Gato Fernández

FERNÁNDEZ
(goleiro)

Nome completo: Roberto Eládio Fernandez Roa
Data de nascimento: 9/7/1954
Local: Assunção (PAR)

CARREIRA:
1973 - River Plate-PAR
1973-1974 - Malmö-SUE
1974-1975 - River Plate-PAR
1975-1976 - Valencia-ESP
1976-1978 - Espanyol-ESP
1978 - Cerro Porteño-PAR
1978-1980 - Espanyol-ESP
1980-1981 - Cerro Porteño-PAR
1981-1983 - Espanyol-ESP
1984-1985 - Deportivo Cáli-COL
1985 - Cerro Porteño-PAR
1986-1988 - Deportivo Cáli-COL
1989-1991 - Cerro Porteño-PAR
1991-1993 - Internacional
1994 - Palmeiras
1995-1997 - Cerro Porteño-PAR


Um dos melhores goleiros da história do futebol sul-americano defendeu a meta colorada. Como um gato, o elástico goleiro Fernández saltava debaixo da meta, agarrando e espalmando os chutes adversários com uma naturalidade impressionante.

Gato Fernández começou a carreira em 1973, no modesto River Plate, do Paraguai. Passou pelo Malmö, onde foi campeão sueco na temporada de 1974. Retornou ao River Plate e rumou á Espanha.

Defendeu o Valencia em seu primeiro ano na Europa, mas foi no Espanyol que o goleiro começou a ganhar um destaque maior, fazendo grandes defesas e se firmando na seleção paraguaia. Foram 7 anos jogando em Barcelona, até se transferir para o Deportivo Cáli.

Fernández jogou na Colômbia em um momento não muito favorável ao Deportivo, mas suas performances continuavam sendo convincentes. No Cerro Porteño, chamou a atenção da direção colorada, que buscava um substituto para Maizena, muito contestado em 90.

Em seu primeiro ano no Beira-Rio, ajudou o Internacional a quebrar a hegemonia tricolor e conquistou o Gauchão. Finalmente, o torcedor colorado tinha um goleiro em quem confiar. A confirmação veio na Copa do Brasil de 1992, em que o goleiro foi essencial nas disputas por pênaltis contra Grêmio e Palmeiras. O título veio na decisão contra o Fluminense. Ainda em 92, faturou o bicampeonato gaúcho.

O goleiro veterano deixou o Internacional no final de 1993, muito saudado pela torcida colorada. Fernández é um dos símbolos da boa fase do Internacional no início da década.

Em 94, foi para o Palmeiras e conquistou o título paulista como titular, já que Velloso se lesionou no início da temporada. Porém, falhas na Copa do Brasil culminaram na perda da posição para Sérgio. Deixou o Verdão e jogou no Cerro Porteño até os 43 anos. Deixou o futebol em 97.

Jéfferson Feijão

JÉFFERSON FEIJÃO
(atacante)

Feijão deu seus primeiros chutes nas categorias de base do Cruzeiro, onde ficou por 12 anos, até se profissionalizar na Desportiva-ES. Pelo time capixaba, conquistou o estadual de 2000.

Em seu terceiro ano como profissional, foi se aventurar em Portugal, no Vitória de Guimarães. Ficou apenas seis meses na Europa e retornou ao Brasil, para defender o Criciúma. No time carvoeiro, o atacante chegou a fazer dupla de ataque com o saudoso Mahicon Librelato, em 2001. Disputou o Brasileirão de 2002 pelo Goiás.

Foi contratado pelo Inter após um problema judicial envolvendo o atacante e o Criciúma. O Colorado colocou Duílio e Tiago Freitas na negociação e o jogador desembarcou no Salgado Filho em janeiro. Começou bem o ano, marcando gols. Esteve presente como titular, ao lado de Nilmar, na decisão do Gauchão contra o 15 de Novembro, vencida pelo Inter por 1 a 0.

No Brasileirão, teve alguns lampejos, mas não correspondeu às expectativas do torcedor e da direção. Enfrentou algumas lesões e passou a ser contestado. Deixou o Internacional no final do ano e seguiu rumo à Coréia do Sul, onde jogou pelo Daegu FC e Seongnam Ihlwa.

Na volta ao Brasil, jogou novamente no Goiás, Botafogo e Avaí, todas as passagens sem emplacar. Ainda passou por Liaoning Hongyun e Guangzhou, ambos da China, Bragantino e Caldense. Pendurou as chuteiras em 2013.

Ji-Paraná

JI-PARANÁ
(meia)

Nome completo: Júnior Felício Marques

Ji-Paraná começou a carreira profissional no Corinthians, em 2005, no mesmo ano em que conquistou a Taça São Paulo de Futebol Júnior. O Cortinhians conquistou o Brasileirão naquele ano.

Com boas atuações nas Seleções sub-17 e sub-20, o jovem meia passou a estar visado por vários clubes. E o Internacional, famoso por contratar apostas (nem sempre bem sucedidas), foi atrás e trouxe o meia em outubro de 2006, após o meia se desentender com a diretoria corinthiana.

Com a sua situação regularizada, Ji-Paraná estreou em março de 2007, em uma vitória de 1 a 0 sobre o Juventude. O jogador saiu de campo aplaudido, com uma boa atuação. Porém, o rendimento do jogador começou a cair, e passou a ser preterido pelos técnicos Alexandre Gallo e Abel Braga.

