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25/10/1925 - Citadino 1925 - 2º turno - Internacional 0 x 1 FC Porto Alegre

CITADINO 1925 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 0 X 1 FC PORTO ALEGRE
Data: 25/10/1925
Local: Baixada - Porto Alegre (RS)
Juiz: Plínio Assis Brasil
Gol: Danico (F).
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Clóvis; Ryff, Veiga e Paulo Annes; Barros, Ribeiro, Genny, Souza I e Guimarães.
FC PORTO ALEGRE: Heraclydes; Mastrotti e Mancuso; Sirângelo, Telêmaco e Vicente; Brasil, Mingo, Léo, Danico e Mandarino.

18/10/1925 - Citadino 1925 - 2º turno - Internacional 1 x 2 Americano-RS

CITADINO 1925 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 1 X 2 AMERICANO-RS
Data: 18/10/1925
Local: Campo da Floresta - Porto Alegre (RS)
Juiz: E. Petersen
Gols: Genny (I); Totte e Raul (A).
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Veiga, Genny, Clóvis e Guimarães.
AMERICANO-RS: Fonseca; Heitor e Vasco; Puginna, Pavani e Arazzini; Turco, Heit, Totte, Olympio e Raul.

11/10/1925 - Citadino 1925 - 2º turno - Internacional 2 x 2 Grêmio

CITADINO 1925 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 2 GRÊMIO
Data: 11/10/1925
Local: Chácara das Camélias - Porto Alegre (RS)
Juiz: Damião Pavani
Gols: Barros 20’/1 (I); Olivério 30’/1 (G); Barros 35’/1 (I); Luiz Carvalho 27’/2 (G).
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Genny, Veiga, Clóvis e Barros.
GRÊMIO: Lara; Adroaldo e Neco; Macarrão, Feio e Gobbato; Meneghini, Eugênio Coy, Olivério, Luiz Carvalho e Coró.

27/09/1925 - Citadino 1925 - 2º turno - São José-RS 0 x 0 Internacional

CITADINO 1925 - 2º TURNO - SÃO JOSÉ-RS 0 X 0 INTERNACIONAL
Data: 27/09/1925
Local: Campo da Bela Vista - Porto Alegre (RS)
Juiz: Jorge Maisonave
SÃO JOSÉ-RS: Barcellos; Astrogildo e Sparano; Aristides, Berline e Pinho; Gatti, Inglês, Raabe, Rigobello II e Ulysses.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Paulo Annes; Rosário, Genny, Veiga, Clóvis e Barros.

20/09/1925 - Citadino 1925 - 2º turno - Cruzeiro-RS 1 x 3 Internacional

CITADINO 1925 - 2º TURNO - CRUZEIRO-RS 1 X 3 INTERNACIONAL
Data: 20/09/1925
Local: Caminho do Meio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Eurico Lara
Gols do Inter: Barros [2] e Clóvis.
CRUZEIRO-RS: Pareja; Darcy e Espir; Moraes, Almo e Zica; Graeff, Telêmaco, Eduardo, Ademar e Annibal.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Guimarães.

06/09/1925 - Citadino 1925 - 1º turno - Internacional 2 x 0 FC Porto Alegre

CITADINO 1925 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 0 FC PORTO ALEGRE
Data: 06/09/1925
Local: Chácara dos Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Damião Pavani
Gols do Inter: Veiga e Notari, contra.
INTERNACIONAL: Bard; Guimarães e Grant; Ribeiro, Lampinha e Paulo Annes; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Pighini.
FC PORTO ALEGRE: Luppi; Notari e Mastrotti; Brasil, Telêmaco e Vicente; Léo, Mingo, Odorico, Danico e Nenê.

30/08/1925 - Amistoso - Internacional 2 x 0 Seleção de Santana do Livramento

A PRÓXIMA VINDA DO COMBINADO SANTANENSE E DO GRÊMIO SANTANENSE
Dia a dia aumenta o entusiasmo e a ansiedade entre o mundo esportivo local pela próxima vinda da embaixada Santanense, que aqui vem disputar uma série de partidas com os principais quadros locais, começando no próximo dia 23, em que Porto Alegre desportivo terá ensejo de assistir a primeira partida entre os combinados portoalegrense e santannense.
Desnecessário é querer demonstrar aos nossos desportistas o valor da brava rapaziada santanrente, pois Orestes, Cabillon, Pedró Mendes, Santinho e Marino são elementos que podem figurar em qualquer quadro por mais forte que seja. O último então, cognominado o "Menino de Ouro" ou Gradin Santanense, vem especialmente recomendado.
A embaixada, que chegará sexta-feira, ficará hospedada no hotel Cidade, ex-Guahyba.
A EMBAIXADA SANTANENSE
A embaixada santanense que visitará esta semana para disputar vários jogos com sociedades daqui vem chefiada pelo distinto desportista Sr. Miguel Balvé, presidente do Grêmio Santanense e da entidade santanense, em cujos cargos muito se teve interessado pela elevação do desporto da próspera cidade fronteiriça e quiçá do rio-grandense visto como quem concorre para o fortalecimento da parte, fortalece ipso facto o todo.
A DIREÇÃO DAS PARTIDAS
A diretoria do S. C. Internacional, que está promovendo a vinda da embaixada santanense, em sessão realizada sábado p. p. resolveu conferir plenos poderes dos seus membros de diretoria, srs Dr. Oscar Borba e Willy Teichmann, para organizarem o programa dos jogos que se realizarem.
Conforme nos informaram os desportistas acima e ao contrário do que tem sido divulgado, até a presente data não resolveram quais os quadros que deverão enfrentar os santanenses, estando, entretanto, certo que a primeira partida será entre os dois combinados.
UM ESPETÁCULO DEDICADO AOS SANTANENSES
A empresa do cine-teatro Guarany dedicará à sua nocturnal de sábddo aos rapazes santanenses que nos vem visitar, tendo escolhido para isso um excelente programa.
Fonte: A Federação (RS), n. 190, 17 ago. 1925, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56671. Acesso em: 29 jul. 2024.

O GRANDE PRÉLIO DE AMANHÃ
Vão defrontar-se, amanhã, na Chácara dos Eucaliptos, o conjunto representativo do Internacional e o selecionado santanense que ora nos visita.
Será uma peleja disputada, dado o valor dos quadros degladiantes e o ardor que a ambos anima em busca da vitória.
A partida será arbitrada pelo Sr. Tito Arreguy, do Internacional.
O quadro rubro, segundo nos disse um "furão", entrará em campo com a seguinte organização:
Bard
Meneghetti - Grant
Ribeiro - Lampinha - Moreno
Salles - Rossi - Veiga - Genny - Barros
Preliminarmente à pugna primária, jogarão a turma do S. C. Americano com uma esquadra composta dos suplentes do combinado santanense.
Será uma bela tarde esportiva, se o tempo não determinar que a disputa seja uma segunda edição revista e aumentada da que foi jogada domingo passado, num gramado de lama e água, que quase obrigava os jogadores a pedir uma lancha à diretoria da Viação Fluvial para que pudessem carregar pela ala.
Em todo caso, será um ineditismo impagável entrar no campo uma “esquadra” de 22 barcos para disputar uma partida de jogo bretão, quer dizer, de jogo porto-alegrense.
Fonte: A Federação (RS), n. 200, 29 ago. 1925, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56754. Acesso em: 30 jul. 2024.

O MATCH INTER-MUNICIPAL DE AMANHÃ — SCRATCH SANTANENSE VERSUS INTERNACIONAL
A tarde esportiva de amanhã promete ser magnífica. Na velha Chácara dos Eucaliptos realizar-se-á a última prova intermunicipal entre santanenses e porto-alegrenses.
O scratch da Liga Santanense enfrentará o team do valoroso Internacional, que ocupa um lugar de destaque no atual campeonato da APAD.
E, dado o entusiasmo reinante, desde alguns dias, espera-se que ali afluam vários milhares de pessoas.
A realçar a tarde esportiva de amanhã teremos ainda o encontro entre o 1º team do Americano e um team formado das reservas da missão que ora nos visita.
MORENO NÃO JOGARÁ
Ontem, em rodas esportivas falava-se que Moreno não atuará, talvez, na partida de amanhã. Tendo se contundido no match de domingo último, ainda não se encontra restabelecido.
Fonte: Correio do Povo (RS), 29 ago. 1925.

