Leandro Tavares

LEANDRO TAVARES
(meia)


Nome completo: Leandro Rodrigues Tavares

Leandro Tavares começou a carreira no Atlético-MG em 1992, aos 17 anos. Um ano antes, fez parte da Seleção Brasileira sub-17, eliminada no Mundial da categoria por Gana, campeã do certame.

No Galo Mineiro, jogou 137 partidas, marcou 22 gols e foi campeão da Copa Conmebol. Surgiu em uma época em que o grande time de Minas Gerais era o multicampeão Cruzeiro. Durante sua trajetória no Atlético, foi emprestado ao Democtara de Governado Valadares.

Foi contratado pelo Sport em 1998, onde fez excelente campanha no Campeonato Brasileiro, ajudando o Leão a chegar às quartas-de-final do torneio. No ano seguinte, começou a enfrentar problemas com lesões.

No Coritiba, em 2000, foi ganhando espaço e se tornando um dos destaques do time no primeiro semestre e, novamente, teve que lidar com lesões. Se desentendeu com dirigentes e foi emprestado ao Internacional no início de 2001.

No Inter, não viveu bons momentos, amargando eliminações precoces na Copa do Brasil e no Gauchão, ficando de fora das finais. Leandro Tavares ficou encostado metade do ano, se recuperando de lesão. Disputou pouco mais de 10 partidas com a camisa vermelha.

Passado o empréstimo, foi encaminhado à Matonense. Depois do Paulistão, foi transferido ao Atletico Celaya, do México. Foi para o Brasiliense em 2004, ano em que o time de Taguatinga foi promovido à primeira divisão do Brasileirão, sendo campeão da Série B.

Porém, o clube não teve forças para se manter na primeira divisão e foi rebaixando. Leandro Tavares ainda passou por Ceilândia e Anapolina. Pendurou as chuteiras em 2007.

Moacir

MOACIR
(meia)


Nome completo: Moacir Rodrigues dos Santos

Moacir começou a carreira nas categorias de base do Atlético-MG na metade da década de 80. Foi campeão nas categorias infantil e juvenil do clube mineiro, até se profissionalizar, em 1987.

Começou a trajetória profissional em alto nível, sendo convocado à Seleção sub-20 que terminou o Mundial da categoria em 3º lugar em 1989. Em sua primeira passagem pelo Galo, foi campeão mineiro em 88, 89 e 91, além de ser um dos jogadores fundamentais na conquista da Conmebol de 1992.

O Atletico de Madrid contratou o meia em 1993, sob muita expectativa, mas não correspondeu. Jogou apenas 11 partidas pelo time madrilenho e foi emprestado ao Corinthians em 1994. Depois das finais do Paulistão, foi para o Sevilla. Contratado pelo clube espanhol para jogar em três temporadas, cumpriu apenas uma e meia.

O Internacional trouxe o meia em 1996 para ser o substituto de Caíco, vendido ao Verdy Kawasaki. Moacir não teve um bom momento no Internacional, sendo eliminado antes das finais do Gauchão e nas quartas-de-final, diante do Flamengo. Moacir fez um dos gols na vitória por 3 a 2, no jogo de ida.

Retornou ao Atlético em 1996 para a disputa do Brasileirão. Moacir voltou a mostrar bom futebol, ajudando o Galo a chegar às semifinais do campeonato, perdendo a vaga na decisão para a surpreendente Portuguesa.

Depois de passar pelo Flamengo no primeiro semestre de 97, onde disputou apenas 10 partidas, rumou ao Canindé para defender a Portuguesa. Disputou o Brasileirão pela Lusa, tendo um desempenho discreto.

Passou por Tokyo Verdy-JAP, Ituano, Náutico, Mamoré e Uberaba, seu último clube. Parou de jogar em 2003, aos 33 anos.

Bruno

BRUNO
(lateral-direito)

Bruno começou a carreira profissional em 1996, no Atlético-MG, depois de passar pelas categorias de base do próprio Galo e do Democrata de Sete Lagoas. Em 97, fez um dos gols do título da Copa Conmebol, diante do Lanús-ARG.

