INTERNACIONAL X CRUZEIRO
O Estádio dos Eucaliptos receberá, por certo, domingo próximo, um numeroso público, a fim de apreciar a pugna entre colorados e cruzeiristas.
Com esse jogo se iniciará o returno do campeonato da cidade.
Já expendemos a nossa opinião sobre a última fase do campeonato, tudo nos leva a crer que ela vai decorrer com mais brilho e mais interessante do que a primeira.
Baseia-se esse otimismo no meIhor preparo dos concorrentes, achando-se hoje todos eles perfeitamente organizados e portanto em condições definidas.
O Internacional e o Grêmio, os velhos e tradicionais rivais, ocupam o primeiro posto, em igualdade de condições.
Dessa situação resulta uma grande responsabilidade para os dois. Qualquer fracasso equivale a perder a dianteira.
Daí o interesse que despertarão todos os encontros em que eles forem partes.
Domingo teremos um desses embates. Os colorados vão enfrentar um conjunto valoroso e preparado, e além disso, cioso de “revanche” — o Cruzeiro.
É uma partida difícil de prever qual dos dois será o vencedor.
De valores equilibrados e em ótima forma, vão ao campo dispostos a lutar com denodo e esforço para alcançar a palma da vitória.
O público e o renome dos contendores está confiante que vai assistir uma grande jogada e nós ratificamos a previsão.
Ontem, os dois adversários fizeram os últimos exercícios preparatórios, sendo coroados de pleno êxito.
Fonte: A Federação (RS), 12/08/1932, ano 1932, n. 185, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/388653/71693. Acesso em: 03 dez. 2024
A PRIMEIRA PARTIDA DO RETURNO
Colorados e cruzeiristas prometem um jogo sensacional
O entusiasmo é extraordinário para o desfecho
O primeiro encontro do returno do campeonato da cidade será jogado na tarde de amanhã.
O confortavel Estádio dos Eucaliptos, sede dos colorados, receberá a visita da homogênea turma do Sport Club Cruzeiro.
O sensacional jogo de amanhã, conforme as notas diárias da imprensa, foi o assunpto obrigado de todas as rodas na semana.
As duas turmas pisarão o campo perfeitamente treinadas e com grande vontade de vencer.
Sem um prélio verdadeiramente gigantesco, onde não faltará aprimorada técnica e o ardor formidável para conquistar o triunfo.
Muita gente está convencida, por haver o internacional abatido o seu destemido adversário, em 30 minutos, por 3 a 0, que a vitória daquele está garantida de antemão.
Puro engano. O fracasso dos cruzeiristas teve causas diversas. E amanhã quem comparecer ao estádio se certificará dessa verdade. Pode perder, mas estamos certos que o valoroso quadro do Caminho do Meio venderá muito caro a derrota.
É difícil mesmo adiantar qualquer prognóstico sobre o resultado desse embate.
A vitória está pendente para os dois lados. O que melhor souber aproveitar as jogadas e as ocasiões oportunas logrará o triunfo.
Os consagrados elementos que integram os dois lados são a garantia de uma peleja eletrizante.
O mundo desportivo de Porto Alegre que ansioso espera a realização dessa importante luta, acorrerá em massa ao teatro do grande jogo, a fim de assistir de perto as jogadas técnicas e empolgantes, desenvolvidas pelos componentes das turmas que se defrontarão, embora o tempo se mostre contário.
Asesquadra do Caminho do Meio está preparada e quer desfazer a má impressão deixada pelos fracassos anteriores, ao passo que os colorados querem manter a supremacia.
O horário
A Amgea marcou o seguinte horário para os jogos de amanhã:
1ºs quadros — às 15,45 horas.
2ºs quadros — às 13,45 horas.
3ºs quadros — às 9 horas.
O preço dos ingressos
A diretoria do Internacional cobrará o preço dos ingressos da seguinte forma:
Pavilhão - 1$000
Arquibancadas - 3$000
Menores - 2$000
Senhoras - 2$000
Os teams
Os teams
Internacional:
Penha
Miro-Grant
Alfredo-Risada-Garnizé
Javel, Honório, Wanderlino, Marroni, Marreco
2º — Diamantino; Carneiro e Álvaro; Rao, Abbadé e Ramão; Chatinho, Bermudez, Mancuso, Carvalho e Lockmann.
3º — Vianna; Miguel e Lampinha; Moreira, Bola e Lima; Tenente, Armando, Quincas, Dirceu, Lourival.
Cruzeiro:
Chico
Cauduro-Espir
Bené-Araújo-Russo
Rangel, Ignácio, Octacilio, Nestor e Toco
Fonte: A Federação (RS), 13/08/1932, ano 1932, n. 186, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/71701. Acesso em: 03 dez. 2024.
