20/09/1925 - Citadino 1925 - 2º turno - Cruzeiro-RS 1 x 3 Internacional

CITADINO 1925 - 2º TURNO - CRUZEIRO-RS 1 X 3 INTERNACIONAL
Data: 20/09/1925
Local: Caminho do Meio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Eurico Lara
Gols do Inter: Barros [2] e Clóvis.
CRUZEIRO-RS: Pareja; Darcy e Espir; Moraes, Almo e Zica; Graeff, Telêmaco, Eduardo, Ademar e Annibal.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Guimarães.

06/09/1925 - Citadino 1925 - 1º turno - Internacional 2 x 0 FC Porto Alegre

CITADINO 1925 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 0 FC PORTO ALEGRE
Data: 06/09/1925
Local: Chácara dos Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Damião Pavani
Gols do Inter: Veiga e Notari, contra.
INTERNACIONAL: Bard; Guimarães e Grant; Ribeiro, Lampinha e Paulo Annes; Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Pighini.
FC PORTO ALEGRE: Luppi; Notari e Mastrotti; Brasil, Telêmaco e Vicente; Léo, Mingo, Odorico, Danico e Nenê.

30/08/1925 - Amistoso - Internacional 2 x 0 Seleção de Santana do Livramento

A PRÓXIMA VINDA DO COMBINADO SANTANENSE E DO GRÊMIO SANTANENSE
Dia a dia aumenta o entusiasmo e a ansiedade entre o mundo esportivo local pela próxima vinda da embaixada Santanense, que aqui vem disputar uma série de partidas com os principais quadros locais, começando no próximo dia 23, em que Porto Alegre desportivo terá ensejo de assistir a primeira partida entre os combinados portoalegrense e santannense.
Desnecessário é querer demonstrar aos nossos desportistas o valor da brava rapaziada santanrente, pois Orestes, Cabillon, Pedró Mendes, Santinho e Marino são elementos que podem figurar em qualquer quadro por mais forte que seja. O último então, cognominado o "Menino de Ouro" ou Gradin Santanense, vem especialmente recomendado.
A embaixada, que chegará sexta-feira, ficará hospedada no hotel Cidade, ex-Guahyba.
A EMBAIXADA SANTANENSE
A embaixada santanense que visitará esta semana para disputar vários jogos com sociedades daqui vem chefiada pelo distinto desportista Sr. Miguel Balvé, presidente do Grêmio Santanense e da entidade santanense, em cujos cargos muito se teve interessado pela elevação do desporto da próspera cidade fronteiriça e quiçá do rio-grandense visto como quem concorre para o fortalecimento da parte, fortalece ipso facto o todo.
A DIREÇÃO DAS PARTIDAS
A diretoria do S. C. Internacional, que está promovendo a vinda da embaixada santanense, em sessão realizada sábado p. p. resolveu conferir plenos poderes dos seus membros de diretoria, srs Dr. Oscar Borba e Willy Teichmann, para organizarem o programa dos jogos que se realizarem.
Conforme nos informaram os desportistas acima e ao contrário do que tem sido divulgado, até a presente data não resolveram quais os quadros que deverão enfrentar os santanenses, estando, entretanto, certo que a primeira partida será entre os dois combinados.
UM ESPETÁCULO DEDICADO AOS SANTANENSES
A empresa do cine-teatro Guarany dedicará à sua nocturnal de sábddo aos rapazes santanenses que nos vem visitar, tendo escolhido para isso um excelente programa.
Fonte: A Federação (RS), 17/08/1925, ano 1925, n. 190, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56671. Acesso em: 29 jul. 2024.

