Histórico de Internacional x Rosario Central-ARG

Internacional e Rosario Central protagonizaram três confrontos ao longo de sua história. O confronto entre os clubes é equilibrado, com uma vitória para cada lado e um empate.

O Rosario Central venceu o primeiro confronto, um amistoso realizado em 1962, na Argentina. O Internacional levou a melhor nos duelos de 2005, válidos pelas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. Venceu por 1 a 0 na Argentina e segurou o empate em Porto Alegre. Relembre os confrontos:

AMISTOSO
ROSARIO CENTRAL 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 6/5/1962
Local: La Ribera - Rosario (ARG)

COPA SUL-AMERICANA 2005 - OITAVAS-DE-FINAL - IDA
ROSÁRIO CENTRAL-ARG 0 X 1 INTERNACIONAL
Data: 15/9/2005
Local: Gigante de Arroyito - Rosario (ARG)
Juiz: Rubén Selman (CHI)
Cartões: Villa (R); Edinho e Tinga (I).
Gol: Rafael Sobis 24'/2 (I).
ROSARIO CENTRAL-ARG: Ojeda; Moreyra (Leonforte), Raldes, Fassi, Roman Diaz (Monges); Ferrari, Andrés Díaz, Calgaro, Emiliano Papa; Alemano (Ruben) e Villa. Técnico: Ariel Cuffaro.
INTERNACIONAL: Clemer; Bolívar, Wilson e Edinho; Élder Granja, Gavilán, Tinga (Wellington Katzor), Perdigão e Jorge Wagner; Fernandão (Gustavo Papa) e Rafael Sobis. Técnico: Muricy Ramalho.

COPA SUL-AMERICANA 2005 - OITAVAS-DE-FINAL - VOLTA
INTERNACIONAL 1 X 1 ROSARIO CENTRAL-ARG
Data: 29/9/2005
Público: Público: 27.807 (24.320 pagantes)
Renda: R$ 202.558,00
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Martín Vázquez (URU), auxiliado por Olivier Viera (URU) e Edgardo Acosta (URU).
Cartões: Edinho, Tinga (I); Andrés Díaz, Ferrari, Fassi, Rivarola e Calgaro (R).
Gols: Jorge Wagner, pênalti 7'/2 (I); Rivarola 12'/2 (R).
INTERNACIONAL: Clemer; Bolívar, Edinho e Wilson; Élder Granja, Gavilán, Perdigão, Tinga (Wellington Katzor) e Jorge Wagner; Fernandão (Gustavo Papa) e Sobis. Técnico: Muricy Ramalho.
ROSARIO CENTRAL-ARG: Ojeda; Ferrari, Raldes, Fassi e Moreira (Leonforte); Calgaro, André Díaz, Papa e Roman Diaz (Monges); Alemanno (Ruben) e Villa. Técnico: Ariel Russo.

Na Argentina, Sobis deu a vitória ao Internacional, em chute de fora da área.

O empate em 1 a 1 garantiu a classificação às quartas-de-final.

Torneio Mohamed V 1980

O XVI Torneio Mohamed V foi disputado em agosto de 1980, tendo como destaques Internacional e Atletico de Madrid, que haviam diputado, na semana anterior, o Torneio Villa de Madrid.

Os competidores foram:
Internacional: que já não contava mais com Paulo Roberto Falcão;
Atletico de Madrid, da Espanha: time de maior destaque da competição e que contava com novo presidente e treinador;
MAS Fès, do Marrocos: anfitrião do torneio e campeão da Copa do Marrocos naquele ano;
Lokomotiv Sofia, da Bulgária: adversário do Atletico e modesto clube búlgaro.

SEMIFINAL
MAS Fès-MAR 0 X 7 INTERNACIONAL
Data: 23/8/1980
Local: Casablanca (MAR)
Gols: Jair, Jones [4] e Silvinho Paiva [2] (I).

FINAL
ATLETICO DE MADRID-ESP 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 24/8/1980
Local: Estádio de Honra - Casablanca (Marrocos)
Árbitro: Naziri (MAR)
Cartões: Jones (I); Arteche e Julio Alberto (A).
ATLETICO DE MADRID-ESP: Aguinaga; López (Marcelino), Arteche, Balbino e Julio Alberto; Bermejo, Dirceu e Quique; Angel (Marcos), Rubén Cano e Rubio.
INTERNACIONAL: Gasperín; Beretta, André Luís, Mauro Pastor e Cláudio Mineiro; Vânder (Carlos Alberto Barbosa), Jair (Valzinho) e Cléo Hickmann; Toninho, Jones e Silvinho Paiva.
Fonte: Peña Atleticano