CITADINO 1932 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 4 X 2 CRUZEIRO-RS
Data: 14/08/1932
Local: Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Nestor Pereira
Gols: Javel 8’/1 (I); Marreco 5’/2 (I); Fagundes ?’/2 (C); Marreco ?’/2 (I); Araújo ?’/2 (C); Honório ?’/2 (I).
INTERNACIONAL: Penha; Miro Vasques (Nenê) e Grant; Alfredo, Risada e Garnizé; Javel, Honório, Vanderlino, Dante Marroni e Marreco. Técnico: Jean Ryff.
CRUZEIRO-RS: Chico; Cauduro e Espir; Benê, Araújo e Russo; Rangel, Ignácio, Octacílio (Fagundes), Nestor e Toco.
Obs: o árbitro mandou retirar de campo os jogadores Miro (I) e Otacílio (C). Ambos foram substituídos.
Com grande entusiasmo, foi iniciado hoje, no estádio dos Eucaliptos, o returno do campeonato de futebol da cidade, defrontando-se os quadros do Internacional e do Cruzeiro. Depois de uma luta movimentada e cheia de incidentes, a vitória coube no Internacional pela contagem de 4 x 2.
Fonte: O Dia (PR), 18/08/1932, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/092932/22680. Acesso em: 07 ago. 2023.
O INTERNACIONAL VENCEU O CRUZEIRO
PONTO ALEGRE, 14, (A. B) - Esteve bastante concorrida a partida de football do campeonato da cidade, realizada pelos clubes Internacional e Cruzeiro.
O primeiro saiu vencedor com a contagem de quatro a dois, sendo grandemente disputada por ambos os quadros.
Logo de início, Diacílio do Crueirzo e Miro do Internacional chocaram-se em luta corporal, sendo ambos suspensos pelo juiz.
O jogo proseguiu animadíssimo de ambos os lados.
Javel do Internacional abre o score, permancecendo até o fim do primeiro tempo, a contagem de um a zero.
No segundo tempo o Cruzeiro encurralou o Internacional durante os primeiros trinta minutos, obrigando a defesa do adversário a grandes trabalhos, destacando-se a atuação de Grant que fez ótimas rebatidas nua sua posição de “back”, fazendo o mesmo jogo o seu companheiro Suarez, como também Alfredo e Garnizé.
O Internacional faz uma avançada, Marreco extrema esquerda
deste “team” dribla a defesa adversária, entrando sozinho, assinala o segundo tento do lnternacional, enquanto o Cruzeiro não fez um só ponto.
O Cruzeiro assedia e consegue o primeiro gol.
O lnternacional escapa a defesa inimiga, indo Marreco conquistar para suas cores o terceiro gol.
O Cruzeiro reage tenazmente, obtendo o segundo tento.
Quase no fim da partida, o Internacional obtém o quarto gol, findando logo em seguida.
A partida esteve apertadissíma, destacando-se por parte do Internacional, Grant, Alfredo, Garnizé e Marreco.
O Juiz Nestor Pereira esteve com uma atuação muito fraca demonstrando que desconhece absolutamente as regras, pois fez punir falhas imaginárias e deixava de apitar nas verdadeiras.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), 16/08/1932, p. 17. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/030015_05/25655. Acesso em: 08 ago. 2023.
O PRIMEIRO ENCONTRO DO TURNO
O Internacional abateu o Cruzeiro por 4 a 2
A PARTIDA FOI FALHA E VIOLENTA
Octacílio e Miro foram retirados de campo
No final do jogo houve grosso SURURU
Contrariando a todas as e previsões, pois o dia de sábado até à noite foi de incessantes chuvisqueiros, trazendo isso a convicção que ontem não se poderia realizar a partida do campeonato, devido à impraticabilidade do campo, mas amanheceu um sol radioso, magnífico mesmo, convidativo nos desportos ao ar livre, secando os gramados.
Esse fato permitiu a efetivação do esperado jogo entre os quadros do Sport Club Internacional e Sport Club Cruzeiro.
Ansiosamente aguardado, levou ao Estádio dos Eucaliptos uma boa assistência.
Infelizmente, redundou ele num fragoroso insucesso, tanto na técnica como na disciplina.
Houve jogo bruto, encontrões perigosíssimos e agressões pessoais, culminando num grande “sururu”, o que obrigou a polícia agir energicamente, distribuindo “borracha” a valer.
Apesar de ter havido feridos, a atitude decidida da guarda-civil, tendo à frente o seu comandante e o próprio chefe de polícia, evitou que o conflito tomasse maiores proporções.
Não nos foi possível, no tumulto que então se formou, tomar os nomes dos seus promotores. Parece que a causa foi uma “revanche” contra o back Cauduro, do Cruzeiro, pela sua brutalidade durante o jogo.
