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19/04/1931 - Citadino 1931 - 1º turno - Concórdia-POA 2 x 3 Internacional

CONCÓRDIA X INTERNACIONAL
Para este embate que se vai travar no campo de S. João, é que está voltada a atenção dos aficionados do fool-ball.
Embora todos reconheçam uma pequena superioridade do quadro colorado, a representação do Concórdia, jogando na sua cancha, é um advérsário sério e capaz de enfrentar com galhardia o seu adversário.
Contando com novos elementos e um apurado treino, está em condições de oferecer ao público que ali afluirá em grande número um jogo apreciável.
A partida dos teams secundários, pela organização das representações, oferecerá certamente bons Iances.
Os quadros se apresentarão com a seguinte organização, salvo modificação ulterior:
Internacional — Penha; Miro e Risada; Ribeiro, Alfredo e Moreno; Nenê, Javel, Ross, Honório e Marreco.
2º team — Hugo; Álvaro e Cintura; Homero, Abbadé e Índio; Ribeirinho, Armando, Mancuso, Marroni e Ricardo.
3º team — Rossi; J. Carlos e Gil; Gentil, Seara e Didi; Romeu, Quincas, Vanzetto, Varella e Carlitos.
Reservas: Português, Alrmeida, Euclydes, Daycir, Bard, Meneghetti e Pilla.
Concórdia — Borsato; Arno e Bavú; Zé, Andrade e Nilo; Pilla, Tupan, Agostinho, Romualdo e Gasolina.
2º team — Álvaro; Machado e Martelete; Sarará, Nélson e Cotevil; Leoni, Jorge, Morosini, Joãozinho e Lambary.
Fonte: A Federação (RS), 18/04/1931, ano 1931, n. 091, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/68891. Acesso em: 31 out. 2024

CITADINO 1931 - 1º TURNO - CONCÓRDIA-POA 2 X 3 INTERNACIONAL
Data: 19/04/1931
Local: Praça São João - Porto Alegre (RS)
Juiz: Gélson Vargas
Gols: Donaldo Ross10’/1 (I); Tupan 35’/1 (C); Nenê 5’/2 (I); Marreco ?’/2 (I); Agostinho 33’/2 (C).
CONCÓRDIA-POA: Borsatto; Arno e Bavú; Zé, Andrade e Nilo; Mocinho, Remo, Agostinho, Tupan e Pilla.
INTERNACIONAL: Penha; Miro Vasques e Risada; Ribeiro, Alfredo e Moreno; Nenê, Javel, Donaldo Ross, Honório e Marreco.

