Lima

LIMA
(atacante)

Nome completo: Adesvaldo José de Lima
Data de nascimento: 17/9/1962
Local: Camapuã (MS)

CARREIRA:
1979-1984 - Operário-CG
1984 - Corinthians
1985 - Santos
1985 - Náutico
1986 - Corinthians
1986-1988 - Grêmio
1988-1991 - Benfica-POR
1991-1992 - Internacional
1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Vitória-BA
1996 - Farroupilha
1997 - Brasil-PEL


O atacante Lima começou a carreira profissional aos 16 anos, jogando pelo Operário-MS. Ainda jovem, foi três vezes artilheiro do Campeonato Sul-matogrossense. Jogando no Operário, conquistou a inédita President Cup em 1982, disputada na Coréia do Sul. Na ocasião, bateu o Bayer Leverkusen.



Seu faro de artilheiro e as boas campanhas do Operário no Campeonato Brasileiro despertaram o interesse de vários clubes do Brasil, mas o destino de Lima foi o Corinthians. Mesmo jogando pouco pelo time paulista, realizou um sonho de infância.

Em 85 foi emprestado ao Santos, depois do Peixe negociar Serginho Chulapa com o Corinthians, e ao Náutico. Retornou ao Corinthians em 1986 e, em seguida, foi para o Grêmio. No tricolor, foi tricampeão gaúcho em 1986, 1987 e 1988. Se destacou e foi para Portugal, defender o Benfica.

No Benfica, já era um jogador mediano, mas campeão. Era mais conhecido pelos penteados exóticos do que pelo seu futebol. Levantou as taças da Liga Portuguesa nas temporadas 1988/1989 e 1990/1991, e a Supertaça de Portugal em 1989.

Veio para o Internacional em 1991, depois de três anos em Portugal. Curiosamente, fez dupla de ataque com Cuca no Internacional, justamente um ataque que derrotou o Internacional muitas vezes nos anos 80. Não rendeu o esperado no Inter e acabou dispensado.

Voltou ao Grêmio para a disputa da Série B em 1992, mas o tricolor não fez boa campanha, terminando a competição na 9ª posição. Ainda passou por América-RJ, Cerro Porteño, Farroupilha e Pelotas.

Era conhecido como "o sonhador", pois dizia sonhar com gols e eles aconteciam nos jogos. Lima foi mais um dos muitos que trocaram o Olímpico pelo Beira-Rio entre o final da década de 80 e o início dos 90.

Bolaños

BOLAÑOS
(atacante)

Nome completo: Luis Alberto Bolaños León


Bolaños começou a carreira na LDU, em 2002. Na época, o futebol equatoriano vivia uma boa fase, participando de sua primeira Copa do Mundo e revelando talentos para o futebol.


Depois de um rápido empréstimo ao Maracá, também do Equador, retornou à LDU, onde esteve presente no maior momento do clube. Conquistou o título equatoriano de 2007 e a Libertadores de 2008, em cima do Fluminense.

Foi para o Santos no início de 2009, mas problemas com a diretoria do clube devido a salários atrasados fizeram com que o atacante passasse a treinar em separado do grupo. O grupo DIS logo comprou o passe do jogador e o transferiu ao Internacional.

Logo de cara, fez três gols em sua estreia. A partida contra o Coritiba, no Beira-Rio, dava indícios de que o Internacional havia, finalmente, encontrado o substituto de Nilmar. Porém, a sequência mostrou as limitações de Bolaños e o potencial de Taison, que o desbancou de vez do time titular. Aqueles foram os três únicos gols de Bolaños pelo Inter.

Bolaños deixou o Inter no final de 2009 e rumou ao Barcelona de Guayaquil e, na sequência, retornou à LDU. Em 2011, levou dois tiros no ombro em uma tentativa de assalto, mas no mesmo ano voltou a jogar.

Passou por Atlas-MEX, San Martín-ARG e, atualmente, defende seu clube de coração, a LDU.

Jussiê

JUSSIÊ
(atacante)

Nome completo: Jussiê Nô Seara

Jussiê começou a carreira no Vasco da Gama, em 1983. Estreou no cruzmaltino ao lado de ninguém menos que Roberto Dinamite. Defendeu o Vasco por dois anos, jogando 47 partidas e marcando 6 gols.

O atacante veio para o Internacional na metade de 1984, logo após o Inter representar a Seleção nas Olimpíadas de Los Angeles. Depois de fazer apenas um treino, Jussiê foi escalado para o Gre-Nal que decidiu o primeiro turno do Gauchão e marcou um dos gols que definiu o placar de 2 a 0 para o Colorado.

Porém, no ano seguinte, o Grêmio voltou a retomar a hegemonia do estado e muitos jogadores jovens do Internacional seguiram caminhos diferentes. O mesmo aconteceu com Jussiê, transferido ao Santos em 86.

