Paulinho Wissmann

PAULINHO WISSMANN
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Roberto Vontobel Wissmann
Data de nascimento: 21/9/1962
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1983-1984 - Cruzeiro-RS
1985 - Caxias
1985-1986 - São José-RS
1987 - Caxias
1987 - Internacional
1988 - Caxias
1989 - Esportivo
1989 - Avaí
1990 - Pelotas
1991 - São José-RS

*Um agradecimento especial ao Paulinho pelas informações cedidas via Facebook.

Paulinho foi um lateral-esquerdo que defendeu o Internacional na Copa União de 1987, quando o Internacional chegou à final contra o poderoso Flamengo de Leandro, Zico, Bebeto e cia.

Começou na escolinha de futebol do Gaúcho de Ijuí e se profissionalizou no Cruzeiro-RS em 1983, permanecendo no clube até o ano seguinte. Sua primeira passagem pelo Caxias foi em 1985. No mesmo ano, voltou a Porto Alegre, para jogar pelo São José.

Depois de um bom primeiro semestre jogando no Caxias, terminando o estadual na 4ª colocação, foi contratado para a disputa da Copa União, a pedido do técnico Ênio Andrade. Paulinho assumiu a titularidade na reta final do Campeonato Brasileiro. Teve boas atuações, sendo um dos jogadores mais regulares do Internacional na competição.

Retornou ao Caxias em 88, sendo campeão do primeiro turno do estadual e convocado para a Seleção Gaúcha na disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções. A Seleção Gaúcha era formada apenas por jogadores que defendiam times do interior do estado.

Em 1989, jogou no Esportivo ao lado de Tite (o próprio) e disputou a Série B pelo Avaí. Ainda passou por Pelotas e retornou ao São José para encerrar a carreira, em 1991. Atualmente, Paulinho trabalha no desenvolvimento de jovens atletas em Ijuí, sua terra natal.

Volmir

VOLMIR
(atacante)

Nome completo: Volmir Francisco de Souza
Data de nascimento: 5/7/1944
Local: Vacaria (RS)

CARREIRA:
1963 - Concórdia de Roca Sales
1963-1964 - Lajeadense
1964-1971 - Grêmio
1972-1973 - Internacional
1974 - América-RJ
1975 - Figueirense
1976-1977 - Chapecoense
1977 - Paranavaí-PR
1977 - Sergipe

Volmir começou a carreira nas categorias de base do Flamengo, de Caxias do Sul (clube extinto, que atualmente é o S.E.R. Caxias), se profissionalizando no Concórdia, de Roca Sales.

Depois de passar pelo Lajeadense, foi para o Grêmio em 1964. Jogando pelo tricolor, Volmir ganhou o apelido de "Massaroca", dado por Lauro Quadros, por se enrolar com a bola. Mesmo assim, Volmir fez parte do grande time do Grêmio dos anos 60, sendo campeão estadual de 1965 a 1968. Seu bom momento no tricolor o levou à Seleção Brasileira, onde se tornou campeão da Taça Bernardo O'Higgins, em 66.

Em 1970, o ponta-esquerda sofreu uma grave lesão e ficou longe dos gramados. O Internacional confiou no potencial do jogador e o trouxe em 1972. Volmir não decepcionou no Internacional, sendo campeão estadual duas vezes.

Em seguida, se transferiu para o América-RJ, onde jogou ao lado de Bráulio, grande adversário dos anos 60 e seu companheiro dos tempos de Internacional.

Rodou por Santa Catarina, Paraná e Sergipe. Encerrou a carreira aos 37 anos. Volmir era um jogador imprevisível, que errava o fácil e acertava o impossível.

Vélez Sarsfield x Internacional (Libertadores 2007)

O dia era 14 de março de 2007. Um ano antes, o Internacional andava passo a passo rumo ao inédito título da Libertadores da América. Entretanto, o time de 2007 não lembrava nem um pouco aquele Internacional aguerrido e imponente que deu as maiores alegrias ao torcedor colorado.

Antes do jogo contra o Vélez, na Argentina, o Inter somava 3 pontos em dois jogos: derrota por 3 a 1 para o Nacional, no Uruguai; e vitória por 3 a 0 em cima do Emelec, no Beira-Rio, com show de Alexandre Pato. Porém, Abel Braga insistia em abrir mão de escalar a grande revelação colorada e levava a campo seus bruxos Michel e Adriano Gabiru.

Dentro de campo, aconteceu o óbvio. Um Internacional tão perdido quanto uma barata depois do SBP (jabá gratuito) levava uma chapuletada horrorosa dos argentinos e agonizava na 3ª posição do grupo 4 da Libertadores, sendo obrigado a compensar o prejuízo nas rodadas posteriores.