O INTERNACIONAL, COM DIFICULDADE, VENCEU O CONCÓRDIA POR 3 A 2
O campo da rua Bénjamin Constant, em S. João, apanhou ontem uma grande assistência, a fim de apreciar o jogo entre os quadros do Cóncordia Foot-Ball Club e Sport Club Internacional e que se anunciava o melhor da tarde.
Desta vez não falharam os prognósticos, e os concordianos, num grande esforço e com uma vontade férrea de vencer, puseram em polvorosa o quadro colorado.
A partida foi muito movimentada e a bola não parava, andando de um campo a outro com rapidez.
Para a maioria, o quadro do Internacional teria uma fácil vitória, mas essa facilidade por pouco não redundou num fracasso.
O centro-médio Magno substituído pelo player Alfredo, que se revelou fraquíssimo para a posição, foi a causa do fracasso da representação colorada no match de ontem.
Não possui técnica para ocupar a posição. Defende e passa muito mal. Sem o apoio do centro-médio, o quadro, com exceção do trio final, que foi a garantia da vitória, esmoreceu, do que se aproveitaram os contrários para fazer uma bela jogada.
Os teams
Concórdia — Borsatto, Arno e Bavú; Zé, Andrade, e Nilo; Mocinho, Remo, Agostinho, Tupan e Pilla.
Internacional — Penha; Miro e Risada; Ribeiro, Alfredo e Moreno; Nêne, Javel, Ross, Honório e Marreco.
O jogo
Às 16,10 teve inicio a partida. Ross movimenta a pelota passando a Javel que a perde para os contrarios.
Os concordianos ensaiam a primeira carga, mas Miro intervém, anulando-a.
Os colorados atacam e Javel atira por fora. Novos ataques dos alvi-rubros são mal aproveitados devido à falta de remate.
Os locais, verificando a pouca eficiência de Alfredo, começam a atacar pelo centro, porém, Miro e Risada se mostram firmes, desfazendo todas as tentativas dos contrários.
Aos poucos, os colorados, jogando a favor do vento, forçam a defesa contrária a um exaustivo trabalho. Honório dá um fortíssimo tiro que vai de encontro à trave.
Borsatto, o novo goleiro do Concórdia faz duas pegadas, seguidas de tiros de Javel e Nenê.
Aos 10 minulos de jogo, Javel carrega a esfera até as proximidades do gol adversário, onde faz um magnífico passe para Ross e este, sem perda de tempo, atira ao arco, marcando o 1º gol do Internacional.
O feito é muito aplaudido pelo público.
De saída os concordianos fazem esforços para tirar a diferença do adversário.
Uma boa carga é anulada por um foul de Tupan. A seguir, Penha faz uma difícil defesa de uma entrada de Pilla.
Os colorados reagem, porém, as suas cargas não surtem efeito, atirando os atacantes ora por fora, ora às mãos do goleiro.
Agostínho e Tupan, dois velozes dianteiros do Concórdia, desenvolvem atividade para alcançar o arco contrário, porém, encontram pela frente o trio final colorado, onde se vão quebrar todos os seus esforços.
Voltando a atacar, os visitantes põem à prova a perícia de Borsatto, tendo ocasião o novo goleiro concordiano de fazer várias pegadas, algumas bem difíceis.
O árbitro marca uma penalidade junto à area. O ponta colorado Nenê bate-a com violência e Borsatto apara.
A seguir, o goleiro concordiano é novamente chamado a intervir para defender, com dificuldade, uma ótima cabeçada de Ross.
O jogo equilibra-se um pouco, revezando-se as cargas.
Alfredo, centro médio dos colorados, não dá para deter o trio concordiano, o mesmo acontecendo a Andrade, que começa a desenvolver jogo “pesado”, prejudicando os seus companheiros.
Aos 35 minutos de jogo, Remo escapa e passa a Tupan. Este atira e Penha defende com dificuldade, indo à esfera nos pés daquela que em possante tiro, assinala o 1º goal do Concórdia.
O empate do jogo, faz vibrar a “torcida” concordiana.
Com mais algumas jogadas, findou o primeiro tempo, com o seguinte resultado:
Concórdia - 1
Internacional - 1
O segundo tempo, jogando o Concórdia no gol de cima, todos previam, diante da má atuação dos colorados, que aquele conseguiria triunfar.
De fato, fez uma “virada” extraordinária, e por pouco não alcançou o desejado.
Decorridos 5 minutos de jogo, Javel, de posse da bola, faz um passe largo para Nenê. Este avança célere e a poucos metros do arco contrário, manda forte balaço que Borsatto não consegue deter, indo a esfera à rede.
Era o 2º gol do Internacional.
Os concordianos procuram reagir, mas Andrade, aplicando jogo violento, prejudica várias cargas do seu quadro.
O Internacional ataca e Alfredo atira por cima.
Marreco escapa e passa a Honório que, após se desvencilhar de dois contrários, em formidável tiro consegue o 3º gol do Internacional.
Os rapazes do Concórdia, após a conquista desse ponto, começam a atacar com energia, pondo em chequé o campo colorado.
Há um cerrado ataque concordiano, formando um ligeiro entreveiro na porta do gol de Penha, aproveitando-se Agostinho do fato para conquistar o 2º gol do Concórdia.
Faltam 12 minutos para o fim da partida e o Concórdia continua a atacar com vigor.
Penha, Miro e Risada têm um trabalho fatigante.
Registra-se um forte avanço concordiano. A bóla vai em direção a Risada, mas este deixa para Miro. Este defende com infelicidade, batendo no braço.
O árbitro marca a penalidade.
O centro-médio Andrade é destacado para dar o tiro livre, mas o faz com pouca sorte, indo a esfera de encontro à trave lateral.
Registram-se dois avanços dos colorados, sem resultado.
Os locais investem e Ribeiro intervém, mandando a bola fora.
Internacional - 3
Concórdia - 2
— Nos segundos teams venceu, também, a turma colorada por 5 a dois.
Na partida dos terceiros quadros venceu o Concórdia por três a dois.
O juiz
Serviu de árbitro, na falta do juiz escalado, o Sr. Gelson Vargas do Bancário.
A atuação desse desportista não foi má. Teve sensíveis falhas, mas procurou sempre tornar-se imparcial e honesto.
Apreciações
Do Concórdia — Borsatto não é mau, fez várias defesas difíceis, mas não podemos verificar, de certo, a sua perícia; Arno, fraco; Bavú é um back de futuro; a linha média agiu regularmente, abusando Andrade e Nilo do jogo violento; no ataque, Tupan e Agostinho, foram as figuras de maior saliência. O primeiro um ótimo atirador em gol, com um dribbling seguro e rápido. O segundo, bom passador, rápido e aproveitador de oportunidades.
Internacional — Penha, Miro e Risada, jogaram bem. Risada deve defender melhor e não deixar para o companheiro bolas que poderia, com maior facilidade afastar; Ribeiro se houve bem; Alfredo fracassou, se mostrou bastante, fraco para, ocupar, a posição; Moreno, regular; a linha de ataque, embora, seja uma das melhores da capital, não produziu o que era de esperar, devido a falta de apoio da chave do quadro.
Fonte: A Federação (RS), 20/04/1931, ano 1931, n. 092, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/68900. Acesso em: 01 nov. 2024.

