Mostrando postagens com marcador Citadino 1941. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Citadino 1941. Mostrar todas as postagens

07/09/1941 - Citadino 1941 - 2º turno - Cruzeiro-RS 0 x 2 Internacional

CITADINO 1941 - 2º TURNO - CRUZEIRO-RS 0 X 2 INTERNACIONAL
Data: 07/09/1941
Local: Montanha - Porto Alegre (RS)
Renda: 12:000$000
Juiz: Joaquim Rodrigues de Almeida
Gols: Russinho 35’/1 (I); Carlitos ?’/2 (I).
CRUZEIRO-RS: Marne; Gaúcho e Coelho; Wieser, Magno e Vinício; Louzada, Wilson, Cláudio, Rui Souza e Saul.
INTERNACIONAL: Júlio Petersen; Alfeu e Ary; Brandão, Assis e Niquelagem; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Villalba.Técnico: Wolmi Boccorni.

Em pé: Tesourinha, Russinho, Villalba,
Carlitos, Osvaldo Brandão, Niquelagem e Alfeu.
Agachados: Júlio Petersen, Ary, Assis e Ruy Motorzinho.
Fonte: 1909 em cores
"Rui e Villalba foram os dois menos eficientes atacantes
rubros, no jogo. Ei-los acima em luta com Vieser, Coelho
e Vinício, O médio-direito alvi-azul levou a melhor, neste
lance, desafogando a área de seu quadro".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"Com os punhos, Marne resolveu satisfatoriamente este
lance. Era um centro de Tesourinha, que Russinho e
Villalba procuravam aproveitar. Magno, Vieser, Gaúcho e
Coelho estão atentos, prontos para auxiliarem o arqueiro,
se fosse necessário. Aqui o Internacional devia
perder: eram 5X2...".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"A fotografia acima registra um dos momentos sensacionais
do prélio realizado entre Cruzeiro e Internacional. Vemos
o couro subindo, Marne caido, já vencido, e Carlitos
“torcendo”. Vieser, Gaúcho, Coelho, Vinício e Tesourinha
apreciam, de perto, a jogada já finda dos dois aplaudidos
players. Foi, sem dúvida alguma, depois do gol de
Russinho, aquele lance, o mais emocionante dos primeiros
45 minutos e por pouco o placar não subiu, aqui, para dois".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)