O GRANDE PRÉLIO DE AMANHÃ
Vão defrontar-se, amanhã, na Chácara dos Eucaliptos, o conjunto representativo do Internacional e o selecionado santanense que ora nos visita.
Será uma peleja disputada, dado o valor dos quadros degladiantes e o ardor que a ambos anima em busca da vitória.
A partida será arbitrada pelo Sr. Tito Arregui, do Internacional.
O quadro rubro, segundo nos disse um "furão", entrará em campo com a seguinte organização:
Bard
Meneghetti - Grant
Ribeiro - Lampinha - Moreno
Salles - Rossi - Veiga - Genny - Barros
Preliminarmente à pugna primária, jogarão a turma do S. C. Americano com uma esquadra composta dos suplentes do combinado santanense.
Será uma bela tarde esportiva, se o tempo não determinar que a disputa seja uma segunda edição revista e aumentada da que foi jogada domingo passado, num gramado de lama e água, que quase obrigava os jogadores a pedir uma lancha à diretoria da Viação Fluvial para que pudessem carregar pela ala.
Em todo caso, será um ineditismo impagável entrar no campo uma “esquadra” de 22 barcos para disputar uma partida de jogo bretão, quer dizer, de jogo porto-alegrense.
Fonte: A Federação (RS), 29/08/1925, ano 1925, n. 200, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56754. Acesso em: 30 jul. 2024.

AMISTOSO - INTERNACIONAL 2 X 0 SELEÇÃO DE SANTANA DO LIVRAMENTO
Data: 30/08/1925
Local: Chácara dos Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Tito Arreguy
Gols do Inter: Ribeiro e Barros.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Barros, Donaldo Ross, Genny, Veiga e Clóvis.
SELEÇÃO DE SANTANA DO LIVRAMENTO: Orestes; Penteado e Scabillon; Maciel, Patulé e Mendes; Machado, Pocco, Viola, Marino e Santinho.

02/08/1925 - Amistoso - Novo Hamburgo 3 x 2 Internacional

AMISTOSO - NOVO HAMBURGO 3 X 2 INTERNACIONAL
Data: 02/08/1925
Local: Taquarais - Novo Hamburgo (RS)
Gols do Inter: Clóvis e Donaldo Ross.
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ryff, Moacyr e Ryff; Barros, Donaldo Ross, Veiga, Souza e Clóvis.

07/06/1925 - Citadino 1925 - 1º turno - Internacional 1 x 0 Americano-RS

CITADINO 1925 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 1 X 0 AMERICANO-RS
Data: 07/06/1925
Local: Chácara dos Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Odomiro Gomes
Gol: Clóvis 3’/1 (I).
INTERNACIONAL: Bard; Meneghetti e Grant; Ribeiro, Lampinha e Moreno; Rosário, Barros,Veiga, Clóvis e Guimarães.
AMERICANO-RS: Fonseca; Heitor e Coy I; Pavani, Hugo e Totte; Baptista, Heit, Valério, Olympio e Coy III.
Obs.: partida suspensa faltando 10 minutos por falta de iluminação.