13/07/1930 - Citadino 1930 - 2º turno - Concórdia-POA 1 x 2 Internacional

CONCÓRDIA X INTERNACIONAL
Domingo o mundo desportivo da capital terá oportunidade de assistir a luta entre os dois clubes acima, na qual certamente predominarão as exibições de boa técnica e, principalmente, a lealdade entre os elementos de ambas as facções.
O jogo entre o Concórdia e o Internacional dará ensejo para que sejam assistidas jogadas bem conduzidas por exímios conhecedores do nosso "soccer".
Se, de um lado, se notam as figuras de Risada, Magno, Marroni e Miro, do outro ressaltam os nomes de Astro, Andrade, Tupan e Mingo, os quais já podem ser alinhados entre os futuros campeões , que vêm surgindo nesta nova era desportiva.
Os dois bandos lutarão com desusado entusiasmo pela vitória, pois de há muito um encontro entre concordianos e colorados é renhido e de difícil prognóstico.
Hoje à tarde os degladiantes realizarão o seu último treino de conjunto do qual dependerá a formação dos quadros que domingo se enfrentarão.
Fonte: Estado do Rio Grande (RS), 10/07/1930, ano 1930, n. 220, p. 11. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/093203/3261. Acesso em: 23 out. 2024.

CONCORDIANOS E INTERNACIONALISTAS DISPUTARÃO DOMINGO A PARTIDA MAIS SENSACIONAL DO ANO
A grande partida de domingo será um acontecimento inédito no nosso futebol. O nosso público desportivo está aguardando a hora de ver iniciado o grande embate, com uma ansiedade que não é menor do que o desejo de ver lutar dois quadros realmente valorosos. Desde o ano passado que uma jogada entre Concórdia e Internacional se torna um verdadeiro acontecimento desportivo.
São dois grandes valores. É fora de qualquer dúvida que concordianos e colorados são duas forças das mais eficientes do futebol gaúcho. Os seus quadros são formados por elementos conhecedores dos postos que ocupam. Teremos oportunidade de apreciar, mais uma vez, o jogo dos laureados jogadores Risadinha, Astro, Magno, Andrade, Tupan. Miro e outros que possuem brilhantes feitos desportivos. Quanto à rivalidade desportiva dos contendores de domingo, está patente, há muito tempo. Basta recordar desde o ano de 1928. Nessa época, o Concórdia venceu o encontro de turno, mas perdeu no returno. No ano passado, perdeu no turno por ter retirado de campo, mas no returno infligia uma derrota no quadro colorado, por 3 a 1. Esse ano, na partida de turno, após um jogo movimentado, saiu vencedor o Internacional. Agors, os concordianos querem tirar uma “revanche”, o que é bem  possível
Os adversários de domingo entrarão em campo depois de um severo regime de treinos. Ambos estão em grande forma. Treinaram várias semanas, tanto individual como coletivamente, e estão aptos para apresentarem uma “qualidade de futebol” insuperável.
O interesse para essa partida é invulgar. Nunca houve um embate entre o Concórdia e o Internacional que despertasse tanto as atenções do grande público "torcedor", o qual está vivendo horas de ansiedade e aguardando verdadeiramente empolgado o momento de ver iniciada a grande partida.
O camipo do Concórdia, onde se realizará o encontro está sendo modificado para acomodar melhor a grande assistência que lá afluirá.
Salvo pouco prováveis modificações de última hora, os quadros devem entrar em campo com a seguinte organização.
Internacional — Peña; Risada e Carneiro; Elpídio, Magno e Moreno; Nenê, Marroni, Ribeiro, Vanzetto e Miro.
Concórdia — Egon; Astro e Mabília: Pitchi, Andrade e Sarará; Agostinho, Mingo, Dante, Tupan e Darte.
Fonte: Estado do Rio Grande (RS), 11/07/1930, ano 1930, n. 221, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/093203/3269. Acesso em: 23 out. 2024.