CRÔNICA DE PORTO ALEGRE
[...] O sub-clássico foi disputado sob os olhares de um público bastante animador. Grande massa de gente acorreu ao campo da montanha, tendo passado pelas bilheterias a importância de 12:000$ o que demonstra a popularidade dos dois quadros degladiantes.
Como líder-invicto o Internacional não poderia perder, sob pena de ficar privado dos dois títulos que tão pomposamente ostenta. Assim sendo, os colorados iniciaram a pugna com grande apetite, mas foram sobrepujados pelo entusiasmo inicial dos alvi-azues, que, durante longo tempo e exibindo um futebol metódico, ficaram assediando a meta guardada por Júlio, sem maiores resultados, porém. Aos 35 minutos, Russinho, iniciando a reação colorada e numa jogada toda individual, venceu amplamente a Marne, colocando desse modo seu clube em vantagem no marcador. Daí por diante, até ao fim da primeira fase foi o jogo dos colorados o que se mais notou tendo a meta guarnecida por Marne passado por maus momentos. Com 1x0 findou a primeira fase.
Para o tempo complementar esperava-se uma reação dos azuis, e de fato tal aconteceu. Resultou daí um jogo parelho: o Cruzeiro esforçando-se para igualar a contagem e o Internacional, para aumentá-la. Prevaleceu o que dissemos por último, isto é, o Internacional conseguiu mais um tento, obra de Carlitos, que finalizou com grande precisão uma boa centrada de Tesourinha. Há depois disso uma reação dos cruzeiristas, tendo Cláudio perdido uma ótima oportunidade para reduzir a contagem. Perdeu assim o Cruzeiro por 2x0, e o Internacional conservou-se na liderança, sem derrotas.
Do quadro vencedor destacamos o trio final, integrado por Júlio-Alfeu e Ary. Este último — um estreante — foi o que melhor impressionou. Trata-se de um elemento jovem, bom rebatedor e de muita colocação. Poderá tornar-se um legítimo substituto do "velho" Risada. Alfeu foi a figura destacada de sempre, assim como Júlio, que, apesar de não ter muito trabalho, desempenhou-se muito bem quando chamado a intervir. A linha média esteve fraquíssima. O menos pior dos três foi Brandão. Assis e Nique chegaram a comprometer o conjunto. Na linha de ataque voltou a figurar Russinho, que havia sido afastado do quadro. Fez uma rentrée verdadeiramente notável. Foi a sua melhor partida no presente campeonato. Carlitos também atuou esplendidamente, aliás como o vem fazendo desde o início da temporada. Villalba e Ruy estiveram infelizes, enquanto que Tesourinha ao que parece está retornando àquela forma que ostentava no fim do ano passado. Gostamos bastante de Tesourinha.
Do Cruzeiro temos a destacar quatro elementos: Marne, Gaúcho, Louzada e Magno. Todos cumpriram performances muito boas, principalmente Gaúcho, que se vem firmando como uma das grandes revelações da temporada. Louzada é outra esperança do futebol gaúcho, tão pobre em extremas-direitas. Deixamos por último Magno, pois como orientador e jogador do quadro ele merece um registro especial. Efetivamente, desde que Magno assumiu a direção do quadro, ele subiu em efetividade quase a 100%. É um dos poucos esquadrões que no atual campeonato vem demonstrando técnica.
Nossos parabens a Magno e à familia Cruzeirista pela ótima escolha. Mas, voltemos à apreciação dos demais. Coelho e Wieser atuaram bem. No ataque, além de Louzada temos a destacar as atuações de Saul e Wilson. Cláudio e Ruy estiveram fracos.
Como árbitro, atuou o sr. Joaquim Rodrigues de Almeida, o popular Juca, benjamim dos árbitros. Gostamos muito de sua atuação, e as reclamações do público não tiveram cabimento. Continue assim Juca e vencerás.
Os quadros:
Internacional: — Júlio; Alfeu e Ary; Brandão, Assis e Nique; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy e Carlitos.
Cruzeiro — Marne; Gaúcho e Coelho; Wieser, Magno e Vinício; Louzada, Wilson, Cláudio, Ruy e Saul.
Na partida preliminar, realizada entre os quadros reservas, venceu o Internacional por 2x1, resultado esse que lhe garantiu a liderança absoluta do campeonato da referida categoria, quatro pontos na frente do segundo colocado, que é o Cruzeiro.
Fonte: Sport Illustrado (RJ), n. 181, 25 set. 1941, p. 11. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/182664/6885. Acesso em: 19 jun. 2025.

31/08/1941 - Citadino 1941 - 2º turno - Internacional 7 x 1 FC Porto Alegre

CITADINO 1941 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 7 X 1 FC PORTO ALEGRE
Data: 31/08/1941
Local: Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Alfredo Cesaro
Gols: Carlitos [2], Ruy Motorzinho [2], Tesourinha, Osvaldo Brandão, Villalba (I); Sila (F).
INTERNACIONAL: Júlio Petersen; Alfeu e Risada; Osvaldo Brandão, Assis e Niquelagem; Tesourinha, Salvador, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos. Técnico: Wolmi Boccorni.
FC PORTO ALEGRE: Setembrino; Roquete e Francisco; Rubim, Guedes e Moura; Di Primio, Sila, Wilson, Dorvalino e Alcides.

VENCEDORES O INTERNACIONAL E FORÇA E LUZ
PORTO ALEGRE, 1 (Agência Nacional) — Em continuação ao Campeonato Metropolitano, jogaram, ontem, aqui os seguintes clubes: Internacional e Porto Alegre, vencendo o primeiro por 7x1; Força e Luz e Cruzeiro, vencendo este por 3x1. [...]
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), n. 3699, 02 set. 1941, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/17194. Acesso em: 19 jun. 2025.

03/08/1941 - Citadino 1941 - 1º turno - São José-RS 2 x 2 Internacional

— PORTO ALEGRE, 28 (A. N.) — O mau tempo não permitiu que fosse completada a rodada de ontem do Campeonato de Football da cidade. O Internacional e o São José não puderam jogar em virtude da impraticabilidade do gramado [...].
Fonte: Gazeta de Notícias (RJ), n. 173, 27/07/1941, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/103730_07/7278. Acesso em: 19 jun. 2025.

