Valdir Benedito

VALDIR BENEDITO
(volante)


Nome completo: Valdir Benedito
Data de nascimento: 25/10/1965
Local: Araraquara (SP)

CARREIRA:
1986 - Ferroviária-SP
1987-1988 - Platinense-PR
1988 - Internacional
1989 - Platinense-PR
1989-1992 - Atlético-PR
1992-1994 - Atlético-MG
1995-1997 - Kashiwa Reysol-JAP
1998 - Cruzeiro
1999-2000 - Atlético-MG
2001 - Atlético-PR
2001 - Avaí
2002 - América-MG
2002 - São Raimundo
2003 - Inter de Limeira


Valdir começou a carreira na Ferroviária de Araraquara, sua cidade natal, em 1986. Suas principais características eram a garra e a ótima saída de jogo. Um ano depois, se transferiu para a Platinense-PR, permanecendo no clube até a metade de 88.



Destaque de uma das melhores campanhas do Platinense na história do Campeonato Paranaense, terminando em 5º lugar em 1988, foi contratado pelo Internacional na metade do ano para a disputa do Brasileirão.

Então com 23 anos, estreou pelo Inter na vitória por 2 a 0 diante do Santa Cruz-PE, na 9ª rodada do Brasileirão. Valdir foi discreto jogando pelo Colorado, sem sequer jogar uma partida completa. Curiosamente, o Inter nunca foi derrotado com Valdir em campo.

Com a preferência de Abel por Norberto, Leomir e Dacroce, Valdir retornou à Platinense em 1989. Na metade do ano, foi contratado pelo Atlético-PR. Em seu primeiro ano no Furacão, o time acabou rebaixado.

Em 1990, além do Furacão ser campeão paranaense, foi promovido à Série A, sendo vice da segunda divisão. Em 91, o Atlético-PR nao fez boa campanha, mas permaneceu na Série A e Valdir se destacou. Ao longo do ano, disputou quatro partidas pela Seleção Brasileira.

O Atlético-MG não perdeu tempo e contratou Valdir para o ano de 92. No Galo, Valdir seus melhores momentos, sendo campeão da Copa Conmebol em 92, mesmo que na reserva. Permaneceu no Atlético até 1994. Em sua primeira passagem pelo Atético-MG, ganhou o apelido de Toddynho, por não beber cerveja e preferir o achocolatado. O apelido foi dado pelo falecido ponta Edivaldo.

Depois de três anos no Japão, defendendo o Kashiwa Reysol, retornou a Minas. Dessa vez, foi para o Cruzeiro. Mesmo tendo jogado no maior rival, foi vice-campeão brasileiro em 1998.

Retornou ao Galo em 99, ano em que conquistou o Campeonato Mineiro e foi, mais uma vez, vice-campeão brasileiro. Nas duas ocasiões, perdeu a decisão para o Corinthians. Levantou mais uma taça do Campeonato Mineiro em 2000.

Foi para o Avaí em 2003, onde terminou a Série B em 3º lugar. Passou por América-MG, São Raimundo-AM e na Inter de Limeira. Deixou os gramados em 2003, aos 38 anos.

Teve mais uma passagem pelo Beira-Rio em 2007, como auxiliar-técnico de Alexandre Gallo.

Marcinho

MARCINHO
(atacante)


Nome completo: Márcio Antônio da Silva

Marcinho iniciou nas categorias de base do Atlético-MG, onde foi promovido em 1975. Estreou em um amistoso diante do CEUB-DF. Foi sombra do ponta-direita Cafuringa até o ano de 1977, quando foi um dos artilheiros do campeonato mineiro. Em seus três anos de Galo, jogou 104 partidas, marcou 33 gols, e ganhou dois título mineiros, em 76 e 78.
O Internacional foi atrás do atacante após a saída de Dario e passar por uma reformulação no seu elenco. Estreou fazendo gol diante do Coritiba, pelo Brasileiro de 77. Disputou apenas três partidas pelo Inter no Brasileirão. Curiosamente, deixou o Alético justamente no ano em que foi vice-campeão brasileiro.
Retornou ao Atlético-MG em 78. Depois de levantar a taça do Campeonato Mineiro, foi para o Flamengo. Estreou em outubro diante do Londrina e marcou um gol na vitória por 3 a 0. Fez 5 gols em 15 partidas no rubro-negro.
Rumou ao México para defender o Atlante, recém promovido à primeira divisão mexicana. Jogou lá por duas temporadas e voltou ao Brasil, dessa vez, para a Inter de Limeira. Ainda passou por Sport, Vitória e CSA. Conquistou o título pernambucano de 82.

Zé Carlos

ZÉ CARLOS
(atacante)

Nome completo: José Carlos Conceição dos Anjos
Data de nascimento: 20/3/1965
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
1986-1989 - Bahia
1989 - Internacional
1990 - Guarani
1991 - Internacional
1991-1992 - Atlético-MG
1992-1993 - Al-Hilal-SAU
1993-1995 - Atlético-MG


O fininho meia Zé Carlos começou a jogar aos 18 anos, depois de passar pelas categorias de base do Bahia entre 82 e 85, até ser promovido em 1986.

