Tita

TITA
(atacante)

Nome completo: Milton Queiroz da Paixão
Data de nascimento: 1/4/1958
Local: Rio de Janeiro (RJ)

Carreira:
1977–1982
Flamengo
1983
Grêmio
1983-1984
Flamengo
1985–1986
Internacional
1987
Vasco da Gama
1987–1988
Bayer Leverkusen-ALE
1989
Pescara-ITA
1989–1990
Vasco da Gama
1990
Flamengo
1991–1994
León-MEX
1994–1995
Puebla-MEX
1996–1997
León-MEX
1997
Comunicaciones-GUA

Tita começou nas categorias de base do Flamengo, sendo uma das maiores revelações rubro-negras no final da década de 70. Jogava em todas as funções do meio pra frente, atuando pelas duas pontas e até mesmo de volante.
Ao longo de sua trajetória no Flamengo, conquistou o Mundial de Clubes e a Libertadores em 81, os Brasileiros de 80 e 82, e os estaduais de 78, 79, 79 (especial) e 81. Fez parte do melhor time do Flamengo na história.
Em 1983 foi para o Grêmio, onde conquistou o título da Libertadores da América. Retornou ao Flamengo e herdou a 10 de Zico. Não repetiu os bons momentos do início da década e deixou o rubro-negro em 85, quando veio para o Internacional.
Tita teve o azar de pegar os dois anos mais vazios do Internacional, 85 e 86, mas nem mesmo o fato de ter que susbtituir o ídolo Rúben Paz fez com que o atacante sentisse a pressão. Fez boas temporadas, mesmo sem conquistar títulos.
Se transferiu para o Vasco em 87 e, por ironia do destino, marcou o gol do título carioca em cima do Flamengo. Depois de passar por Bayer Leverkusen, onde conquistou a Copa da Uefa em 88, e Pescara, retornou ao Vasco, onde foi campeão brasileiro em 89.
Em 1990, foi para o México, onde defendeu León e Puebla. Pendurou as chuteiras aos 40 anos, em 1998, depois de uma temporada no Comunicaciones, da Guatemala.

Marcelo Rosa

MARCELO ROSA
(meia)



Marcelo nunca foi um dos jogadores mais queridos pela torcida colorada. Muito pelo contrário, ficou lembrado mais por atrasar contra-ataques do que pela sua força. Moldado nas categorias de base do Cruzeiro-POA e lançado nos profissionais do Inter em 95, Marcelo viveu mais momentos de ódio do que de amor no Colorado.


Pouco utilizado por Abel Braga em 95, teve um aproveitamento maior na temporada de 96, com Pedro Rocha, Nelsinho Baptista e Figueroa. O Inter chegou perto da classificação às quartas-de-final, com Marcelo e Arílson anotando os gols da penúltima rodada contra o Corinthians, dando possibilidades ao Inter, perdidas na última rodada contra o Bragantino.

Em 97, Marcelo foi para o banco, quando foi reserva de Sandoval. Entrou ao longo da maioria das partidas no ano, sem convencer e sem comprometer. Anotou um dos gols no inesquecível Gre-Nal dos 5 a 2. A mesma situação de 96 se repetiu em 98, quando o Inter perdeu a chance da vaga na última rodada.

Após a derrota na final do Gauchão em 99, Marcelo foi para o Flamengo, onde recuperou seu bom futebol, sendo campeão da Mercosul daquele ano. No ano seguinte, retornou ao Internacional e passou a ter mais confiança da torcida.

Já em 2001, depois do Gauchão, Marcelo foi para o Japão, jogar no Cerezo Osaka, onde foi rebaixado na J-League. Passou por Servette-SUI, Independiente Medellín-COL, América-RN, Mogi Mirim e Marília, até viver outro bom momento no Criciúma, sendo campeão da Serie C, em 2006.

Jogou no Hanghzou Greentown-CHN, novamente no Criciúma, Crac-GO, Ypiranga de Erechim e Cruzeiro-POA, onde encerrou a carreira, realizando um desejo antigo.

Leandro Ávila

LEANDRO ÁVILA
(volante)

Nome completo: Leandro Coronas Ávila
Data de nascimento: 6/4/1971
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1992-1995
Vasco
1995
Botafogo
1996
Palmeiras
1997-1998
Fluminense
1998-2001
Flamengo
2001
Botafogo
2002
Internacional
2003
Al-Hilal-SAU
2004
Marília
2004
Serrano-RJ

O gaúcho Leandro começou a carreira profissional no Vasco da Gama em 1992, depois de passar pelas categorias de base do clube cruzmaltino. Volante de boa técnica, que desarmava e jogava pra frente, conquistou o tricampeonato carioca em 92, 93 e 94.

Na metade de 1995, foi para o Botafogo, onde conquistou o inédito título brasileiro, jogando ao lado de Jamir, Beto e Iranildo na meia cancha botafoguense. Em 96, fez parte do histórico time do Palmeiras que fez 100 gols no Paulistão.

O primeiro drama na carreira de Leandro se deu em 1997, com o rebaixamento do Fluminense, que escapara em 96 após uma virada de mesa. No segundo semestre de 1998, foi para o Flamengo, onde passou a ser chamado de Leandro Ávila, pois havia outro Leandro (Machado) no time.

Pelo Flamengo, conquistou a Copa Mercosul em 99, a Copa dos Campeões em 2001 e o tricampeonato carioca em 1999, 2000 e 2001. Algumas lesões atrapalharam o volante ao longo de sua trajetória pelo Flamengo. Foi emprestado ao Botafogo para a disputa do Brasileirão, em 2001.