CITADINO 1941 - 1º TURNO - SÃO JOSÉ-RS 2 X 2 INTERNACIONAL
Data: 03/08/1941
Local: Passo d’Areia - Porto Alegre (RS)
Renda: 15:200$000
Juiz: Romeu Viola
Gols: Bá 1’/1 (S); Bá 26’/1 (S); Ruy Motorzinho 27’/2 (I); Villalba ?’/2 (I).
SÃO JOSÉ-RS: Ivo Winck; Pita e Alceu; Zica, Badanha e Lobato; Javel, Didi, Bá, Elustondo e Chinês.
INTERNACIONAL: Rubens; Alfeu e Borges; Niquelagem, Assis e Osvaldo Brandão; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos.

"lvo, o seguro guardião “zequinha”, novamente num dia
de grande gala, fazendo desperdício de coragem, mergulhou
para evitar um lance perigoso de Carlitos que seria
completado por Villalba. O center-forward colorado
fez um evidente esforço pare evitar atingir o keeper dos
“santos” na cabeça. O gesto do player argentino teve
o merecido apreço por parte da enorme assistência que
enchia as dependências do Estádio do Passo da Areia,
que dividiu os seus aplausos para o desprendimento de lvo
e para o bom espírito esportivo demonstrado por Villalba".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"A desvantagem de 2 tentos não conseguiu abater o
ânimo dos diabos-rubros. E assim, depois do tento de
Ruy, coube a Villalba, num lance inteligente, vencer pela
segunda vez a habilidade de Ivo, o magnífico arqueiro do
S. José. O flagrante acima “registra, precisamente, o
momento em que a bola ultrapassava a meta do clube do
Passo da Areia, estabelecendo empate definitivo. Este
jogo proporcionou uma renda recorde no campeonato
do corrente ano, prova do interesse que o
mesmo despertara na cidade".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"lvo, apoiado por Pita, salta roubando a Russinho ótima
ocasião de cabecear. lvo, o guardião do S. José, mais
uma vez demonstrou suas reais qualidades para o posto".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)

EMPATOU O INTERNACIONAL
2 x 2 na peleja com o São José
PORTO ALEGRE, 4 (Da Sucursal de A NOITE) — No match de campeonato realizado ontem nesta capital, o Internacional empatou com o São José, por 2x2, depois de estar perdendo por 2x0, no período inicial. Em consequência desse resultado o Força e Luz é agora o líder do campeonato.
Fonte: A Noite (RJ), n. 10589, 04 ago. 1941, p. 31. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/348970_04/10268. Acesso em: 19 jun. 2025.

Porto Alegre, 4. (A. N.) — Em disputa do campeonato oficial, jogaram ontem os clubes São José e Internacional, terminando a disputa com o resultado de 2 a 2.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), n. 259, 04 ago. 1941, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_13/8010. Acesso em: 19 jun. 2025.