O fato é que foi uma vergonha para o nosso desporto, e ainda bem que ele se registrou fora do gramado e após findo o encontro.
Quando acabarão esses conflitos em nossas praças de desportos?
É preciso que os diretores da Amgea tomem as mais severas medidas, a fim de anular esses ímpetos de “valentia" extemporânea.
Punam e não olhem a quem. Façam justiça!
No decorrer desta resenha reIataremos todos os fatos ocorridos.
Os segundos quadros
A preliminar da tarde foi entre os segundos quadros.
Como já acontecera no turno, a esquadra do Cruzeiro opôs uma séria resistência à invicta turma colorada.
Venceu esta pela contagem de 5 pontos contra 4.
Quando foi da conquista do terceiro ponto do Internacional, surgiram protestos dos cruzeiristas, que alegavam não ter a esfera transposto a linha de gol.
O árbitro o deu como válido, sendo suspensa a partida.
Há discussões e mais discussões.
Alguns assistentes mal educados ofendem o juiz com palavras baixas, mas ninguém toma providências.
Contra a expectativa, o representante da Amgea aceitou o apito que lhe fez entrega o desportista Léo Hoelsten. Comquanto não seja ele um árbitro conhecedor profundo das regras, é no entanto honesto, imparcial é melhor do que muitos que temos visto em nossos campos.
Substituiu-o o Sr. Emílio Vederi.
Foi a primeira bagunça da tarde.
Os quadros principais
Pouco depois das 15,50 horas, alinharem-se os quadros principais na seguinte ordem:
Internacional
Penha
Miro-Grant
Alfredo-Risada-Garnizé
Javel, Honório, Wanderlino, Marroni, Marreco
Cruzeiro:
Chico
Cauduro-Espir
Bené-Araújo-Russo
Rangel, Ignácio, Octacílio, Nestor e Toco
O Cruzeiro escolheu o gol ao lado da cancha de basquete.
Honório movimenta a esfera, passando-a a Wanderlino e este obriga Chico a primeira intervenção.
O Cruzeiro ataca pela esquerda.
Penha defende um centro de Toco.
Grant defende um novo avanço dos cruzeiristas.
Os colorados investem e Wanderlino atira, passando a esfera junto ao arco de Chico.
Marreco entra resoluto, mas Chico defende.
Foul do Internacional que não surte efeito.
Octacílio escapa pelo centro e atira por cima da trave.
A seguir, Octacílio dá magnifico corte para Rangel, mas este não aproveita, atirando pelo lado da portas do gol de Penha.
Corner contra o Internacional. Rangel cobra e Honório defende.
O Internacional ataca e Wanderlino atira pelo lado.
Penha defende uma perigosa escapada de Octacílio.
Foul de Marreco, sem resultado. Marreco, recebendo um corte, avança pela sua ala e mesmo perseguido por Bené, consegue centrar, aproveitando-se Javel, para em possante balaço, conquistar o 1º gol do Internacional aos 8 minutos de jogo.
O Cruzeiro sai novamente, perdendo a esfera. Os colorados avançam e Wanderlino atira violentamente, resultando em corner de nulo efeito.
A partida decorre movimentada, mas falha de técnica e um tanto “pesada”.
Toque de Ignacio. Risada bate e Chico defende.
A linha cruzeirista escapa, resultando corner contra o Internacional, sem efeito.
Javel atira e a esfera vai fora.
Um foul e uma agressão
Octacílio, de posse da esfera, avança. Miro procura interceptar o avanço, e não podendo fazer, comete foul proposital. O juiz apita. Neste momento, Octacílio agrediu o back colorado. Os outros intervêm, serenando os ânimos. O árbitro manda retirar de campo os dois jogadores.
Entram em seus lugares os veIhos cracks: Fagundes, pelo Cruzeiro, e Nenê, pelo Internacional.
Wanderlino que jogava na meia direita dos colorados foi para a zaga, cedendo o seu lugar àquele.
Reiniciada a partida, Penha defende.
A seguir, Chico é chamado a defender o seu posto.
Ransel perde magnífica oportunidade junto ao gol de Penha.
Os colorados atacam e Honório, num encontro com Chico, pisa-se, voltando logo a ocupar o seu lugar.
O Cruzeiro ataca e Toco atira alto. O jogo bruto começa a prevalecer. Foul de Cauduro em Honório, batido sem resultado. Faul de Grant. Corner do Internacional e Rangel perde novamente boa oportunidade para abrir a contagem para o seu bando, Penha defende.
Foul de Toco. Corner contra o Cruzeiro. Nenê bate e Marreco escora, mandando a esfera por cima da trave.
