Nílson Holodniak

NÍLSON
(lateral-direito)

Agradecimento ao Paulo Cáli Armando Jr. pela imagem

Nome completo: Nílson Holodniak

Muitos jogadores chegaram ao Beira-Rio sem ser muito conhecidos no cenário futebolístico. Principalmente os que surgem em estados onde o futebol não tem lá muito destaque em âmbito nacional.

Nílson é um bom exemplo dessa escrita. Vindo do Figueirense no final de 1996, o lateral apresentava um futebol discreto, sem muita objetividade e participação em campo.

Disputou apenas 6 partidas oficiais com a camisa vermelha, mas fez parte do grupo que conquistou o Gauchão daquele ano, inclusive, jogando um Gre-Nal na primeira fase, que terminou em 0 a 0. Foi um jogo horrível de se ver. Estádio vazio e a maioria dos jogadores de ambas as equipes era de reservas.

Saiu do Internacional e retornou ao futebol catarinense, de volta ao Figueira. Ficou mais um ano no clube de Florianópolis, até acabar o ano e ir para o Marcílio Dias. Também jogou no Atlético-PR, Catarinense de Ilhota e Caldense.

Atualmente, joga futebol amador pelo Botafogo de Pomerode, no interior de Santa Catarina.

Maizena

MAIZENA
(goleiro)

Nome completo: Carlos Geraldo Burile
Data de nascimento: 22/10/1967
Local: Cascavel (PR)

CARREIRA:
1988
Cascavel
1989
São Paulo
1990-1992
Internacional
1993-1994
Ituano
1995-1996
União São João
1997
XV de Piracicaba
1998
Araçatuba
1998
Moto Clube
1999
Toluca-MEX
1999
Cruzeiro
2000-2002
Fortaleza
2002-2005
Sport
2006
Fortaleza
2006
CRB

Taffarel foi um dos maiores goleiros da história do Internacional. Depois de 6 anos defendendo a meta colorada e a exposição através da vitrine da Seleção, o futebol italiano seduziu o goleiro. O Parma foi o seu destino.

Para o ano de 1990, o Inter trouxe o goleiro Maizena, lançado nos profissionais do Cascavel em 1988. Jogou algumas partidas pelo São Paulo em 1989, onde ganhou o Paulistão.

Titular nas traves coloradas, Maizena teve um começo não muito animador, com o Internacional ficando em 3º lugar no quadrangular final do Gauchão. Mas no Brasileiro, a situação estava mais comprometedora.

Quando o Internacional parecia embalar nas últimas rodadas, uma falha em jogo contra o Santos, no Beira-Rio, foi determinante para que o Internacional lutasse contra o perigo do rebaixamento. A partir dessa falha, a torcida colorada clamava por Ademir Maria, que já fora substituto de Taffarel.

Passado o susto de 1990, o Internacional se reforçou com o goleiro paraguaio Gato Fernandez, devido à insatisfação da torcida. O paraguaio caiu nas graças da massa vermelha e assumiu a titularidade. Maizena se despediu na metade de 1992, indo para o Ituano.

Maizena ainda voltaria ao Beira-Rio dez anos depois de ser dispensado, mas jogando pelo Fortaleza. E o destino foi generoso com o goleiro. O tricolor cearense eliminou o Inter da Copa do Brasil de 2001. No Fortaleza, ainda jogava outros dois ex-colorados: Daniel Frasson e Mazinho Loyola.

Dellatorre

DELLATORRE
(atacante)

Nome completo: Guilherme Augusto Alves Dellatorre

Vender jovens promessas faz parte da política financeira do Internacional. Recentemente, o clube anunciou a ida do meia-atacante Otavinho ao Porto, de Portugal. Não é a primeira revelação que o Colorado exporta ao clube português.


Revelado no Desportivo Brasil, um clube-empresa situado em Porto Feliz-SP, Dellatorre foi o artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2011. Muito se especulava sobre a saída de Leandro Damião e o Colorado precisava arrumar um substituto para o centroavante, em alta na época.

