15/4/1990 - Campeonato Gaúcho 1990 - 1º turno - Caxias 0 x 0 Internacional

CAMPEONATO GAÚCHO 1990 - 1º TURNO - CAXIAS 0 X 0 INTERNACIONAL
Data: 15/4/1990
Local: Centenário - Caxias do Sul (RS)
Juiz: Renato Marsiglia
Cartões: Carlinhos, Gilmar, Manoel (C); Daniel Franco (I).
CAXIAS: Barbiroto; Marques, Carlinhos, Gilmar e Ricardo; Joel Marcos (Ranieli), Caçapava, Manoel e Edelvan (Alaor); Nílson Aragão e João Carlos. Técnico: Orlando Bianchini.
INTERNACIONAL: Taffarel; Aguirregaray, Zabala e Sandro Becker; Chiquinho, Norberto, Bernardo, Luiz Fernando Gomes e Daniel Franco; Marcelo Prates e Nélson Bertollazzi. Técnico: Levir Culpi.

4/4/1990 - Amistoso - Dínamo-SR 1 x 1 Internacional

AMISTOSO - DÍNAMO-SR 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 4/4/1990
Local: Carlos Denardin - Santa Rosa (RS)
Gol do Inter: Bonamigo.

DÍNAMO-SR: Técnico: Nenê Zorzan.
INTERNACIONAL: Taffarel; Chiquinho, Sandro Becker, Eliseu e Daniel Franco; Norberto, Bonamigo e Marcelo Prates; Marcelo Henrique, Nélson Bertollazzi e Badico. Técnico: Ernesto Guedes.

1/4/1990 - Campeonato Gaúcho 1990 - 1º turno - Internacional 0 x 1 Lajeadense

CAMPEONATO GAÚCHO 1990 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 0 X 1 LAJEADENSE
Data: 1/4/1990
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Ricardo Luís Müller
Cartões: Bernardo (I); Celso, Santa Rosa, Jair, Roberto Carlos e Sílvio Hickmann (L).
Gol: Sílvio Hickmann 10'/1 (L).
INTERNACIONAL: Taffarel; Chiquinho, Zabala, Sandro Becker e Eliseu (Badico); Daniel Franco, Norberto, Bernardo e Marcelo Prates; Nélson Bertollazzi e Guga (Marcelo Henrique). Técnico: Ernesto Guedes.
LAJEADENSE: Celso; Casca, César, Caio e Elizeu; Jair Galvão, Santa Rosa, Jair e Roberto Carlos (Gélson Conte); Éverton (Júlio César) e Sílvio Hickmann.

Duas gerações de colorados em campo:
Marcelo Prates e Jair, o Príncipe Jajá.
Fonte: Jornal do Brasil

7/3/1990 - Campeonato Gaúcho 1990 - 1º turno - Esportivo 0 x 0 Internacional

CAMPEONATO GAÚCHO 1990 - 1º TURNO - ESPORTIVO 0 X 0 INTERNACIONAL
Data: 7/3/1990
Local: Montanha - Bento Gonçalves (RS)
Juiz: Luís Cunha Martins
Cartões: Serginho, Alceu (E); Chiquinho, Eliseu, Paulo Afonso, Norberto e Edu Lima (I).
ESPORTIVO: Jung; Rodinei, Martins, Eduardo e Serginho; Alceu, César Aléssio (Anchieta) e Chiquinho; Leco, Alfredo e Osmair.
INTERNACIONAL: Maizena; Chiquinho, Sandro Becker, Eliseu e Paulo Afonso; Norberto, Bonamigo  e Edmundo; Carioca (Badico), Nélson Bertollazzi (Balalo) e Edu Lima. Técnico: Cláudio Duarte.

Lula

LULA
(atacante)

Nome completo: Luís Ribeiro Pinto Neto
Data de nascimento: 16/11/1946
Local: Arcoverde (PE)

Carreira:
1964
ABC
1965
Ferroviário-RN
1965-1967
Fluminense
1967
Palmeiras
1968-1974
Fluminense
1974-1977
Internacional
1977-1980
Sport

Lula infernizava os laterais adversários com suas arrancadas pela esquerda. E infernizava os dirigentes com suas reivindicações e sua rebeldia. Lula não era homem de meias palavras. Polêmicas, frases de efeito e dribles marcantes marcaram a carreira do ponta. Lula se orgulha de jamais ter perdido uma decisão na sua carreira.
O atacante iniciou a carreira no ABC de Natal, passando pelo modesto Ferroviário. Descoberto por um olheiro do Fluminense, partiu para o Rio de Janeiro aos 19 anos. Emprestado ao Palmeiras, conquistou os títulos da Taça Brasil e do Roberto Gomes Pedrosa de 1967.
Vendo potencial no ponta, o Fluminense providenciou o seu retorno. Nas Laranjeiras, conquistou os títulos estaduais de 69, 71 e 73, e o Roberto Gomes Pedrosa de 1970. Mas além das conquistas, Lula enfrentava problemas com Zagallo, técnico da Seleção Brasileira, e com companheiros de time, principalmente com o centroavante Artime.
Em 74 foi negociado com o Internacional, onde formou trios de ataque inesquecíveis ao lado de Valdomiro e Claudiomiro/Flávio Minuano/Dario. Porém, apesar dos títulos, sua rebeldia afetava seu relacionamento com o clube, principalmente com o técnico Rubens Minelli. O treinador colorado chegou a pedir demissão, mas a direção contornou a situação. Pelo Internacional, foi tricampeão estadual (74, 75 e 76) e bicampeão nacional (75 e 76).
Com saudades do nordeste e sua família constantemente doente em virtude do clima gaúcho, Lula rumou para o Sport, abrindo mão de um dinheiro que deveria receber do Internacional. O final da carreira de Lula ficou marcado por lesões e por uma briga com um torcedor do Sport na beira da praia, que resultou em socos e tiros. Mesmo sondado pelo Dallas, dos Estados Unidos, teve de encerrar a carreira por causa do joelho.