OS ESPORTES EM PORTO ALEGRE
FOOT-BALL
O campeonato do corrente ano vem se processando com grande entusiasmo em Porto Alegre. A partida que vamos relatar foi uma das mais importantes, pois nela se encontraram dois quadros que, além de invictos, vinham em igualdade de condições na tabela dos pontos. São José e Internacional arrastaram uma grande multidão ao longínquo estádio do Passo D'Areia e pelas bilheterias passou a bela soma de 15:200$000, aproximadamente.
O grande público que compareceu ao estádio dos "santos" não saiu logrado, pois foi-lhe dado a apreciar um bom espetáculo de foot-ball. Talvez foi este o melhor jôgo do campeonato. O São José,
principalmente, apresentou um grande quadro, onde pontificou a figura inconfundível de Ivo, o melhor dos 22 em campo. Arrojadíssimo, com uma colocação notável, uma segurança absoluta e uma elegância inimitável, o guardião "zequinha" monopolizou a atenção do público. Pita e Alceu foram outros dois baluartes do quadro. Alceu, principalmente, revelou-se um grande zagueiro. Na linha média destacou-se Zica que, marcando com acerto a Carlitos, tornou-o inofensivo. Badanha e Lobato sobressaíram no segundo tempo. Na vanguarda, o grande animador foi Didi. Ajudou muito a retaguarda e foi quem conduziu o ataque em suas investidas ao campo inimigo. Javel, Bá e Chinês estiveram bons, e Elustondo esteve num dia infeliz.
Dos "colorados" o melhor homem foi Villalba. Desde que chegou a Porto Alegre foi esta a sua melhor partida. Conduziu muito bem o ataque e constituiu sempre um perigo para o arco de Ivo. Enfim, foi ótima a atuação do player argentino. Depois de Villalba os que mais se destacaram foram Assis, Alfeu e Ruy. Os demais não reprisaram as suas últimas atuações, com exceção de Borges, que continuou distribuindo coices, aliás, como o vem fazendo desde que joga em campos portoalegrenses...
COMO FORAM FEITOS OS GOLS
1º —  São José — Não decorriam ainda dois minutos de jogo quando Bá, recebendo ótimo passe de Didi, inaugurou o placar. Grande foi o júbilo da torcida zequinha.
2º — São José — Depois de assinalado o primeiro gol, os zequinhas lançaram-se resolutamente ao ataque e assediando a área do Internacional, fizeram com que a cidadela de Rubens caísse pela segunda vez, precisamente aos 26 minutos, novamente por intermédio de Bá, que iludiu habilmente o guardião dos vermelhos. Não parou, porém, aí o assédio do São José. Continuando naquele ímpeto que vinham mantendo desde o princípio de jogo deram insano trabalho à defesa do Internacional, que, aliás, resistiu galhardamente, o que, porém, não impediu que duas bolas fossem se chocar violentamente ao travessão superior, quando o arqueiro já havia sido vencido. O apito do cronometrista veio dar fim ao bloqueio do arco de Rubens.
3º — Internacional — Ao contrário do que sucedera no primeiro tempo, quando o São José dominou amplamente o seu adversário, no segundo tempo o Internacional foi quem levou a melhor. Refazendo-se do susto do tempo inicial os colorados organizaram-se no segundo tempo, fazendo perigar o arco de Ivo. Apesar de grandes prodígios deste guardião, o Internacional assinalou o seu primeiro tento por intermédio de Ruy, numa jogada toda individual. 2x1 aos 27 minutos.
4º — Internacional — Não haviam cessado os aplausos da enorme torcida colorada, quando Villalba empatou definitivamente o match. Foi um golpe de cabeça com grande maestria. E com dois a dois no placar terminou o jogo.
Ambos os quadros conservaram o título de invictos, mas perderam a liderança em favor do Força e Luz, que sem jogar, foi o maior favorecido com o empate entre São José e Internacional.
O juiz Romeu Viola atuou a contento.
QUADROS
São José — Ivo (10); Pita (8) e Alceu (9); Zica (7), Badanha (6) e Lobato (6); Javel (7), Didi (9), Bá (8), Elustondo (5) e Chinês (6).
Internacional — Rubens (6); Alfeu (8) e Borges (3); Nick (6), Assis (8) e Brandão (6); Tesourinha (5), Russinho (5), Vilalba (9), Ruy (6) e Carlitos (5).
Fonte: SILVA JÚNIOR, Radamés. Sport Illustrado (RJ), n. 177, 28 ago. 1941, p. 22. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/182664/6773. Acesso em: 19 jun. 2025.

13/07/1941 - Citadino 1941 - 1º turno - Internacional 2 x 2 Força e Luz

CITADINO 1941 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 2 FORÇA E LUZ
Data: 13/07/1941
Local: Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Juiz: Alfredo Cezaro
Gols: Villalba, Ruy Motorzinho (I); Camilo [2] (F).
INTERNACIONAL: Rubens; Alfeu e Risada; Niquelagem, Assis e Ávila; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinhoe Carlitos.
FORÇA E LUZ: Affonso Ruaro; Hugo e Nabuco; Geraldo, Walter Ruaro e Abigail; Alves, Camilo, Mário Andrade, Zequita e Cascão.