"OS ALVIRRUBROS, NOS PÊNALTIS, GANHARAM O MOHAMED V
CASABLANCA (Marrocos). O Atletico de Madrid se proclamou campeão do troféu Mohamed V ao derrotar nos pênaltis, na final, o Internacional de Porto Alegre, do Brasil.
O tempo regulamentar acabou com empate, depois de ser jogada uma prorrogação de trinta minutos, dividida em dois tempos de quinze. Como, diante da prorrogação, persistiu o empate e foi levado à disputa de pênaltis. O Atletico converteu todas as suas cobranças. Bermejo, Quique, Rubio, Rúben Cano e Dirceu marcaram. Pelo Internacional, Cláudio Mineiro, André Luís, Jones e Beretta marcaram, e Valzinho falhou na última cobrança.
O árbitro marroquino Naziri apitou a partida, que prejudicou a equipe madrilenha e ignorou os carrinhos dentro da área carioca (sic): uma de Rubén Cano, no segundo tempo e outro em Rubio, no segundo tempo da prorrogação.
Também permitiu algumas jogadas bruscas aos jogadores americanos. Advertiu Jones, Arteche e Julio Alberto.
1 x 0, quarenta e quatro e meio da primeira etapa: falta no bico da área, que Bermejo cobrou na cabeça de Cano, para o arremate imparável à rede.1 x 1, trinta minutos da segunda etapa: lançamento do meio do campo para a esquerda do ataque brasileiro, para o centro da área, onde Jones arremata ao fundo da meta madrilenha.
A primeira parte do confronto foi claramente do Atletico de Madrid, que jogou rápido e criou algumas oportunidades na cara do gol de Gasperín, que foi sensacional ao longo de toda a partida. Porém, faltou precisão nos últimos metros e pontaria na conclusão. As melhores chances foram de Dirceu e Quique, que jogaram suas respectivas oportunidades por cima da goleira.
Na segunda parte, os brasileiros do Internacional saíram dispostos a enxugar a diferença que refletia no marcador e passaram a dominar territorialmente, mas sem criar chances de verdadeiro perigo.
O contra-ataque alvirrubro funcionava perfeitamente, e, aos dez minutos, Rubén Cano esteve a ponto de aumentar a vantagem; e dois minutos mais tarde, o centroavante do Atletico chutou no poste.
O Internacional seguiu pressionando, e foi Vânder quem conluiu no poste de Aguinaga, aos vinte e nove minutos. Um minuto depois, Jones conseguiu igualar o marcador em um chute precioso. 
A partir desse momento, as oportunidades foram alternando, mas mantendo a mesma tônica dos últimos quarenta e cinco minutos: um breve domínio carioca (sic), mas com um Atletico muito mais perigoso que seu rival".

Internacional 0 x 0 Grêmio (Amistoso 1969)

O lateral Laurício embolado com os jogadores tricolores.
Fonte: Colecionador Colorado
Clássico Gre-Nal é sinônimo de tensão, ânimos acirrados e qualquer faísca alastrada é capaz de causar uma catástrofe. E foi o que aconteceu no clássico Gre-Nal 189, no Torneio de Inauguração do estádio Beira-Rio. O lado azul guardava ressentimento da derrota histórica no primeiro clássico jogado em seu estádio. Além disso, as duas diretorias trocavam farpas através da imprensa. O clássico quase foi cancelado.

O Grêmio estava disposto a esculhambar as festividades de inauguração do Estádio Beira-Rio. A cereja do bolo era que o técnico gremista era Sérgio Moacir Torres Nunes, o goleiro que queria abandonar o primeiro Gre-Nal no Olímpico, puxado de volta pelo centroavante colorado Larry. Temendo pela integridade dos seus atletas, o técnico Daltro Menezes mandou 37 jogadores se fardar antes da partida.

O jogo começou com domínio colorado, que investia em jogadas de velocidade e de habilidade, enquanto o Grêmio descia o sarrafo, muito longe de ser o time hegemônico do estado na década de 60. O árbitro Orion Satter de Mello se mostrava perdido no meio de tanta canelada. Na virada do segundo tempo, o Internacional passou a responder com truculência e violência. Até que aos 38 minutos da segunda etapa, se iniciou o caos...

