Edu Lima

EDU LIMA
(atacante)

Nome: Eduardo Lima de Carvalho
Data de nascimento: 31/12/1964
Local: Belo Horizonte (SP)

CARREIRA:
1982-1985 - Cruzeiro
1986-1987 - Vitória
1987-1988 - Bahia
1988-1990 - Internacional
1991-1992 - Atlético-MG
1992-1993 - Guarani
1993 - Flamengo
1994 - Guarani
1995 - Paraná
1996 - Guarani
1997 - Ceará
1998 - União São João


O futebol moderno trouxe uma postura mais defensiva para os clubes. Muitos clubes que jogavam no 4-3-3 nos anos 60, 70 e 80, mudaram para o 4-4-2 nos anos 90. Os pontas davam ofensividade e deixavam o centroavante livre para marcar gols e consolidar vitórias implacáveis. Edu Lima foi um dos melhores ponteiros que passaram pelo Internacional. Cruzava e finalizava como poucos.


Desde os 8 anos, jogou no futsal do Cruzeiro, clube que o lançou aos profissionais em 1982, com 17 anos. Edu começou na fogueira, em um clássico contra o Atlético-MG, terminado em 2 x 2. Depois de um empréstimo de três meses ao Palmeiras, em 1984, retornou ao Cruzeiro no ano seguinte.

Em 1986, foi contratado pelo Vitória. No ano seguinte, trocou o rubro-negro baiano pelo rival local Bahia. Em 88, conquistou o título baiano e no segundo semestre, veio à Porto Alegre defender o Inter.

Sua passagem pelo Beira-Rio, embora não tenha conquistado nenhum título, foi marcante. Junto com Nílson e Maurício, fez um trio de ataque memorável. Foi um dos protagonistas do Gre-Nal do Século, do vice-campeonato brasileiro de 88 e da triste eliminação para o Olimpia, na Libertadores de 89.

Após um 1990 traumático para o Inter, foi defender o Galo mineiro no ano seguinte. A missão foi árdua: substituir o ídolo Éder Aleixo e passar por cima de seu passado cruzeirense. Deu certo. Conquistou o campeonato mineiro e o carinho da torcida atleticana.

Seu último grande momento da carreira foi pelo Guarani, clube que defendeu de 92 a 96, intercalando passagens pelo Flamengo, em 93, e Paraná Clube, em 95. No Guarani, atuou ao lado de Amoroso, Djalminha e Luizão, jogando na meia-cancha.

Passou pelo Ceará, em 1997, antes de encerrar a carreira pelo União São João de Araras, em 1998.

Carlos Miguel

CARLOS MIGUEL
(meia)


Criar um vínculo com um clube é uma situação prazerosa quando o jogador começa a carreira e sai pela porta da frente. Mas quando se vai para o rival, a situação é muito mais complicada do que parece ser. E na maioria das vezes, não dá liga.

Carlos Miguel começou a carreira no Grêmio em 1992. Em seu segundo ano como profissional, venceu o Campeonato Gaúcho. A partir daí, começou sua carreira vencedora. Conquistou a Copa do Brasil em 94, a Libertadores em 95, o Brasileirão e a Recopa em 96, e a Copa do Brasil em 97, marcando o gol do título. Além desses títulos, conquistou os Gauchões de 95 e 96.

Em seguida, rumou para o Sporting Lisboa, onde não conseguiu se adaptar e não teve sucesso. Em 1998, retornou ao Brasil para defender o São Paulo. Teve a sorte de fazer uma excelente dupla de meio-campo com Raí. Conquistou o Paulistão em 98 e 2000, e o Rio-São Paulo em 2001.

Mesmo alternando bons e maus momentos no Morumbi, conseguiu chegar á Seleção. Disputou a Copa das Confederações em 2001, onde o Brasil foi eliminado pela Austrália. Marcou um gol.

No ano de 2002, veio para o Internacional, assinando um "contrato de risco". Se rendesse, ganharia aumento de 50 mil para 80 mil. Sempre respeitoso com o Inter, Carlos Miguel não teve problemas por sua identificação com o lado azul de Porto Alegre. Visivelmente fora de forma, não rendeu no Internacional e acabou dispensado no final do ano.

Após deixar o Beira-Rio, retornou ao seu clube de coração, o Grêmio, em 2003. Depois de um período treinando em academias, foi inscrito na segunda fase da Libertadores, mas o tricolor foi eliminado nas quartas-de-final pelo Independiente Medellín. Conseguiu uma sequência de dez partidas com o técnico Adílson Baptista, porém, se lesionou e ficou mais meio ano no estaleiro. Deixou o Grêmio no início de 2004.

