(meia)
Nome 
completo: Bráulio Barbosa de Lima
Data 
de nascimento: 4/8/1948
Local: 
Porto Alegre (RS)
CARREIRA:
| 
1965-1973 | 
Internacional | 
| 
1973 | 
Coritiba | 
| 
1974 | 
Internacional | 
| 
1974-1976 | 
América-RJ | 
| 
1977-1978 | 
Botafogo | 
| 
1979 | 
Coritiba | 
| 
1979-1981 | 
Universidad 
de Chile-CHI | 
Enquanto 
o Rolo Compressor desfilava nos gramados dos Eucaliptos, um jovem garoto se 
deslumbrava com a magia que a camisa vermelha ostentava em seus tempos áureos, 
em meados das décadas de 40 e 50. Bráulio, um autêntico colorado, não tinha 
outra alegria a não ser torcer pelo Internacional.
Aos 
15 anos, o compenetrado Bráulio passou a integrar o time infanto-juvenil do 
Inter, sendo promovido aos profissionais em 1965. O talento de Bráulio, a 
velocidade e a técnica impressionava o saudoso Abílio dos Reis. Bráulio tinha 
uma intimidade ímpar com a bola, como se ele e a redonda fossem gêmeos siameses. 
A imprensa gaúcha passou a chamá-lo de "Garoto de Ouro".
Mas 
nem mesmo o status de craque adquirido no início da carreira fez com que Bráulio 
tivesse unanimidade dentro do Internacional. Os Mandarins, grupo político 
formado por jornalistas influentes no clube, perseguiam o meia-cancha, alegando 
que Bráulio fugia dos adversários.
Passada 
a construção do Beira-Rio, fortemente apoiada pelos Mandarins, Bráulio passou a 
ser preterido no time titular, dando lugar a Sérgio Galocha. E nem mesmo a 
quebra da hegemonia tricolor que desanimava os colorados nos anos 60 fizeram com 
que Bráulio ganhasse espaço.
Então, 
Bráulio foi para o Coritiba em 73, depois de faturar o pentacampeonato gaúcho. 
Um ano depois, foi para o América-RJ, onde conquistou a Taça Guanabara. Jogou no 
Ameriquinha até 1976, ano em que o clube atravessava uma grande crise 
financeira.
O 
Botafogo tratou de contratar o meia. Defendeu o Fogão entre 1976 e 1978 e 
retornou ao Paraná. Em sua segunda passagem pelo Coritiba, conquistou o título 
paranaense. Seu último clube foi fora do Brasil foi a Universidad de Chile, onde 
foi campeão nacional em 1980. Pendurou as chuteiras em 
1981.
Excelente 
profissional, Bráulio nunca sofreu uma lesão na carreira. Até hoje, o "Garoto de 
Ouro" é reverenciado pelo torcedor com a mesma devoção que ele mesmo tem pelo 
Internacional.
 