FOI RENHIDO E DISPUTADO O ENCONTRO ENTRE O INTERNACIONAL E O AMERICANO
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A CONTAGEM ERA DE 1 A 0, FAVORÁVEL AO QUADRO ALVI-RUBRO, QUANDO A PARTIDA FOI SUSPENSA, FALTANDO-LHE 10 MINUTOS
Feriu-se ontem, como esperava com ansiedade o mundo esportivo porto-alegrense e como determinava a sinopse de jogos da Associação Porto Alegrense de Desportos, o embate entre os conjuntos representativos do Sport Club Americano, o campeão do ano de 1924, e do Sport Club Internacional, a sociedade valorosa que, com tanta galhardia, se tem esforçado pela nossa cultura física.
Pela manhã encontraram-se os terceiros quadros, verificando-se a vitória do Internacional pela contagem de 1 a 0.
Sobressaíram da linha do Internacional: Mosquito, que conquistou o ponto da vitória, e Nilo que desenvolveu um excelente jogo em prol do seu quadro. Na defesa salientou-se De Lorenzi. Do Americano deve-se notar o arqueiro Bagre, que jogou bem.
Às 14,15 entraram em campo as esquadras secundárias.
Movimentado decorreu o primeiro tempo de jogo que terminou com o resultado de 2 a 1 a favor do Internacional.
Os pontos obtidos pelo quadro alvi-rubro, foram marcados: um por Scalco e outro por Gallego, ao bater a penalidade máxima imposta pelo juiz em punição de um toque de Souza e o ponto do Americano foi conseguido graças a uma furada de Só.
Começada que foi a segunda fase do jogo, às 15,10, desenrola-se o jogo movimentado com cargas de ambos os lados até às 15,35, quando Sebo marca o terceiro ponto para o seu quadro. Não decorria muito desse feilo quando Travi, do Americano, marca o 2º ponto para o seu quadro, e 5 minutos depois, às 15,46. Scalco, aproveitando uma má defesa de Bianchi, que deixa cair a pelota, envia violento tiro à rede do Americano.
Às 15,50 terminou o encontro entre os quadros secundários, com o resultado de 4 a 2, e com a vitória, pois, do Internacional.
Justo é salientar nesta crônica, o jogo de Joãozinho, o melhor dos componentes da linha americanista, elemento que se impõe pela sua hábil colocação e pelo vigor e oportunidade de suas investidas, e Mello, o centro médio, por ter jogado bem.
Do Internacional sobressaíram o arqueiro, o centro médio Moacyr e Scalco, o centro avante que tão bem conduziu sua linha à meta adversária.
Terminado esse encontro preliminar, voltaram-se as atenções para o jogo mais importante da tarde, que era entre os primeiros quadros.
Eram já 16 horas e o juiz escaIado para arbitrar a prova não aparecia.
Foi-se então à cata de outro entre a assistência, mas ninguém queria arcar com o peso do encargo e, por isso, andaram longo tempo os srs. presidentes e capitães a convidar, pedir, rogar, suplicar, sem serem atendidos.
Entre as pessoas apontadas que se negaram, estão os jogadores Mandarino e Danico, pertencentes ao F. B. C. Porto Alegre.
É lamentável que e Associação de Desportos ainda não tenha levado a sério a necessidade de indicar um juiz que se comprometa a comparecer à partida, para evitar esses tristes episódios.
Finalmente, conseguiram os capitães Heitor e Ribeiro que o Sr. Odomiro Gomes, do Cruzeiro, arbitrasse a partida e os adversários se colocaram no campo do modo seguinte:
INTERNACIONAL
Bard
Meneghetli e Grant
Ribeiro, Lampinha e Moreno
Rosário, Barros, Veiga, Clóvis e Guima
AMERICANO
Fonseca
Heitor (cap.) e Coy I
Pavani, Hugo e Totte
Baptista, Heit, Valério, Olympio e Coy III
Às 16,36, precisamente, é dada a saída pelo centro-avante do Internacional, o veloz Veiga, que tenta com seus companheiros de ataque uma incursão no campo do adversário, que se defende e contra-ataca, fazendo um dos jogadores do Americano um toque que o juiz pune. Favorecida com o tiro livre, resultante daquela penalidade, a linha, sob o comando de Veiga, avança, mas tem a sua tentativa frustrada por Clóvis que atira a pelota por cima do arco de Fonseca.
Este dá a saída e o Americano carrega, notando-se, então, duas defesas de Moreno e um pelotaço de Hugo, que vai fora.
