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3/2/1979 - Torneio Mar del Plata 1979 - Racing-ARG 1 x 1 Internacional

TORNEIO MAR DEL PLATA 1979 - RACING-ARG 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 3/2/1979
Local: José María Minella - Mar Del Plata (ARG)
Renda: Cr$ 70.000,00
Juiz: Alberto Ducatelli (ARG)
Gols: Adílson Miranda 14’/1 (I); Barbas 33’/2 (R).
RACING-ARG: Cejas; Moglia (Barbas), Killer, García e Britez; Olarticoechea, Asad e Carlos López; Avallay (Rodríguez), Prycodko e Ramón Díaz. Técnico: Omar Sívori.
INTERNACIONAL: Gasperín; Hermes, Beliato, João Carlos (Bob) e Jorge Tabajara; Tonho Gil (Jair), Batista e Falcão; Valdomiro (Chico Spina), Adílson Miranda e Luís Fernando Gaúcho. Técnico: Cláudio Duarte.

O jovem Bob teve boa atuação,
mesmo tendo falhado no gol argentino.
Fonte: Placar

Goycochea

GOYCOCHEA
(goleiro)

Nome completo: Sérgio Javier Goycochea
Data de nascimento: 17/10/1963
Local: Lima (ARG)

CARREIRA:
1979-1982
Defensores Unidos-ARG
1982-1988
River Plate-ARG
1988-1990
Millionarios-COL
1990
Racing-ARG
1990-1992
Brest-FRA
1992
Olimpia-PAR
1993
Cerro Porteño-PAR
1993-1994
River Plate-ARG
1995
Mandiyú-ARG
1995-1996
Internacional
1997
Vélez Sarsfield-ARG
1998
Newell's Old Boys-ARG

A camisa colorada de número 1 esteve em posse de goleiros emblemáticos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Seguindo a mística que rondava a meta com nomes gringos como Benítez e Gato Fernández, o Inter trouxe Goycochea para agregar experiência ao elenco colorado em 1995.

Goycochea é um dos goleiros históricos do futebol argentino. Sua carreira começou em 1979, no modesto Defensores Unidos, um pequeno clube da província de Buenos Aires. Goyco, como era carinhosamente chamado, não era um goleiro de grande estatura, mas se destacava pela sua elasticidade.

Em 1982, foi para seu primeiro clube grande, o River Plate. À sua frente, tinha o mítico Nery Pumpido. Na reserva, Goyco fez parte dos elencos campeões argentino, em 85, da Libertadores e do Mundial de Clubes de 86.

No ano de 1988, Goycochea se transferiu para o Millionarios de Bogotá, onde foi campeão colombiano no mesmo ano. Boas atuações o levaram até a Copa do Mundo da Itália, em 1990. A partir daí, o goleiro viveu grandes momentos de glória na carreira.

Pumpido, titular da Argentina no Mundial, fraturou o antebraço no 2º jogo, contra a União Soviética. Goycochea entrou em seu lugar e não decepcionou. Levou a Argentina à final, sendo o nome mais exaltado pelos torcedores graças às suas defesas nos pênaltis diante de Iugoslávia e Itália, nas quartas e nas semi, respectivamente. Goyco não conseguiu evitar o gol da Alemanha marcado por Brehme e seu país terminou com o vice-campeonato.

Depois da Copa, o arqueiro defendeu o Racing, o Brest-FRA, os gigantes paraguaios Cerro Porteño e Olimpia, e o modesto Mandiyú-ARG, até ser contratado pelo Internacional em julho de 95.

Goycochea, saudado fortemente pela torcida colorada, foi um dos destaques colorados na campanha do 1º turno do Brasileiro daquele ano. Infelizmente, o time do Internacional caiu de produção e não fez um bom 2º turno. Paralelo ao time, Goycochea acabou se tornando uma decepção para o torcedor colorado.

Em 96, Goycochea permaneceu no Inter até o fim da participação colorada no Gauchão, em uma decepcionante campanha. Com a consolidação da aposta André, somado ao valor alto para renovar o contrato, Goycochea retornou à Argentina no segundo semestre.

No Vélez, foi campeão nacional mais uma vez, em 1996, mas na reserva do folclórico goleiro paraguaio Chilavert. Encerrou a carreira no Newell's Old Boys, em 1998. Pela seleção argentina, Goycochea levantou as taças da Copa América de 91 e 93, a Copa Kirin de 92 e a Copa das Confederações de 92.

Claudio Garcia

CLAUDIO GARCÍA
(atacante)

Nome completo: Claudio Omar García

Estrangeiros no Internacional sempre foram uma antítese. Houveram mitos como Villalba, Figueroa, Rúben Paz e Benitez. Também tivemos rebas como Letelier e Zabala. Nunca foi unanimidade acolher gringos que desembarcaram em Porto Alegre pra vestir vermelho.

Em 1995, a torcida colorada entrou em polvorosa com as contratações dos argentinos Sergio Goycochea, goleiro, e Claudio García, atacante. A fé cega dos colorados se transformou em frustração na metade do ano.

García chegou com status de jogador de seleção argentina.
Veio à Porto Alegre em virtude de boas atuações pelo Racing, sendo destaque na extinta Supercopa, em 1994. Porém, sequer disputou partidas oficiais pelo Internacional. 

Visivelmente fora de forma e com problemas de contrato, foi dispensado após disputar um partida não-oficial pela Taça Rei Dadá, em 1995. Curiosamente, o torneio foi cancelado, pois os financiadores não pagaram os clubes (Internacional, Paraná e Olímpia-PAR) e sumiram com a grana da disputa.

A única coisa que ganhou em Porto Alegre foi um cântico feito pela torcida colorada: "Colorado anuncia, gremista chora com a chegada do García". Ah, os anos 90...