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Citação #07

Todo colorado que se preze conhece a história do "time que nunca perdeu". O Internacional de 1979 foi um esquadrão inesquecível na memória do futebol brasileiro. Só que antes dessa glória, o time enfrentou uma tremenda crise antes da disputa do Campeonato Brasileiro.
"Em 1979, o Internacional entrou numa crise de dar dó. Caiu o técnico Cláudio Duarte, veio Zé Duarte, mas não houve jeito: ficou em terceiro no Campeonato Gaúcho, mais que em último para os padrões locais. Zé Duarte é substituído por Ênio Andrade, que contrata apenas um jogador, o limitado centroavante Bira. E o que acontece? O Inter torna-se campeão brasileiro invicto".
Texto retirado da Revista Placar, nº 883, 4/5/1987

Ênio Andrade

ÊNIO ANDRADE
(meia)

Nome completo: Ênio Vargas de Andrade
Data de nascimento: 31/1/1929
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1948-1950
São José-RS
1950-1951
Internacional
1951-1958
Renner
1958-1960
Palmeiras
1961
Náutico
1962
São José-RS


O multicampeão Ênio Andrade, além de ter sido um excelente treinador, foi um meia cancha dotado de grande habilidade na perna direita e uma visão de jogo considerada genial. Sua carreira no futebol começou no São José-POA em 1948.



Dois anos depois de se profissionalizar, se transferiu para o Internacional. Conquistou os títulos estaduais de 50 e 51, jogando ao lado de grandes nomes do Colorado, como Larry, Bodinho e Chinesinho.



No Renner, extinto clube de Porto Alegre, viveu o grande momento da sua carreira, quando venceu o Gauchão de 1954, quebrando a hegemonia Gre-Nal que foi estabelecida em 1940. Depois desse título, somente em 98 um clube além de Inter e Grêmio levantou a taça do Gauchão. No ano de 1956, integrou a Seleção campeã panamericana, formada com jogadores de times gaúchos.

Em 1958, deixou o Rio Grande do Sul e foi se aventurar no Palmeiras, reencontrando Chinesinho, ex-companheiro de Internacional. Mais uma vez, foi campeão estadual. Venceu o Paulistão em cima do Santos, de Pelé, em 1959. E em 1960, faturou a segunda edição da Taça Brasil.

Depois de passar pelo Náutico, em 1961, retornou ao São José, até encerrar a carreira como jogador em 62.

Como técnico, Ênio Andrade é muito querido pelas torcidas de São José, Internacional, Grêmio, Coritiba e, especialmente, do Cruzeiro. Até hoje, Ênio Andrade é admirado por grandes treinadores do futebol nacional.

Ênio foi um dos maiores treinadores do Brasil, sendo três vezes campeão brasileiro, mineiro, pernambucano, e de competições da Conmebol. Faleceu em janeiro de 1997, depois de complicações pulmonares.