A ÚLTIMA COMPETÊNCIA ESPORTIVA ENTRE SANTANENSES E PORTO-ALEGRENSES
No campo da rua José de Alencar os visitantes enfrentarão, hoje, o Internacional
A prova preliminar será entre um outro combinado santanense e o "Americano"
O dia esportivo de hoje não poderia se revestir de mais importância. É o caso que se efetuará a última competência esportiva entre santanenses e porto-alegrenses.
Assim se dara por terminada a semana de jogos intermunicipais, graças aos esforços do valoroso Internacional, pois foi este clube que em boa hora se lembrou de mandar vir os melhores elementos da Princesa da Fronteira.
Todos os preparativos fazem prever que a tarde esportiva de hoje se revestirá do mesmo brilho, do mesmo entusiasmo que a de domingo último. E oxalá que isto suceda, como tanto convém aos créditos do foot-ball porto-alegrense.
Esporte entre os mais apreciadíssimos entre nós, é preciso, porém, que todos os esforços se congreguem para este fim: saber ser sportman. Para isto cremos não haverá nenhuma dificuldade, não haverá a falta de quem tenha as melhores intenções e não haverá, também, quem não deseje ver sempre alto o nome do popular divertimento, que nos encheu de tantas glórias no velho mundo.
Portanto, façamos o possível para que o dia de hoje sirva como registro de uma de nossas brilhantes competências esportivas entre dois dos principais centros foot-ballísticos do Estado.
[...] A PROVA PRINCIPAL
ImportantÍssima, sob todos os pontos de vista, será a prova principal, entre o scratch da Liga Santanense e o Internacional, que ocupa um lugar de destaque no campeonato do corrente ano. Os santanenses com o seu reconhecido jogo querem, a toda força, demonstrar, mais uma vez, o quanto são adiantados. E, quanto ao galhardo clube da Chácara dos Eucaliptos, deseja salientar o seu bom nome, cheio de glórias conquistadas em pugnas memoráveis.
Dos teams que vão ao campo debaixo deste ambiente, somente se pode esperar uma pugna renhidíssima, de alta técnica e de uma verdadeira sagração de aplausos aos que nela tomarem parte.
Os santanenses para uma bela representação confiam na tarde de hoje, no valor dos seguintes players:
Orestes
Penteado — Scabillon
Mendes — Pateré — Maciel cap.
Machado — Toco — Romeu — Marino — Santinho
Por sua vez, o Internacional leva as suas esperanças nos seguintes players:
Bard
Meneghetti — Grant
Ribeiro — Lampinha — Moreno
Barros — Ross — Genny — Veiga — Clóvis
Por uma rápida apreciação se vê os elementos de valor que vão defender as cores dos alvi-rubros. A linha de halves é a que excursionou a S. Paulo, Rio de Janeiro e Barros, Veiga e Grant, fizeram parte do scratch que domingo último enfrentaram os santanenses.
Bard, Meneghetti, Ross, Genny e Clóvis são outros não menos valentes rapazes que defenderão ardorosamente o pavilhão do Sport Club Internacional.
O JUIZ
A partida de hoje será arbitrada pelo sr. Tito Arreguy. Quem assistiu, domingo último, ao modo como ele atuou, nesse cargo, pode dizer que teremos hoje, um juiz na expressão da palavra. Portanto, por esse lado todos poderão descansar que o referee não podia ter sido melhor escolhido.
MORENO NÃO JOGARÁ
Ontem, à noite, voltou-se a falar que o player Moreno não jogaria hoje, por continuar ainda com "avarias" da pugna de domingo último. O player já escalado para substituí-lo é o half Ryff, pertencente ao 2º quadro.
UMA HOMENAGEM AOS SANTANENSES
Hoje, à noite, o Internacional prestará uma homenagem aos santanenses em sua sede social. Promete ser uma festa brilhante para a qual há grande entusiasmo. E, com esta homenagem terminarão as festas em honra dos rapazes da Princesa da Fronteira, que amanhã regressam, para Livramento.
RECORDANDO GLÓRIAS DO INTERNACIONAL
Não é a primeira vez que o Internacional emfrenta teams santanenses. Já há anos se realizam encontros entre rapazes alvi-rubros e de Livramento. Por isso julgamos bastante oportuno publicarmos um resumo de todas as partidas intermunicipais que já o Internacional jogou com vários clubes do Estado, estampando também os seus resultados.
Data do ano de 1912, isto é, há 13 anos os primeiros jogos intermunicipais disputados pelos alvi-rubros. Os seus resultados foram:
ANO DE 1912 — S. C. União, de Pelotas — em 9 de julho — Vencedor Internacional por 6x0.
nal por 6x0.
S. C. Pelotas, de Pelotas — em 11 de julho - Vencedor Pelotas por 2x1.
Os jogos que se seguiram nos outros anos foram:
ANO DE 1913
S. C. Guarany, de Bagé — em 7 de setembro — Vencedor Internacional por 2x0.
S. C. Rio Branco, Campeão de Pelotas — em 21 de setembro — Vencedor Internacional por 3x2.
ANO DE 1914
S. C. Rio Grande, de Rio Grande — em 14 de julho — Vencedor Internacional por 5x1.
S. C. Brasil, de Pelotas — em 6 de agosto — Vencedor Internacional por 1x0.
S. C. Rio Branco, de Pelotas — em 9 de agosto — Vencedor Internacional por 3x1.
Guarany F. C., de Bagé — em 13 de agosto — Vencedor Internacional por 2x1.
Seratch Bageense — em 17 de agosto — Vencedor Internacional 2x1.
Foi, neste ano, que os alvi-rubros jogaram a sua primeira prova com os santanenses. Assim, o S. C. 14 de Julho, então campeão da fronteira (Livramento) em 1º de outubro bateu-se com o Internacional terminando a pugna, com o resultado de 0x0.
Os teams estavam assim constituídos:
14 de Julho — Contenti; Arreguy e Castelhano; Acosta, Martins e Cunha; Ganagorry, Ferrer, Viola, Alberto e Barão.
Internacional — Tutu; Simão e Ary; Bitú, Kluwe e Darcy; Túlio, Galvão, Ribas, Miller e Vares.
No desempate a 4 de outubro saiu vencedor o Internacional por 5x0.
Enfrentando o S. C. Rio Branco, de Bagé — em 22 de novembro, o Internacional empatou por 4x4.
ANO DE 1915
S. C. Sul Brasil, de Uruguaiana, em 18 de julho — Vencedor Internacional por 5x1.
Esperança, de Uruguaiana, em 20 de julho — Vencedor Internacional 3x2.
Uruguaiana, de Uruguaiana, em 23 de julho — Vencedor Internacional 4x1.
Rio Grandense, de Santa Maria, em 26 de julho — Vencedor Internacional 
5x0.
S. C. São Paulo, de Rio Grande, em 14 de outubro — Vencedor Internacional por 6x0.
ANO DE 1917
Guarany, de Bagé — em 12 de outubro — Vencedor Internacional 5x1.
ANO DE 1918
S. C. Juvenil, de Caxias — em 1º de setembro — Vencedor Internacional 5x2.
Taquarense, de Taquara — em 13 de outubro — Vencedor Internacional.
ANO DE 1919
No ano de 1919, o 14 de Julho, excursionou novamente a Porto Alegre, batendo, no dia 10 de outubro, com o Internacional. Desta vez, a vitória sorriu para os santanenses por 6-2, estando os teams assim constituídos:
14 de Julho — Orestes; Iruleguy e Simão; Rico, Paravicini e Martins; Costa, Zéca, Castelhano, Athanasio e Chone.
Internacional — Banholas; Bello e Woebcke; Gil, Lio e Rosário; Maia, Bento, Bendionda, Genny e Crespo.
ANO DE 1920
No ano seguinte, em 1920, o Grêmio Santanense fez a sua primeira excursão a Porto Alegre batendo-se com o Internacional, e sendo por este vencido por 4-1.
Os teams estavam assim constituídos:
Grêmio — Echevarria; Scabillon e Homero; Russo, Dutra e Dornelles; Gonçalves, Julio, Cadete, Nicolao e Combo.
Internacional — Travi; Bello e Woebcke; Bitú, Lampinha e Lio; Maia, Bento, Cezar, Genny e Gil.
No mesmo ano o Internacional disputou estas provas intermunicipais:
S. C. União, de Pelotas — em 24 de setembro — Vencedor Internacional 2x0.
S. C. Brasil de Pelotas, campeão estadual — em 26 de setembro — Vencedor Internacional 2x1.
S. C. Ideal, de Pelotas — em 28 de setembro — Vencedor Ideal 2x1.
ANO DE 1921
S. C. Juvenil, de Caxias — em 20 de junho — Vencedor Internacional 2x1.
Garibaldi, de Garibaldi — em 21 de junho — Vencedor Internacional 4x2.
S. C. Taquarense, de Taquara — em 4 de setembro — Vencedor Taquarense 2x1.
Juvenil, de Caxias — em 7 de setembro — Vencedor Internacional 2x1.
ANO DE 1922
Neste ano, o 14 de Julho, de Livramento bateu-se a 16 de julho, com os locais.
Saiu vencedor o Internacional por 3x2, estando os teams assim constituídos:
14 de Julho — Orestes; Costa e Iruleguy; Patule, Rico e Pedrinho; Castelhano, Veiga, Ademar e Athanasio.
Internacional — Bard; Bello e Honorino; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Ary, Genny, Sady e Maia.
Fonte: Correio do Povo (RS), 30 ago. 1925.

AMISTOSO - INTERNACIONAL 2 X 0 SELEÇÃO DE SANTANA DO LIVRAMENTO
Data: 30/08/1925
Local: Chácara dos Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Tito Arreguy
Gols do Inter: Ribeiro e Barros.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Barros, Donaldo Ross, Genny, Veiga e Clóvis.
SELEÇÃO DE SANTANA DO LIVRAMENTO: Orestes; Penteado e Scabillon; Maciel, Patulé e Mendes; Machado, Pocco, Viola, Marino e Santinho.

02/08/1925 - Amistoso - Novo Hamburgo 3 x 2 Internacional

AMISTOSO - NOVO HAMBURGO 3 X 2 INTERNACIONAL
Data: 02/08/1925
Local: Taquarais - Novo Hamburgo (RS)
Gols do Inter: Clóvis e Donaldo Ross.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ryff, Moacyr e Ryff; Barros, Donaldo Ross, Veiga, Souza e Clóvis.

A EXCURSÃO DO INTERNACIONAL A NOVO HAMBURGO
Um dia infeliz, o de anteontem, para os esportes porto-alegrenses. Perdemos, em S. Paulo, no Rio de Janeiro e nesta capital, jogando com o Juventude, de Caxias.
O valoroso Internacional, com uma equipe feita "à la minuta", demandou, anteontem, à florescente localidade de Novo Hamburgo, a fim de, em match amistoso, bater-se com o Novo Hamburgo. Outro fracasso para os porto-alegrenses! Perdemos ali por 3 a 2, vindo esta prova fechar a série das derrotas esportivas na tarde de anteontem, para os nossos sportmen.
Já é muito "peso"!...
Fonte: Correio do Povo (RS), 04 ago. 1925.

Match Inter-municipal — NOVO HAMBURGO, 3 — Dessa capital, chegaram ontem dois teams do Sport Club Internacional, que foram festivamente recebidos pelo Esporte Clube Novo Hamburgo.
À tarde, efetuou-se o encontro dos segundos teams, vencendo o Internacional, por 3 a 2.
O jogo dos primeiros teams despertou muito entusiasmo, vencendo o Novo Hamburgo por 3 a 2.
A vitória do clube local foi muito festejada.
Fonte: Correio do Povo (RS), 05 ago. 1925.

07/06/1925 - Citadino 1925 - 1º turno - Internacional 1 x 0 Americano-RS

CAMPEONATO DA "APAD" — OS GRANDES JOGOS DE HOJE — INTERNACIONAL VERSUS AMERICANO
As atenções do mundo esportivo porto-alegrense estão, hoje, voltadas para os jogos do campeonato da Apad, que vem se realizando debaiko do mais vivo interesse.
É o caso que, pela primeira vez, na atual temporada, medem suas forças as valorosas equipes dos clubes Internacional e Americano. São dois clubes respeitabilíssimos que vão medir suas forças.
Um é o conhecido e valoroso clube da Chácara dos Eucaliptos e o outro o o detentor do campeonato de 1924.
Portanto, são dois fortes rivais que se encontrarão na chácara acima, a qual, certamente regorgitaram de amantes deste esporte.
Os contendores também tem primado no seu preparo, fazendo nos últimos dias, puxados treinos dos seus melhores elementos, por que cada qual deseja, hoje, mostrar a sua supremacia.
OS TEAMS
O Internacional, que vai ao campo confiante numa bela representação, escalou os seguintes players para as diversas provas:
3º TEAM — Dias; Rangel e De Lorenzi; Brunelli, Lopes e Kuntz; Átila, Pino, De Simoni, Scalco e Salatino.
Reservas — Palhares, Prates, Medina e Darcy.
2º TEAM — Roberto; Riff e Só; Moacyr e Paulo; Brum II, Brum I, Scalco, Gallego e Zezé.
1º TEAM — Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Guimarães.
Por sua vez, o Americano escalou estes quadros:
3º TEAM — Bagre; Fernando e Bandeira; Gradim, Nello e Almeida; Saraiva, Fioravante, Deco, Caturra, Achylles.
Suplentes: Felix e Sanches.
2º TEAM — Bianchi; Vasco e Trommer; Azzarini, Raul e Paulada; Cubas, Rihel, Travi, João e Estevão.
Suplente — Juca.
1º TEAM — Fonseca; Heitor e Coi I; Pavani, Hugo e Tote; Batista, Polaco, Nalério, Olympio e Coi II.
Os juízes serão dados pelo Cruzeiro.
Fonte: Correio do Povo (RS), 07 jun. 1925.

CITADINO 1925 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 1 X 0 AMERICANO-RS
Data: 07/06/1925
Local: Chácara dos Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Odomiro Gomes
Gol: Clóvis 3’/1 (I).
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros,Veiga, Clóvis e Guimarães.
AMERICANO-RS: Fonseca; Heitor e Coy I; Pavani, Hugo e Totte; Baptista, Heit, Valério, Olympio e Coy III.
Obs.: partida suspensa faltando 10 minutos por falta de iluminação.