Na Vila Belmiro, Jussiê não viveu um bom momento, deixando o clube no final de 1986. Depois, foi para o Criciúma, onde disputou 30 partidas e marcou 4 gols.

Na metade de 1988, foi para Portugal, onde defendeu o União da Madeira, Varzim e Paços de Ferreira. Encerrou a carreira aos 30 anos de idade, em 1993.

Gilberto Costa

GILBERTO COSTA
(meia)


Nome completo: Gilberto da Costa
Data de nascimento: 7/9/1957
Local: Santos (SP)

CARREIRA:
1977-1981 - Santos
1982 - Operário-MS
1981-1982 - Santos
1983 - Comercial-MS
1983 - Santos
1984 - Botafogo-SP
1984-1985 - Santos
1986-1987 - Inter de Limeira
1987-1988 - Internacional
1988 - Bahia
1988-1989 - Corinthians
1990 - Atlético-PR
1990 - Atlético-MG
1990-1991 - XV de Piracicaba
1991 - Noroeste-SP
1992 - União São João

1993 - Atlético-GO


Gilberto Costa era um meio-campo daqueles que lideravam e cobravam do time sem sequer usar a braçadeira de capitão, além de ser dono de um pé direito fulminante.

O meia começou a carreira no Santos, no final da década de 70. Em seu primeiro ano como profissional, levantou a taça do Paulistão, em 1978, ao lado de grandes nomes da década seguinte, como Pita e João Paulo.

No início dos anos 80, o jogador começou a se destacar pelo Peixe, chegando à decisão do Brasileirão de 1983, e sagrando-se campeão paulista em 1984. Durante sua trajetória no Santos, foi emprestado a vários clubes do interior de São Paulo e ao Operário-MS.

Depois do título Paulista, o Santos já não era mais o mesmo time, e Gilberto foi contratado pelo Botafogo de Ribeirão Preto para a disputa do Paulistão. No ano seguinte, retornou ao Santos, mas com o futebol em baixa.

Entretanto, na Inter de Limeira, comandou o time no inédito título paulista de 1986 em cima do Palmeiras, quando o clube montou um time apenas para não cair à Série A-II.

Quando veio ao Internacional, já era um refugo do futebol, mas não conseguia se firmar entre os titulares. Fez parte do grupo que chegou ao vice-campeonado da Copa União, em 1987.

Conquistou os títulos baiano de 88, pelo Bahia, e paranaense, pelo Atlético-PR, em 90. Ainda rodou por muitos clubes do interior de São Paulo, como União São João, XV de Piracicaba, Noroeste, entre outros. Ao todo, Gilberto Costa jogou por 25 clubes no Brasil. Parou de jogar em 1993, quando defendia o Atlético Goianiense.

Luís Carlos Martins

LUÍS CARLOS MARTINS
(meia)

Nome: Luís Carlos Martins Júnior
Data de nascimento: 23/5/1963
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1983-1984 - Grêmio
1985-1986 - Vasco
1986-1987 - Grêmio
1988-1990 - Internacional
1990-1991 - Atlético-PR


Quando Luís Carlos Martins foi lançado aos profissionais, a torcida do Grêmio não tinha dúvida de que ali estaria sendo formado um futuro craque do futebol brasileiro. A estreia de Luís Carlos como profissional não podia ser melhor. Na fogueira de um Gre-Nal, anulou o craque Rúben Paz, em um empate amarrado em 0 a 0, no Olímpico.

A partir daí, o jovem jogador passou a ter um destaque muito maior, tendo em vista seu talento e a sua determinação dentro de campo. Inicialmente, Martins jogava de volante, sendo substituto de China, que figurava em constantes convocações, mas sua vocação era na armação. No tricolor, chegou à decisão da Libertadores de 1984 e conquistou o Gauchão de 86.

Jogador de personalidade forte, contestava qualquer treinador que o colocasse na reserva. E foi isso que aconteceu em seus dois anos de Vasco, 85 e 87. Se entendeu com os técnicos Joel Santana e Sebastião Lazaroni por ficar no banco, além de escalá-lo fora de posição. Pelo Vasco, levantou a taça do Carioca de 1985.

Depois de uma fase conturbada no Vasco, regada a brigas, o passe de Luís Carlos foi repassado ao Internacional. E no Inter, chegou pregando comprometimento. Uma das principais características de Luís Carlos Martins era a de não ser jogador de beijar escudo. Nem mesmo do Grêmio, clube que o formou.

Levou a melhor na disputa com Gilberto Costa pela camisa 10 do Colorado, mesmo chegando acima do peso. A técnica do jogador ficou visível ao longo de seus dois anos de Beira-Rio, levando o Inter à decisão do Brasileirão de 88 e às semifinais da Libertadores de 89.

Depois do Inter, defendeu o Atlético-PR. Luís Carlos Martins até hoje carrega a admiração dos torcedores colorados mais antigos pela classe e dedicação á camisa vermelha.