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22/07/1989 - Copa do Brasil 1989 - 1ª fase - Volta - CSA 0 x 2 Internacional

COPA DO BRASIL 1989 - 1ª FASE - VOLTA - CSA 0 X 2 INTERNACIONAL
Data: 22/07/1989
Local: Rei Pelé - Maceió (AL)
Público: 9.231
Renda: NCz$ 41.980,00
Juiz: Wilson Carlos dos Santos
Cartões: Casemiro e Edmundo (I).
Gols: Luiz Carlos, contra 24’/1 (I); Edmundo 45’/2 (I).
CSA: Wilson Macarrão; Luiz Carlos, Douglas, Paulo Marcos e Zezinho; Baiano, Lucas e Romel; Mário Sérgio (Chiquinho), Irles (Zé Pedro) e Frank. Técnico: Moacir Barbosa.
INTERNACIONAL: Ademir Maria; Luís Carlos Winck, Aguirregaray, Nórton e Casemiro; Edmundo, Luís Carlos Martins e Norberto; Hêider (Dacroce), Marcelo Vita e Maurício. Técnico: Paulo César Carpegiani.

 
Canal: Edu Cesar

19/07/1989 - Copa do Brasil 1989 - 1ª fase - Ida - Internacional 0 x 0 CSA

COPA DO BRASIL 1989 - 1ª FASE - IDA - INTERNACIONAL 0 X 0 CSA
Data: 19/07/1989
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 2.988
Renda: Cr$ 7.850
Juiz: Dalmo Bozzano
Cartão: Paulo Marcos (C).
INTERNACIONAL: Ademir Maria; Luís Carlos Winck, Nórton, Maurício Peres e Casemiro (Júlio César); Norberto, Dacroce e Luís Carlos Martins; Hêider, Marcelo Vita e Edmundo. Técnico: Paulo César Carpegiani.
CSA: Wilson Macarrão; Douglas, Luiz Carlos, Paulo Marcos e Zezinho; Lucas, Romel (Chico) e Baiano; Mário Sérgio, Frank e Irles(Zé Pedro). Técnico: Moacir Barbosa.

Canal: Edu Cesar

Sérgio Galocha


SÉRGIO GALOCHA
(atacante)

Nome completo: Luís Sérgio Ferreira
Data de nascimento: 27/12/1948
Local: São Jerônimo (RS)

CARREIRA:
1967-1972
Internacional
1973-1974
Flamengo
1974
Atlético-PR
1975
Chapecoense
1975
CSA
1976
Chapecoense
1977
Paranavaí

O saudoso Sérgio Galocha defendeu o Internacional no período de transição dos Eucaliptos para o Beira-Rio, de 1967 a 1972. Nascido em São Jerônimo, começou a trilhar seu caminho no futebol em times amadores da cidade de Butiá.

Seu curioso apelido foi dado pelos próprios colegas de Internacional. Em um dia de muita chuva, Sérgio chegou nos Eucaliptos usando galochas para proteger os pés. Os colegas riram e o apelido pegou. Sérgio não ligou para isso.

Ao mesmo tempo em que a Jovem Guarda fazia sucesso no Brasil, o Internacional formava três jovens que formavam o “ataque iê-iê-iê”. Sérgio, Claudiomiro e Dorinho surgiam como grandes promessas coloradas que trariam de volta a auto-estima do torcedor e, claro, as taças. Além dos três, Paulo César Carpegiani e Cláudio Duarte eram parte dessa turma.

No festival de inauguração do estádio Beira-Rio, no jogo contra o Peñarol, Sérgio levou um soco de um zagueiro do time uruguaio, que tentou pará-lo em uma jogada que resultou no gol do atacante. Três anos depois, o mesmo zagueiro foi contratado pelo Internacional. Seu nome: Elias Figueroa.

O atacante está na história dos Gre-Nais por ter marcado o primeiro gol do Inter no clássico em Campeonatos Brasileiros, em 71. Vale lembrar que esse clássico iniciou uma série de 17 Gre-Nais sem derrotas.

Em um jogo contra o Santos, no Roberto Gomes Pedrosa de 1969, Sérgio ganhou a camisa do Rei Pelé, depois de uma grande atuação e como pedido de desculpas por uma entrada mais forte do camisa 10 santista. O lateral Rildo chegou a rasgar a camisa do atacante, depois de levar um balãozinho. A partida terminou em 3 a 0 para os colorados, com um show de Sérgio.

Na sua trajetória vestindo a camisa vermelha, Sérgio conquistou quatro estaduais (69, 70, 71 e 72) e foi duas vezes vice-campeão do Roberto Gomes Pedrosa (67 e 68). Fez parte da lista dos 40 jogadores pré-convocados para a Copa do Mundo de 1970, mas não foi chamado.

