Sérgio Galocha


SÉRGIO GALOCHA
(atacante)

Nome completo: Luís Sérgio Ferreira
Data de nascimento: 27/12/1948
Local: São Jerônimo (RS)

CARREIRA:
1967-1972
Internacional
1973-1974
Flamengo
1974
Atlético-PR
1975
Chapecoense
1975
CSA
1976
Chapecoense
1977
Paranavaí

O saudoso Sérgio Galocha defendeu o Internacional no período de transição dos Eucaliptos para o Beira-Rio, de 1967 a 1972. Nascido em São Jerônimo, começou a trilhar seu caminho no futebol em times amadores da cidade de Butiá.

Seu curioso apelido foi dado pelos próprios colegas de Internacional. Em um dia de muita chuva, Sérgio chegou nos Eucaliptos usando galochas para proteger os pés. Os colegas riram e o apelido pegou. Sérgio não ligou para isso.

Ao mesmo tempo em que a Jovem Guarda fazia sucesso no Brasil, o Internacional formava três jovens que formavam o “ataque iê-iê-iê”. Sérgio, Claudiomiro e Dorinho surgiam como grandes promessas coloradas que trariam de volta a auto-estima do torcedor e, claro, as taças. Além dos três, Paulo César Carpegiani e Cláudio Duarte eram parte dessa turma.

No festival de inauguração do estádio Beira-Rio, no jogo contra o Peñarol, Sérgio levou um soco de um zagueiro do time uruguaio, que tentou pará-lo em uma jogada que resultou no gol do atacante. Três anos depois, o mesmo zagueiro foi contratado pelo Internacional. Seu nome: Elias Figueroa.

O atacante está na história dos Gre-Nais por ter marcado o primeiro gol do Inter no clássico em Campeonatos Brasileiros, em 71. Vale lembrar que esse clássico iniciou uma série de 17 Gre-Nais sem derrotas.

Em um jogo contra o Santos, no Roberto Gomes Pedrosa de 1969, Sérgio ganhou a camisa do Rei Pelé, depois de uma grande atuação e como pedido de desculpas por uma entrada mais forte do camisa 10 santista. O lateral Rildo chegou a rasgar a camisa do atacante, depois de levar um balãozinho. A partida terminou em 3 a 0 para os colorados, com um show de Sérgio.

Na sua trajetória vestindo a camisa vermelha, Sérgio conquistou quatro estaduais (69, 70, 71 e 72) e foi duas vezes vice-campeão do Roberto Gomes Pedrosa (67 e 68). Fez parte da lista dos 40 jogadores pré-convocados para a Copa do Mundo de 1970, mas não foi chamado.

Mas Sérgio acabou perdendo espaço no time colorado com a ascensão do “garoto de ouro”, Bráulio, no final dos anos 60. Sérgio era o preferido dos Mandarins e defendido por Daltro Menezes, mas a torcida queria ver o futebol majestoso de Bráulio. A pedido de Zagallo, foi contratado pelo Flamengo, onde era titular à frente de uma futura lenda do futebol brasileiro: o jovem Zico.

No final de sua vida, Sérgio Galocha, muito querido pela torcida colorada, teve uma de suas pernas amputadas, em virtude da diabetes. Recebeu assistência financeira e doações do Sport Club Internacional e de seus torcedores. Curiosamente, um dos jogadores que mais ajudou Sérgio no final de sua vida foi Bráulio, com quem disputava a posição.

Faleceu no dia 16 de outubro de 2010, em virtude do diabetes e foi sepultado em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Sérgio está na história do Internacional pela sua história e seu amor pelo Sport Club Internacional.

Pós-jogo - Internacional 2 x 3 Botafogo (Campeonato Brasileiro 2016 - 1º turno)

Começaremos pelo óbvio:
ALAN COSTA E GÉFERSON NÃO PODEM VESTIR A CAMISA DO INTERNACIONAL!
Inter, como sempre, sendo Jesus Cristo...
(Foto: Terra)
Parece maldade, mas não é. Há alguns meses, seria difícil de admitir, mas hoje é plenamente visível que Paulão faz uma falta desgraçada à defesa do Inter. O Botafogo abriu 2 a 0 com apenas três chances de gol claras em 45 minutos.

Os desfalques pesaram, mas amigos... ERA O BOTAFOGO! Com todo respeito aos cariocas, que estão lutando com unhas e dentes para evitar o rebaixamento mais uma vez. A chance era de ouro para o Inter, que viu a secação dar certo na derrota palmeirense no sábado.

William fazia o possível para levar o time ao ataque, lançando bolas na área botafoguense, mas o poder de conclusão colorado beira o mínimo. Por mais que o colorado arriscasse, nada passava pelo goleiro Sidão. A frustração veio com a expulsão de Fabinho, no final do primeiro tempo, depois de uma entrada ríspida em Neílton.

