Nome completo: Antônio Carlos Costa Gonçalves
Data de nascimento: 23/2/1969
Local: São Paulo (SP)
CARREIRA:
1988 - Palmeiras
1989 - Araxá-MG
1990-1991 - Nacional-SP
1992-1996 - Palmeiras
1996 - Internacional
1997 - Inter de Limeira
1997 - Goiás
1998 - Arsenal Tula-RUS
1999 - América-SP
1999 - Cerezo Osaka-JAP
2000 - Sãocarlense
2001-2002 - Nacional-SP
2003 - Guaratinguetá
O time do Internacional de 1996 era abarrotado de refugos. Com a exceção do goleiro André, do lateral César Prates e do atacante Leandro, a diretoria do clube insistia em contratar jogadores "exilados" devido aos cofres rasos.
Com a saída de Argel para o Benfica, a permanência de Gamarra não garantia tranquilidade no setor defensivo do Colorado. Então, o Inter trouxe Tonhão, um zagueiro de excelente porte físico e que assustava adversários com seu aspecto troglodita. O jogador atuou pelo Atlético-PR sem muito destaque. O clube do Paraná ficou fora das finais do estadual.
Ao longo do Brasileirão, o zagueiro teve um desempenho irregular, comprometendo atuações do time no campeonato. Curiosamente, Tonhão não jogou na última rodada, contra a vexatória derrota para o então rebaixado Bragantino por 1 a 0. Na mesma partida, Leandro perdeu um pênalti, desclassificando o Inter das quartas-de-final.
Tonhão não era o primor da técnica, mas era um zagueiro aguerrido e carismático. Era uma espécie de Perdigão palmeirense no início dos anos 90, tendo a simpatia da torcida como maior trunfo. Após o fracasso colorado em 1996, Tonhão se despediu e foi jogar em outro Internacional, mas o de Limeira, interior paulista.
O zagueiro será sempre lembrado mais pelo longo cabelo pixaim do que pelo seu desempenho com a camisa número 3 do Internacional.