Dionísio

DIONÍSIO
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Antônio Dionísio Filho
Data de nascimento: 14/4/1956
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1970-1972 - Botafogo-SP
1972-1975 - Guarani
1975 - Itumbiara-GO
1976 - Vila Nova
1976 - Atlético-MG
1977-1979 - Internacional
1979-1980 - Coritiba
1981 - Pinheiros-PR
1982 - Atlético-PR
1983 - Botafogo-SP
1984 - Operágio-CG
1984-1988 - Pinheiros-PR
1988-1989 - Coritiba

O lateral Dionísio começou nas categorias de base do Botafogo-SP, onde se profissionalizou em 1970. Permaneceu em Ribeirão Preto até 1972, ano em que se transferiu para o Guarani.

Ficou no Brinco de Ouro até 1975, fazendo bons jogos e se consolidando titular. Depois de uma rápidas passagens pelo Itumbiara-GO e Vila Nova, foi contratado pelo Atlético-MG, em 1976. Foi campeão mineiro ao lado de grandes nomes do Galo.

O Internacional contratou o lateral em 1977. Não chegou a ser titular do Internacional, pois à sua frente tinha: Vacaria em 1977; Jorge Tabajara em 1978; e Cláudio Mineiro em 1979.

A partir de 1980 fez carreira jogando no Paraná, jogando por Coritiba, Atlético-PR, Cascavel e Pinheiros (um dos clubes que originou o Paraná Clube). Jogou também no Operário-MS. Deixou o futebol em 1989.

Pedrinho Gaúcho

PEDRINHO GAÚCHO
(atacante)

Nome completo: Pedro Antônio Simeão

O lajeadense Pedrinho Gaúcho estreou no time principal do Internacional em 1973, depois de disputar as Olimpíadas de 1972 pela Seleção, ao lado de Falcão, Roberto Dinamite, Dirceu e outros grandes nomes do futebol.

No Inter, foi reserva imediato de Valdomiro por seis anos. Enquanto Valdomiro tinha como característica principal a bola parada, Pedrinho era homem de movimentação. Ganhou cinco títulos estaduais e dois campeonatos brasileiros.

Deixou o Internacional após a eliminação nas semifinais do Brasileiro de 78, rumando o América-SP. Depois de dois anos em São José do Rio Preto, foi para o Atlético-MG, onde ficou de 1979 até 1982. Ganhou o campeonato mineiro em todos os anos em que esteve em Minas Gerais.

Em 83, foi para o Vasco da Gama, onde jogou ao lado de Roberto Dinamite, Acácio e Rosemiro. No cruzmaltino, pegou uma época de vacas magras. Passou pelo Coritiba em 1984 e foi para o Bangu em 1985.

Curiosamente, Pedrinho Gaúcho passou pelos dois times finalistas do Brasileirão de 85, mas na final foi derrotado, pois estava no Bangu. Deixou o Bangu em 1986 e encerrou a carreira no Avaí, aos 33 anos.

Valdir Benedito

VALDIR BENEDITO
(volante)


Nome completo: Valdir Benedito
Data de nascimento: 25/10/1965
Local: Araraquara (SP)

CARREIRA:
1986 - Ferroviária-SP
1987-1988 - Platinense-PR
1988 - Internacional
1989 - Platinense-PR
1989-1992 - Atlético-PR
1992-1994 - Atlético-MG
1995-1997 - Kashiwa Reysol-JAP
1998 - Cruzeiro
1999-2000 - Atlético-MG
2001 - Atlético-PR
2001 - Avaí
2002 - América-MG
2002 - São Raimundo
2003 - Inter de Limeira


Valdir começou a carreira na Ferroviária de Araraquara, sua cidade natal, em 1986. Suas principais características eram a garra e a ótima saída de jogo. Um ano depois, se transferiu para a Platinense-PR, permanecendo no clube até a metade de 88.



Destaque de uma das melhores campanhas do Platinense na história do Campeonato Paranaense, terminando em 5º lugar em 1988, foi contratado pelo Internacional na metade do ano para a disputa do Brasileirão.

Então com 23 anos, estreou pelo Inter na vitória por 2 a 0 diante do Santa Cruz-PE, na 9ª rodada do Brasileirão. Valdir foi discreto jogando pelo Colorado, sem sequer jogar uma partida completa. Curiosamente, o Inter nunca foi derrotado com Valdir em campo.

Com a preferência de Abel por Norberto, Leomir e Dacroce, Valdir retornou à Platinense em 1989. Na metade do ano, foi contratado pelo Atlético-PR. Em seu primeiro ano no Furacão, o time acabou rebaixado.