CONCÓRDIA X INTERNACIONAL
O IMPORTANTE JOGO DE AMANHÃ
Finalmente amanhã será dada a oportunidade ao público desportivo local de assistir a uma das melhores partidas de futebol no corrente ano, em disputa do campeonato da A. M. G. E. A.
Bater-se-ão, no campo do Concórdia, em São João, os quadros do Internacional e do clube local. Há muito tempo não nos é dado assistir a prova tão importante e tão empolgante como essa.
Os dois adversários de amanhã não podem ter esperanças ao título máximo, pois ambos já perderam muitos pontos. No entanto, o que muito vai interessar a peleja é a grande rivalidade desportiva existente entre os dois adversários. Cada vez que se anuncia um encontro entre concordianos e colorados, o nosso público fica ansioso, pois sabe que vai apreciar uma boa partida de futebol.
Quanto ao valor em conjunto dos quadros do formidável embate de amanhã, é o melhor possível.
O quadro representativo do Concórdia tem a sou favor uma folha briIhantíssima de feitos notáveis, tendo conquistado no corrente ano, expressivas vitórias sobre fortes co-irmãos, quer da capital, quer do sul do Estado, onde há pouco excursionou.
Esses encontros e a intensidade do campeonato local este ano deram aos elementos que agora integram a representação concordiana, um apuro técnico nunca atingido em temporadas anteriores. Organizada com critério e treinada com capricho, a equipe do Concórdia não tem uma falha sequer.
Egon, o guardião valoroso, tem-se revelado ultimamente. A dupla Astro-Mabília é excelente e difícil de transpor. Na linha média é que os concordianos depositam inteira confiança, porque é na verdade, uma das melhores, ou a melhor da capital. A sua linha atacante é bem homogênea, sobressaindo-se as figuras de Mingo e Tupan.
Quanto aos colorados, a nos orientarmos pelas últimas partidas em que têm tomado parte, temos a dizer que o seu quadro está ótimo. Com grandes reformas, desde o arqueiro até o ponteiro esquerdo, podemos garantir que a equipe do Internacional poderá ainda fazer boa figura no returno do campeonato.
Figuram em seu quadro, amadores de reconhecimento valor, como Risadinha, Miro, Marroni I, etc., que tudo farão pelas suas cores.
Ambos os quadros estão em condições excepcionais de preparação técnica. Os concordianos fizeram uma semana de treinos severos e os colorados estiveram também num regime bem apertado de ensaios coletivos e individuais.
Aquele que for vencido só poderá reconhecer que o adversário é o mais forte.
O jogo dos quadros secundários promete ser colossal, pois ambos são os mais citados para o título máximo, achando-se também em igualdade de pontos.
Os quadros formarão da seguinte maneira:
Concórdia
1º - Egon; Astro e Mabília; Pitchi, Andrade e Sarará; Agosto, Mingo, Dante, Tupan e Darte.
2º - Marcellino; Arno e Marteletti; Ernane, Mário e Homero; Pilla, Nilo, Duda, João e Lambary.
Internacional
1º - Peña; Risada e Carneiro; Elpídio, Magno e Moreno; Nenê, Marroni I, Ribeiro, Vanzetto e Miro.
2º - Gress; Luizelli e Cintura; Homero, Ryff e Álvaro; Armando, Quincas, Mancuso, Mauro e Jaeger.
Fonte: Estado do Rio Grande (RS), 12/07/1930, ano 1930, n. 222, p. 11. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/093203/3285. Acesso em: 23 out. 2024.

CITADINO 1930 - 2º TURNO - CONCÓRDIA-POA 1 X 2 INTERNACIONAL
Data: 13/07/1930
Local: Praça São João - Porto Alegre (RS)
Juiz: Max Barth
Gols: Mancuso 3'/1 (I); Miro ?'/1 (I); Andrade, pênalti ?'/2 (C).
CONCÓRDIA-POA: Egon; Mabília e Astrogildo; Darcy, Andrade e Pitchi; Agostinho, Mingo, Dante, Tupan e Darte.
INTERNACIONAL: Penha; Risada e Carneiro; Elpídio, Felix Magno e Didi; Nenê, Dante Marroni, Ribeiro, Mancuso e Miro Vasques. Técnico: Miguel Genta.

