mais folclóricos do Gauchão.