Luciano Almeida

LUCIANO ALMEIDA
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Luciano Silva Almeida
Data de nascimento: 14/4/1975
Local: Santana do Livramento (RS)

CARREIRA:
1991 - Associação Rosário-RS
1992-1997 - Caxias
1997 - Internacional
1998 - Caxias
1998 - América-MG
1999 - Caxias
1999-2000 - Juventude
2000-2001 - Caxias
2001 - Ponte Preta
2002 - Goiás
2002-2005 - Criciúma
2005-2006 - Goiás
2007-2008 - Botafogo
2009 - Caxias
2009 - Vitória
2010-2011 - América-RJ


Difícil lembrar de um camisa 6 do Internacional que arranque suspiros do torcedor colorado. Para isso, teremos que voltar aos anos 70, onde tínhamos Vacaria e Cláudio Mineiro. Depois disso, foram anos de instabilidade e improvisos na posição.


Em 1996, César Prates jogava improvisado na esquerda e acabou vendido ao Real Madrid. Régis, zagueiro, jogava improvisado. Cleomir foi um fiasco e voltou para o interior paulista.

A solução para 1997 seria trazer um reforço para a posição. Luciano veio do Caxias para vestir a camisa 6. Além dele, tinha a concorrência do experiente Paulo Roberto Prestes e Gustavo, que jogava improvisado na esquerda.

Luciano Almeida fez boas partidas com a camisa vermelha, mas não foram suficiente para garantir sua permanência no Internacional. Acabou emprestado ao América-MG para o Brasileirão de 1998. Depois de passar por Caxias, Juventude, Ponte Preta e Goiás, rumou a Criciúma, onde ficou 4 anos e conquistou a Série B de 2002.

Em 2007, sofreu uma das piores lesões do futebol brasileiro jogando pelo Botafogo. Após uma dividida contra o Flamengo pelo Brasileirão, o pé direito de Luciano virou e o jogador ficou afastado por 5 meses dos gramados.

Após sua recuperação foi para o Vitória. Contestado, voltou para o clube que o revelou, o Caxias, em 2009. Encerrou a carreira em 2011, pelo América-RJ.

Sérgio Guedes

SÉRGIO GUEDES
(goleiro)

Difícil não lembrar do goleiro Sérgio. Aquele que não lembrar de suas atuações, lembrará dos clássicos mullets do experiente arqueiro.

Sérgio Guedes começou a carreira na Ponte Preta. A Ponte tem um histórico de formar bons goleiros, como Waldir Peres e Brigatti. Mas, para adquirir experiência, foi emprestado ao Araçatuba, em 1983. Na Macaca, Sérgio jogou de 84 a 89.

Ainda em 1989, se foi contratado pelo Santos para substituir o folclórico goleiro uruguaio Rodolfo Rodríguez. Suas boas atuaçoes pelo Peixe renderam 11 convocações para a Seleção Brasileira.

Depois de sair do Santos, foi para o Goiás, em 1993. Perdeu o título estadual para o Vila Nova. No mesmo ano, foi para o Cruzeiro disputar o Brasileirão, na reserva de Paulo César, multicampeão com o time azul.

Em 1994 se apresentou ao Internacional, buscando notoriedade. Só que o que se viu foi um goleiro estabanado e atrapalhado. Ao menos acabou com a sua sina de pé-frio e conquistou o Gauchão. Mesmo em um torneio prolongado e melancólico, Sérgio saiu de campo chorando com a conquista, mesmo com o estádio vazio. O Inter terminou eliminado na Copa do Brasil pelo Ceará, e acabou o Brasileirão na zona intermediária.

Saiu do Colorado e voltou ao interior paulista. Dessa vez, para o Botafogo-SP. No ano seguinte, jogou pelo Lousano Paulista (atual Paulista de Jundiaí) e pelo Santos novamente. Em 1997, foi para o São José e, no segundo semestre, voltou a disputar a Série A como titular pelo Coritiba.

No América-SP, foi considerado o maior goleiro da história do clube. Jogou no clube de 1998 a 2001. Encerrou a carreira no Sãocarlense, em 2002.

Arílson

ARÍLSON
(meia)

Nome completo: Arílson Gilberto da Costa
Data de nascimento: 11/6/1973
Local: Bento Gonçalves (RS)

CARREIRA:
1990-1993 - Esportivo
1994-1995 - Grêmio
1996 - Kaiserslautern-ALE
1996-1997 - Internacional
1998 - Palmeiras
1999 - Grêmio
2000 - Real Valladolid-ESP
2000 - América-MG
2000-2001 - Universidad de Chile-CHI
2002 - 15 de Novembro
2002 - Portuguesa
2002-2003 - Avaí
2003-2004 - Al-Ittifaq-SAU
2004 - Santa Fé-COL
2004 - Grêmio
2005 - Farroupilha
2005 - América-RN
2006 - Sampaio Corrêa
2007 - Glória
2007 - Imbituba-SC
2008 - São Luiz-RS
2008 - Itinga-MA
2009 - 14 de Julho-LIV
2011 - Imbituba-SC


Craques polêmicos são uma incógnita. Geralmente, com atitudes inusitadas, até mesmo quando sua fase no clube é boa. Arílson era explosivo dentro e fora de campo.



Arílson, meia-esquerda habilidoso e de força, chegou à Porto Alegre em 1994, após se destacar nas categorias de base do Esportivo. Foi um dos destaques do Grêmio multicampeão nos anos 90. Pelo tricolor, jogou até 1995.


Chegou à Seleção de Zagallo, mas após fugir da concentração durante o Pré-Oímpico, atrapalharam sua relação com o Velho Lobo. Arílson foi banido da Seleção Brasileira pelo presidente Ricardo Teixeira.