Em 1990, além do Furacão ser campeão paranaense, foi promovido à Série A, sendo vice da segunda divisão. Em 91, o Atlético-PR nao fez boa campanha, mas permaneceu na Série A e Valdir se destacou. Ao longo do ano, disputou quatro partidas pela Seleção Brasileira.

O Atlético-MG não perdeu tempo e contratou Valdir para o ano de 92. No Galo, Valdir seus melhores momentos, sendo campeão da Copa Conmebol em 92, mesmo que na reserva. Permaneceu no Atlético até 1994. Em sua primeira passagem pelo Atético-MG, ganhou o apelido de Toddynho, por não beber cerveja e preferir o achocolatado. O apelido foi dado pelo falecido ponta Edivaldo.

Depois de três anos no Japão, defendendo o Kashiwa Reysol, retornou a Minas. Dessa vez, foi para o Cruzeiro. Mesmo tendo jogado no maior rival, foi vice-campeão brasileiro em 1998.

Retornou ao Galo em 99, ano em que conquistou o Campeonato Mineiro e foi, mais uma vez, vice-campeão brasileiro. Nas duas ocasiões, perdeu a decisão para o Corinthians. Levantou mais uma taça do Campeonato Mineiro em 2000.

Foi para o Avaí em 2003, onde terminou a Série B em 3º lugar. Passou por América-MG, São Raimundo-AM e na Inter de Limeira. Deixou os gramados em 2003, aos 38 anos.

Teve mais uma passagem pelo Beira-Rio em 2007, como auxiliar-técnico de Alexandre Gallo.

Marcinho

MARCINHO
(atacante)


Nome completo: Márcio Antônio da Silva

Marcinho iniciou nas categorias de base do Atlético-MG, onde foi promovido em 1975. Estreou em um amistoso diante do CEUB-DF. Foi sombra do ponta-direita Cafuringa até o ano de 1977, quando foi um dos artilheiros do campeonato mineiro. Em seus três anos de Galo, jogou 104 partidas, marcou 33 gols, e ganhou dois título mineiros, em 76 e 78.
O Internacional foi atrás do atacante após a saída de Dario e passar por uma reformulação no seu elenco. Estreou fazendo gol diante do Coritiba, pelo Brasileiro de 77. Disputou apenas três partidas pelo Inter no Brasileirão. Curiosamente, deixou o Alético justamente no ano em que foi vice-campeão brasileiro.
Retornou ao Atlético-MG em 78. Depois de levantar a taça do Campeonato Mineiro, foi para o Flamengo. Estreou em outubro diante do Londrina e marcou um gol na vitória por 3 a 0. Fez 5 gols em 15 partidas no rubro-negro.
Rumou ao México para defender o Atlante, recém promovido à primeira divisão mexicana. Jogou lá por duas temporadas e voltou ao Brasil, dessa vez, para a Inter de Limeira. Ainda passou por Sport, Vitória e CSA. Conquistou o título pernambucano de 82.

Zé Carlos

ZÉ CARLOS
(atacante)

Nome completo: José Carlos Conceição dos Anjos
Data de nascimento: 20/3/1965
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
1986-1989 - Bahia
1989 - Internacional
1990 - Guarani
1991 - Internacional
1991-1992 - Atlético-MG
1992-1993 - Al-Hilal-SAU
1993-1995 - Atlético-MG


O fininho meia Zé Carlos começou a jogar aos 18 anos, depois de passar pelas categorias de base do Bahia entre 82 e 85, até ser promovido em 1986.

Dois anos após se profissionalizar, se tornou campeão brasileiro de 1988, justamente em cima do Internacional. O time do Bahia não tinha grandes nomes do futebol, mas era muito forte coletivamente. Zé Carlos foi um dos destaques, ao lado de Newmar, Bobô e Charles.

Depois da Libertadores e quatro enfrentamentos com o Bahia, o Inter foi atrás de Zé Carlos, trazendo o baiano como reforço para a disputa do Brasileirão após a saída de Nílson para o exterior. O Inter foi bem, mas Zé Carlos não se firmou.

Foi emprestado ao Guarani em 1990. O clube não conseguiu retornar à Série A e o jogador voltou ao Internacional em 1991. Sem chances entre os titulares, que tinha Cuca e Lima como referência, Zé Carlos amargou a reserva por todo ano.

O Atlético-MG contratou o jovem atacante em 1991, mas seguiu no banco de reservas. Depois de um rápido empréstimo ao Al-Hilal-SAU, retornou ao Galo, onde permaneceu até 1995, sempre no banco. 

Além do título nacional de 88, levantou três canecos estaduais: dois pelo Bahia (86 e 88) e um pelo Galo (91).