19/12/1976 - Amistoso - Internacional 1 x 4 Seleção do Campeonato Brasileiro 1976

AMISTOSO - INTERNACIONAL 1 X 4 SELEÇÃO DA CAIXA
Data: 19/12/1976
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: José Roberto Wright, auxiliado por Saul Mendes e Maurílio José Santiago.
Gols: Toninho Cerezo 25s/2 (S); Gil 11'/2 (S); Paulo Isidoro 21'/2 (S); Roberto Dinamite 24'/2 (S); Pedrinho Gaúcho 41'/2 (I).
INTERNACIONAL: Manga; Cláudio Duarte, Figueroa, Marinho Peres (Hermínio) e Vacaria (Zé Maria); Caçapava (Jair), Falcão e Batista (Paulo César Carpegiani); Valdomiro (Pedrinho Gaúcho), Dario (Escurinho) e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
SELEÇÃO DA CAIXA: Jairo (Tobias); Orlando, Amaral, Edinho e Júnior (Wladimir); Givanildo Oliveira, Carlos Alberto Pintinho (Toninho Cerezo) e Paulo Isidoro (Neca); Gil, Roberto Dinamite e Romeu (Dirceu). Técnico: Cláudio Coutinho.

Dario mergulha, mas não consegue furar o bloqueio de Jair.
Fonte: Jornal do Brasil
Gil é cercado por Falcão, Marinho Peres e Caçapava.
Fonte: Jornal do Brasil
Romeu e Falcão dividem por cima.
Fonte: Jornal do Brasil

19/12/1954 - Metropolitano 1954 - Cruzeiro-RS 1 x 2 Internacional

METROPOLITANO 1954 - CRUZEIRO-RS 1 X 2 INTERNACIONAL
Data: 19/12/1954
Local: Montanha - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 30.840,00
Juiz: Fortunato Tonelli, auxiliado por Alfredo Belo e Guilherme Sroka.
Gols: Rudimar (C); Canhotinho e Luizinho(I).
CRUZEIRO: Borracha; Nonô e Neno; Casquinha, Bruno e Carlos; Tesourinha II, Ferraz, Huguinho, Soligo e Jarico. Técnico: Oswaldo Rolla.
INTERNACIONAL: La Paz; Floriano e Lindoberto; Oreco, Salvador e Odorico; Luizinho, Bodinho, Larry, Jerônimo e Canhotinho. Técnico: Teté.
Obs.: o jogo foi encerrado aos 34 minutos do 2º tempo. O Cruzeiro, em forma de protesto contra a arbitragem, retirou o time de campo.

Ficha fornecida pelo colaborador Alessandro Moraes.

24/4/1960 - Amistoso - Montenegro 0 x 4 Internacional

AMISTOSO - MONTENEGRO 0 X 4 INTERNACIONAL
Data: 24/4/1960
Local: Taquarais - Montenegro (RS)
Renda: aprox. Cr$ 63.000,00
Juiz: Luiz Gonzaga Rodrigues
Gols: Paulo Vechio 40'/1 (I); Paulo Vechio 45'/1 (I); Deraldo 33'/2 (I); Deraldo 37'/2 (I).
INTERNACIONAL: Silveira; Osmar e Louro; Ezequiel, Zangão e Barradinhas; Osvaldinho, Ivo Diogo (Zago), Paulo Vechio, Kim (Vilmar) e Deraldo. Técnico: Teté.
MONTENEGRO: Sérgio; Zé Bugre e Tico-Tico; Lacy (Ivan), Pires (Joel) e Chulica; Alazão, Neizinho, Melena, Serginho e Ademar (Antônio) (Silva).

Edevaldo


EDEVALDO
(lateral-direito)

Nome completo: Edevaldo de Freitas
Data de nascimento: 28/1/1958
Local: Campos dos Goytacazes (RJ)

Carreira:
1977-1981
Fluminense
1982-1983
Internacional
1983-1985
Vasco
1985-1986
Porto-POR
1986
Botafogo-SP
1987
Bangu
1988
Vila Nova
1989
América-RJ
1991
Castelo-ES
1992
Portuguesa-RJ
1992
Izabelense-PA
1993
Portuguesa-RJ
1994
Muniz Freire
1995
Barra-RJ
1995-1996
Portuguesa-RJ
1996-1997
Mesquita
1998
Jacarépauá