Seu último clube foi o Corinthians Alagoano, onde jogou de 2005 a 2007, ano em que ajudou o clube a subir para a Série C do Brasileirão. Atualmente, joga no time de showbol do Grêmio.

Martinez

MARTINEZ
(volante)

Alguns jogadores têm passagem rápida pelo clube. Mas quando a trajetória é marcada por lambanças, fica difícil confiar no potencial do atleta. Com nome de ator de novela mexicana, Luis Fernando Martinez teve atuações dramáticas com a camisa colorada.

A carreira do meio-campo começou nos profissionais do Guarani em 1998, mas só em 99 começou a ter sequência entre os profissionais, conquistando a titularidade na meia cancha. Em 2000 já era um dos destaques da equipe de Campinas.

Depois do Paulistão de 2001, onde o Guarani terminou em penúltimo, foi contratado pelo Internacional para a disputa do Brasileirão. Começou o campeonato com o pé esquerdo. Na primeira rodada, perdeu um pênalti na derrota por 2 a 0 para o Juventude, em pleno Beira-Rio.

Na segunda rodada, cometeu um pênalti bobo na derrota para o Coritiba por 3 a 2, no Couto Pereira. Martinez foi sacado do time e, na sequência, o Inter emplacou 4 vitórias seguidas. Voltou ao time contra o seu ex-clube e o Inter empatou em 2 a 2.

A primeira vitória do Inter com Martinez em campo, pelo Brasileirão, só veio na 17ª rodada, diante do Vasco. 2 a 0 no Beira-Rio. O Inter perdeu a chance de se classificar nas últimas rodadas do campeonato.

Martinez acabou retornando ao Guarani em 2002. No Cruzeiro, em 2003, conquistou os títulos mais importantes da sua carreira, mas como reserva: Mineiro, da Copa do Brasil e Brasileiro. Em 2007 foi para o Palmeiras. No Palestra Itália, conquistou o Paulistão de 2008.

Passou ainda por Cerezo Osaka, Náutico e, atualmente, está no Criciúma.

Nando

NANDO
(atacante)

Nome completo: Fernando Pereira de Pinho Júnior
Data de nascimento: 3/7/1966
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1984-1988 - Bangu
1989 - Flamengo
1990-1991 - Hamburgo-ALE
1991 - América-RJ
1992-1995 - Internacional
1996 - Criciúma 


Artilheiros natos o Inter teve aos montes. Bodinho, Carlitos, Larry, Claudiomiro, Flávio Minuano, Dario, Nílson, Gérson... Muitos gols e muita história. Até mesmo quando a fase não era boa, o Inter tinha seus matadores.

Nando surgiu no Bangu, na primeira metade da década de 80, em uma safra que teve Ézio, Márcio Rossini e Marinho. Em sua primeira temporada como profissional, esteve no grupo vice-campeão brasileiro em 1985.

Depois de quatro anos no Bangu, e uma passagem pelo Flamengo, Nando rumou à Alemanha para jogar no Hamburgo, de 1989 a 1992. Mesmo com oferta para permanecer no futebol alemão, a proposta do Internacional mexeu com o atacante.

Nando foi sombra de Gérson e Paulinho McLaren em seus dois primeiros anos. Quando a titularidade parecia ser certa, surgia da base um jovem atacante rápido e goleador: Leandro. E Nando permaneceu no banco de reservas até 1995.

Nando marcou 4 gols em Gre-Nais, mas não conseguiu o destaque esperado que tinha nos tempos de Bangu. Em 1996 foi contratado pelo Criciúma, quando encerrou a carreira.

Bobô

BOBÔ
(meia)


O protagonista daquele time do Bahia do fatídico Brasileirão de 88 teve sua passagem pelo Beira-Rio. Bobô conduziu o time baiano na melhor fase de sua história, conquistando o 2º título nacional do Bahia. O primeiro veio em 1959, a Taça Brasil.


Após a conquista, Bobô se transferiu para o São Paulo. Ajudou o clube a chegar à decisão do Brasileirão de 1989, perdendo a decisão para o Vasco da Gama. O São Paulo foi o trampolim para Bobô chegar à Seleção Brasileira.

Depois de um começo ruim em 1990, foi emprestado ao Flamengo. No rubro-negro carioca, conquistou a Copa do Brasil, mas não emplacou. Voltou a viver uma boa fase no Fluminense, entre 1991 e 1993, ao lado de Ézio.

Depois da passagem breve pelo Corinthians, foi contratado pelo Internacional para a disputa da Libertadores de 1993. Além do desempenho pífio do Colorado no torneio, o futebol de Bobô no Colorado deixou muito a desejar. Ficou até o final do ano e foi dispensado.

Acabou retornando á boa terra para jogar no Catuense, clube que o revelou, e no Bahia, onde encerrou a carreira em 1997.