Fez algumas partidas em 2008 como titular, sem provar porque foi trazido com pompa. No Internacional, foi campeão gaúcho em 2008. Em 2009 foi emprestado ao Brasiliense e, no ano seguinte, foi para o Barueri (atual Grêmio Prudente).

Após seu vínculo com o Colorado terminar, Ji-Paraná foi vendido ao futebol húngaro, em 2010. Jogou no Gyori ETO. Ainda jogou por Al Ittihad Kalba-EAU, Wacker Innsbruck-AUT e, atualmente, joga no Al-Minaa, do Iraque.

Célio Silva

Célio Silva. Esse nome está cravado na memória do Sport Club Internacional. Autor gol de pênalti que proporcionou o maior lampejo colorado nos anos 90, o zagueiro até hoje é lembrado pelo tufo de grama levantado na cobrança que liquidou com o Fluminense na Copa do Brasil de 1992.


CÉLIO SILVA
(zagueiro)


Nome completo: Vagno Célio do Nascimento Silva
Data de nascimento: 20/5/1968
Local: Miracema (RJ)

CARREIRA:
1987 - Americano-RJ
1988-1990 - Vasco
1991-1993 - Internacional
1993-1994- Caen-FRA
1994-1998 - Corinthians
1998-1999 - Goiás
1999 - Flamengo
2000 - Atlético-MG
2000-2003 - Universidad Católica-CHI
2003 - Americano-RJ


O carioca Célio Silva começou a carreira profissional no Americano, do Rio de Janeiro. Não demorou muito e foi contratado pelo Vasco da Gama. Pelo cruzmaltino, foi campeão carioca em 88 e campeão brasileiro em 89, em um time que tinha Luís Carlos Winck, Mazinho, Bebeto e Sorato. Permaneceu na Colina até o final de 1990.


No Internacional, chegou fazendo história. Ajudou a quebrar a sequência de estaduais do Grêmio logo no seu primeiro ano de Beira-Rio. Conquistou ainda os títulos da Copa do Brasil e Gaúcho em 1992.

Ficou marcado pelo chute potentíssimo, que passava tinindo pelas barreiras e estufava as redes adversárias. Além de ter feito o gol de pênalti que deu o caneco para o Colorado, fez o gol decisivo da disputa de pênaltis contra o Grêmio, fazendo o Beira-Rio ir á loucura.

Em 1993, após a eliminação da Libertadores, Célio Silva se transferiu para o modesto Caen, da França. Até hoje se arrepende de ter saído do Internacional no auge e na condição de jogador de Seleção Brasileira. Há quem acredite que essa ida à Europa custou uma Copa do Mundo ao jogador.

O Corinthians resgatou o zagueiro ao futebol brasileiro em 1994. Mas foi em 1995 que a estrela de Célio Silva voltou a brilhar. Conquistou a Copa do Brasil em cima do Grêmio, além de faturar o estadual em cima do Palmeiras. Levantou a taça do Paulistão de 97 e teve mais passagens pela Seleção Brasileira. Em sua passagem por São Paulo, ficou conhecido como "Canhão do Brasileirão".

Deixou o Coringão em 1998 e foi para o Goiás. Teve passagens por Flamengo, onde conquistou a Copa Mercosul e o Carioca de 1999, e pelo Atlético-MG, campeão mineiro em 2000. Passou pela Universidad Católica-CHI, onde levantou o troféu do Apertura de 2002.

Pendurou as chuteiras em 2003 no Americano, seu primeiro clube. Célio Silva está eternizado na história do Internacional.

Wederson

WEDERSON
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Wederson Luiz da Silva Medeiros


Wederson foi contratado pelo Internacional em 2001, com o status de promessa. O jogador, que veio do Americano-RJ, era tratado como uma aposta pela comissão técnica.

Bom cobrador de faltas, tinha uma técnica muito limitada, o que irritava os torcedores. Wederson chegou ao Colorado para a disputa do Campeonato Brasileiro, visto que o lateral-esquerdo titular, Dênis, era presença constante no DM.

Wederson disputou 21 partidas pelo Internacional, marcando três gols, todos de falta. Dois foram contra o Atlético-PR, em um empate de 4 a 4, no Beira-Rio. O outro foi na derrota, que tirou do Inter a possibilidade de disputar as quartas-de-final, para o Cruzeiro por 4 a 2.

O jogador foi dispensado, pois não atendeu ás expectativas da diretoria e da torcida. Retornou ao Americano, mas em seguida, foi para o Vasco da Gama. Ficou apenas três meses no cruz-maltino e, novamente, retornou ao Americano.

Em 2003, se transferiu para o Juventude, onde jogou o Brasileirão. No ano seguinte foi para o Ituano, onde fez boa campanha na Série B. As boas atuações no campeonato levaram à sua contratação pelo modesto Ankaraspor. Ficou no clube de 2004 a 2007, marcando 20 gols em 86 jogos. Muito para um lateral, o que atraiu a atenção da mídia turca.

Entre 2007 e 2010, foi reserva imediato de Roberto Carlos no Fenerbahçe. A sua contratação foi indicação de Zico, que confiou no seu potencial. Venceu a Super Copa da Turquia em 2009. Atualmente, joga no Bursaspor.

Wederson possui dupla nacionalidade, e na Turquia seu nome oficial é Ali Osman Gökçek Vederson.