FOI RENHIDO E DISPUTADO O ENCONTRO ENTRE O INTERNACIONAL E O AMERICANO
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A CONTAGEM ERA DE 1 A 0, FAVORÁVEL AO QUADRO ALVI-RUBRO, QUANDO A PARTIDA FOI SUSPENSA, FALTANDO-LHE 10 MINUTOS
Feriu-se ontem, como esperava com ansiedade o mundo esportivo porto-alegrense e como determinava a sinopse de jogos da Associação Porto Alegrense de Desportos, o embate entre os conjuntos representativos do Sport Club Americano, o campeão do ano de 1924, e do Sport Club Internacional, a sociedade valorosa que, com tanta galhardia, se tem esforçado pela nossa cultura física.
Pela manhã encontraram-se os terceiros quadros, verificando-se a vitória do Internacional pela contagem de 1 a 0.
Sobressaíram da linha do Internacional: Mosquito, que conquistou o ponto da vitória, e Nilo que desenvolveu um excelente jogo em prol do seu quadro. Na defesa salientou-se De Lorenzi. Do Americano deve-se notar o arqueiro Bagre, que jogou bem.
Às 14,15 entraram em campo as esquadras secundárias.
Movimentado decorreu o primeiro tempo de jogo que terminou com o resultado de 2 a 1 a favor do Internacional.
Os pontos obtidos pelo quadro alvi-rubro, foram marcados: um por Scalco e outro por Gallego, ao bater a penalidade máxima imposta pelo juiz em punição de um toque de Souza e o ponto do Americano foi conseguido graças a uma furada de Só.
Começada que foi a segunda fase do jogo, às 15,10, desenrola-se o jogo movimentado com cargas de ambos os lados até às 15,35, quando Sebo marca o terceiro ponto para o seu quadro. Não decorria muito desse feilo quando Travi, do Americano, marca o 2º ponto para o seu quadro, e 5 minutos depois, às 15,46. Scalco, aproveitando uma má defesa de Bianchi, que deixa cair a pelota, envia violento tiro à rede do Americano.
Às 15,50 terminou o encontro entre os quadros secundários, com o resultado de 4 a 2, e com a vitória, pois, do Internacional.
Justo é salientar nesta crônica, o jogo de Joãozinho, o melhor dos componentes da linha americanista, elemento que se impõe pela sua hábil colocação e pelo vigor e oportunidade de suas investidas, e Mello, o centro médio, por ter jogado bem.
Do Internacional sobressaíram o arqueiro, o centro médio Moacyr e Scalco, o centro avante que tão bem conduziu sua linha à meta adversária.
Terminado esse encontro preliminar, voltaram-se as atenções para o jogo mais importante da tarde, que era entre os primeiros quadros.
Eram já 16 horas e o juiz escaIado para arbitrar a prova não aparecia.
Foi-se então à cata de outro entre a assistência, mas ninguém queria arcar com o peso do encargo e, por isso, andaram longo tempo os srs. presidentes e capitães a convidar, pedir, rogar, suplicar, sem serem atendidos.
Entre as pessoas apontadas que se negaram, estão os jogadores Mandarino e Danico, pertencentes ao F. B. C. Porto Alegre.
É lamentável que e Associação de Desportos ainda não tenha levado a sério a necessidade de indicar um juiz que se comprometa a comparecer à partida, para evitar esses tristes episódios.
Finalmente, conseguiram os capitães Heitor e Ribeiro que o Sr. Odomiro Gomes, do Cruzeiro, arbitrasse a partida e os adversários se colocaram no campo do modo seguinte:
INTERNACIONAL
Bard
Meneghetli e Grant
Ribeiro, Lampinha e Moreno
Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Guima
AMERICANO
Fonseca
Heitor (cap.) e Coy I
Pavani, Hugo e Totte
Baptista, Heit, Nalério, Olympio e Coy III
Às 16,36, precisamente, é dada a saída pelo centro-avante do Internacional, o veloz Veiga, que tenta com seus companheiros de ataque uma incursão no campo do adversário, que se defende e contra-ataca, fazendo um dos jogadores do Americano um toque que o juiz pune. Favorecida com o tiro livre, resultante daquela penalidade, a linha, sob o comando de Veiga, avança, mas tem a sua tentativa frustrada por Clóvis que atira a pelota por cima do arco de Fonseca.
Este dá a saída e o Americano carrega, notando-se, então, duas defesas de Moreno e um pelotaço de Hugo, que vai fora.
Voltando a bola ao campo, o Americano carrega, obrigando Meneghetti e Grant a fazerem uma defesa cada um, depois do que o Internacional reage fortemente, obrigando o Americano a conceder um tiro de canto que, bem atirado por Rosário e melhor emendado por Clóvis, importa no primeiro ponto a favor do Internacional, aos 3 1/2 minutos de jogo.
Às 16,40, dada a saída do centro por Nalério, investe o Americano sem resultado e a seguir, o Internacional contra-ataca, obrigando Totte e Heitor a praticar defesas consecutivas. A seguir, Barros chuta fora e pouco depois, recebe um passe de Moreno, que perde para o Ameriano que carrega, obrigando Grant a uma defesa de cabeça, depois do que o Internacional carrega, perdendo a bola para os adversários que obrigam Bard a defender. Notou-se a seguir um impedimento de Baptista, uma defesa de cabeça de Hugo e uma carga do Americano em que Nalério atira fora; uma carga do Internacional, que termina por um tiro desferido por Rosário e que passa rente a trave; um avanço do Americano que Meneghetti detem; e uma contra-ofensiva alvi-rubra anulada pelo zagueiro esquerdo do Americano.
Às 16:45, carregando o Internatonal, Clóvis fica impedido, e
o Americano ataca, defendendo Meneghetti e fazendo toque o Americano. O Internacional volta à carga, defendendo Coy I de cabeça. Em seguida, notam-se uma cabeçada de Lampinha e uma carga dos alvi-rubros, uma furada de Coy I; a seguir, um impedimento de Rosário, que logo depois atira a bola fora. Volta o Americano a carregar, mas Meneghetti defende, mandando a pelota aos seus dianteiros para que Clóvis ponha fora. Há, após, mão do Internacional, de cujo tiro livre resulta uma escaramuça na área de Meneghetti, que a salva cometendo mão, que o juiz não pune por não ser intencional.
O jogo mantem-se no centro por momentos e, às 16,50, Barros carrega e Totte faz um toque, sendo punido. Nota-se então forte ofensiva dos alvi-rubros: Moreno dá um tiro e pouco depois, o tiro de [...] concedido ao Internacional e defendido por Nalério. Continuando os alvirubros a atacar, Moreno e Clóvis, por sua vez, dão tiros, errando o arco de Fonseca. Veiga faz mão sem querer, e o Americano carrega, defendendo Meneghetti duas vezes, sendo que, ao dar uma cabeçada, concede um tiro de canto que Bard defende galhardamente. Ribeiro erra a meta e voltando o Americano ao campo contrário, aí se mantém algum tempo, errando Nalério o arco contrário. Guimarães emana e erra o tiro. Barros fica impedido; o mesmo acontecendo a um dos do Americano no contra-ataque; Ribeiro defende e as cargas sucedem-se de lado a lado, vendo-se um centro de Baptista e uma investida de Nalério, que Meneghetti intercepta. O Americano ataca, mas Moreno defende e o Intenacional carrega, defendendo Heitor e pondo fora Guimarães.
Às 17,00, o Internacional investe, vendo-se um impedimento de Clóvis, uma ofensiva do Americano e duas defezas de Grant, uma de cabeça e outra defesa de Bard, e, voltando o Internacional ao campo contrário; um impedimento de Barros, uma cabeçada de Lampinha, uma defesa de Heitor, um tiro de Veiga e uma escapada de Baptista, sem resultado. Volta à carga o Internacional, sendo obstado por Heitor; Rosário dá um centro e Barros entra sem resultado, pois Heitor intercepta, Lampinha defende por duas vezes e Baptista fica impedido. Veiga faz magnífico passe a Barros, que perde a bola. Lampinha pôs mão proposital e o tiro livre é dado por Hugo e emendado fora por Nalério. Ribeiro carrega e centra a Guimarães, que passa a Clóvis, sem resultado; Guimarães volta ao ataque e centra, fazendo Heitor, uma linda defesa de cabeça, atirando-se ao chão; Guimarães põe fora. Investe o Americano e Meneghetti defende; Baptista escapa, mas nada faz; Rosário escapa, mas erra o tiro; Ribeiro efetua uma carga para os seus comandados e desfere um pelotaço que Heitor defende de cabeça. Dão-se a seguir: um impedimento de Clóvis, escaramuças no centro do campo, um toque de Hugo e mão intencional de Ribeiro.
Às 17,10, Hugo leva uma carga ao campo de Ribeiro e desfere um tiro a que Grant responde, levando Ribeiro a bola que Totte atira fora pela linha lateral. São dignos de nota: uma defesa e uma carga do Americano, obstada por Lampinha, um tiro de Nalério, que Ribeiro defende; um tiro de Guimarães, defendido, por Heitor, uma carga do Americano, que Meneghetti anula, concedendo canto que Barros defende de cabeça. Continua o Americano a carregar, defendendo Lampinha e Ribeiro, até que Meneghetti concede canto, que atirado por Coy III, vai fora; Baptista ativa, mas erra o arco; Barros, em resposta; escapa, defendendo o Americano e apitando o juiz o final do primeiro tempo, às 17,16.
Durante o intervalo dado para o descanso, parte da assistência se retira, em vista do frio intenso.
Ficam os torcedores apaixonados que redrobam de entusiasmo no segundo tempo e que animam os seus favoritos com entusiasmo, concorrendo para que o jogo fique mais renhido durante o tempo restante.
Eram 17,22 quando a saída é dada por Nalério, o esforçado centro avante do Americano que perde a bóla, notando-se  defesas do Americano e do Internacional, um tiro de Baptista e outro, a seguir, de Barros, que vai fora; duas defesas de Meneghetti e um ótimo passe de Barros que vai fora; duas defesas de Meneghetti e um ótimo passe de Barros que Guimarães não aproveita; uma carga do Americano e defesas de Meneghetti e Moreno que põe fora, assediado por Baptista; uma defesa de Grant, um impedimento de Nalério e uma defesa de Lampinha. Durante uma carga do Internacional, pisa-se Totte, sendo o jogo suspenso.
Recomeçado o jogo, salienta-se uma ofensiva do Internacional, um tiro de Barros e outro de Veiga.
Com superioridade temporária do Internacional, continua o jogo até que o Americano escapa, furando Grant, mas salvando Meneghetti o arco de Bard, que perigou, às 17,32.
Depois, há escaramuças no centro, investindo a linha de Veiga, que cede, perdendo a bola para os contrários que obrigam Meneghetti e Grant a defesas; Coy III atira a bola fora.
A seguir, dão-se: carga do Internacional, defendida por Heitor; pisa-se um jogador levemente; Meneghetti defende e Guimarães avança, atravessando a Rosário que põe fora e faz toque a seguir; Guimurães acerta o arco de Fonseca, que defende brilhantemente.
Os ataques e defesas são de parte a parte até às 17,42, quando Nalério, investindo com ímpeto, vai esbarrar em Meneghetti, pisando-se.
Então o jogo torna-se muito movimentado, com ataques impetuosos que a torcida açula, nervosamente.
Há cargas e ataques de ambos os lados e feitos brilhantes, quer deste, quer aquele quadro, tiros que não se sabem de quem foram, porque já escurece, até que 17,48, quando o juiz, sob protestos da assistência, suspende a partida por não enxergar a bola.
Consultados, os capitães consentem em continuar o jogo. Há uma carga do Americano e uma defesa de Grant que, após, fura, pois não enxergou a bola. A torcida é impetuosa. Dá-se uma carga cerrada do Americano, que Meneghetli anula em última instância, e escaramuças no centro do campo.
Às 17,52 volta o juiz a querer suspender o jogo e, ainda uma vez, sob protestos da assistência, é a partida continuada. O Internacional ataca, mas põe fora. Meneghetti é obrigado a intervir e logo após, Grant também o faz para dar a pelota aos seus diuateiros, que obrigam Fonseca a uma defesa apurada. Volta o Americano e Ribeiro e Grant defendem.
Eram 17,56 quando o juiz apita e faz suspender o jogo, faltando-lhe 10 minutos, mais ou menos. Alguns jogadores são levados em triunfo.
A nossa impressão foi de que os adversários são parelhos, sendo a contagem devida à oportunidade apresentada a Clóvis por um ardil de Veiga que pulou para deslocar a defesa adversa.
Salientaram-se no quadro do Internacional: Veiga, Clóvis, Ribeiro e os zagueiros, que estavam firmes; João de Barros pisou-se de saída e por isso teve o seu jogo prejudicado.
Do Americano, sobressaíram Nalério, que é muito esforçado, Hugo e Heitor.
Fonte: A Federação (RS), n. 132, 08 jun. 1925, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56195. Acesso em: 26 jul. 2024.