— PORTO ALEGRE, 14 (A, N) — Os jogos ontem realizados, em prosseguimento ao campeonato de football da cidade, terminaram em dois empates: São José x Porto Alegre, 2 x 2; Internacional x Força e Luz, 3 x 2. [...]
15/07/1941 - Gazeta de Notícias (RJ), ano 1941, n. 161, p. 10 - http://memoria.bn.gov.br/DocReader/103730_07/7078

EMPATARAM
— Porto Alegre, 14 (“Correio da Manhã") — Apesar das chuvas, foi realizado o match entre o Internacional e o Força e Luz, terminando a peleja com o empate de dois gols.
Fonte: Correio da Manhã (RJ), n. 14323, 15 jul. 1941, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/089842_05/7610. Acesso em: 19 jun. 2025.

01/06/1941 - Citadino 1941 - 1º turno - Internacional 9 x 3 Cruzeiro-RS

CITADINO 1941 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 9 X 3 CRUZEIRO-RS
Data: 01/06/1941
Local: Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Renda: 5:687$000
Juiz: Alfredo Cezaro
Gols: Carlitos [4], Osvaldo Brandão [3], Tesourinha, Russinho (I); Rui Souza e Ordovás [2] (C).
INTERNACIONAL: Rubens; Alfeu e Borges; Niquelagem, Assis e Ávila; Tesourinha, Russinho, Osvaldo Brandão, Ruy Motorzinho e Carlitos.
CRUZEIRO-RS: Marne; Berto e Osvaldo Só; Zezé, Felix Magno e Vinício; Gervásio, Wilson, Ordovás, Rui  Souzae Saul.

Em pé: Alfeu, Niquelagem, Borges, Ávila, Ruy Motorzinho e Carlitos.
Agachados: Tesourinha, Rubens, Osvaldo Brandão, Russinho e Assis.
Fonte: 1909 em cores

Porto Alegre, 2. (A. N.) — Após longo período de descanso, forçado pela calamidade da enchente, foi finalmente reiniciado, ontem, nesta capital o campeonato oficial de football sob o controle da Federação Riograndense.
O jogo de ontem foi disputado entre o Internacional e o Cruzeiro. O embate tornou-se desinteressante dada a superioridade esmagadora com que atuou o "team do Internacional, levando de vencida o contendor pela contagem de 9 x 3.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), n. 205, 02 jun. 1941, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_13/7062. Acesso em: 19 jun. 2025.

REENCETADO O CAMPEONATO DE PORTO ALEGRE
PORTO ALEGRE, 3 (Da Sucursal de A NOITE) — Foi reencetado o campeonato local havendo o Internacional vencido o Cruzeiro pelo score de 9 x 3.
Fonte: A Noite (RJ), n. 10526, 02 jun. 1941, p. 25. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/348970_04/9123. Acesso em: 19 jun. 2025.

06/04/1941 - Citadino 1941 - 1º turno - FC Porto Alegre 1 x 6 Internacional

CITADINO 1941 - 1º TURNO - FC PORTO ALEGRE 1 X 6 INTERNACIONAL
Data: 06/04/1941
Local: Chácara das Camélias - Porto Alegre (RS)
Renda: 5:831$000
Juiz: Natal Maineri
Gols: Cézar (F); Osvaldo Brandão [2], Tesourinha, Ruy Motorzinho, Villalba e Russinho (I).
FC PORTO ALEGRE: De Lorenzi (Setembrino); Roquete e Francisco; Rubi, Pipoca e Guedes; Di Primio, Wilson, Romangueira, Sila e Cézar.
INTERNACIONAL: Rubens; Alfeu e Borges; Assis, Osvaldo Brandão e Pedrinho; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos. Técnico: Orlando Cavedini.
Obs.: curiosamente, após a partida, o presidente do FC Porto Alegre anunciou que iria requerer um exame médico do árbitro Natal Maineri.

Porto Alegre, 6 (A. N.) — Em prosseguimento do campeonato da cidade, jogaram, hoje, o S. C. Internacional e o veterano Porto Alegre, que foi vencido por aquele pela contagem de 6 x 1.
Como nota interessante desse jogo, registra-se o fato do presidente do Porto Alegre, no transcorrer da peleja, ter requerido, em boletim, o exame mental do juiz Maineri, que arbitrou o jogo. O caso vai ser submetido ao julgamento da AMGEA.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), n. 159, 07 abr. 1941, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_13/6201. Acesso em: 19 jun. 2025.