INTERNACIONAL VENCE O CONCÓRDIA POR 2 A 1 [...]
A partida que vinha despertando maior interesse no meio desportivo da capital era, sem dúvida, a dos concordianos e internacionalistas. A praça de desportos de S. João conseguiu reunir um bom e seleto número de assistentes.
A partida preliminar, aguardada com interesse, dada a colocação dos degladiantes, terminou com a vitória dos colorados por 3 a 1, após franco domínio.
A partida entre os primeiros quadros, apesar de não ter sido das melhores do corrente ano, conseguiu agradar.
O quadro concordiano, no primeiro tempo atacou muito mais, sem no entanto fazer surtir efeito, dada a falta de arremates.
O "crack" Tupan, talvez por ver multiplicados os esforços de seus companheiros, iniciou um jogo pessoal que agravou ainda mais a situação do clube de São João.
A linha de ataque do quadro interhacionalista carregou menos, porém, todas as vezes que assim procediam, faziam-no com tenacidade e galhardia, fazendo quase sempre perigar a cidadela concordiana, com violentos pelotaços.
Risada e Magno foram os melhores. Peña esteve bem, cada vez mais firme. Marroni regular. Nenê teve bons centros. Elpídio e Carneiro, fracos.
Egon, bom, apesar da atuação errada que redundou no 2º tento internacionalista. Mabília e Astro não jogaram como de costume.
Estavam um tanto indecisos. Sarará continua brilhando. Andrade, bom. A linha atacante não correspondeu como devia.
Os tentos
Numa impetuosa carga, aos 3 minutos de jogo, Nenê passa a Ribeiro, e este a Mancuso, que chutando, marca o 1º tento colorado.
O 2º tento internacionalista foi conquistado por Miro, aproveitando-se de uma avançada antecipada de Egon.
No 2º tempo, o Internacional foi punido com uma falta máxima que batida por Andrade, resultou o único tento concordiano.
O juiz atuou a contento.
Resultados
1ºs quadros: Internacional 2
  Concórdia 1
2ºs quadros: Internacional 3
  Concórdia 1
3ºs quadros: Internacional 4
  Concórdia 2
Os quadros principais jogaram com a seguinte organização:
Concórdia — Egon; Mabilia e Astro; Darcy, Andrade e Pitchi; Agostinho, Mingo, Dante, Tupan e Darte.
Internacional — Pena; Risada e Carneiro; Elpídio, Magno e Didi; Nenê, Marroni, Ribeiro, Mancuso e Miro.
Fonte: Estado do Rio Grande (RS), 14/07/1930, ano 1930, n. 223, p. 12. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/093203/3298. Acesso em: 23 out. 2024.

29/09/1929 - Citadino 1929 - 2º turno - Concórdia-POA 3 x 1 Internacional

O IMPORTANTE ENCONTRO DE AMANHÃ - CONCÓRDIA X INTERNACIONAL
Encortrar-se-ão, amanhã, em match de returno, os valorosos quadros do Concórdia F. B. C. e Sport Club Internacional.
A turma colorada, figurando hoje com o Americano como ponteiros do campeonato, pesa por isso uma grande responsabilidade sobre seus ombros.
Vencida, ficará novamente em segundo lugar e vencedor, continuará na posição que ocupa atualmente, e quiçá a de líder, dependendo apenas do outro jogo entre o Ruy e o Americano.
E avaliando o valor do seu forte adversário, os rapazes que representarão as cores alvi-rubras não se descuraram no preparo para o grande embate.
Em ambos os quadros contendores figuram players de real valor, como Pitch, Andrade, Tupan e Astro, no Concórdia, e Ribeiro, Magno, Risadinha e Nenê, no Internacional.
Pelo exposto, é certo que ao campo de S. João afluirá uma grande assistência.
Fonte: A Federação (RS), 28/09/1929, ano 1929, n. 227, p. 3. http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/67526. Disponível em: 02 out. 2024.

CITADINO 1929 - 2º TURNO - CONCÓRDIA-POA 3 X 1 INTERNACIONAL
Data: 29/09/1929
Local: Praça São João - Porto Alegre (RS)
Juiz: Anselmo Manzolli (V. Sanguinetti).
Gols: Felix Magno 10’/1 (I); Mingo ?’/2 (C); Mingo ?’/2 (C); Mingo ?’/2 (C).
CONCÓRDIA-POA: Marcelino; Arno e Astrogildo; Darcy, Andrade e Delvaux; Dario, Tupan, Mingo, Mello e Lopes.
INTERNACIONAL: Moeller; Ribeiro e Miro Vasques; Ryff, Risada e Moreno; Nenê, Lourival, Felix Magno, Dante Marroni e Javel.