No início de 2002, foi anunciado pelo Internacional, no início da temporada. Disputou poucas partidas pela Sul-Minas, Copa do Brasil e Gauchão. Além de não convencer em campo, teve uma série de lesões. Ficou pouco menos de seis meses no Beira-Rio. Rescindiu seu contrato amigavelmente com a direção colorada.

Permaneceu quatro meses sem clube, se recuperando de lesão no joelho, que já havia prejudicado sua carreira. Em outubro de 2002, foi anunciado pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita. Ainda passou por Marília e Serrano, onde encerrou a carreira em 2004.

Gamarra

GAMARRA
(zagueiro)

Nome completo: Carlos Alberto Gamarra Pavón


A carreira profissional de Gamarra começou no Cerro Porteño, jogando como volante. Sua mudança pra zaga ocorreu graças a Paulo César Carpegiani, então técnico do Cerro, pois não tinha outro jogador para a posição. Desde então, Gamarra mostrou ser um zagueiro muito habilidoso, mesmo sendo baixinho em relação aos demais zagueiros. Conquistou os títulos paraguaios de 1992 e 1994.

Seu desempenho na Copa América de 1995 aumentou a visibilidade do zagueiro, mesmo que perdendo o último pênalti nas quartas-de-final contra a Colômbia. O zagueiro escolheu o Internacional entre tantas outras propostas. a recepção da torcida foi calorosa e não demorou para que Gamarra se sentisse em casa.

Pelo Inter, foi escolhido como um dos melhores zagueiros nos Brasileiros de 1995, 1996. Mesmo com o Inter não fazendo boas campanhas, o destaque de Gamarra o tornou um dos jogadores mais queridos pela torcida, e lembrado pelo respeito habitual aos adversários.

Deixou o Inter após a conquista do Gauchão de 1997, impedindo o Grêmio de faturar o tricampeonato. Foi para o Benfica, onde não teve muitas chances. O Corinthinas o resgatou em 1998, mas o momento mágico da carreira de Gamarra ocorreu na Copa do Mundo, onde o Paraguai caiu nas oitavas-de-final, na prorrogação. Não bastasse o zagueiro jogar quase toda a partida com o ombro deslocado, terminou a competição sem cometer uma falta sequer.

No Corinthians, ganhou o Brasileiro em 98 e o Paulistão de 99. Se aventurou na Europa de novo, pelo Atletico de Madrid. A partir daí, sua carreira começou a declinar. O Atletico acabou rebaixado e Gamarra voltou ao Brasil, dessa vez, pelo Flamengo. Levantou as taças do Carioca e da Copa dos Campeões em 2001.

Em 2002, foi para o AEK Atenas, onde ganhou a Copa da Grécia. Participou de mais uma Copa do Mundo e também terminou a competição sem cometer faltas. No segundo semestre, foi para a Internazionale, onde conquistou a Copa da Itália em 2005.

Defendeu o Palmeiras entre 2005 e 2006. Mais uma vez, jogou na Grécia, mas no modesto Ethnikos Piraeus, e encerrou a carreira no Olimpia, em 2008.

Sem dúvida, um dos maiores zagueiros que já vestiram a camisa vermelha. Não por conquistar títulos, até porque conquistou apenas um título estadual, mas pela técnica e lealdade que conseguia acabar com jogadas adversárias. Muitas vezes, Gamarra levou a zaga colorada nas costas, por ter companheiros muito abaixo de seu nível.

Luís Carlos Winck

LUÍS CARLOS WINCK
(lateral-direito)

Nome completo: Luís Carlos Coelho Winck
Data de nascimento: 5/1/1963
Local: Portão (RS)

CARREIRA:
1981-1989
Internacional
1989-1990
Vasco
1991
Internacional
1992
Vasco
1993
Grêmio
1993
Corinthians
1994
Atlético-MG
1994
Internacional
1995
Botafogo
1995
Flamengo
1996
Glória

Desde a saída de Luís Carlos Winck, o Internacional nunca mais teve um lateral-direito a nível de seleção, talvez nem perto disso. Muitos improvisos aconteceram após a última passagem de Winck pelo Inter, em 1994. Zagueiros, volantes, meias e até mesmo laterais-esquerdos jogaram. Nenhum se mostrou tão completo quanto Luís Carlos Winck, com boa marcação, saída de jogo e cruzamento impecável.

A década de 80 foi razoável para o Internacional, mas muito mais pela ascensão do rival. Entretanto, o Colorado teve excelentes times durante a década. Winck foi titular ao longo de toda a década, fazendo parte do time tetracampeão gaúcho entre 81 e 84, vice-campeão olímpico em 84 e finalista dos Brasileiros de 87 e 88.

Após a trágica eliminação na Libertadores de 89 diante do Olimpia, em pleno Beira-Rio, Luís Carlos Winck foi para o Vasco. Depois de bater na trave duas vezes, finalmente, levantou a taça do Campeonato Brasileiro daquele ano. Esteve cotado para disputar a Copa do Mundo, mas uma grave contusão eliminou as chances de Winck de ir para a Itália.

Em 1991, voltou ao Inter e deu mais um título estadual ao Colorado. Retornou ao Vasco em 1992 e conquistou o título carioca. No ano seguinte, foi para o Grêmio, onde se mostrou profissional e faturou mais um título estadual. Jogou o Brasileirão de 93 pelo Corinthians, que terminou a competição nas semifinais. Em 94, mais um Gauchão na conta jogando pelo Internacional. Disputou boa parte do Brasileiro de 94 pelo Atlético-MG.

Depois de passagens rápidas por Botafogo e Flamengo, Luís Carlos Winck encerrou a carreira no São José-POA, em 1996.