Voltando a bola ao campo, o Americano carrega, obrigando Meneghetti e Grant a fazerem uma defesa cada um, depois do que o Internacional reage fortemente, obrigando o Americano a conceder um tiro de canto que, bem atirado por Rosário e melhor emendado por Clóvis, importa no primeiro ponto a favor do Internacional, aos 3 1/2 minutos de jogo.
Às 16,40, dada a saída do centro por Nalério, investe o Americano sem resultado e a seguir, o Internacional contra-ataca, obrigando Totte e Heitor a praticar defesas consecutivas. A seguir, Barros chuta fora e pouco depois, recebe um passe de Moreno, que perde para o Ameriano que carrega, obrigando Grant a uma defesa de cabeça, depois do que o Internacional carrega, perdendo a bola para os adversários que obrigam Bard a defender. Notou-se a seguir um impedimento de Baptista, uma defesa de cabeça de Hugo e uma carga do Americano em que Nalério atira fora; uma carga do Internacional, que termina por um tiro desferido por Rosário e que passa rente a trave; um avanço do Americano que Meneghetti detem; e uma contra-ofensiva alvi-rubra anulada pelo zagueiro esquerdo do Americano.
Às 16:45, carregando o Internatonal, Clóvis fica impedido, e
o Americano ataca, defendendo Meneghetti e fazendo toque o Americano. O Internacional volta à carga, defendendo Coy I de cabeça. Em seguida, notam-se uma cabeçada de Lampinha e uma carga dos alvi-rubros, uma furada de Coy I; a seguir, um impedimento de Rosário, que logo depois atira a bola fora. Volta o Americano a carregar, mas Meneghetti defende, mandando a pelota aos seus dianteiros para que Clóvis ponha fora. Há, após, mão do Internacional, de cujo tiro livre resulta uma escaramuça na área de Meneghetti, que a salva cometendo mão, que o juiz não pune por não ser intencional.
O jogo mantem-se no centro por momentos e, às 16,50, Barros carrega e Totte faz um toque, sendo punido. Nota-se então forte ofensiva dos alvi-rubros: Moreno dá um tiro e pouco depois, o tiro de [...] concedido ao Internacional e defendido por Nalério. Continuando os alvirubros a atacar, Moreno e Clóvis, por sua vez, dão tiros, errando o arco de Fonseca. Veiga faz mão sem querer, e o Americano carrega, defendendo Meneghetti duas vezes, sendo que, ao dar uma cabeçada, concede um tiro de canto que Bard defende galhardamente. Ribeiro erra a meta e voltando o Americano ao campo contrário, aí se mantém algum tempo, errando Nalério o arco contrário. Guimarães emana e erra o tiro. Barros fica impedido; o mesmo acontecendo a um dos do Americano no contra-ataque; Ribeiro defende e as cargas sucedem-se de lado a lado, vendo-se um centro de Baptista e uma investida de Nalério, que Meneghetti intercepta. O Americano ataca, mas Moreno defende e o Intenacional carrega, defendendo Heitor e pondo fora Guimarães.
Às 17,00, o Internacional investe, vendo-se um impedimento de Clóvis, uma ofensiva do Americano e duas defezas de Grant, uma de cabeça e outra defesa de Bard, e, voltando o Internacional ao campo contrário; um impedimento de Barros, uma cabeçada de Lampinha, uma defesa de Heitor, um tiro de Veiga e uma escapada de Baptista, sem resultado. Volta à carga o Internacional, sendo obstado por Heitor; Rosário dá um centro e Barros entra sem resultado, pois Heitor intercepta, Lampinha defende por duas vezes e Baptista fica impedido. Veiga faz magnífico passe a Barros, que perde a bola. Lampinha pôs mão proposital e o tiro livre é dado por Hugo e emendado fora por Nalério. Ribeiro carrega e centra a Guimarães, que passa a Clóvis, sem resultado; Guimarães volta ao ataque e centra, fazendo Heitor, uma linda defesa de cabeça, atirando-se ao chão; Guimarães põe fora. Investe o Americano e Meneghetti defende; Baptista escapa, mas nada faz; Rosário escapa, mas erra o tiro; Ribeiro efetua uma carga para os seus comandados e desfere um pelotaço que Heitor defende de cabeça. Dão-se a seguir: um impedimento de Clóvis, escaramuças no centro do campo, um toque de Hugo e mão intencional de Ribeiro.
