Arílton

ARÍLTON
(lateral-direito)

Nome completo: Arílton Medeiros Júnior

Arílton foi contratado pelo Internacional para a temporada de 2009, depois da instabilidade na lateral-direita em 2008. Ângelo, Ricardo Lopes e Rosinei, improvisado, não deram conta do recado.

O lateral veio do Coritiba, time que o formou e onde disputou o Brasileirão em 2008. O Coxa terminou o campeonato na nona colocação. Arílson não chegou a ser destaque, mas quando atuou, o fez com eficiência.

Contratado para o Gauchão, começou bem o ano, com regularidade. Mas o nível do jogador foi caindo e Bolívar retornou à sua posição de origem. Ao longo do Brasileirão, Danilo Silva assumiu a posição, fazendo de Arílton a terceira opção para a posição.

Em 2010, Arílton passou a fazer parte do time B do Internacional, enquanto o time principal disputava a Libertadores com Nei e Bruno Silva. Fez uma única atuação pelo Inter no Brasileirão, na derrota para o Cruzeiro por 2 a 1, no Beira-Rio. Glaydson passou a fazer parte da concorrência atuando improvisado na posição.

Arílton foi dispensado na metade do ano, pois o Inter deu uma enxugada no elenco. Outra dificuldade do lateral era quanto ao porte físico, considerado muito magro. Foi emprestado ao Bahia até o final de 2010, onde não agradou e também foi dispensado.


Desde 2011, atua em equipes de pouca expressão de Minas Gerais: Villa Nova (seu atual clube), Ipatinga e Nacional de Muriaé.

Pinga (1992)

PINGA
(zagueiro)

Nome completo: Jorge Luís da Silva Brum
Data de nascimento: 23/4/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1990
Internacional
1991
Ituano
1992-1993
Internacional
1994
Rio Branco-SP
1994-1995
Corinthians
1996-1997
Londrina
1997
América-SP
1997
Brasil-PEL
1998
Paysandu
1999
Sapiranga
1999
Fortaleza
2000
Serrano-RJ

Geralmente, essa página é destinada a histórias de jogadores mais obscuros, de um passado que o torcedor colorado não gosta muito de recordar. Abriremos exceções ao longo de nossa linha do tempo. Hoje lembraremos do ilustríssimo zagueiro Pinga.
O começo de Pinga no Internacional não poderia ser mais promissor. Em seu primeiro ano como profissional, conquistou a Taça Heleno Nunes, a Copa Kirin, e participou da "SeleInter", vice-campeã olímpica em 1984.
No ano seguinte, começou uma era de vacas magras no Internacional, mas Pinga era presente constante em convocações para a Seleção. Ao lado de Mauro Galvão, formava uma zaga sólida e coesa.
O drama de Pinga começou no ano de 1987. Na fase decisiva do segundo turno, o Inter enfrentaria o Grêmio, no Olímpico. Na partida, o zagueiro dividiu uma bola com o ponta gremista Fernando, que entrou de sola e acertou o joelho de Pinga. A entrada do gremista foi criminosa e quase tirou o jogador do futebol.
Pinga só retornou 100% ao futebol em 1991, mas com toda a cautela possível. Passado o sofrimento, os deuses da bola fizeram a justiça dentro de campo. O zagueiro recuperou a titularidade e foi essencial na conquista da Copa do Brasil cavando o pênalti decisivo, que foi batido por Célio Silva.
Infelizmente, o futebol de Pinga não voltou a ser aquele da metade dos anos 80. Acabou deixando o Colorado em 1993, após a eliminação na Libertadores. Rumou a Americana, para jogar pelo Rio Branco.
No ano seguinte, foi para o Corinthians. Mesmo não jogando muitas partidas pelo time do Parque São Jorge, Pinga conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil. Aquela foi a sua última boa fase. Depois rodou por América-SP, Londrina, Brasil-PEL, Paysandu, Sapiranga, Fortaleza e Serrano-RJ. Parou de jogar aos 35 anos.