Foul de Honório. Off-side de Toco. Penha defende. Foul do Internacional. O primeiro tempo terminou com um off-side de Toco, com o resultado abaixo:
Internacional - 1
Cruzeiro - 0
Às 16,45, Ignácio inicia a segunda fase. Penha defende um tiro de Ignácio. Toco atira e Penha deixa a esfiera escapar-lhe das mãos e quando ia penetrar na linha de gol, Grant, num momento feliz, faz a mais sensacional defesa da tarde.
Marreco, recebendo a bola, escapa e marca o 2º gol do Internacional, aos 5 minutos de jogo.
Foul de Cauduro, batido sem resultado.
Grant salva duas vezes o reduto de Penha.
Toque de Risada, sem efeito.
Honório atira a esfera para a frente e Nenê segura-a, fazendo gol, porém, o juiz anula, por considerá-lo impedido.
O Cruzeiro ataca e Fagundes, em forte tiro que bate na trave e vai à rede, conquista o 1º gol do Cruzeiro.
Recomeçado o jogo, o árbitro marca um foul do Internacional e outro do Cruzeiro.
Toque de Garnizé, sem resultado. Corner do Cruzeiro, Nenê bate e Marreco emenda, indo fora.
Chico defende, Penha defende um forte ataque do Cruzeiro, Toco atira alto.
Marreco, de posse da esfera, avança célere. Chico abandona a área para arrebatar-lhe a pelota, mas não consegue. Cauduro faz o mesmo e o ágil ponteiro colorado consegue rematar, assinalando o 3º gol do Internacional.
Penha defende um tiro de Nestor. Toque do Internacional e off-side de Rangel.
O Cruzeiro ataca com impetuosidade. Forma-se um entrevero na porta do gol de Penha, aproveitando-se Araújo para fazer o 2º gol do Cruzeiro.
O árbitro marca um foul do Internacional. Foul do Cruzeiro. Fagundes perde um magnífico centro de Rangel.
Ataque do Internacional e Cauduro faz um foul na área que o juiz deixa passar.
Penha defende. Toque de Honório e Penha defende novamente, fazendo linda pegada.
Toque de Espir. Foul do Internacional. Toque de Risada, Penha defende.
A seguir, o back Espir, apertado por Javel, concede corner, de nulo efeito.
Honório atira por cima da trave. Novo ataque do Internacional e Honório, aproveitando uma indecisão da defesa contrária, marca o 4º gol do Internacional.
O Cruzeiro sai e Grant faz foul, batido sem resultado.
O jogo está movimentado, porém, bastante bruto.
Uma brutalidade de Cauduro
O Internacional ataca pelo centro. Honório carrega a pelola e Espir tenta arrebatá-lhe, chocando-se e caindo ambos. Cauduro, sem refletir as consequencias, numa atitude condenável, aplica um pontapé no dianteiro colorado quando este ainda se encontrava estirado no solo. Há protestos gerais. O juiz manda bater a falta. Nenê cobra em violento tiro, que Chico defende.
O encontro termina pouco depois com uma defesa de Penha, um Foul do Cruzeiro e off-side de Javel, com o resultado seguinte:
Internacional - 4
Cruzeiro - 2
O juiz
Arbitrou a partida o Sr. Nestor Pereira, do S. José.
A sua atuação de ontem veio confirmar plenamente o que temos escrito sobre ele.
É um juiz falho, prejudica grandemente a partida. Deixa, passar faltas que devia cobrar e apita as intencionais.
Achamos que ele foi o principal causante de todos os fatos que se registraram no estádio.
Se houvesse marcado com energia a brutalidade desde o seu início, por certo, nada teríamos a registrar.
Os dois quadros
Em conjunto ambos falharam. A técnica foi escassa.
No quadro vencedor, devemos destacar Penha, Grant e Alfredo, que jogaram muito bem. Risada e Garnizé, regulares. No ataque todos se esforçaram bastante. Devemos destacar o player Nenê que, arredado das competições, suprime uma falta no seu clube. Jogou com entusiasmo e ainda deu demonstrações do seu valor. Foi além do que esperavam os seus admiradores. Wanderlino, que substituiu Miro na zaga, jogou bem.
No Cruzeiro, devemos destacar a linha média, Ignácio, Nestor e Fagundes, que entrou no lugar de Octacílio. Também este velho, jogador,esteve em forma. Chico e Cauduro foram os piores elementos do valoroso clube do Caminho do Meio. O goleiro cruzeirista “engoliu” bolas que eram perfeitamente defensáveis. Parece que está em vertiginosa decadência. Cauduro, que vinha atuando regularmente, quis relembrar ontem os tempos passados. Destacou-se pelo jogo “pesado”.
— Os terceiros teams não jogaram devido o campo não permitir.
Fonte: A Federação (RS), 15/08/1932, ano 1932, n. 187, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/388653/71707. Acesso em: 03 dez. 2024.