Duas substituições no intervalo (Alex no lugar de Géferson e Marquinhos no lugar de Andrigo) e o Inter se atirou ao ataque quando Bruno Baio entrou no lugar de Gustavo Ferrareis. Dos 24 aos 28 minutos do segundo tempo, três gols. Eduardo Sasha descontou para o Inter (1 x 2), Camilo ampliou para o Botafogo  um minuto depois (1 x 3) e Ernando, aos 28, descontou novamente (2 x 3).

A partir de então, o desespero que levou o Internacional a atacar como louco, mas cedendo espaço para os contra-ataques dos cariocas. O Internacional se mantém na mesma posição, mas vê os rivais se aproximarem ainda mais com esses tropeços. Abre teu olho, Argelão!

CAMPEONATO BRASILEIRO 2016
1º TURNO
INTERNACIONAL 2 X 3 BOTAFOGO
Data: 26/6/2016
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Wilton Pereira Sampaio, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida da Costa.
Cartões: Ernando, Géferson, Rodrigo Dourado, Alan Costa (I); Renan Fonseca, Sidão e Gervásio Nuñez (B).
Expulsão: Fabinho (I).
Gols: Fernandes7'/1 (B); Neilton 15'/1 (B); Eduardo Sasha 24'/2 (I); Camilo 25'/2 (B); Ernando 28'/2 (I).
INTERNACIONAL: Jacsson; William, Alan Costa, Ernando e Géferson (Alex); Rodrigo Dourado, Fabinho, Ânderson, Andrigo (Marquinhos) e Gustavo Ferrareis (Bruno Baio); Eduardo Sasha. Técnico: Argel.
BOTAFOGO: Sidão; Luis Ricardo, Émerson Silva, Renan Fonseca e Diogo Barbosa; Aírton (Rodrigo Lindoso), Bruno Silva, Fernandes (Gegê) e Camilo (Gervásio Nuñez); Neilton e Ribamar. Técnico: Ricardo Gomes.

Garcia

GARCIA
(meia)

Nome completo: Sulei Garcia da Costa
Data de nascimento: 12/12/1949
Local: Santana do Livramento (RS)

CARREIRA:
1970
Grêmio Santanense
1970
Fluminense-SL
1971
Cruzeiro-RS
1971-1973
Internacional
1974
América-RN
1975-1976
Sport
1977-1979
Náutico
1980-1984
Operário-CG
1985
Remo
1986
Operário-CG

Meia e ponta-esquerda, Garcia começou a carreira no futebol de Santana do Livramento e foi contratado pelo Cruzeiro, de Porto Alegre, no início dos anos 70. Depois de marcar o gol da vitória em um jogo contra o Grêmio, Garcia passou a ser visado por vários clubes do sul do Brasil.

O Internacional tomou a frente e, em 1971, levou a jovem promessa para o Beira-Rio. Permaneceu no clube até o final de 1973, sem espaço entre os titulares. À sua frente havia Paulo César Carpegiani, Djair e Volmir Massaroca. Garcia foi bicampeão gaúcho pelo Internacional.

Da capital gaúcha, Garcia partiu para a capital potiguar para defender o América-RN em 74. Por lá, encontrou o zagueiro Scala, também ex-atleta do Internacional. Foi campeão potiguar daquele ano.

Depois, defendeu dois times pernambucanos rivais: o Sport e o Náutico. Pelo Sport, venceu a competição em 76. O máximo que conseguiu com o Náutico foi o vice-campeonato de 1979, em seu último ano no Recife.

Entre 1980 e 1984, e em 1986, Garcia defendeu o Operário, de Campo Grande, tendo uma breve passagem pelo Remo em 85. Os ex-atletas colorados Escurinho II, Dionísio e Lima atuaram com Garcia no Operário, campeão sul-matogrossense nas temporadas 80, 81, 83 e 86. Garcia pendurou as chuteiras no final de 1986, aos 37 anos.


Escurinho II

ESCURINHO II
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Francisco Machado
Data de nascimento: 27/6/1953
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1974
Internacional
1974
Inter-SM
1975
Internacional
1976
Figueirense
1976
Internacional
1977-1978
Operário-CG
1979
América-SP
1980
Operário-CG
1980
Pinheiros-PR
1981
Vitória
1981
ABC
1982-1983
Atlético de Valdevez-POR
1984-1986
Sporting da Covilhã-POR
1986
Paredes-POR
1987-1988
Esposende-POR
1989-1991
Naval-POR

Lateral-esquerdo bom cobrador de faltas e perito nos lançamentos à área. Escurinho II, irmão do sudosíssimo Escurinho, era uma jovem promessa colorada que surgia no Beira-Rio. Aos 7 anos, Escurinho II já figurava nas categorias de base do Internacional

Passou por todas as categorias até chegar aos profissionais, em 1974. Foi emprestado ao Inter-SM para "pegar cancha", enquanto Jorge Andrade, Vacaria e Chico Fraga eram protagonistas na posição. Escurinho teve pouco espaço no Internacional, mesmo sendo um atleta promissor.