O torcedor colorado mais antigo certamente lembra do samba: “Gera, Gera, Gera, Geraldão/É um grande artilheiro/Alegria do povão”. O que poucos sabem, é que esse ode ao artilheiro Geraldão foi composto pelo lateral Edevaldo, o rei das batucadas no Beira-Rio no ano de 1982.
Edevaldo foi criado nas categorias de base do Fluminense, onde recebeu o apelido de “cavalo”, devido a sua resistência e porte físico. Se profissionalizou no clube carioca em novembro de 1977 e permaneceu até o final de 1981. Lá foi onde começou a ter as suas primeiras convocações para a Seleção Brasileira, principalmente após a conquista do Campeonato Carioca de 1980.
No início de 1982, o Internacional comprou o passe do lateral com o dinheiro da venda de Batista. Problemas de salário atrasado no Rio de Janeiro pesaram na escolha de Edevaldo por Porto Alegre. Não demorou muito para que o lateral-direito conquistasse o torcedor colorado com um futebol simples e eficiente.
Seus grandes momentos enquanto jogador do Internacional foram a conquista do título estadual, a convocação para a Copa do Mundo de 1982, naquela que muitos afirmam ser a melhor Seleção de todos os tempos, e na conquista do Torneio Joan Gamper, marcando de pênalti o primeiro gol da decisão contra o Manchester City.
Em setembro de 1983, se transferiu para o Vasco, onde foi vice-campeão brasileiro perdendo a decisão para o Fluminense em 1984. Em Portugal, disputou apenas 3 partidas pelo Futebol Clube do Porto. Retornou ao Brasil na metade de 1986, para defender o Botafogo de Ribeirão Preto.
A partir de então, a carreira do lateral ficou baseada no futebol capixaba, do interior carioca, passando por Goiás e Pará. Encerrou a carreira em 1998, no Jacarepaguá.

Manga

MANGA
(goleiro)

Nome completo: Haílton Corrêa de Arruda
Data de nascimento: 26/4/1937
Local: Recife (PE)

Carreira:
1957-1958
Sport
1958-1967
Botafogo
1967-1973
Nacional-URU
1974-1977
Internacional
1977
Operário-CG
1978
Coritiba
1979-1980
Grêmio
1981-1982
Barcelona-EQU

Diz o ditado que Deus escreve certo por linhas tortas. No caso de Manga, sua história foi escrita com base em suas mãos e dedos deformados. Não é à toa que o Dia do Goleiro é uma homenagem ao jogador, ideia lançada nos anos 70, data comemorada no dia de seu aniversário: 26 de abril.
Manga é o típico jogador raiz, cercado de folclore e grandes histórias. A mística do Manguita Fenômeno, como o próprio se intitulava, resultou em glórias gigantescas, principalmente em suas passagens por Botafogo, Nacional de Montevidéu e no Internacional.
O jovem Manga, apelido de infância por ser um exímio apanhador de mangas, começou a carreira nos juvenis do Sport. Em 1957, foi lançado aos profissionais em uma excursão do time pernambucano na Europa, depois de o goleiro Osvaldo Baliza se lesionar. Desde então, nunca mais aceitou esquentar banco em nenhum clube na carreira.
Como esperado, o centro do país foi o seu destino. Pelo Botafogo, foram três títulos do Rio-São Paulo (62, 64 e 66), uma Taça Brasil (68) e quatro campeonatos estaduais (61, 62, 67 e 68). Apesar das conquistas, Manga vivia em pé de guerra com a imprensa carioca, principalmente o cronista esportivo João Saldanha. Manga é um dos responsabilizados pela eliminação da Copa do Mundo de 1966, na fatídica partida contra a Seleção de Portugal.
Em 1967, foi contratado pelo Nacional de Montevidéu, onde, mais uma vez, assumiu a titularidade com muito trabalho. Em território charrua, foram quatro campeonatos nacionais e as inédita conquistas da Libertadores de 1971, quebrando a invencibilidade de três títulos do Estudiantes, se vingando da derrota em 1969, e do Intercontinental de 1971. Permaneceu no futebol uruguaio até 1974.
O Internacional não conseguia manter uma estabilidade em sua meta, pois Schneider não conseguia se consolidar com a camisa 1 por cometer muitas falhas em momentos decisivos. Manga foi contratado após a Copa do Mundo da Alemanha. Assim, o Internacional parou de bater na trave. Conquistou dois campeonatos brasileiros, em 75 e 76. Além disso, Manga conquistou os estaduais de 74, 75 e 76. Na decisão de 1975 contra o Cruzeiro, fez defesas inacreditáveis, parecendo muito tranquilas por sua plasticidade.
Em 77, a direção colorada não quis dar um merecido aumento para o goleiro, que deixou o Internacional magoado. A torcida colorada sentiu a ausência do fenômeno, principalmente após a quebra da hegemonia do octacampeonato.
Mesmo acima dos 40 anos, Manga conquistou mais três títulos estaduais: sul-matogrossense pelo Operário (1977), paranaense pelo Coritiba (1978) e gaúcho pelo Grêmio (1979). A reta final de sua carreira se deu no Barcelona de Guayaquil, onde conquistou o título equatoriano em 1981. Parou de jogar somente em 1982, aos 42 anos.