Às 17,10, Hugo leva uma carga ao campo de Ribeiro e desfere um tiro a que Grant responde, levando Ribeiro a bola que Totte atira fora pela linha lateral. São dignos de nota: uma defesa e uma carga do Americano, obstada por Lampinha, um tiro de Nalério, que Ribeiro defende; um tiro de Guimarães, defendido, por Heitor, uma carga do Americano, que Meneghetti anula, concedendo canto que Barros defende de cabeça. Continua o Americano a carregar, defendendo Lampinha e Ribeiro, até que Meneghetti concede canto, que atirado por Coy III, vai fora; Baptista ativa, mas erra o arco; Barros, em resposta; escapa, defendendo o Americano e apitando o juiz o final do primeiro tempo, às 17,16.
Durante o intervalo dado para o descanso, parte da assistência se retira, em vista do frio intenso.
Ficam os torcedores apaixonados que redrobam de entusiasmo no segundo tempo e que animam os seus favoritos com entusiasmo, concorrendo para que o jogo fique mais renhido durante o tempo restante.
Eram 17,22 quando a saída é dada por Nalério, o esforçado centro avante do Americano que perde a bóla, notando-se  defesas do Americano e do Internacional, um tiro de Baptista e outro, a seguir, de Barros, que vai fora; duas defesas de Meneghetti e um ótimo passe de Barros que vai fora; duas defesas de Meneghetti e um ótimo passe de Barros que Guimarães não aproveita; uma carga do Americano e defesas de Meneghetti e Moreno que põe fora, assediado por Baptista; uma defesa de Grant, um impedimento de Nalério e uma defesa de Lampinha. Durante uma carga do Internacional, pisa-se Totte, sendo o jogo suspenso.
Recomeçado o jogo, salienta-se uma ofensiva do Internacional, um tiro de Barros e outro de Veiga.
Com superioridade temporária do Internacional, continua o jogo até que o Americano escapa, furando Grant, mas salvando Meneghetti o arco de Bard, que perigou, às 17,32.
Depois, há escaramuças no centro, investindo a linha de Veiga, que cede, perdendo a bola para os contrários que obrigam Meneghetti e Grant a defesas; Coy III atira a bola fora.
A seguir, dão-se: carga do Internacional, defendida por Heitor; pisa-se um jogador levemente; Meneghetti defende e Guimarães avança, atravessando a Rosário que põe fora e faz toque a seguir; Guimurães acerta o arco de Fonseca, que defende brilhantemente.
Os ataques e defesas são de parte a parte até às 17,42, quando Nalério, investindo com ímpeto, vai esbarrar em Meneghetti, pisando-se.
Então o jogo torna-se muito movimentado, com ataques impetuosos que a torcida açula, nervosamente.
Há cargas e ataques de ambos os lados e feitos brilhantes, quer deste, quer aquele quadro, tiros que não se sabem de quem foram, porque já escurece, até que 17,48, quando o juiz, sob protestos da assistência, suspende a partida por não enxergar a bola.
Consultados, os capitães consentem em continuar o jogo. Há uma carga do Americano e uma defesa de Grant que, após, fura, pois não enxergou a bola. A torcida é impetuosa. Dá-se uma carga cerrada do Americano, que Meneghetli anula em última instância, e escaramuças no centro do campo.
Às 17,52 volta o juiz a querer suspender o jogo e, ainda uma vez, sob protestos da assistência, é a partida continuada. O Internacional ataca, mas põe fora. Meneghetti é obrigado a intervir e logo após, Grant também o faz para dar a pelota aos seus diuateiros, que obrigam Fonseca a uma defesa apurada. Volta o Americano e Ribeiro e Grant defendem.
Eram 17,56 quando o juiz apita e faz suspender o jogo, faltando-lhe 10 minutos, mais ou menos. Alguns jogadores são levados em triunfo.
A nossa impressão foi de que os adversários são parelhos, sendo a contagem devida à oportunidade apresentada a Clóvis por um ardil de Veiga que pulou para deslocar a defesa adversa.
Salientaram-se no quadro do Internacional: Veiga, Clóvis, Ribeiro e os zagueiros, que estavam firmes; João de Barros pisou-se de saída e por isso teve o seu jogo prejudicado.
Do Americano, sobressaíram Nalério, que é muito esforçado, Hugo e Heitor.
Fonte: A Federação (RS), 08/06/1925, ano 1925, n. 132, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/388653/56195. Acesso em: 26 jul. 2024.