Dois anos após se profissionalizar, se tornou campeão brasileiro de 1988, justamente em cima do Internacional. O time do Bahia não tinha grandes nomes do futebol, mas era muito forte coletivamente. Zé Carlos foi um dos destaques, ao lado de Newmar, Bobô e Charles.

Depois da Libertadores e quatro enfrentamentos com o Bahia, o Inter foi atrás de Zé Carlos, trazendo o baiano como reforço para a disputa do Brasileirão após a saída de Nílson para o exterior. O Inter foi bem, mas Zé Carlos não se firmou.

Foi emprestado ao Guarani em 1990. O clube não conseguiu retornar à Série A e o jogador voltou ao Internacional em 1991. Sem chances entre os titulares, que tinha Cuca e Lima como referência, Zé Carlos amargou a reserva por todo ano.

O Atlético-MG contratou o jovem atacante em 1991, mas seguiu no banco de reservas. Depois de um rápido empréstimo ao Al-Hilal-SAU, retornou ao Galo, onde permaneceu até 1995, sempre no banco. 

Além do título nacional de 88, levantou três canecos estaduais: dois pelo Bahia (86 e 88) e um pelo Galo (91).

Hiran

HIRAN
(goleiro)

O gigante goleiro Hiran, de 1,99m e personalidade forte, começou a carreira em 1993, pelo Linhares-ES. Em seu primeiro ano como profissional, foi campeão capixaba. A elasticidade e as atuações na Copa do Brasil de 94 chamaram a atenção do presidente do Guarani, Beto Zini, que tratou de efetivar sua contratação.

Em suas duas primeiras temporadas no Bugre, Hiran era o quarto goleiro do time, atrás de Pitarelli, Narciso e Leo Percovich. Mas a partir de 1996, Hiran foi ganhando terreno, marcando alguns gole e assumindo a titularidade com a camisa 1. Permaneceu no Guarani até 1997.

Depois de meio ano no Atlético-MG, foi para o Santo André, onde jogou de 1998 a 1999. Em 2000, defendeu a Matonense até abril, quando foi contratado pelo Internacional. Assumiu a titularidade, colocando o baixinho e contestado João Gabriel na reserva.

Em seu primeiro ano no Inter, o time não chegou às finais do Gauchão, parou no Botafogo na Copa do Brasil e foi eliminado na primeira fase da Copa Sul-Minas. No Brasileirão, Hiran teve atuações regulares, mas a partida épica contra o Atlético-PR jamais será esquecida, pela virada e pelos milagres operados pelo goleiro. O Inter foi eliminado pelo Cruzeiro nas quartas-de-final.

Já em 2001, o desempenho do time foi ruim em todas as competições que disputou. A fase era tão braba, que João Gabriel recuperou a titularidade, depois de atuações nada agradáveis de Hiran. Deixou o Inter início de 2002 e retornou à Matonense.

O goleiro foi contratado pela Ponte Preta em julho de 2002, com um contrato inicial de seis meses. Acabou permanecendo na Macaca até 2003, quando sofreu um grave acidente de carro e chegou a ser dado como morto, mas o boato foi desmentido imediatamente pelo próprio Hiran.

Forçado a se aposentar, ficou parado até 2010, quando tomou coragem e retornou ao Linhares, clube que o projetou. Ainda jogou pelo São Mateus-ES, Aracruz, Colatina e Satntacruzense

Vinícius

VINÍCIUS
(zagueiro e lateral-esquerdo)

O prata-da-casa Vinícius se profissionalizou no Internacional em 1995, na função de lateral-esquerdo. Seu concorrente direto era Ricardo Costa, que também jogava na zaga. Com a contratação de Branco, vinícius perdeu ainda mais espaço no time.

Em 96, ganhou novas oportunidades, sem se firmar. Alternou a função com Cleomir ao longo do Brasileirão, mas o Inter acabou caindo na primeira fase. Se transferiu para o Sporting-POR em 97, onde jogou por três temporadas.

Depois de empréstimo ao Standard Liège, foi contratado pelo Fluminense em 2001, quando fez um bom Campeonato Brasileiro, ajudando o time a chegar à semifinal.


Retornou ao Inter em 2002 e passou a jogar como zagueiro, mas a titularidade definitiva veio em 2003, quando Muricy Ramalho passou a usar um esquema com três zagueiros: Wilson (pela direita), Sangaletti (líbero) e Vinícius (pela esquerda). O time embalou, mas ficou de fora da Libertadores. Vinícius ainda marcou um gol no Gre-Nal que quebrou o tabu de 13 Gre-Nais sem vencer.

Em 2004, a primeira experiência fora do Beira-Rio diante do Boca acresceu experiência na carreira do jogador. Vinícius marcou o gol 999 na história dos Gre-Nais. Mas o grande momento de Vinícius foi o Brasileiro de 2005, quando o Inter terminou em um polêmico 2º lugar. Deixou o Inter depois de conquistar três campeonatos estaduais.

Foi para o Ulsan Hyundai em 2006, mas em 2007 já estava de volta ao Brasil. O Atlético-MG contratou o zagueiro na volta à Série A. Disputou 52 jogos, marcou 4 gols e conquistou o título mineiro de 2007.

Defendeu Bahia, Náutico, São José e Caxias, seu último clube. Parou de jogar aos 35 anos.