A bola estava segura nas mãos do goleiro Alberto, quando Urruzmendi atropelou Espinosa e Tupanzinho foi tirar satisfação. A partir daí, foi chute e soco pra todo lado. Alcindo foi correndo socorrer Tupanzinho, mas Sadi o bloqueou, acertando o jogador gremista. Os reservas de cada clube invadiram o gramado para ajudar seus respectivos colegas.
Sadi derruba Alcindo, em uma imagem que ilustra
a reviravolta colorada no final da década de 60.
Fonte: Placar
O ápice da briga foi a voadora de Gainete no meio dos jogadores tricolores. Ele que vivia em pé de guerra com o atacante Alcindo, acabou errando o chute e foi pontapeado por Volmir, Tupanzinho e Ari Ercílio... Ao fim da partida, apenas dois jogadores não foram expulsos: o goleiro gremista Alberto e o meia colorado Dorinho.
Gainete voa entre os gremistas. Na confusão, Valmir Louruz, Volmir,
Everaldo e Alcindo.
Fonte: Placar.
Gainete, que odiava o tricolor com todas as suas forças, foi profético quando abordado pelos repórteres: "aqui nós é que vamos cantar de galo!". E a partir da construção do Beira-Rio, o Internacional caminhava em direção ao octacampeonato gaúcho.

AMISTOSO 1969
INTERNACIONAL 0 x 0 GRÊMIO
Data: 20/4/1969
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Arbitro: Orion Satter de Mello
INTERNACIONAL: Gainete; Laurício, Pontes, Valmir Louruz e Sadi; Tovar e Dorinho; Valdomiro (Urruzmendi), Bráulio, Sérgio Galocha, Gílson Porto. Técnico: Daltro Menezes
GRÊMIO: Alberto; Valdir Espinosa, Ari Hercílio, Áureo e Everaldo; Jadir e Sérgio Lopes (Cléo); Hélio Pires, João Severiano, Alcindo e Volmir (Tupanzinho). Técnico: Sérgio Moacir.

Veja o vídeo do "Gre-Nal da Pauleira" (áudio bem ruim):

Internacional 3 x 2 Pelotas (Campeonato Gaúcho 2010)

Fonte: Valdir Friolin/Zero Hora
Internacional e Pelotas decidiram a Taça Fábio Koff de 2010, o 2º turno do Gauchão daquele ano. O Inter sequer chegou à decisão do 1º turno, sendo eliminado pelo Novo Hamburgo na semifinal.

Na Taça Fábio Koff, o Internacional terminou a fase de grupos na 3º colocação. Já o Pelotas, terminou em 4º. Ambos faziam parte do mesmo grupo no Gauchão. Na primeira fase, os times empataram em 2 a 2 no estádio Beira-Rio.

No dia 18 de abril, os times se encontraram, novamente, no Beira-Rio. Nas arquibancadas, as torcidas davam show. De um lado, o Internacional vinha embalado pela boa campanha na Libertadores. O Pelotas tinha um ataque formado por Clodoaldo e o experiente Alex Dias, além do folclórico Sandro Sotilli.

O jogo começou dramático para o Internacional, que se arriscava com chutes de fora da área, pois o Pelotas adotou uma postura retrancada, jogando nos contra-ataques. O Pelotas se aproveitava dos erros de passe do Internacional.

Aos 30 minutos do primeiro tempo, começava a brilhar a estrela de Clodoaldo. Em um lançamento primoroso, Alex Dias encontrou Clodoaldo, que saiu da marcação de Bolívar e mandou pro fundo da rede do goleiro Abbondanzieri.

Nove minutos mais tarde, a situação se agravou com o segundo gol do Pelotas. Mais uma vez, Clodoaldo. E, mais uma vez, grande jogada de Alex Dias, que tirou Abbondanzieri da jogada e lançou o companheiro com o gol livre à sua frente.

As vaias começaram antes mesmo do intervalo e os jogadores sentiram a cobrança. O resultado veio aos 43 minutos do primeiro tempo, quando Andrezinho cobrou escanteio e encontrou o zagueiro Bolívar livre, que arrematou de primeira, sem chances para o goleiro Jonatas. O gol renovou a esperança da torcida.

A partir de então, Jorge Fossati lançou o time ao ataque, trocando Giuliano por Walter, passando Fabiano Eller para a lateral e mandando Kléber para a meia-cancha. D'alessandro e Edu entraram em campo para tentar dominar a intermediária.

O empate veio com o gol do contestado Edu, aos 29 minutos do segundo tempo, depois de mais uma jogada de escanteio. O atacante venceu a disputa com o defensor pelotense e anotou para o Inter. O Pelotas ficou atordoado e o gol da vitória era apenas questão de tempo.