Pelo Inter, Escurinho fez parte das inesquiecíveis campanhas de 1975 e 1976 no Brasileirão. Um forte rumor de que o lateral fez críticas ao técnico Rubens Minelli por não ter chances entre os titulares dificultou o relacionamento entre ambas as partes. Foi envolvido em uma negociação de empréstimo do zagueiro Marião, do Operário-CG, e deixou o Internacional em 1977.

No Brasil, Escurinho defendeu ainda o América-SP, Pinheiros-PR, Vitória (onde jogou ao lado de seu irmão) e ABC de Natal. Em 1982, foi para o outro lado do mundo se aventurar no futebol português. Seu destino foi o Atlético de Valdevez, onde chamou a atenção do Sporting da Covilhã.

Escurinho é um dos grandes idolo do Covilhã. Na terra pátria, o lateral, improvisado na meia-cancha, ajudou o time português a subir para a primeira divisão do futebol português na temporada 1983/1984. Em 62 partidas pelo Covilhã, marcou 12 gols.


O lateral ainda defendeu os lusos Paredes, Esposende e Naval, onde encerrou a carreira em 1991, aos 34 anos. Infelizmente, Escurinho não teve a mesma sorte como treinador. Acabou no esquecimento do universo futebolistico, mesmo com o relativo sucesso que conquistou no segundo escalão do futebol português.

Pós-jogo - Coritiba 1 x 1 Internacional (Campeonato Brasileiro 2016)

Empate com o gosto amargo de quem esteve o jogo todo mais próximo da vitória. Jogo pegado, truncado, e os dois times com ambições diferentes. O Inter buscando se manter no topo da tabela junto do Palmeiras, enquanto o Coxa corre contra o tempo para fugir do rebaixamento.
Ânderson abriu o placar no empate em 1 a 1 contra o Coritiba.
(Foto: Reprodução/Youtube)

O Internacional se mostrava impositivo até o momento do gol de Ânderson, após cobrança de lateral do contestadíssimo Géferson e o passe de cabeça de Ernando, um dos destaques do time na temporada. Depois disso, o Internacional se acadelou. Isso mesmo: SE ACADELOU!

A defesa do Coritiba batia, enquanto a do Internacional se mostrava apavorada, com exceção de William, com bons desarmes e saídas de jogo. O ataque... Bom, o ataque colorado oscila entre a efetividade e a inoperância, principalmente em jogadas envolvendo Eduardo Sasha.

Danilo Fernandes segurava o que podia debaixo da meta, apesar da lesão na coxa que o atrapalhou ao longo do jogo. Géferson também saiu com lesão na coxa, dando lugar a Artur. Alex e Aylon, que substituíram Ânderson e Gustavo Ferrareis, pouco fizeram.

Aos 24 minutos, bola alçada na área do Inter e Nery recebeu sozinho para empatar a partida. Um minuto antes, Danilo Fernandes operou um milagre. O que deixa o torcedor assustado, porque a qualidade do goleiro titular possui um abismo de distância em relação aos reservas disponíveis.

Para a próxima partida contra o Botafogo no domingo, às 16 horas no estádio Beira-Rio, o Inter contará com a volta de Paulão e Rodrigo Dourado. Em contrapartida, poderá ter como desfalques os jogadores Danilo Fernandes e Aylon. Vamos orar...

CAMPEONATO BRASILEIRO 2016
1º TURNO
CORITIBA 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 23/6/2016
Local: Couto Pereira - Curitiba (PR)
Juiz: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão, auxiliado por Cristhian Passos Sorence e Daniel Henrique da Silva Andrade.
Cartão: Nery Bareiro, Luccas Claro (C); Géferson, Eduardo Sasha, Gustavo Ferrareis, Alan Costa e Vitinho (I).
Expulsão: Nery (C).
CORITIBA: Wilson; Walisson Maia (Iago), Nery, Luccas Claro e Carlinhos; Dodô, Edinho, Ruy (Vinícius), Juan, Felipe Amorim (Leandro); Kléber Gladiador. Técnico: Pachequinho.
INTERNACIONAL: Danilo Fernandes; William, Alan Costa, Ernando e Géferson (Artur); Fernando Bob, Fabinho, Gustavo Ferrareis (Aylon), Ânderson (Alex); Vitinho e Eduardo Sasha. Técnico: Argel.