O CONCÓRDIA VENCEU O INTERNACIONAL POR 3 A 1 - O CENTRO-HALF RISADINHA FOI O MELHOR HOMEM EM CAMPO - QUASE AO FINAL DO JOGO REGISTROU-SE UM CONFLITO
Realizou-se, ontem, no campo do arrabalde de S. João, o encontro do returno entre os valentes quadros do Concórdia F. B. C. e Sport Club Internacional.
No jogo passado, isto é, nos 45, minutos em que-se bateram as duas elevens deglndiantes de ontem e cuja partida estava bastante intensa, não chegou ao final devido a desagradáveis fatos, e como então noticiamos, tendo o árbitro dado a vitória aos alvi-rubros.
Ontem reproduziram-se esses vergonhosos fatos, mudando apenas o local e os personagens.
Da vez passada, o iniciador da desordem foi um jogador do Concórdia e ontem teve por protogonistas "torcedores" exaltados do Internacional.
Esses fatos, que só servem para o desprestígio do popular. desporto bretão, devem acabar de vez, sob pena da uma completa desmoralização.
Sem mais aquela, pelo mínimo motivo, invadem o campo e procuram alcançar a vítima preferida, que é, no caso, o árbitro.
O juiz de ontem, Sr. Anselmo Manzolli, do Ruy Barbosa, apesar de ser um bom juiz, teve na verdade algumas falhas, mas nem por isso mercela ser maltratado fisicamente como foi tentado.
O maior cochilo do Sr. Manzolli foi quando da conquista do 2º gol do Internacional, e que s. s. apitou off-side após haver a bola penetrado no gol concordiano e voltado ao campo.
Foi daí que se originou o "sururu", e que felizmente não teve maiores consequências.
Narrados os fatos acima, contra os quais juntamos a nossa sincera reprovação, passamos a dar um ligeiro resumo do jogo.
Após a partida preliminar entre as turmas secundárias, a qual findou com a vitória do Internacional por 3 a 2, deram entrada em campo os quadros principais.
Nos primeiros minutos o jogo se mantém no centro do campo, indeciso, para logo após registrarem-se as primeiras cargas de lado lado.
O primeiro avanço dos concordianos foi perigosíssimo e Miro salva uma difícil situação.
Os colorados avançam e Javel obriga Marcellino a praticar boa defesa.
A linha média dos visitantes joga muito bem, principalmente Risadinha, mas os dianteiros, com a nova organização, não se entendem o daí a pouca eficiência destes, apesar do predomínio dos seus ataques.
Decorriam 10 minutos de jogo e Magno, numa magistral entrada, conquista, entre ovações o 1º gol do Internacional.
O Concórdia dá a saída e faz boa carga, praticando Moeller excelente, defesa, porém, faz "carring", que batido não surte efeito.
Prosseguindo o jogo, os alvi-rubros conseguem se manter por algum tempo no campo adversário, mas sem resultado prático, devido à desarticulação da linha, aparecendo mais jogo pessoal do que técnico.
Moreno se pisa e abandona o campo por algum tempo, passando os alvi-rubros a atuar com 10 homens. E quando Lampinha se preparava para o substituir, Moreno reaparece manquejando, porém, disposto a defender a sua bandeira.
Continuando o jogo, revezam-se os ataques, predominando sempre os dos alvi-rubros.
Com o resultado de 1 contra 0, findou a primeira fase.
Reiniciado o jogo, os concordianos demonstraram vontade férrea de vencer e para isso se empregam com denodo, fazendo repetidas cargas ao campo dos alvi-rubros.
Os dianteiros destes continuam a jogar mal, mas mesmo assim, procuram altcançar o gol contrário.
Num ataque dos concordianos, o extrema esquerdo, em violento bolaço consegue empatar a partida, marcando o 1º gol do Concórdia.
Os locais animam-se e avançam corajosamonte, mas a defesa alvi-rubra se mantém firme, desfazendo um a um todos eles.
Os alvi-rubros atacam e Magno perde ótima opurtunidade de aumentar o score, mandando a bola por cima da trave.
A seguir, continuando no ataque os colorados, Javel e Nenê dão bons centros que Astro desvia de cabeça.
Os concordianos reagem fortemente e Mingo conquista o 2º gol do Concórdia.
Os alvi-rubros modificam o quadro, trocando Ribeiro da posição com Lourival.
Faltando 15 minutos para o final, Magno, de posse da bola, faz um passe largo para Nenê. Este corre pela sua ala e dá um magnífico centro. Ribeiro corre e emenda o centro, conseguindo aninhar a pelota no goal de Marcellino, porém, o juiz anula o gol, alegando off-side.
Foi neste ponto do match que se deram os fatos lamentáveis que narramos acima.
Após serenados os ânimos, reinicia-se a partida, sob a direção do Sr. Sanguinetti.
O jogo continua movimentado como o fôra desde o início. 
O Concórdia ataca pela esquerda e a bola vai aos pés de Mingo, que aproveitando uma indecisão de Miro e Risadinha, consegue assinalar o 3º gol de Concórdia.
Minutos depois, o cronometrista dava o apito final com o resultado abaixo:
Concórdia - 3
Internacional - 1
Terminado o jogo, os players concordianos foram carregados em triumpho pelos seus adeptos.
Do quadro vencedor todos jogaram bem, destacando-se Andrade e Pitch, apesar deste empregar jogo pesado.
Dos vencidos, a defesa esteve magnífica, principalimente  Risadinha, que jogou admiravelmente.
A linha atacante, com a sua nova organização, pouco fez, isto é, atacou muito, porém, na maioria dos ataques notava-se bastante jogo pessoal, principalmente de Magno.
Achamos que essa modificação foi o maior cooperador do fracasso dos alvi-rubros.
— Nos terceiros teams venceu o Internacional por 2 a 1.
Fonte: A Federação (RS), 30/09/1929, ano 1929, n. 228, p. 3. Disponível em: 02 out. 2024. http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/67534

