Mostrando postagens com marcador Millonarios-COL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Millonarios-COL. Mostrar todas as postagens

22/1/1972 - Copa Cidade de Bogotá 1972 - Millonarios-COL 1 x 0 Internacional

COPA CIDADE DE BOGOTÁ 1972 - MILLONARIOS-COL 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 22/1/1972
Local: El Campín - Bogotá (COL)
Juiz: Guillermo Velásquez
Gol: Ortiz 22’/1 (M).
MILLONARIOS-COL: Cañon; Hernández, Villano, González e Rubio; Segrera e Bob Clark; Brand, Morón, Paniagua e Sosa (Ortiz). Técnico: Gabriel Ochoa Uribe.
INTERNACIONAL: Schneider; Cláudio Duarte, Figueroa, Pontes e Édson Scott; Djair e Carbone; Árlem, Claudiomiro, Bráulio e Valdomiro.

Oreco

ORECO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Waldemar Rodrigues Martins
Data de nascimento: 13/6/1932
Local: Santa Maria (RS)

Carreira:
1949
Inter-SM
1950-1956
Internacional
1957-1965
Corinthians
1965-1966
Millionarios-COL
1967-1968
Toluca-MEX
1969-1971
Dallas Tornado-EUA

Falar de Oreco é falar de versatilidade. O jogador atuava pelos dois lados do campo, além de jogar centralizado na defesa. Natural de Santa Maria, o jogador iniciou a carreira no Internacional local, em 1949. Seu apelido vem de uma forma reduzida de “reco-reco”.
Prestes a embarcar para o Rio de Janeiro para jogar pelo Fluminense, a direção colorada convidou o jovem lateral para um amistoso. E a partir de 1950, Oreco era o lateral-esquerdo titular do Internacional. Nos Eucaliptos, conquistou os estaduais de 1950 a 1953 e 1955. A Seleção Brasileira, representada por jogadores gaúchos, conquistou o Pan-americano de 1956. Oreco foi um dos jogadores mais aclamados.
Em 1957, Oreco foi para o Corinthians. O treinador do time era um grande conhecedor do futebol gaúcho: Osvaldo Brandão, ex-Inter. O ídolo colorado estava no caminho para se tornar grande ídolo do clube paulista, com atuações excepcionais que o levaram à Copa do Mundo de 1958.
Mas uma lesão grave o tirou da Copa de 62 e acabou deixando o craque no ostracismo. Depois de nove temporadas defendendo o clube do Parque São Jorge, Oreco foi explorar o exterior. Jogou no futebol colombiano, mexicano e no então novíssimo cenário estadunidense.
Pendurou as chuteiras em 71, mas seguiu divulgando o “soccer” nos Estados Unidos através de sua escolinha de futebol, que teve um sucesso gigantesco. Entretanto, o mesmo futebol que era sua paixão, acabou por vitimar o ex-atleta. Durante uma partida de masters, Oreco se sentiu mal e acabou falecendo no dia 3 de abril de 1985, em Ituverava, São Paulo.

Goycochea

GOYCOCHEA
(goleiro)

Nome completo: Sérgio Javier Goycochea
Data de nascimento: 17/10/1963
Local: Lima (ARG)

CARREIRA:
1979-1982
Defensores Unidos-ARG
1982-1988
River Plate-ARG
1988-1990
Millionarios-COL
1990
Racing-ARG
1990-1992
Brest-FRA
1992
Olimpia-PAR
1993
Cerro Porteño-PAR
1993-1994
River Plate-ARG
1995
Mandiyú-ARG
1995-1996
Internacional
1997
Vélez Sarsfield-ARG
1998
Newell's Old Boys-ARG

A camisa colorada de número 1 esteve em posse de goleiros emblemáticos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Seguindo a mística que rondava a meta com nomes gringos como Benítez e Gato Fernández, o Inter trouxe Goycochea para agregar experiência ao elenco colorado em 1995.

Goycochea é um dos goleiros históricos do futebol argentino. Sua carreira começou em 1979, no modesto Defensores Unidos, um pequeno clube da província de Buenos Aires. Goyco, como era carinhosamente chamado, não era um goleiro de grande estatura, mas se destacava pela sua elasticidade.

Em 1982, foi para seu primeiro clube grande, o River Plate. À sua frente, tinha o mítico Nery Pumpido. Na reserva, Goyco fez parte dos elencos campeões argentino, em 85, da Libertadores e do Mundial de Clubes de 86.

No ano de 1988, Goycochea se transferiu para o Millionarios de Bogotá, onde foi campeão colombiano no mesmo ano. Boas atuações o levaram até a Copa do Mundo da Itália, em 1990. A partir daí, o goleiro viveu grandes momentos de glória na carreira.

Pumpido, titular da Argentina no Mundial, fraturou o antebraço no 2º jogo, contra a União Soviética. Goycochea entrou em seu lugar e não decepcionou. Levou a Argentina à final, sendo o nome mais exaltado pelos torcedores graças às suas defesas nos pênaltis diante de Iugoslávia e Itália, nas quartas e nas semi, respectivamente. Goyco não conseguiu evitar o gol da Alemanha marcado por Brehme e seu país terminou com o vice-campeonato.

Depois da Copa, o arqueiro defendeu o Racing, o Brest-FRA, os gigantes paraguaios Cerro Porteño e Olimpia, e o modesto Mandiyú-ARG, até ser contratado pelo Internacional em julho de 95.

Goycochea, saudado fortemente pela torcida colorada, foi um dos destaques colorados na campanha do 1º turno do Brasileiro daquele ano. Infelizmente, o time do Internacional caiu de produção e não fez um bom 2º turno. Paralelo ao time, Goycochea acabou se tornando uma decepção para o torcedor colorado.

Em 96, Goycochea permaneceu no Inter até o fim da participação colorada no Gauchão, em uma decepcionante campanha. Com a consolidação da aposta André, somado ao valor alto para renovar o contrato, Goycochea retornou à Argentina no segundo semestre.

No Vélez, foi campeão nacional mais uma vez, em 1996, mas na reserva do folclórico goleiro paraguaio Chilavert. Encerrou a carreira no Newell's Old Boys, em 1998. Pela seleção argentina, Goycochea levantou as taças da Copa América de 91 e 93, a Copa Kirin de 92 e a Copa das Confederações de 92.