E a vitória finalmente aconteceu. Walter cruzou a bola pela direita, o goleiro Jonatas se antecipou a Alecsandro, mas o rebote caiu no pé direito de D'alessandro, que não desperdiçou a oportunidade, aos 36 minutos da etapa final. Vitória colorada por 3 a 2. Inter campeão da Taça Fábio Koff e classificado para a decisão do Gauchão.

CAMPEONATO GAÚCHO 2010
2º TURNO - FINAL
INTERNACIONAL 3 X 2 PELOTAS
Data: 18/4/2010
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Carlos Simon, auxiliado por José Eduardo Calza e Vilmar Burini.
Cartões: Fabiano Eller (I); Jucemar e Bruno Salvador (P).
Gols: Clodoaldo 30'/1 (P); Clodoaldo 39'/1 (P); Bolívar 43'/1 (I); Edu 29'/2 (I); D'alessandro 36'/2 (I).
INTERNACIONAL: Abbondanzieri; Bolivar, Sorondo e Fabiano Eller; Glaydson, Sandro, Andrezinho (D'Alessandro), Giuliano (Walter) e Kléber; Taison (Edu) e Alecsandro. Técnico: Jorge Fossati.
PELOTAS: Jonatas; Jonas, Bruno Salvador e Jonatas Costa (Maurício); Maurinho, Gavião, Jucemar, Maicon Sapucaia (Jonatan) e Dick; Clodoaldo e Alex Dias (Sandro Sotilli). Técnico: Beto Almeida.

Veja os gols da vitória colorada:

Edinho Bagé

EDINHO BAGÉ
(lateral-direito)

Nome completo: Édson Ricardo Xavier Olmedo
Data de nascimento: 27/12/1972
Local: Bagé (RS)

CARREIRA:
1991-1994 - Bagé
1995 - Internacional
1996 - Esportivo
1996 - Bagé
1997 - São José-RS
1998 - Comercial-SP
1998 - Avaí
1999 - Figueirense
1999 - Bagé
2000-2001 - São José-RS
2001 - Juventude
2002-2004 - América-RN
2004 - 15 de Novembro
2004 - América-RN
2005 - Botafogo-PB
2006 - Guarani-VA
2006-2008 - Guarany-BG
2010-2011 - Guarany-BG

*Agradecemos à esposa de Edinho, Patrícia da Silva Alano, pela imagem e pelas informações cedidas.

Edinho Bagé é um jogador que pode ser considerado um "rei do acesso". Ao longo de sua carreira, o lateral-direito conquistou vários títulos de divisões intermediárias no sul do país. Bom apoiador, se diferenciava por ter um chute potente e certeiro.

No início da carreira, ajudou o Bagé a se sagrar vice-campeão da Segundona Gaúcha em 1993. Embora a campanha do Bagé fosse ruim em 94, Edinho foi um dos grandes destaques do time, chamando a atenção do Internacional.

A passagem de Edinho pelo Internacional é detalhada pela esposa do jogador, em entrevista feita pelo facebook:
"Edinho chegou ao internacional em 1995, vindo de Bagé após anos sem contratar um jogador do interior. Logo no primeiro coletivo, ganhou a titularidade com Cláudio Duarte, mas teve sua passagem atrapalhada no clube por uma suspensão de 120 dias, decorrente do time do Bagé. O jurídico do Inter bem que tentou mas não conseguiu transformar a pena em multa, pois não haviam imagens do jogo onde o atleta disse ter sido acusado injustamente e confundido com colega. Só veio saber da súmula onde foi citado quando já havia sido contratado pelo Inter, que ameaçou rescindir seu contrato. O interesse do rival grêmio pela sua contratação foi o que bastou para o Inter permanecer mesmo assim com o atleta, só treinando nesse período de 120 dias, voltando ao time até final da temporada".
Defendendo o Avaí, conquistou a Série C do Campeonato Brasileiro em 1998. Edinho é considerado pela torcida avaiana um dos destaques daquele time. No entanto, virou a casaca e foi para o rival Figueirense em 1999, onde se sagrou campeão catarinense.

No Zequinha, novamente, jogou ao lado de César Silva, seu companheiro dos tempos de Internacional e Avaí. No segundo semestre de 2001, o jogador defendeu o Juventude no Campeonato Brasileiro.

Participou da grande campanha do 15 de Novembro na Copa do Brasil de 2004, sob o comando do técnico Mano Menezes. Campeão da Segundona Gaúcha em 2006, pelo Guarany-BG. Ainda pelo Guarany, assumiu o comando técnico em 2008 como interino. Pendurou as chuteiras em 2011.