Você pode estar se perguntando: o que há de bom para lembrar desse jogo? A resposta está no vídeo abaixo, onde o nosso eterno capitão Fernandão, em um discurso inflamado, pede vergonha na cara para o time. Essas palavras ecoarão pela eternidade e devem ser lembradas quando virmos toda forma de adversidade.
LIBERTADORES 2007
1ª FASE
VÉLEZ SARSFIELD-ARG 3 X 0 INTERNACIONAL
Data: 14/3/2007
Local: José Amalfitani - Buenos Aires (ARG)
Juiz: Carlos Amarilla (PAR)
Cartões: Ceará, Wilson, Edinho e Maycon (I); Méndez (V).
Gols:  Castromán 16'/1 (V); Escudero 21'/1 (V); Escudero 35'/2 (V).
VÉLEZ SARSFIELD-ARG: Sessa; Uglessich, Pellerano, Pellegrino e Bustamante; Méndez, Castromán (Ocampo), Moreno, Emiliano Papa (Monteiro) e Escudero; Zárate (Balvorín). Técnico: Ricardo La Volpe.
INTERNACIONAL: Clemer; Ceará, Índio, Wilson e Hidalgo; Edinho, Maycon, Adriano Gabiru (Christian) e Fernandão; Iarley (Alexandre Pato) e Michel (Vargas). Técnico: Abel Braga.


Wagner

WAGNER
(atacante)

Nome completo: Wagner Valente de Aquino
Data de nascimento: 16/4/1969
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1988-1990
América-RJ
1990-1991
Baden-SUI
1991-1993
Fluminense
1993-1995
Internacional
1996
Santa Cruz
1997-1998
Belenenses
1998-1999
Paysandu
1999-2000
Universidad Catolica-CHI
2001-2001
América-RJ
2005
CFZ-RJ

Wagner começou nas categorias de base do America-RJ em 1983, onde foi promovido aos profissionais em 1988. Permaneceu no Ameriquinha até 1990, quando recebeu proposta da Suíça.
Depois de defender o modesto Baden-SUI por um ano, foi apresentado pelo Fluminense em 1991, onde a carreira do atacante começou a decolar. Wagner foi vice-artilheiro da Copa do Brasil de 1992. Na ocasião, o Fluminense foi derrotado pelo próprio Internacional.
Mesmo com suas boas performances, o Fluminense não vivia um bom momento. Porém, o destaque de Wagner chamou a atenção do Internacional. Estreou na derrota colorada diante do São Paulo de Telê Santana por 3 a 2, no Morumbi.
Na quinta partida, contra o Flamengo, o atacante machucou o joelho e acabou ficando parado por mais de um ano, perdendo espaço na equipe. Retornou ao grupo em 1995, sendo um dos líderes da jovem equipe montada em 95.
Após uma temporada muito abaixo do esperado, Wagner deixou ao Internacional e partiu para o Santa Cruz, junto com Itamar Strapasson. Partiu para Portugal para defender o Belenenses na metade de 97.
Wagner retornou ao Brasil em 1998, onde se sagrou campeão paraense pelo Paysandu, sendo autor de um dos gols do jogo decisivo. Permaneceu no Papão até agosto, quando se transferiu para a Universidad Catolica, do Chile.
Foi apresentado aos chilenos junto a Edu Marangon, mas ambos fracassaram. Wagner sofreu com as lesões e amargou a reserva na Universidad.
Mais uma vez em terras brasileiras, retornou ao seu clube do coração, o Ameriquinha, em 2001. Permaneceu até 2004 e encerrou a carreira no CFZ-RJ.

Aírton Caixão

AÍRTON CAIXÃO
(volante)

Nome completo: Aírton de Ávila Fraga
Data de nascimento: 13/5/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1985-1988 - Internacional
1989 - Guarani
1990-1991 - Grêmio Maringá
1992 - Fortaleza
1993 - Ceará
1994 - Fortaleza
1996 - Pelotas
1997 - São Luiz-RS
1999 - Goiânia
2001 - São José-RS

Outros clubes:
São Caetano
Nacional-URU
Al-Shabab-SAU
Newell's Old Boys-ARG
Náutico
Guarani-CA
Caxias

Aírton Caixão pode ser considerado um dos volantes mais pragmáticos do Internacional. Pode-se dizer que o jogador é um dos reflexos do futebol colorado na década de 80. A grande maioria da torcida colorada considerava o volante simplista demais, mas não a ponto de ser um perna-de-pau.

Defendeu o Internacional no período mais vazio dos anos 80, de 85 a 88, onde o auge do Colorado foi a chegada à decisão da controversa Copa União, vencida pelo Flamengo. A partir de então, Aírton peregrinou pelo país e pelo interior do estado, além de passar por Uruguai, Arábia Saudita e Argentina.

O auge de sua carreira se de longe de Porto Alegre. No Ceará, Aírton Caixão se sagrou campeão estadual defendendo os dois grandes clubes da capital. Com o Fortaleza, venceu em 1992; e pelo Ceará, em 1993.

Em 2001, o volante ainda protagonizou uma transação "diferenciada" na história do futebol gaúcho. Na época, o jogador de 36 anos e com 15 quilos a mais, foi contratado pelo São José através de Francisco Novelletto. Mas ao invés da qualidade técnica, a função de Aírton era animar o grupo do Zequinha. Aírton Caixão era quase um Perdigão.