Mas Sérgio acabou perdendo espaço no time colorado com a ascensão do “garoto de ouro”, Bráulio, no final dos anos 60. Sérgio era o preferido dos Mandarins e defendido por Daltro Menezes, mas a torcida queria ver o futebol majestoso de Bráulio. A pedido de Zagallo, foi contratado pelo Flamengo, onde era titular à frente de uma futura lenda do futebol brasileiro: o jovem Zico.

No final de sua vida, Sérgio Galocha, muito querido pela torcida colorada, teve uma de suas pernas amputadas, em virtude da diabetes. Recebeu assistência financeira e doações do Sport Club Internacional e de seus torcedores. Curiosamente, um dos jogadores que mais ajudou Sérgio no final de sua vida foi Bráulio, com quem disputava a posição.

Faleceu no dia 16 de outubro de 2010, em virtude do diabetes e foi sepultado em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Sérgio está na história do Internacional pela sua história e seu amor pelo Sport Club Internacional.

Pedro

PEDRO
(lateral-direito)

Nome completo: Pedro Alves da Silva
Data de nascimento: 25/4/1981
Local: Brasília (DF)

Carreira:
2002-2003
Palmeiras
2003
Figueirense
2004
Vitória
2005
Internacional
2005-2006
Acadêmica de Coimbra-POR
2006
Iraty
2007
Santos
2007
Corinthians
2008-2010
Sporting-POR
2010-2011
Portimonense-POR
2012
Novo Hamburgo
2012
ABC
2013
ASA
2014
CSA

Pedro foi um dos laterais mais discretos que passaram pelo Internacional. Muitos até não se lembrarão que ele esteve pelas bandas do Beira-Rio.
O lateral se profissionalizou no Palmeiras em 1999, mas somente em 2002 começou a atuar no time principal, justamente no ano em que o verdão foi rebaixado à Série B do Brasileirão. Na ocasião, o Palmeiras contava com os laterais Arce e Leo Moura.
Ficou no Palmeiras até o final do primeiro semestre de 2003 e foi emprestado ao Figueirense. Depois de fazer uma campanha razoável pelo time catarinense, rumou à Salvador, onde foi jogar pelo Vitória, também por empréstimo. No final do ano, foi contratado pelo Internacional.
Em 2005, no Beira-Rio, pouco jogou. Disputou apenas cinco partidas e não despertou a confiança de Muricy Ramalho. Após conquistar o Gauchão, foi contratado pelo Acadêmica de Coimbra. Permaneceu em Portugal por uma temporada e foi repassado ao Iraty em 2006, até ser contratado pelo Santos em 2007.
No Peixe, teve um início promissor, mas foi preterido pelo técnico Luxemburgo. Trocou o Santos pelo Corinthians, no mesmo ano. Alegando problemas com atraso de salários, abandonou a concentração e conseguiu uma transferência para o Sporting-POR, em 2008.
Jogou três temporadas pelo Sporting e foi emprestado ao Portimonense, também de Portugal. Fez um bom campeonato, mas decidiu retornar ao Brasil. Se destino foi o Novo Hamburgo. Passou ainda por ABC, ASA de Arapiraca e CSA.

Marcinho

MARCINHO
(atacante)


Nome completo: Márcio Antônio da Silva

Marcinho iniciou nas categorias de base do Atlético-MG, onde foi promovido em 1975. Estreou em um amistoso diante do CEUB-DF. Foi sombra do ponta-direita Cafuringa até o ano de 1977, quando foi um dos artilheiros do campeonato mineiro. Em seus três anos de Galo, jogou 104 partidas, marcou 33 gols, e ganhou dois título mineiros, em 76 e 78.
O Internacional foi atrás do atacante após a saída de Dario e passar por uma reformulação no seu elenco. Estreou fazendo gol diante do Coritiba, pelo Brasileiro de 77. Disputou apenas três partidas pelo Inter no Brasileirão. Curiosamente, deixou o Alético justamente no ano em que foi vice-campeão brasileiro.
Retornou ao Atlético-MG em 78. Depois de levantar a taça do Campeonato Mineiro, foi para o Flamengo. Estreou em outubro diante do Londrina e marcou um gol na vitória por 3 a 0. Fez 5 gols em 15 partidas no rubro-negro.
Rumou ao México para defender o Atlante, recém promovido à primeira divisão mexicana. Jogou lá por duas temporadas e voltou ao Brasil, dessa vez, para a Inter de Limeira. Ainda passou por Sport, Vitória e CSA. Conquistou o título pernambucano de 82.