Seu outro grande momento foi no ano de 1999, quando passou a jogar na lateral-direita do Galo. Além do Atlético ter chegado à decisão do Brasileiro, Bruno foi eleito o melhor lateral-direito da competição.

Bruno veio para o Internacional em uma troca com o volante Ânderson, que estava emprestado ao Santos. O lateral-direito foi contratado para substituir Denílson, preterido pelo técnico Zé Mário.

Ao longo do ano, Bruno não conseguiu mostrar o bom futebol apresentado no Atlético-MG. O time do Inter como um todo não teve um bom ano, sendo eliminado no octogonal final do Gauchão, na 1ª fase da Copa Sul-Minas, na 2ª fase da Copa do Brasil e na 1ª fase do Brasileirão.

Retornou ao Atlético-MG em 2002 e foi transferido ao Botafogo, rebaixado no Brasileirão daquele ano. Ainda passou por Ituano, Ceilândia-DF, Bahia, Brasiliense, Democrata-SL, América-MG e Brasília. Parou de jogar aos 36 anos, em 2010.

Dionísio

DIONÍSIO
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Antônio Dionísio Filho
Data de nascimento: 14/4/1956
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1970-1972 - Botafogo-SP
1972-1975 - Guarani
1975 - Itumbiara-GO
1976 - Vila Nova
1976 - Atlético-MG
1977-1979 - Internacional
1979-1980 - Coritiba
1981 - Pinheiros-PR
1982 - Atlético-PR
1983 - Botafogo-SP
1984 - Operágio-CG
1984-1988 - Pinheiros-PR
1988-1989 - Coritiba

O lateral Dionísio começou nas categorias de base do Botafogo-SP, onde se profissionalizou em 1970. Permaneceu em Ribeirão Preto até 1972, ano em que se transferiu para o Guarani.

Ficou no Brinco de Ouro até 1975, fazendo bons jogos e se consolidando titular. Depois de uma rápidas passagens pelo Itumbiara-GO e Vila Nova, foi contratado pelo Atlético-MG, em 1976. Foi campeão mineiro ao lado de grandes nomes do Galo.

O Internacional contratou o lateral em 1977. Não chegou a ser titular do Internacional, pois à sua frente tinha: Vacaria em 1977; Jorge Tabajara em 1978; e Cláudio Mineiro em 1979.

A partir de 1980 fez carreira jogando no Paraná, jogando por Coritiba, Atlético-PR, Cascavel e Pinheiros (um dos clubes que originou o Paraná Clube). Jogou também no Operário-MS. Deixou o futebol em 1989.

Pedrinho Gaúcho

PEDRINHO GAÚCHO
(atacante)

Nome completo: Pedro Antônio Simeão

O lajeadense Pedrinho Gaúcho estreou no time principal do Internacional em 1973, depois de disputar as Olimpíadas de 1972 pela Seleção, ao lado de Falcão, Roberto Dinamite, Dirceu e outros grandes nomes do futebol.

No Inter, foi reserva imediato de Valdomiro por seis anos. Enquanto Valdomiro tinha como característica principal a bola parada, Pedrinho era homem de movimentação. Ganhou cinco títulos estaduais e dois campeonatos brasileiros.

Deixou o Internacional após a eliminação nas semifinais do Brasileiro de 78, rumando o América-SP. Depois de dois anos em São José do Rio Preto, foi para o Atlético-MG, onde ficou de 1979 até 1982. Ganhou o campeonato mineiro em todos os anos em que esteve em Minas Gerais.

Em 83, foi para o Vasco da Gama, onde jogou ao lado de Roberto Dinamite, Acácio e Rosemiro. No cruzmaltino, pegou uma época de vacas magras. Passou pelo Coritiba em 1984 e foi para o Bangu em 1985.

Curiosamente, Pedrinho Gaúcho passou pelos dois times finalistas do Brasileirão de 85, mas na final foi derrotado, pois estava no Bangu. Deixou o Bangu em 1986 e encerrou a carreira no Avaí, aos 33 anos.