Ricardo Rambo

RICARDO RAMBO
(lateral-direito)

Nome completo: José Ricardo Rambo
Data de nascimento: 17/8/1971
Local: São Leopoldo (RS)

Carreira:
1989-1992
Novo Hamburgo
1993-1994
Internacional
1995
Brasil-FA
1995
15 de Novembro
1996
Atlético Sorocaba
1997-1998
Náutico
1998-1999
South China-HKG
1999-2001
Sun Hei-HKG
2001-2002
Sagesse-LBN
2003-2005
Buler Rangers-HKG
2005-2007
Happy Valley-HKG

Para relembrar desse zagueiro, é preciso voltar há 21 anos atrás. Somente os mais antigos colorados conseguirão ter uma memória imediata do zagueiro Ricardo Rambo. Não é apelido, o nome dele é esse mesmo.
Ricardo Rambo iniciou a carreira no Novo Hamburgo, em 1989. Pelo Noia, o zagueiro jogou até 92. No início de 1993, foi transferido para o Santos, onde ficou por 3 meses, apenas treinando. Retornou ao Brasil para jogar no Internacional.
Chegou no Beira-Rio, mas não teve muito espaço no grupo profissional comandado por Falcão e, posteriormente, por Antônio Lopes. A concorrência era forte e nem sequer pegava banco. Já em 1994, teve mais oportunidades no chamado "rolinho", uma espécie de Inter B, treinado por Casemiro Mior. Fez parte do time campeão gaúcho.
No ano seguinte, jogou no 15 de Novembro e no Brasil de Farroupilha. Em 1996, foi para o Atlético de Sorocaba. Pelo Náutico, onde jogou em 1997 e 1998, viveu uma boa fase dentro de campo, quando quase classificou o clube pernambucano à Série A do Brasileirão. Acabou em 3º lugar, atrás de América-MG e Ponte Preta. Lá, foi capitão da equipe, mas problemas com salários atrasados pesaram na decisão de deixar o clube.
A proposta de Hong Kong foi mais forte do que seu apêgo à cidade de Recife. No futebol honconguês, Ricardo Rambo é ídolo e referência. Jogou pelo South China, Sun Hei, Sagesse (do Líbano), Buler Rangers e Happy Valley.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Cidimar

CIDIMAR Rodrigues da Silva (atacante)


Nilmar retornou ao Internacional, trazendo a esperança de um ataque efetivo e confiável em 2014. Talvez alguns colorados não se recordam e os mais novos não tenham conhecimento da polêmica envolvendo a vinda do atacante a Porto Alegre, quando ainda era juvenil.

O técnico das categorias de base, Mano Menezes, ficou encantado com a performance do jovem atacante Cidimar em um torneio de juniores e o convidou para jogar pelo Internacional. Por terem surgido no mesmo clube, na época se especulava que Nilmar veio como contrapeso à contratação do jovem Cidimar, ambos pertencentes ao Matsubara. Na realidade, Cidimar veio ao Inter um ano antes de Nilmar.

Habilidoso e de boa técnica, Cidimar foi promovido aos profissionais em 2003, com Muricy Ramalho. Em sua primeira atuação no time principal, marcou o gol na derrota colorada para o Flamengo, no Maracanã, em jogo válido pelo Brasileirão.

Mesmo com suas qualidades, Cidimar passou pela mesma situação que outros jovens colorados tiveram com o técnico Muricy Ramalho. O treinador preservava demais os jovens, e não os lançava "na fogueira". O Inter pagou por isso na última rodada do Brasileirão, quando levou uma goleada acachapante por 5 a 0, ficando de fora da Libertadores de 2004.

No ano seguinte, foi emprestado ao Caxias para adquirir experiência. Teve uma ótima passagem pela serra, onde trabalhou novamente com Mano Menezes. Em 2005 jogou pelo Paysandu e em 2006, pelo Guarani. Problemas com salários atrasados. Nesses dois anos, Cidimar teve passagens pelo time B do Internacional.

Em 2006, se encerrou o vínculo do atacante com o Inter e ele partiu pra Alemanha. Lá, jogou pelo Greuther Fürth, FSV Frankfurt, Dynamo Dresden e VfR Aalen, seu clube atual. Ainda marca seus gols, mas muitos ainda vêem um talento desperdiçado.