Carlos Miguel

CARLOS MIGUEL
(meia)


Criar um vínculo com um clube é uma situação prazerosa quando o jogador começa a carreira e sai pela porta da frente. Mas quando se vai para o rival, a situação é muito mais complicada do que parece ser. E na maioria das vezes, não dá liga.

Carlos Miguel começou a carreira no Grêmio em 1992. Em seu segundo ano como profissional, venceu o Campeonato Gaúcho. A partir daí, começou sua carreira vencedora. Conquistou a Copa do Brasil em 94, a Libertadores em 95, o Brasileirão e a Recopa em 96, e a Copa do Brasil em 97, marcando o gol do título. Além desses títulos, conquistou os Gauchões de 95 e 96.

Em seguida, rumou para o Sporting Lisboa, onde não conseguiu se adaptar e não teve sucesso. Em 1998, retornou ao Brasil para defender o São Paulo. Teve a sorte de fazer uma excelente dupla de meio-campo com Raí. Conquistou o Paulistão em 98 e 2000, e o Rio-São Paulo em 2001.

Mesmo alternando bons e maus momentos no Morumbi, conseguiu chegar á Seleção. Disputou a Copa das Confederações em 2001, onde o Brasil foi eliminado pela Austrália. Marcou um gol.

No ano de 2002, veio para o Internacional, assinando um "contrato de risco". Se rendesse, ganharia aumento de 50 mil para 80 mil. Sempre respeitoso com o Inter, Carlos Miguel não teve problemas por sua identificação com o lado azul de Porto Alegre. Visivelmente fora de forma, não rendeu no Internacional e acabou dispensado no final do ano.

Após deixar o Beira-Rio, retornou ao seu clube de coração, o Grêmio, em 2003. Depois de um período treinando em academias, foi inscrito na segunda fase da Libertadores, mas o tricolor foi eliminado nas quartas-de-final pelo Independiente Medellín. Conseguiu uma sequência de dez partidas com o técnico Adílson Baptista, porém, se lesionou e ficou mais meio ano no estaleiro. Deixou o Grêmio no início de 2004.

Seu último clube foi o Corinthians Alagoano, onde jogou de 2005 a 2007, ano em que ajudou o clube a subir para a Série C do Brasileirão. Atualmente, joga no time de showbol do Grêmio.