OS JOGOS DE DOMINGO EM DISPUTA DO CAMPEONATO DA "APAD"
O "INTERNACIONAL" VENCEU O "AMERICANO" POR 1 A 0
Nos jogos secundários a vitória também sorriu aos alvi-rubros
A descrição da pugna principal
A linda tarde de domingo, embora fria, muito contribuiu, para que o match de campeonato anunciado pela "Apad", — Internacional versus Americano — que vinha sendo aguardado com ansiedade nas rodas do foot ball, atraiu à pitoresca Chácara dos Eucaliptos numerosa concorrência de apreciadores deste esporte.
O jogo principal, embora medíocre na feição técnica, entusiasmou fortemente a assistência pela energia e correcção com que lutaram os contendores, não se registrando, durante o seu desenrolar, o menor incidente desagradável, desses incidentes a que já estamos habituados...
Ambas as esquadras trabalharam com energia e sem desfalecimentos. O Internacional mereceu a vitória porque atuou com mais firmeza e homogeneidade, embora não apresentasse a mesma técnica brilhante dos jogos anteriores.
O team americanista esteve à altura do adversário e o enfrentou galhardamente, sendo vencido pelo score mínimo.
OS JOGOS SECUNDÁRIOS
Pela manhã, bateram-se os terceiros teams. Numa luta porfiada saiu vencedor o Internacional pelo score de 1 a 0.
— Às 14 horas, com regular assistência deram entrada em campo os segundos teams, obedecendo à seguinte organização:
INTERNACIONAL — Roberto; Riff e Só; Moacyr e Paulo; Brum II, Brum I, Scalco, Gallego e Zezé.
AMERICANO — Bianchi; Vasco e Trommer; Azzarini, Raul e Paulada; Cubas, Rihel, Travi, João e Estevam.
O jogo foi fraco, sem técnica, oferecendo raros lances interessantes.
A vitória coube ao Internacional que, exercendo acentuada supremacia sobre o Americano, conseguiu 4 pontos a seu favor contra 2 de seu antagonista.
Os gols do team veneedor foram marcados: 1 por Gallego, 1 por Scalco e 2 por Brum. Os do Americano, foram feitos por João e Só, (back do Internacional) numa defesa infeliz.
O JOGO PRINCIPAL
O jogo dos primeiros teams teve o seu início retardado por mais de meia hora, visto não haver comparecido o referee oficialmente escalado e que deveria ser fornecido pelo E. C. Cruzeiro.
Procedeu-se, então, a clássica procura do substituto, no que foram gastos 30 minutos. Essa espera irritou a assistência, que ansiosa, se impacientava cada vez mais, que então, aqui e ali vozeirias de protestos.
A "Apad" deveria, parae de uma vez para sempre sanar essa irregularidade que se repete a miúdo, desligar do seu quadro de juízes os que dela incorressem.
Não foi vaga a procura. Achado, o sportman Odomiro Gomes, do Cruzeiro, prontificou-se a atuar e chamou os teams que entraram em campo assim organizados:
INTERNACIONAL
Bard
Meneghetti — Grant
Ribeiro — Lampinha — Moreno
Rosário — Barros — Veiga — Clóvis — Guimarães
AMERICANO
Fonseca
Heitor — Coi I
[...]
Baptista — Polaco — Nalério — Olympio — Coi II
Tirado o "toss" favorável ao Americano, o Internacional dá a saída, às 4,35, fazendo rápida incursão ao campo contrário. O Americano rechaça-o e reage, invadindo [...], onde Coy se coloca "off-side". Batida a falta, o Internacional volta ao ataque com impetuosidade, rematando mal.
A linha grenat toma a ofensiva e carrega por duas vezes, sem resultado.
Após, os "colorados" avançam [...]. A bola é entregue ao extrema Rosário, que centra em boas condições, dando oportunidade a que Clóvis, bem colocado, entre célere, e, a poucos metros do arco obtenha, em forte tiro, o gol da vitória para o Internacional, conquistado aos 5 minutos de jogo e aplaudido com entusiasmo.
Movmentada a pelota, o Internacional organiza nova ofensiva, carregando por três vezes, sucessivamente após o que o quinteto visitante avança sem resultado. [...] Os ataques revezam-se, infrutíferos, notando-se tiros mal dirigidos de Nalério e Rosário [...].
Registram-se, a seguir, alguns lances de violência, punindo o juiz vários "fouls".
Os ataques do Internacional tornam-se mais frequentes e impetuosos, constituindo, por vezes, sério perigo para o arco americanista.
Numa dessas investidas Hugo faz "corner", que, batido, não surte efeito, pois Clóvis põe a bola fora. Devolvida a pelota, o Americano investe obrigando Meneghetti a concede "corner", também sem resultado. Volta a esfera ao campo internacionalista e Meneghetti produz sensacional defesa. Os locais atacam novamente e Guimarães centra fora. Outra carga dos alvi-rubros é anulada por Barros, que se coloca "off-side". Ribeiro desfaz nova investida adversária.
Guimarães aposse-se da bola e centra mal. O jogo volta ao campo dos locais e Bard intervém pela peimeira vez.
O jogo prossegue sempre movimentado e por vezes, violento com grandes esforços de parte a parte. Os ataques sucedem-se, em ambos os lados e o juiz pune vários "hands" e "fouls".
O score, contudo, não sofre alteração e o 1º half-time termina com este resultado:
Internacional — 1 gol
Americano — nihil
A impressão geral foi de que nesse half-time o Internacional atuou com mais firmeza de que o seu adversário, pois a sua linha atacou com maior eficácia e combinou com mais precisão.
As defesas atuaram bem.
Após o descanso de praxe, voltam contendores ao campo, dando o Americano a saída, às 5,20.
A peleja assume, desde logo, feição mais movimentada e o ardor dos combatentes é mais intenso.
O Americano mostra-se disposto a desfazer a vantagem do adversário, levando, de saída, vigoroso ataque, que Grant annula em belo golpe de defesa. Outras cargas dos visitantes são desfeitas por Nalério e Baptista que rematam com precipitação, atirando a bola fora. A seguir a linha alvi-rubra investe pela primeira vez, também sem resultado.
O jogo equilibra-se e oferece lances magníficos, que entusiasmam a assistência. As linhas atacantes trabalham com grande atividade, investindo reciprocamente e dando exaustiva tarefa às linhas defensivas.
Baptista e Rosário anulam novos ataques de seus quintetos, chutando fora. Moreno intercepta perigosa investida por sua ala. Guimarães recebe a bola e produz uma entrada inaproveitável. Registra-se um "off-side" de Nalério.
Nesta altura o jogo foi interrompido por se ter contundido o back Coi I. Reinicia-se minutos depois com impetuosa carga do Internacional, rematada por Veiga com forte chute, que Fonseca apara brilhantemente. Os alvi rubros levam mais três ataques ao campo inimigo, onde Heitor e Hugo praticam magistrais defesas.
A seguir o jogo concentra-se por alguns minutos, no centro do campo, tornando-se algo monótono.
O Americano leva novo ataque, forçando Bard a intervir. A bola permanece alguns instantes nos domínios alvi-rubros, para em seguida voltar novamente ao centro do campo, onde se desenrolam fases algo desinteressantes. Após, o Americano investe, atirando Coy a bola fora. Os atacantes locais reagem e forçam Fonseca a praticar nova defesa.
O jogo equilibra-se cada vez mais e, à medida que se escoam os minutos, mais violentos e impetuosos se tornam os ataques. Ribeiro cometeu foul e Lampinha anula perigosa carga da linha americanista. Esta assedia energicamente a defesa alvi-rubra e obriga Moreno a fazer "corner". Batida a penalidade, o arco de Bard, certamente ameaçado, é salvo de cabeça por Meneghetti e Lampinha. O Internacional carrea e Heitor defende. O Americano incursiona sem resultado.
Os locais, a seguir, investem por duas vezes nos domínios do adversário; o primeiro ataque é desfeito por Guimarães que chuta fora e o segundo é rematado por Veiga, com forte tiro em gol, que Fonseca detém.
Há um "hands" de Olympio e um "corner" de Hugo, que não surtem efeito.
Começa a escurecer. Lampinha atira em gol e Fonseca produz ótima defesa. O Internacional firma-se na ofensiva. Moreno chuta e Fonseca salva o arco novamente.
A defeza grenat desdobra-se numa atividade extraordinária. O Internacional carrega ainda uma vez e o juiz apita finalizando a pugna por falta de luz quando ainda faltavam 10 minutos de jogo.
O JUIZ
O sr. Odomiro Gomes, do Cruzeiro, que como dissemos acima substituiu o juiz escalado que não compareceu, atuou a contento geral.
As suas decisões foram acertadas e o seu critério foi de absoluta imparcialidade. Satisfez a gregos e troianos.
Fonte: Correio do Povo (RS), 09 jun. 1925.

24/05/1925 - Citadino 1925 - 1º turno - Grêmio 3 x 3 Internacional

GRÊMIO VERSUS INTERNACIONAL
Se o tempo permitir, deverá efetuar-se amanhã, no confortável campo dos Moinhos de Vento, a sensacional e esperada partida entre os dois distintos e disciplinados co-irmãos acima mencionados.
É o assunto obrigatório de todas as rodas esportivas este encontro, que promete ser renhido e cheio de lances emocionantes.
Às 14 horas entrarão em campo os segundos quadros, que ficarão assim organizados:
Internacional - Roberto; Natal e Só; Ryff, Moacyr e Paulo; Brum I, Brum II Sivo, J. Manoel e Gallego.
Grêmio - Almofada; Mueller e Borda;  Queijão, Adro e Pavim; Barros, Domingos, Figueiredo, Mario e Bello.
Às 16 horas, precisamente, sob à atuação do juiz fornecido pelo Porto Alegre, terá início o encontro principal, sendo que os concorrentes, salvo modificação de última hora, apresentar-se-ão assim organizados:
Internacional - Bard; Meneghetti e Grant; Moreno, Lampinha e Ribeiro; Rosario, Barros, Veiga, Clóvis e Guima.
Grêmio - Lara; Sardinha e Jorge; Bissaco, Feio e Araken; Carneiro, Coró, Oliverio, Luiz e Sierra.
Estamos certos de que esta partida será assistida por toda a nossa população esportiva, ávida de bons matches, pois se trata dos dois antigos rivais que sempre souberam portar-se condignamente no campo de luta.
Para indicar se haverá o jogo, a APAD fará hastear na sacada de sua sede social, por cima do Café Vera Cruz, a sua flâmula.
Os preços são os seguintes - 3$000 gerais e 1$000 meias entradas e fardados. As senhoras não pagam entrada.
Fonte: A Federação (RS), n. 119, 23 mai. 1925, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56092. Acesso em: 26 jul. 2024.