Dellatorre veio para o Inter logo após a Copinha e estreou com a camisa colorada no Gauchão de Juniores, em abril, numa vitória de 8 a 0 sobre o Gepol. Em seguida, vieram as oportunidades no time profissional, ao longo do Campeonato Brasileiro.

Um lance memorável de Dellatorre é uma jogada digna de coadjuvante. Ao receber um cruzamento de Andrezinho, Dellatorre deu um balão (ninguém sabe se essa foi a intenção dele, mas enfim) e Damião engatou uma bicicleta épica, um dos gols mais lindos do Beira-Rio. O jogo contra o Flamengo terminou em 2 x 2.

O Internacional terminou o Brasileirão classificado para a Pré-Libertadores de 2012, porém, as atuações de Dellatorre não foram convincentes. Depois de retornar ao time B do Inter, Dellatorre foi negociado com Porto, para também jogar pelo time B de lá.

Após uma temporada em Portugal, Dellatorre retornou para o Brasil, mas para jogar pelo Atlético-PR por empréstimo. Participou da brilhante campanha na Copa do Brasil, eliminando o Internacional nas quartas-de-final. Foi emprestado ao Queens Park Rangers no início desse ano, mas retornou ao Furacão para a disputa do Brasileirão.

Dellatorre conquistou os títulos do Gauchão e da Recopa Sul-Americana de 2011.

Hurtado

HECTOR HURTADO
(meia)


Nome completo: Hector Hugo Hurtado Salazar

O Internacional abrigou muitos jogadores estrangeiros, das mais diversas nacionalidades, ao longo dos seus 105 anos de história. Os Portões do Beira-Rio sempre estiveram abertos para os gringos desempenharem seu futebol, nem sempre bem apresentado.


Uma das dificuldades em investir no mercado internacional da bola é o limite de estrangeiros no Brasil. Se hoje a cota de estrangeiros é de cinco por time, no final da década de 90 era de apenas dois. E Hurtado enfrentou esse problema no Internacional.

Vindo do América de Cáli, era considerado um atleta de muito futuro na Colômbia. Foi campeão do Campeonato Colombiano em 1997 e artilheiro da Copa Merconorte de 1998 e veio para o Internacional com a expectativa de se afirmar e mostrar serviço ao treinador da seleção colombiana, Luiz Garcia.

Em campo, Hurtado atuou em 11 jogos e marcou 2 gols. Um deles, na vitória contra a Portuguesa, do técnico Zagallo. E o outro foi contra o Vitória. Ambos no Beira-Rio e válidos pelo Brasileirão de 1999.

Em 2000, após a chegada do técnico Zé Mário, Hurtado foi preterido. A preferência do treinador era por Espínola e Enciso. Por não ter espaço e a vontade de jogar pela Colômbia era cada vez maior, retornou à terra natal e ao seu querido América de Cáli.

Teve mais oportunidades na seleção colombiana, mas os tempos difíceis do futebol do país não contribuíram para que Hurtado escrevesse sua história no cenário mundial.

Reginaldo

REGINALDO
(volante)

Em 1998, o Internacional precisava arrumar um substituto para o experiente volante Fernando, eleito pela Placar como melhor volante do Brasileirão 1997, conquistando a Bola de Prata.

Mazinho Loyola voltava de dois anos de empréstimo do Paraná e, junto com ele, a direção trouxe o lateral-direito Denílson e o volante Reginaldo, que destacaremos nesse post.

Reginaldo desembarcou em Porto Alegre pouco antes do segundo semestre, para a disputa do Brasileirão. Não emplacou, assim como o instável time de 1998.

Dispensado no final do ano, em 1999 foi para o América-SP. Depois de passar pelo Batel, foi para o Malutrom. Ao lado de Tcheco e Ednélson, ex-colegas dos tempos de Paraná, chegou às oitavas-de-final da João Havelange, em 2000. Perderam a classificação para o Cruzeiro.

Voltou ao Beira-Rio em 2002, só que dessa vez pelo Malutrom. A partida entre Inter x Malutrom terminou com um sonoro 5 a 1 para o Colorado, jogo em que estreou o uniforme colorado similar ao do Ajax.