08/07/1928 - Citadino 1928 - 1º turno - Concórdia-POA 3 x 2 Internacional

CONCÓRDIA X INTERNACIONAL
Disputarão esta partida os seguintes teams assim organizados:
I
Hilário
Borda (cap.) - Pereira
Paulo - Luto - Darcy
Jung - Tupan - Eugênio - Mancuso I - Cardoso II
Reservas: Carlito e Vasco.
II
Marcellino
Cintura - Arno
Bichinho - Hugo - Roberto
Nilo - Jorge - Ernesto (cap.) - Léo - Mario
Reservas: Chaves II e Menna.
Internacional:
Heraclydes
Grant - Miro
Travi - Ribeiro (cap.) - Moreno
Hermes - Nenê - Ross - Barros - Gatti
II
Vicente
Bagé - Ulderico
Nancy - Mocca - Egydio
Salamini - Magno - Silvio - Travi II - Vanzetto
Não jogarão os terceiros, por ter desistido de disputar, esse campeonato o Internacional, marcando-se os pontos ao Concórdia.
Fonte: A Federação (RS), 07/07/1928, ano 1928, n. 157, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/64257. Acesso em: 12 set. 2024.

CITADINO 1928 - 1º TURNO - CONCÓRDIA-POA 3 X 2 INTERNACIONAL
Data: 08/07/1928
Local: Praça São João - Porto Alegre (RS)
Juiz: Scherer II
Gols do Inter: Ribeiro e Nenê.
CONCÓRDIA-POA: Hilário; Borda e Pereira; Paulo, Luto e Darcy; Jung, Tupan, Eugênio, Mancuso e Cardoso.
INTERNACIONAL: Heraclydes; França e Miro Vasques; Travi, Ribeiro e Zeca Netto; Nenê, Hermes, Olympio, Donaldo Ross e Gatti.

CONCÓRDIA X INTERNACIONAL
No campo do primeiro feriu-se ontem também um match do campeonato entre esses dois clubes.
O quadro principal do Internacional, que sofreu com a ausência, de Grant, Moreno e Barros, estava, no atual campeonato, reservado mais um revés para desagrado dos seus numerosos admiradores.
Além daquelas falhas mais que sensíveis, a atuação do juiz, Sr. Scherer II, do Ruy Barbosa, muito deixou a desejar, prejudicando bastante ao team colorado, contra quem, no segundo tempo, mandou bater nada menos de dois pênaltis, tendo, ainda, considerado gol uma bola que havia batido na trave do gol, manda a verdade que se diga.
Essas irregularidades que tanto prejudicaram a exatidão das pugnas, deverm ser evitadas a bem da própria moralidade do esporte.
O primeiro gol do Internacional foi feito por Ribeiro e o segundo por Nenê.
O primeiro tempo terminou com este resultado:
Internacional - 2
Concórdia - 0
No segundo tempo a situação mudou muito, tendo o juiz, por duas vezes, como já relatamos, punido ao team visitante com a penalidade máxima e terminou, por fim, a partida, com o seguinte score:
Concórdia - 3
Internacional - 2
Os dois teams estavam assim constituídos:
Fonte: A Federação (RS), 09/07/1928, ano 1928, n. 158, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/64268. Acesso em: 12 set. 2024.