O EMBATE DE AMANHÃ — GRÊMIO VERSUS INTERNACIONAL
Para amanhã, no campo dos Moinhos de Vento está anunciado um dos mais importantes matches do campeonato do corrente ano, pois irão medir suas forças as equipes do veterano Grêmio Porto-Alegrense e do valoroso Sport Club Internacional.
O encontro entre esses clubes são já tradicionais, motivo por que se espera que, amanhã, àquele local afluirá uma grande assistência.
Pela manhã, encontrar-se-ão os jogadores de terceira categoria, estando a equipe do Internacional assim constituída:
Dias; Rangel e Palhares; Kunz, Lopes e Koff; Prates, Brunelli, Scalco, Ernani e Salatino.
Suplentes: Cabral, Barcellos, Rosa, Medina e Honor.
Fonte: Correio de Povo (RS), 23 mai. 1925.

CAMPEONATO DA "APAD"
Internacional versus Grêmio
Se o tempo permitir, realizar-se-á, hoje, mais uma importante prova de campeonato deste ano, da veterana Associação Porto Alegrense de Desportos, prova esta que vem preocupando a atenção do mundo esportivo desde alguns dias.
Dois grandes rivais medirão suas forças: de um lado, o veterano Grêmio Porto Alegrense e do outro o valoroso Internacional, o que constitui uma garantia para a jornada esportiva de hoje.
Assim, grande será a concorrência ao campo dos Moinhos de Vento.
Provavelmente os jogos dos terceiros teams não se efetuarão devido ao tempo chuvoso, pois o campo não estará em condições necessárias para o prélio. Mas à tarde, uma vez fazendo bom tempo, teremos os jogos de players de primeira e de segunda categoria, jogos estes que sempre despertam grandioso interesse.
Os juízes escalados são os do Porto Alegre, que tudo farão para apresentar elementos que saibam dirigir cabalmente a partida de hoje, porque ela é de grande responsabilidade.
Não menos são os esforços, que tanto o Grêmio como o Internacional para apresentarem em campo teams que lhe possam dar excelente representação, vindo daí a grande confiança que cada um deles tem nos jogadores escalados.
Até ontem à noite, o veterano Grêmio Porto-Alegrense não nos havia mandado os seus quadros escalados, donde se conclui que alguma surpresa está reservada à grande legião dos seus admiradores. Quanto ao Internacional, este havia constituído estes quadros para enfrentar o seu grande adversário:
I team — Bard; Meneghetti e Só; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Guimarães.
II team — Roberto; Natal e Hoff; Ryff, Moacyr e Paulo; Brum II, Brum I, Sivo, Manoel e Gallego.
Fonte: Correio do Povo (RS), 24 mai. 1925.

CITADINO 1925 - 1º TURNO - GRÊMIO 3 X 3 INTERNACIONAL
Data: 24/05/1925
Local: Baixada - Porto Alegre (RS)
Juiz: Fedoca
Gols: Nenê ?’/1 (G); Barros ?’/1 (I); Veiga ?’/1 (I); Coró ?’/1 (G); Luiz Carvalho ?’/2 (G); Barros ?’/2 (I).
GRÊMIO: Lara; Eurides Sardinha e Maisonave; Meneghini, Feio e Macarrão; Nenê, Luiz Carvalho, Olivério, Coró e Cordeiro.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Moreno, Lampinha e Ribeiro; Guimarães, Clóvis, Veiga, Barros e Rosário.

INTERNACIONAL, 3 - GRÊMIO, 3
Não obstante o tempo incerto que se notava desde sábado, a esforçada diretoria da Apad resolveu, depois de ter examinado detidamente o campo, que se realizasse na tarde de ontem o encontro tão ansiosamente esperado entre as aguerridas e disciplinadas equipes do S. C. Internacional e Grêmio Foot Ball Porto Alegrense.
E andou bem acertada, pois que a tarde foi muito boa para o jogo, que foi assistido por incalculável multidão, desejosa de ver o match mais sensacional da temporada, partida esta que foi cheia de lances emocionantes, sendo que a técnica empregada pelos teams degladiantes foi excelente.
Às 14 horas em ponto, teve início o match entre os quadros secundários e que foi arbitrado criteriosamente pelo player Marques de Souza, do Porto Alegre.
Esta partida foi renhida, tendo terminado o primeiro half-time com a contagem de um a um.
Reinicinda a peleja, conseguiu a linha do Internacional, que no segundo tempo jogou muito bem, marcar mais três gols, termimando o match com o resultado de quatro a um favorável no Internacional.
Ao se retirarem de campo, foram os vencedores delirantemente ovacionados pelos seus inúmeros torcedores.
Do Internacional jogaram bem: Roberto, Só, Hoff,, que foi incansável, Ryff e Paulo, na defesa e da linha atuaram bem: os irmãos Brum, João Manoel e Sivo.
Do Grêmio, apreciamos o jogo de: Mueller, Queijão, do centor-forward o do meia-direita.
Às 15,50, precisamente, deram entrada no gramado as equipes principais, sob a atuação do Sr. Fedoca, do Cruzeiro.
Nesta ocasião correu pela enorme assistência que enchia completamente as arquibancadas e pavilhão, um fremito de ansiedade, pois, ia-se travar a luta mais gigantesca da presente temporada e cujo resultado viria influir, sobremaneira, para a conquista do almejado título de campeão da Apad de 1925.
Sorteado o toss, este foi favorável ao, Internacional, que escolhe o lado fronteiro às canchas de tênis do Grêmio.
Os quadros estavam assim formados:
Grêmio - Lara; Sardinha e Jorge; Araken, Feio e Macarrão; Nenê, Luiz, Olivério, Coró e Cordeoiro.
Internacional - Bard; Meneghetti e Grant; Moreno, Lampinha e Ribeiro; Guima, Clóvis, Veiga, Barros e Rosario.
Tendo o juiz apitado o início do match, é a saída dada pelo Internacional, perdendo este a bola para o Grêmio, que tenta a sua primeira incursão ao campo adversário, porém, sem resultado.
Iniciada nova carga gremista no reduto de Bard, faz o extrema Nenê uma centrada, indo a bola, depois de tocar a cabeça de Meneghetti, aninhar-se, com grande surpresa de todos, no canto direito do gol à guarda de Bard.
Este feito foi deliantemente saudado pela legião de torcedores do Grêmio.
Sendo dada a saída do meio do campo, nota-se que a linha alvi-rubra, começa a se acertar, assediando com vigor o gol de Lara.
Numa bem organizada, carga do Internacional, é a bola passada ao extrema Guima, que dá magnífico centro, lindamente aproveitado por Barros, que consegue um bonito shoot, marcar o primeiro gol para os alvi-rubros, empatando, assim, a partida.
Prosseguindo o embate, nota-se a seguir, hands de Coró. Num ataque do Internacional, pratica a
defesa do Grêmio corner, batida sem resultado. Verifica-se aínda um foul de Veiga, hands de Bissaco e hands, da Araken e mais um violento foul de Py em Rosário.
As respectivas penalidades são tiradas todas elas, porém, sem resultado.
Organiza a linha alvi-rubra mais uma fonte carga, conseguindo Veiga, com possante shoot, fazer estremecer a rede do gol de Lara, marcando, assim, o segundo gol para o Internacional, sob delirantes e prolongados aplausos dos torcedores rubros.
Reposta a bola no centro do campo e dada a saída pelo Grêmio, nota-se que o team do Internacional começa a atacar com mais vigor e seguidamente o adversário, verificando-se aí um hands de Barros.
Numa escapada do Grêmio, pratica Bard belíssima defesa, que lhe valeiu muitas palmas de seus torcedores. Forma-se uma scrimage na porta do gol de Lara e Clóvis faz gol, que o juiz anula, punindo um hands.
Recomeçado o jogo, nota-se hands de Moreno, batido sem resultado. Ao defender uma carga feita pelo Grêmio, Meneghetti pratica corner, batido sem resultado. Numa escapada consegue Coró o segundo gol para o Grêmio, feito este muito aplaudido pela assistência.
Continuando o match, registra-se corner de Grant, batida ainda sem resultado. Bard, ao fazer dificílima defesa, pratica nova corner, também batida sem resultado.
lnveste a linha do Internacional, parelha, contra o gol de Lara, dando Rosário forte tiro a gol, que Lara apara e não consegue deter a bola, indo esta até a rede, porém, o juiz pune um off-side que já apitara. 
E com mais algumas cargas da linha alvi-rubra, dá o juiz por terminado o primeiro tempo com o score de dois a dois.
Esgotado o tempo regulamentar do descanso, é a partida iniciada com a saída dada pelo Grêmio, cuja defesa pratica corner, no desfazer uma carga do Internacional. Organiza o Internacional bem dirigido ataque à cidadela de Lara, perdendo Veiga excelente ocasião de desempatar a partida, pois colocado sozinho na frente do gol de Lara, manda a bola por cima da trave.
Continuando o jogo, registra-se ainda hands de Veiga, bonita defesa de Lara de um forte tiro do Moreno, hands deste player, sendo a penalidade batida sem resultados.
Um novo ataque do Internacional, Barros, bem colocado, atrapalha-se e perde ótimo momento de fazer mais um gol, enviando a pelota por cima da trave superior.
Numa carga do Grêmio, origina-se uma scrimage na porta do gol do Internacional e Oliverio passa a bola a Coró, que faz um lindo passe a Luiz, que em tiro indefensável conquista, de modo brilhante, mais um ponto para o Grêmio.
O capitão do Internacional, o player Ribeiro, protestou contra a validade deste ponto, mantendo o juiz a sua decisão.
Posta a bola no centro, é dada a saída pelo Internacional, cuja linha avança celere contra o gol do Grêmio, conseguido Barros, mais uma vez, burlar a vigilância de Lara e marcar o terceiro gol para os alvi-rubros. Continuando a partida, nota-se foul do Internacional, foul de Py, sendo, porém, todas as penalidades batidas sem resultado.
Nota-se aí e até o final do jogo, completo domínio do Internacional, chegando os seus halves a virem chtuar em gol. Registra-se ainda o seguinte: dois fouls seguidos do Grêmio, off-side de Coró e hands de Oliverio.
E com o resultado de três a três, segundo o carnet do juiz, este apita, dando a estupenda partida por terminada.
A atuação do juiz foi, sem dúvida, honesta, entretanto, segundo a nossa opinião, ele cochilou bastante, conforme já dissemos acima.
Do Internacional, todo o team Jogou muito bem, mas os melhores foram, a nosso ver: Bard, Meneghetti, Grant, no segundo tempo, Lampinha, que mostrou ser o mesmo center-half de outros tempos, Moreno, Ribeiro, Veiga, Barros e Clóvis.
Do Grêmio, atuaram muito bem Lara, Sardinha, Macarrão, Araken, Feio, Luiz e Coró.
O match de 3ºs teams entre o Grêmio e o Internacional ficou para ser jogado no próximo domingo de manhã.
Fonte: A Federação (RS), n. 120, 25 mai. 1925, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56100. Acesso em: 26 jul. 2024.