Na Alemanha, pelo Kaiserslautern, teve problemas também com o técnico Andreas Brehme. Segundo o meia, o restante do elenco tinha inveja do salário que recebia. Seis meses depois, foi dispensado do clube alemão.

A volta de Arílson ao Brasil causou alvoroço. Em menos de meio ano, trocou o Grêmio pelo Internacional. O meio-campo vestiu a camisa colorada com determinação. Mesmo o Internacional tendo fracassado na temporada, Arílson se dedicou como poucos naquele grupo.

Em 1997, teve sua melhor temporada no Internacional. Ajudou o Inter a quebrar o jejum de dois anos sem vencer o Gauchão. No Brasileirão, conduziu o Inter à fase semifinal. Em sua passagem pelo Beira-Rio, ficou marcado pela dupla infernal com seu grande amigo Fabiano.

Tudo indicava que seria vendido ao futebol francês, mas lesões no final de 97 atrapalharam as transações. No ano de 1998 foi para o Palmeiras, de Felipão, onde ajudou a conquistar a primeira edição da Copa Mercosul.

Retornou ao Grêmio em 1999, mas acabou sendo ofuscado pela revelação Ronaldinho. Apesar da conquista do Gauchão e da Copa Sul, o ano do tricolor foi irregular. Acabou dispensado no final da temporada. Também esteve no Grêmio que foi rebaixado em 2004 à Série B, mesmo tendo boas atuações.

Peregrinou por Minas Gerais, São Paulo, Arábia Saudita, interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Colômbia, Chile e Nordeste. Ao longo da carreira, enfrentou problemas com alcoolismo e com a justiça. Mas que era um bom jogador, isso é inegável.

Pedrinho

PEDRINHO
(lateral-direito)

Nome completo: José Pedro Oliveira Vidal

Assim como existem bandas de um hit só, Pedrinho é a versão adaptada ao futebol. Conseguiu destaque, ainda que discreto, em apenas uma temporada como jogador profissional.


Começou a carreira profissional no Internacional, em 1996. Sem oportunidades, devido a idade e às opções que os treinadores tinham à disposição, acabou sendo dispensado no final de 1999.


Disputou o Gauchão de 2000 pelo Santo Ângelo e, em 2001 foi para o Pelotas. Fez um bom Campeonato Gaúcho pelo áureo-cerúleo, disputando 24 partidas e marcando 7 gols.

Em julho de 2001 foi contratado pelo Grêmio para a disputa do Brasileirão. As frequentes lesões e suspensões de Ânderson Lima abriram caminho para Pedrinho fazer boas partidas pelo tricolor. Acabou o campeonato sendo um dos melhores laterais do certame.

Já em 2002, não teve a mesma sorte. O desempenho de Ânderson Lima foi muito mais regular e Pedrinho amargou a reserva o ano todo. Ainda teve uma lesão no joelho esquerdo no final do ano.

O Internacional deu abrigo ao jogador. Atravessou Porto Alegre e parou no Beira-Rio ainda em recuperação de cirurgia. Apenas em maio ficou às ordens de Muricy Ramalho. Problemas familiares e a falta de ritmo atrapalharam a volta do lateral ao Internacional. Foi dispensado em dezembro.

As lesões fizeram Pedrinho encerrar a carreira prematuramente. Hoje, tem uma loja de artigos esportivos em Porto Alegre, a Pedrinho Sports.

Argel

ARGEL
(zagueiro)

Nome completo: Argélico Fucks
Data de nascimento:
Local: Santa Rosa (RS)

CARREIRA:
1992-1996
Internacional
1996-1997
Verdy Kawasaki-JAP
1998-1999
Santos
1999-2000
Porto-POR
2000-2001
Palmeiras
2001-2004
Benfica-POR
2005
Racing Santander-ESP
2006
Cruzeiro
2006
ULBRA
2007-2008
Zhejiang Lücheng

Nem o mais fanático dos colorados vai discordar que o Internacional dos anos 90 lembrava muito um time de interior. Lógico que as péssimas administrações de Asmuz e sua trupe foram fudamentais para o Colorado fazer campanhas vexatórias.

O futebol gaúcho é conhecido pelo vigor das divididas, pela truculência e pela elasticidade ao distribuir carrinhos. Um dos grandes símbolos dessa época no Internacional é o zagueiro Argel, jogador de pouca técnica e muita determinação.

Subiu aos profissionais em 1992, após de destacar pela Copa Santiago, mas seu primeiro grande ano foi em 1993, quando foi campeão mundial sub-20 com a Seleção. A titularidade só veio em 1994, quando jogava ao lado de Alex Bach ou Adílson Pinto. Conquistou o título gaúcho em 92 e 94.

Em 1995, já titular absoluto, passou perrengues no setor defensivo. Seus companheiros no fatídico primeiro semestre foram: Jonílson, Ricardo Costa e Demétrio. Para sua sorte, o Inter trouxe Gamarra e fizeram uma boa dupla de zaga, mas não conseguiram levar o Inter adiante no campeonato.

O zagueiro, destaque colorado no Brasileirão, se transferiu para o Verdy Kawasaki-JAP, em 1996. Voltou ao Brasil para jogar pelo Santos, onde conquistou a Copa Conmebol, em 1998. No Palmeiras, venceu a Copa dos Campeões e o Torneio Rio-São Paulo, ambos em 2000. Ainda foi vice-campeão da Libertadores no mesmo ano.

Conquistou títulos em Portugal, jogando pelo Benfica e pelo Porto. Foi campeão do Campeonato e da Taça de Portugal pelos dois grandes clubes portugueses. Ainda jogou no Racing Santander-ESP, Cruzeiro e Ulbra-RS. Encerrou a carreira no Zhejiang Lücheng, da China, aos 33 anos.