13/07/1913 - Citadino 1913 - FC Porto Alegre 1 x 1 Internacional

Mais uma festa esportiva a Liga de Foot-Ball Porto Alegrense, proporcionará, amanhã, aos amantes do esporte.
Encontrar-se-ão os teams do Sport Club Internacional e do 
Fuss-ball Club P. Alegre.
Conforme já temos visto nesta temporada, equipes combatentes estão bem constituídos, esperando-se que o match seja repleto de lances emocionantes.
Como de costume, serão iniciadas as partidas à 1,30 da tarde.
Os teams do Internacional obedecem à seguinte organização:
2º team
Mita
Guilherme - Fidélis
Garcia - Mendonça - Darsis
Travassos - Atila - Bendionda - João - Barão
1º team
Cazuza
Lopes - Simão
Ribas - Kluwe - Pedro
Túllio - Galvão - Müller - Pinto - Vares
As equipes do Fuss ball não sofreram modificação.
Vaticínios: 1ºs teams, Internacional 2 - Fuss-ball 1.
Vaticínios : 2ºs teams, Internacional 4 - Fuss-ball 1.
O campo escolhido para a prova de amanhã; foi o do Fuss ball em S. João.
O S. C. Internacional pede por nosso intermédio, o comparecimento dos jogadores, na praça da Alfândega à 1 hora afim de serem conduzidos ao ground, assim como a presença no seu campo de todos jogadores desclassificados, para a organização dos 3º e 4º teams, às 8 horas da manhã.
Fonte: A Federação (RS), 05/07/1913, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/388653/27323. Acesso em: 10 ago. 2023.

CITADINO 1913 - 1º TURNO - FC PORTO ALEGRE 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 13/07/1913
Local: Praça São João - Porto Alegre (RS)
Juiz: Henrique Sommer
Gols: Baptista (F); Túlio (I).
INTERNACIONAL: Cazuza; Ary Lopes e Simão; Ribas, Carlos Kluwe e Pedro Chaves; Túlio, Galvão, Miller, Radagazio e Francisco Vares.
FC PORTO ALEGRE: Moeller; Bohrer I e Graeff; Reis, França e Scherer; Baptista, Steigleder, Viana, Lanzer e Germano.
Obs.¹: o árbitro desta partida era sócio do Grêmio e foi acusado pelos atletas colorados de favorecer o FC Porto Alegre. Inconformados com a acusação, FC Porto Alegre e Grêmio abandonam a liga.
Obs.²: resultado desconsiderado.

Sabemos que o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense enviou à diretoria da Liga de Foot-Ball um ofício pedindo demissão da mesma.
O motivo da retirada desta sociedade da Liga foi devido a alguns incidentes que se deram no último match de domingo entre as equipes do Fuss-Ball Club Porto Alegre e do Sport Club Internacional.
Consta que, com a retirada do Grêmio da Liga, o Fuss-Ball Porto Alegre e o Fussballmanschaft Frisch Auf também querem pedir a sua demissão.
Seria pena se tal acontecesse.
Fonte: A Federação (RS), 17/07/1913, p. 1. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/388653/27383. Acesso em: 10 ago. 2023.

02/06/1912 - Citadino 1912 - Internacional 4 x 3 FC Porto Alegre

CITADINO 1912 - INTERNACIONAL 4 X 3 FC PORTO ALEGRE
Data: 02/06/1912
Local: Praça São João - Porto Alegre (RS)
Juiz: Henrique Sommer
Gols: Galvão 15'/1 (I); Ribas 21'/1 (I); Lanzer 24'/1 (F); Francisco Vares ?'/ 1 (I); Foernges 11'/2 (F); Pedro Chaves 23'/2 (I); Steigleder 25'/2 (F).
INTERNACIONAL: Barbieri; Ávila e Radagazio; Pitoco, Carlos Kluwe e Lay; Túlio, Galvão, Ribas, Pedro Chaves e Francisco Vares.
FC PORTO ALEGRE: Moeller; Buhl e Graeff; França, Reis e Lanzer; Baptista, Foernges, Steigleder, Sassen e Bohrer.