CAMPEONATO DE 1925 DA "APAD"
Grêmio Porto Alegrense versus S. C. Internacional
1 a 4 nos 2ºs teams — 3 a 3 nos 1ºs
A bandeira alvi-rubra, tantas vezes vencedora em prélios memoráveis, apareceu, anteontem, no campo dos Moinhos de Vento, para enfrentar a do veterano Grêmio Porto-Alegrense, em match do campeonato da Associação Porto-Alegrense de Desportos.
Esta não se intimidou com a chuva torrencial, caída durante a madrugada de domingo, somente resolvendo a realização dos matches entre os dois laureados clubes, depois de uma demorada inspeção ao campo onde se devia realizar a luta.
Pela manhã, o tempo não estava ainda bom. Por isso, não se jogou o match de campeonato de jogadores de terceira categoria. Mais tarde, porém, o tempo, apesar de se manter sombrio, continuou melhorando, secando um pouco o campo, marcando-se, então, definitivamente, a realização dos encontros de segundos e de primeiros teams.
Não restava, portanto, dúvida de que a sede do veterano clube local se iria encher de tudo o que de mais representativo possui o esporte porto-alegrense.
E, às 14 horas, começou a concorrência de público, que encheu literalmente as vastas dependências do ground onde ia se realizar o match, que prometia revestir-se de grande brilho, pelo valor dos contendores.
Justificava-se esse interesse. Os encontros Grêmio versus Internacional são tradicionais, dada a rivalidade existente entre os contendores. São provas que mais emocionam a alma esportiva porto-alegrense. É o que ainda se registrou no último domingo: cada espectador vibrou, aclamando o seu clube favorito, saindo do campo satisfeito por haver assistido a uma boa tarde esportiva, na qual nada houve que pudesse empaná-la. As duas lutas desenvolveram-se debaixo do mais leal cavalheirismo por parte dos contendores, e os "torcedores", que se contavam aos centenares, fizeram a sua "torcida" com calma, o que nos leva, também, a ter para eles palavras de elogio.
Enfim, foi uma tarde esportiva sem a menor novidade.
2ºs TEAMS — VENCEDOR: INTERNACIONAL
Acompanhados do juiz, sr. Marques de Souza, do Porto Alegre, que se houve a contento geral, à hora marcada fizeram a sua entrada em campo os quadros de segunda categoria.
Entretanto, em conjunto, a pugna não foi lá das melhores, havendo pouco entusiasmo por parte dos teams degladiantes. No primeiro tempo, se notou mais atuação por parte dos gremistas, marcando eles um ponto a seu favor, por intermédio de Dias, e os internacionalistas também um, por intermédio de Brum.
Na segunda fase do match, os rapazes colorados estiveram mais ativos, carregando constantemente sobre a cidadela gremista.
Os resultados, por isso lhes foram compensadores, conquistando mais três gols, sendo dois ainda por intermédio de Brum e o outro por João Manoel.
Teria o jogo corrido todo bem, se não houvesse a atuação de dois players: Adroaldo e Gallego, que, em certas ocasiões, abusaram do jogo pessoal, cooperando, com isso, para prejudicar a atuação dos seus companheiros.
Nada mais houve. Os colorados venceram, porque deviam vencer. O Bagú reabilitou-se das refregas passadas. Sua vitória, bem merecida, pelo jogo superior, foi conquistada com este score:
Internacional — 4 gols
Grêmio Porto-Alegrense — 0
Muitos aplausos e muitos vivas se fizeram ouvir, quando os colorados deixaram o campo, radiantes de alegria pela vitória alcançada.
1ºS TEAMS — EMPATE DE 3 A 3
Não demorou muito que fizeram a sua entrada em campo os quadros principais, havendo, entre eles, troca afetuosa de cumprimentos, aos quais fizeram coro numerosos espectadores.
Sorteado o campo, ao Grêmio coube a cidadela do lado da sede do Clube de Tiro Porto-Alegrense e ao Internacional a que dá para a rua Formosa. São 16 horas quando os teams estão em suas posições, percorrendo a toda assistência um fremito de entusiasmo, quando o center-forward do Internacional põe a bola em movimento, que os colorados, por meio de passes regulares, levam até a linha média, onde a pronta intervenção de Feio desfaz a primeira carga daqueles.
Os colorados voltam ao ataque. Guimarães escapa pela sua ala, fazendo bom passe para Rosário, mas este, cochilando, perde ótima ocasião para entrar, triunfante, na cidadela do ágil Lara.
Depois de decorridos os primeiros minutos os rapazes do Internacional não atuam muito pessoalmente, destacando-se dos seus adversários, cujas linhas atuam indecisamente.
Mas ninguém esperava que ao efetuarem o seu primeiro avanço, os gremistas conquistassem o seu primeiro gol, entre salvas de palmas de toda a grande assistência. Foi do seguinte modo que foi ele obtido: Nenê, que durante o match, "bancou o espectador" no seu team, porque pouco fez, envia a esfera em direção à cidadela de Bard. Meneghetti, num golpe de cabeça, tenta rebatê-la, mas [...] na rede do seu próprio team.
Estava, portanto, como já disse, certa, vez, o velho "Tieté", devido à lei de inércia, conquistado o primeiro gol para o Grêmio Porto-Alegrense.
Não obstante haverem "obsequiado" seu adversário com um ponto, os colorados não se desatentaram, reagindo fortemente, para tirar a diferença, e, numa atuação vivaz [...], assediam a cidadela de Lara, que, ora deitado, ora magnificamente colocado, defende, um por um, os tiros do quinteto alvi-rubro.
E não demora muito que a reação colorada dê os seus resultados: Guimarães escapa pela sua ala, passa a esfera a Barros e este, bem colocado, marca o primeiro ponto para o Internacional debaixo de delirantes aclamações e agitar de lenços por parte de todos os que torcem pelo clube da Chácara dos Eucaliptos. Não há dúvida, o jogo do Internacional é mais ardoroso, eathuslasma mais o público, porque todas as linhas trabalham com mais inteligência.
Reposta em jogo a bola, os alvi-rubros continuam avançando fortemente, obrigando Lara a que defenda brilhantemente a sua cidadela, não sendo nisso muito auxiliado pela defesa, principalmente Py, que atua numa das suas tardes infelizes, errando seguidamente.
Lampinha, como center-half, atua bem, distribuindo a cada momento bom jogo, auxiliando assim eficazmente a linha atacante do Internacional, que se mantém por certo tempo nos domínios gremistas. E, os seus ataques são tais que revolucionam a defesa destes, obrigando o keeper Lara a agir em duas ocasiões, sendo que uma destas defesas foi praticada quando se encontrava caído ao solo.
Mas os alvi-rubros não descansam, obtendo resultado das suas investidas aos 14 minutos, quando Veiga, em tiro enviesado marca o segundo gol para o Internacional.
Os alvi-rubros continuam senhores do campo. Tudo fazem para elevar o score num eloquente jogo, que entusiasma e emociona toda a grande massa de povo.
DOIS GOLS ANULADOS
As cargas do Internacional, que sob todos os pontos de vista atuam mais energicamente, se sucedem, sendo todas acompanhadas com interesse pela grande legião de espectadores. Em um deles, Ribeiro "shoota in goal", chute que é rebatido pelo keeper Lara.
E voltando a bola ao campo, Veiga dela se apossa, enviando-a na rede do Grêmio, ponto este que o juiz anula por considerá-lo off-side.
E, momentos depois de haverem os internacionalistas marcado esse gol, conquistam eles outro ponto que o juiz anula, alegando que um dos players do Internacional havia batido na bola com a mão e por que o keeper Lara, deitado ao solo, estava sendo impedido de defender-se.
Era este o segundo gol anulado pelo juiz.
A luta prossegue, ainda com a superioridade do Internacional, o qual em cada uma das suas avançadas demonstra maior tática e mais técnica. E todo o seu jogo aparece, por que as defesas adversárias sempre estão mal colocadas.
Mas no final, o jogo, aos poucos vai mudando de aspectos. Os gremistas, tendo à frente Luiz  como seu primeiro homem do dia, vão reagindo, aos poucos até se equilibrarem nas suas avançadas com o Internacional. E, Oliveiro escapando, aproveita um [...] de Grant para passar a bola a Coró, o qual bem colocado, em tiro fraco e de longe marca o segundo ponto para o Grêmio, ponto este que todos saúdam efusivamente.
O gremistas voltam ao ataque, perdendo Luiz ótima ocasião de marcar gol. Sendo atirado um bom corner contra o Internacional, os gremistas não tiram o necessário proveito. A seguir, Coró dribla a defesa do Internacional mas no remate final tem a sua avançada interceptada por Meneghetti. Dois corners contra os colorados são ainda batidos, sendo um deles magistralmente defendido por Ribeiro, terminando depois o primeiro tempo, com o resultado seguinte:
Internacional — dois gols
Grêmio — dois gols
O SEGUNDO TEMPO
Passados os minutos do descanso regulamentar, os teams contendores, acompanhados do juiz Fedoca, que tudo fez no desempenho de sua missão, voltam ao campo, começando o segundo tempo com cargas de ambos os lados, anuladas devido a pronta intervenção ora de Py, agora mais firme, ora de Grant. Atacando os colorados, com o mesmo ardor do primeiro tempo, obrigam a Sardinha a conceder corner, que batido pelo player Rosário, redunda numa das mais belas defesas de Lara, tendo este oportunidade de driblar nada menos de três adversários.
Os 15 primeiros minutos foram de legítima superioridade por parte do Internacional, constatando-se então os ingentes esforços de Py, Feio e Meneghini, o que demonstra que o equilíbrio moral se restabeleceu no seio da defesa do veterano clube, para anular as perigosíssimas cargas do Internacional, que demonstra possuir uma força portentosa e dotação de uma técnica perfeita e de um método sem igual.
Dos 15 minutos em diante, porém, a luta equilibra-se novamente, até que Coró aos 18 minulos marca o terceiro gol para o Grêmio, feito este saudado como o mesmo entusiasmo dos anteriores. Os alvi-rubros reclamam que este ponto foi feito em posição off-side, mas o juiz mantém o seu ato, sendo assim, pouco depois posta a bola em movimento. Mais uma vez, cabe ao Internacional tomar a ofensiva, encontrando-se, porém, agora, as defesas do Grêmio, mais bem colocadas. E, como a torcida alvi-rubra é felta por gregos e troianos, em dado momento se houve dum grupo a seguinte frase de um de seus mais enragés torcedores: "ele não berde, balavra de Deus". E, de fato não perdeu, por que aos 23 minutos, Barros, num bom tiro de canto marca o gol de empate do match, havendo como sempre entusiásticas ovações aos valorosos rapazes do Internacional.
Em resumo, aos restantes minutos finaes, os colorados não têm momentos de dúvida sobre os seus fortes adversários de todos os tempos, mas seus remates finais não são muito felizes, porque estando a defesa gremista melhor distribuída e tendo à frente o grande arqueiro Lara, desbarata uma por uma as avançadas daqueles que na tarde de domingo estavam mais aptos para a vitória.
Desde o princípio mostraram constituir uma força portentosa, de sua extraordinária vontade de vencer, não sendo muito felizes, por que quando o juiz deu por terminada a partida, o resultado era o seguinte:
Internacional — 3 gols
Grêmio — 3 gols
E, apesar do resultado acima não dar para haver vencedores nem vencidos, não deixa mesmo de constatar que o Internacional, atuou no campo dos Moinhos de Vento, como poucas vezes.
Saem os dois teams, do campo, debaixo de aplausos dos seus admiradores tinham passado os 80 minutos e assim termina a tarde esportiva de domingo, decorrida nos últimos momentos debaixo de uma leve garoa.
O QUE DIZ O JUIZ
Terminada a partida tivemos oportunidade de falar a respeito do match com o juiz Fedoca, que à última hora, segundo nos declarou, foi convidado a atuar por haver desistido dessa missão o player Mandarino.
Sente-se feliz por que os teams conteudores acataram, reclamando às vezes, quando era preciso, dentro da lei, todas as decisões, como verdadeiros sportmen. Quanto ao jogo, acha que foi brilhante, principaimente por parte do Internacional, a quem sem dúvida devia caber a palma da vitória, porque seu quadro representativo atuou com maior superioridade do que o do Grêmio.
Este esteve num dos seus dias infelizes, conseguindo assim mesmo empatar a partida. Contou apenas com o concurso de dois homens para a sua representação, o keeper Lara e o forward Luiz, que ontem revelou mais uma vez suas excelentes qualidades de bom jogador.
Quanto ao quadro do Internacional, com exceção dos ponteiros, que pouco produziram, portou-se valorosamente, por isso não há elementos a destacar, porque o conjunto alvirubro não podia ser melhor.
Fonte: Correio do Povo (RS), 26 mai. 1925.

17/05/1925 - Amistoso - Nacional-SL 1 x 2 Internacional

A EXCURSÃO DO INTERNACIONAL
Pelo trem das 7,40 seguirão amanhã para S. Leopoldo os valorosos primeiro e segundo teams do S. C. Internacional, que, a convite do S. C. Nacional, dali, jogarão amanhã uma partida amistosa.
Fonte: A Federação (RS), n. 113, 16 mai. 1925, p. 4. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56042. Acesso em: 25 jul. 2024.

A EXCURSÃO DO INTERNACIONAL A S. LEOPOLDO
Excursionará amanhã à cidade de S. Leopoldo, o Sport Club Internacional, que ali irá disputar matches intermunicipais com o Sport Club Nacional.
Os alvi-rubros serão recebidos festivamente pelos seus colegas sanleopoldenses, havendo entre esses muito interesse para se conhecer o jogo do Internacional.
Chefiará a missão o sr. Otto Petersen, presidente, seguindo com os jogadores, muitos sócios a famílias.
As equipes alvi-rubras seguirão assim constituídas:
1º team — Bard; Meneghini e Grant; Ribeiro, Lampinha e Paulo; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Guima.
2º team — Roberto; Só e Natal; Riff, Moacyr e Hopf; Oliveira, Brino, Ivo, J. Meunet e Gallego.
Fonte: Correio do Povo (RS), 16 mai. 1925.

AMISTOSO - NACIONAL-SL 1 X 2 INTERNACIONAL
Data: 17/05/1925
Local: Chácara das Palmeiras - São Leopoldo (RS)
Gols do Inter: Clóvis e Augusto.
INTERNACIONAL: Bard; Grant e Tito Arreguy; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Augusto.

O INTERNACIONAL EM S. LEOPOLDO
Nos jogos ontem realizados em S. Leopoldo entre o S. C. Internacional, desta capital, e o S. C. Nacional, dali, foram estes os resultados.
Segundos teams - zero a zero.
Primeiros teams - dois a um, a favor do Internacional.
Fonte: A Federação (RS), n. 114, 18 mai. 1925, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56049. Acesso em: 25 jul. 2024

10/05/1925 - Citadino 1925 - 1º turno - Internacional 5 x 0 São José-RS

Domingo vindouro, deverão encontrar-se, em match oficial, as aguerridas esquadras do Internacional e São José.
Este encontro, que está sento aguardado com muito interesse, em virtude do resultado do Torneio Initium deste ano, em que o Zequinha consegiu desclassificar o Internacional, será ferido no confortável ground do Internacional na Chácara dos Eucaliptos, à rua José de Alencar.
Para este match, ambos os clubes têm se preparado convenientemente.
Os juizes, segundo resolução da APAD deverão ser fornecidos pelo Americano.
Fonte: A Federação (RS), 28/04/1925, ano 1925, n. 099, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/55914. Acesso em: 01 ago. 2024.

INTERNACIONAL X S. JOSÉ
Este confronto, conforme já estava resolvido, realizar-se-á domingo próximo, na Chácara dos Eucaliptos.
Fonte: A Federação (RS), 29/04/1925, ano 1925, n. 100, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/55926. Acesso em: 25 jul. 2024.

S. C. INTERNACIONAL
Para os matches de amanhã, o Internacional escalou estes quadros:
1º TEAM — Bard; Tito e Meneghetti; Ribeiro, Lamnpinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Zezé.
II TEAM — Roberto; Natal e Rangel; Ryff, Moacyr e Paulo; Guima, Barcellos, Sivo, João Manoel e Gallego.
III TEAM — De Lorenzi I; De Lorenzi II e Medina e Palmares; Brunelli, Lopes e Medina; Oliveira, Hoff, Herrera, Scalco e Dinis.
Suplentes — Cabral, Prates, Brum I, Brum II, Andrade, Medina, Salatino e demais jogadores que desejarem classificação na presente temporada.
E. C. S. JOSÉ
O terceiro team do Sport Club São José que enfrentará o de igual categoria do Internacional compõe-se dos seguintes jogadores:
Barth II; Barth I e Tubino; Tubino II, Milão e Bopp; Cordeiro, Cabral, Silva, Lang e Edmundo.
Capitão: Edmundo Lamb.
Reservas: Linde, Dreher e Odorico.
O jogo terá início às 9 horas em ponto e realizado no ground do Internacional.
Fonte: Correio do Povo (RS), 02 mai. 1925.

O CAMPEONATO DA ASSOCIAÇÃO DE DESPORTOS
S. JOSÉ versus INTERNACIONAL
Se o tempo permitir, realizar-se-ão, hoje, mais três matches do presente campeonato da Associação Porto Alegrense de Desportos.
São contendores nestas provas os clubes Internacional e S. José.
Serão provas que certamente despertarão grande interesse entre os amantes deste esporte. O Internacional de match para match vem mostrando a sua superioridade nos jogos em que tem tomado parte e o S. José, na partida com o Porto Alegre, deu muito trabalho a este veterano clube.
Por isso, espera-se que os clubes portadores de muitas glórias se baterão galhardamuente, cada qual primando pela apresentaçã de excelentes elementos.
O campo
Não estando ainda pronto o campo do Zequinha, os jogos de hoje efetuar-se-ão no ground da rua José de Alencar, o qual acaba de passar por diversas reformas.
Será esta a primeira prova oficial que na atual temporada ali se realiza.
Os teams
As equipes dos dois clubes devem entrar em campo obedecendo a seguinte organização:
S. C. INTERNACIONAL
1º TEAM — Bard; Tito e Meneghetti; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Zezé.
II TEAM — Roberto; Natal e Rangel; Ryff, Moacyr e Paulo; Guima, Barcellos, Sivo, João Manoel e Gallego.
III TEAM — De Lorenzi I; De Lorenzi II e Palhares; Brunelli, Lopes e Medina; Oliveira, Hoff, Herrera, Scalco e Dini.
Suplentes — Cabral, Prates, Brum I, Brum II, Andrade, Medina, Salatino e demais jogadores que desejarem classificação na presente temporada.
E. C. S. JOSÉ
1º TEAM — Barcellos; Sparano e Maysonnave; Astro, Rigobello I e Pinho; Gatti, Pinto, Teixeira, Rigo II e Ullyses.
Capitão: Maysonnave.
2º TEAM — Bertolino; Júlio e Orsini; Aristides, Oscar e Gauss; Ferreira, Vivinno, Azzerini, Raabe e Guimarães.
Capitão: Gauss.
Reseevas: Schoreder, Haase e Odorico.
Fonte: Correio do Povo (RS), 03 mai 1925.

O CAMPEONATO DA ASSOCIAÇÃO PORTO-ALEGRENSE DE DESPORTOS
Os jogos Internacional versus S. José
Devido à chuva torrencial não se efetuou o encontro dos 1ºs teams [...]
Para o dia de anteontem, foram escalados segundo o sorteio feito para a realização dos jogos, o Internacional e o S. José, ambos filiados à Associação Porto-Alegrense de Desportos.
Era natural que para estas provas houvesse um grande entusiasmo, acorrendo uma regular assistência ao campo da rua José de Alencar. E as duas provas que se efetuaram decorreram debaixo do mais franco entusiasmo, sem uma nota destoante da boa harmonia que sempre deve existir nas pugnas esportivas.
3° teams — Vencedor: Internacional
Amanheceu belo o dia, e estando o campo em condições, resolveu-se jogar o match de campeonato de terceiros teams.
Nesta prova, na qual atuou o sr. Nello Ponte, do Americano, o jogo decorreu bastante animado, mas com grande superioridade por parte do Internacional. Terminou o primeiro tempo, por três gols para os alvi-rubros e um para os zequinhas.
Passado o descanso regulamentar, as equipes contendoras voltaram ao campo, correndo a pugna mais parelha. E cada um dos clubes conquistou mais um ponto, terminando o match com este score final:
Internacional — 4 gols
S. José — 2 gols
2ºs teams — Empate de 2 contra 2
Às primeiras horas da tarde, o campo da antiga Chácara dos Eucaliptos foi se enchendo de uma grande concorrência, ávida de assistir aos jogos dos primeiros e segundos teams. Os primeiros matches foram entre os players de segunda categoria, e diga-se que não estiveram lá muito bons, pela falta de um jogo mais perfeito. Os alvi-rubros, que tão grandiosas vitórias conseguiram com o seu valoroso [...], estão este ano representados com pouca felicidade.
Eram 14 horas, quando os quadros contendores sob a direção do sr. Marx Barth, escolhido para referee, fizeram a sua entrada em campo, começando a pugna com certa animação.
No primeiro tempo, o Internacional, por intermédio de Sivo, marcou o primeiro gol e o S. José, por Azzarini, também o primeiro, terminando assim com o empate de um contra um.
Voltando ao campo, os teams contendoros jogaram o segundo half-time, e com algumas cargas, o Internacional, marca o segundo ponto, devido esforcos aos de Guimarães.
Parecia que a luta finalizaria com a vitória dos alvi-rubros, quando quase ao terminar, os zequinhas, numa virada, fizeram o gol de empate por intermédio de Vivinho. E com o seguinte score geral foi dado por terminado o match de jogadores de segunda categoria:
Internacional — 2 gols
S. José — 2 gols
Os teams que se bateram da melhor forma possível se achavam assim constituídos:
Internacional — Roberto; Natal e Rangel; Ryff, Moacyr e Paulo; Guima, Barcellos, Sivo, João Manoel e Gallego.
S. José — Bulolino, Júlio e Orsini; Aristides, Oscar e Gauss; Ferreira, Vivinho, Azzarine, Raabe e Guimarães.
O jogo principal
Mal os segundos quadros haviam deixado o campo, caiu o temporal, que se prolongou até altas horas, não permitindo isso que fizessem, a sua entrada no ground os teams contendores de primeira categoria.
E, segundo acordo feito e dadas as condições do campo, resolveu-se que anteontem não se efetuasse esta prova, ficando ela transferida para o dia que marcar a diretoria da Apad.
Fonte: Correio do Povo (RS), 05 mai. 1925.

UMA RESOLUÇÃO QUE PROVOCA RECLAMAÇÕES
Em sua sessão de ontem, da "Apad", a sua diretoria resolveu cobrar mil réis por pessoa que, no domingo, queira assistir ao match de primeiro team entre o Internacional e o S. José e cujo jogo não se realizou, domingo último, devido ao mau tempo.
Não pode deixar de passar sem o mais leve reparo esta resolucão que julgamos infeliz, porém numerosas pessoas, no domingo, pagaram as suas entradas, não sendo justo que contribuam de novo.
É de se esperar que a "Apad" revogue este ato, de todo ponto de vista contraproducente e que não está nas suas normas.
[...] E. C. São José
Treina hoje, na "Bacia" da Floresta o primeiro team do S. José que se baterá domingo pela manhã, às 9 horas, com o Internacional, no ground da Chácara dos
Eucaliptos.
No dia 24 do corrente, festeja o São José o seu 12° aniversário.
Fonte: Correio do Povo (RS), 07 mai. 1925.

OS JOGOS DE HOJE, DO CAMPEONATO DA "APAD"
Pela manhã bater-se-ão os teams principais do Internacional e do S. José [...]
Para hoje, a Associacão Porto-Alegrense de Desportos anuncia jogos do seu campeonato do corrente ano. Serão provas nos quais participarão contendores de reconhecido valor.
Os amantes deste esporte, terão, portanto, oportunidade de apreciar magníficas lutas, tanto pela manhã, como à tarde.
E oxalá que todos os espectadores ciosos de seu amor ao foot-ball saibam manter a sua linha, festejando, debaixo de justo e calmo entusiasmo, os seus players favoritos.
Por sua vez, a Apad em todos os campos onde se ferirão os jogos de hoje mandou afixar cartazes, apelando para os sentimentos esportivos de todos, por que deseja que as lutas sejam jogadas entre verdadeiros sportmen.
Internacional versus São José
A chuva torrencial de domingo último, caída quando os quadros principais faziam a sua entrada em campo impediu que se efetuasse o jogo principal entre o valoroso Internacional e o não menos destemido S. José.
Não se pode deixar de reconhecer a importância da pugna. São dois quadros de valor que se degladiarão cada qual animadíssimo para a conquista da vitória. E, segundo a deliberação tomada pela Apad, este torneio se ferirá, pela manhã, custando as entradas 1$000.
Contra a cobrança de novas entradas lavramos novamente o nosso protesto, porque nao achamos justo que quem pagou entradas, como se deu no domingo último, seja obrigado a fazer novo pagamento.
Repetimos: foi uma solução infeliz. E acreditamos que pare outra vez os dirigentes dos esportes terrestres entre nós não se terão de tão infeliz ideia.
A pugna principal entre o Internacional e o S. José terá lugar às 9 horas, no campo da Chácara dos Eucaliptos.
Fonte: Correio do Povo (RS), 10 mai. 1925.

CITADINO 1925 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 5 X 0 SÃO JOSÉ-RS
Data: 10/05/1925
Local: Chácara dos Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Jorge Py
Gols: Barros ?’/1 (I); Barros ?’/1 (I); Veiga ?’/2 (I); Barros ?’/2 (I); Barros ?’/2 (I).
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Tito Arreguy; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Zezé.
SÃO JOSÉ-RS: Barcellos; Maisonave e Sparano; Pinho, Rigobello I e Astrogildo; Gatti, Pinto, Azzarini, Rigobello II e Ulysses.

O INTERNACIONAL DERROTA FACILMENTE O S. JOSÉ PELO SCORE DE 5 A 0
Conforme havia determinado a APAD, realizou-se ontem de manhã, na Chácara dos Eucaliptos, o encontro entre as primeiras equipes do Internacional e S. José, e que devido ao mau tempo, havia sido transferido para ontem.
Os teams entraram em campo assim organizados.
Internacional - Bard; Meneghetti e Tito; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Loureiro.
S. José - Barcellos; Maysonnave  Sparano; Pinho, Rigobello I e Astrogildo; Gatti, Pinto, Azzarini, Rigobello II e Ulysses.
Não se tendo apresentado o juiz escalado, arbitrou a pugna o Sr. Jorge Py, do Grêmio, cuja atuação foi, como de costume, ótima.
A saída foi dada pelo center do S. José, tendo a linha diateira zequinha tentado a sua primeira excursão ao campo adversário.
Apoderando-se a linha alvi-rubra da pelota, organiza o seu primeiro ataque ao gol à guarda de Barcellos, verificando-se nesta ocasião um hands do Internacional, sendo a respectiva penalidade batida sem resultado apreciável.
A seguir é o Internacional punido por estar um dos seus players em posição off-side.
Levam os rapazes do Internacional forte carga no reduto de Barcellos, fazendo Veiga bom passe a Barros, que, em forte tiro enviesado, conquista o primeiro gol para o seu team, o que lhe valeu muitos aplausos.
Dada a saída do centro do campo, nota-se um foul do Internacional, seguido de um hands praticado por Moreno. Registram-se a seguir bem combinados ataques do Internacional, conseguindo, ainda Barros, que ontem jogou admiravelmente, o segundo gol para os alvi-rubros, feito este também muito aplaudido.
Recomeçado o jogo, verifica-se off-side de Loureiro, seguido de fonl do S. José, Clóvis é punido por estar off-side, praticando, a seguir, Barcellos linda defesa de forte shoot de Loureiro. Nota-se ainda off-side do Zequinha, foul do Internacional.
Organiza o São José forte ataque ao gol de Bard, o qual pratica, deitado, emocionante defesa. Rosário é punido por estar off-side, organizando Loureiro que ontem, mostrou-se ainda o mesmo player inteligente e rápido, três cargas seguidas ao gol de Barcellos.
E aí o jogo interrompido por alguns segundos, por se ter contundido Ribeiro.
Recomeçada a peleja, investe novamente o Internacional contra o gol do Zequinha, que é assediado por alguns momentos.
Apita o juiz, dando por terminado o primeiro tempo da partida, com a vantagem do Internacional por dois gols a zero.
É o jogo recomeçado, depois do descanso habitual com a saída dada pelo Internacional.
Os alvi-rubros começam a atacar com mais frequência o gol adversário, registrando-se um off-side de Rosário. Levam os dianteiros do Internacional cerrada carga ao campo do adversário, marcando Veiga, em alto estilo e sob delirantes aplausos, o terceiro gol para o Internacional, depois de driblar a defesa Zequinha.
Recomeçado o jogo, nota-se hands do Internacional. Veiga escapa pela ala direita, fazendo excelente centro, que não é aproveitado pelos seus companheiros.
Em nova carga do Internacional, Clóvis dá um bonito heading, indo a bola bater na trave superior do gol e voltando aos pés de Barros, que marca, com vigoroso kick, o quarto gol para o seu quadro.
Dada a saída do centro do campo, o S. José concede corner, batido sem resultado.
Nota-se ainda off-side do Internacional e completo domínio por parte deste clube, cabendo ainda a Barros encerrar o score do dia, marcando o quinto e último gol para o seu clube, o que ele fez em possante tiro.
E com a contagem de cinco a zero a favor dos alvi-rubros, o juiz apita o fim do jogo.
Dos vencedores todos jogaram bem, sobressaindo, entretanto, a atuação de Bard, Lapinha, Barros e Moreno.
Dos vencidos, jogaram bem: Barcellos, Maysonnave, Pinho, não obstante ter esté player desenvolvido jogo assaz pesado, Gatti, Rigobello II e Pinto.
O match correu na melhor ordem, o que registramos com inteira satisfação.
Fonte: A Federação (RS), n. 109, 11 mai. 1925, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56007. Acesso em: 25 jul. 2024.

O CAMPEONATO DA "APAD"
O Internacional venceu o S. José por 5 a 0 [...]
INTERNACIONAL VERSUS S. JOSÉ - A VITÓRIA DOS ALVI-RUBROS
Para anteontem, pela manhã, a Associação Porto Alegrense de Desportos anunciou o match de campeonato entre os quadros principais do Sport Club Internacional e do E. C. São José, e que no domingo anterior não se realizou devido à chuva torrencial caída momentos antes de começar a partida.
Na madrugada de domingo, nova chuva caiu sobre esta capital, parecendo isso que impedira a realização de prova acima. E todos voltaram as suas vistas para o S. José, que é o clube favorito de S. Pedro, para os dias de chuva.
Houve a quem até que se "lembrasse" de enviar o zequinha para o Ceará, a fim de aliviar a seca que ali se faz sentir amiudadamente, jogando então com os principais clubes cearenses, por que aqui, já é conhecido como o "rei dos manda-chuvas".
Somente assim, se poderá ter certeza que a Apad, não se verá obrigada a transferir qualquer das suas anunciadas partidas. Mas não obstante a chuva caída pela manhã, a entidade local, cumpriu o prometido fazendo disputar o match entre o Internacional e o S. José.
Eram nove horas, quando os teams fizeram a sua entrada em campo, na presença de fraca assistência, contando-se entre esta algumas torcedoras.
Os teams entraram em campo, assim organizados:
Internacional — Bard; Meneghetti e Tito; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Loureiro.
S. José — Barcellos; Maysonnave e Sparano; Plínio, Rigobello I e Astrogildo; Gatti, Pinto, Azzarini, Rigobelo II e Ulysses.
Não se tendo apresentado o juiz escalado, arbitrou a pugna o sr. Jorge Py, do Grêmio, cuja atuação, foi como de costume, ótima.
A saída foi dada pelo center do S. José, tendo a linha dianteira Zequinha tentado a sua primeira excursão ao campo adversário. Apoderando-se a linha alvi-rubra da pelota, organiza o seu primeiro ataque ao goal à guarda de Barcellos, verificando-se nesta ocasião um hands do Internacional, sendo a respectiva penalidade batida sem resultado apreciável.
A seguir é o Internacional punido, por estar um dos seus players em posição off-side.
O estado em que se encontrava o campo impediu, como era natural, que os teams contendores desenvolvessem bom jogo. No início da pugna, os zequinhas fizeram boa investida, mas contra-atacando, os alvi-rubros demonstraram aos poucos a sua superioridade.
E, os seus ataques, deram o resultado desejável depois de decorridos minutos de animada luta, terminando o primelro tempo com dols gols para o Internacional contra neuhum conquistado pelo seu adversário.
Passado o descanso regulamentar os teams contendores voltam ao campo, lutando ambos, com o mau estado do campo, para desenvolver bom jogo.
Os alvi-rubros, mais firmes e resistentes, continuaram a manter a alta supremacia sobre o seu contendor, que tudo faz para se defender.
Mais três gols foram conquistados pelo Internacional, sendo cada um desses pontos premiados com fartos aplausos pelos que se achavam ao redor do campo.
E, com o seguinte score geral terminou o match:
Internacional — 5 gols
S. José — 0 gols
Os pontos para o Internacional foramn conquistados quatro por Barros e um por Veiga.
Dos vencedores, todos jogaram bem, sobressaindo, entretanto, a atuação de Bard, Lampinha, Barros e Moreno e dos vencidos jogaram bem: Barcellos, Maysonnave, Pinho, não obstante ter este player desenvolvido jogo um tanto pesado, Gatti, Rigobello II e Pinto.
O match correu na melhor ordem, fato digno de registro.
Fonte: Correio do Povo (RS), 12 mai. 1925.