AMPLO TRIUNFO DO INTERNACIONAL
PORTO ALEGRE, 7 (Especial para JORNAL DOS SPORTS) — Prosseguiu ontem o campeonato gaúcho, com a realização da peleja Internacional x Porto Alegre. O valoroso Alvi-rubro foi o vencedor pela contagem de 6x1. A nota interessante do embate foi que o presidente do Porto Alegre protestou contra o juiz Maineri e anunciou que vai requerer o exame das faculdades mentais desse árbitro.
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), n. 3575, 08 abr. 1941, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/16294. Acesso em: 19 jun. 2025.

O FEITIÇO CONTRA OS FEITICEIROS
Porto Alegre, 10 ("Correio da Manhã") — O Clube Porto Alegre representou, por intermédio do seu capitão, contra a atuação do juiz Natal Maineri, pedindo um boletim de exame mental do mesmo. A comissão técnica da A. M. G. E. A. pediu a eliminação do sr. Maineri do quadro de juízes. Agora a diretoria da A. M. G. E. A. censurou o capitão do Clube Porto Alegre pela linguagem empregada na sua representação contra aquele juiz e suspendeu os membros da comissão, achando que não têm capacidade de ajuizar a capacidade técnica dos juizes. A original solução é comentada nos meios esportivos.
Fonte: Correio da Manhã (RJ), n. 14244, 11 abr. 1941, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/089842_05/5898. Acesso em: 19 jun. 2025.

EXAME MENTAL PARA JUIZ GAÚCHO
A medida pleiteada pelo presidente do Porto Alegre
Do sul vem-nos uma notícia curiosíssima, dessas que os argentinos denominariam de "phenomeno". Houve, domingo, em prosseguimento ao campeonato local, a peleja Internacional x Porto Alegre. Como era esperado, pela sua melhor classe, a vitória pertenceu ao Internacional. O score é que surpreendeu: 6x1!
Da parte do grêmio vencido não houve propriamente fracasso, para justificar tamanha desproporção no marcador. Não vimos o jogo e somente tomamos conhecimento do resultado, unicamente. Mas somos levados a essa conclusão pelo simples fato de ter o presidente do Porto Alegre, no decorrer do jogo, se utilizado do boletim para lançar um protesto. E que protesto: Requereu ele, nada mais, nada menos, do que um exame mental no juiz!...
O protesto foi encaminhado à A. M. G. E. A.
Aqui tivemos o caso de um juiz que foi levado a exame da vista, determinado pela Liga, atendendo à solicitação de um clube.
Coisa natural. Mas o caso ocorrido no sul, como novidade, é definitivo...
Fonte: Diário da Noite (RJ), n. 4231, 12 abr. 1941, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/221961_02/6958. Acesso em: 19 jun. 2025.

ATUOU MAL...
PORTO ALEGRE, 11 (Da Sucursal de A NOITE) — Um clube desta capital representou, por intermédio de seu capitão, contra a atuação do juiz Natal Mameri, solicitando o boletim de exame mental do mesmo.
Fonte: A Noite (RJ), n. 10476, 12 abr. 1941, p. 15. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/348970_04/8225. Acesso em: 19 jun. 2025.

17/08/1941 - Citadino 1941 - 1º turno - Internacional 3 x 0 Grêmio

— PORTO ALEGRE, 11 (A. N) — DEVIDO AO MAU TEMPO, não se realizou o “Clássico da Cidade”, entre os quadros do Internacional e do Grêmio Portoalegrense, ficando a referida prova para o próximo dia 15 do corrente.
Fonte: Gazeta de Notícias (RJ), n. 185, 12 ago. 1941, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/103730_07/7506. Acesso em: 19 jun. 2025.

CITADINO 1941 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 3 X 0 GRÊMIO
Data: 17/08/1941
Local: Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Renda: 30:000$000
Juiz: Alfredo Cesaro
Gols: Carlitos 9’/1 (I); Carlitos 43’/1 (I); Villalba 15’/2 (I).
INTERNACIONAL: Júlio Petersen; Alfeu e Júlio Ramos; Osvaldo Brandão, Assis e Niquelagem; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos.Técnico: Wolmi Boccorni.
GRÊMIO: Edmundo; Dario e Walter; José, Noronha e André; Mário, Ivo, Basílio, Foguinho e Duarte. Técnico: Telêmaco Frazão de Lima.

"Júlio reapareceu no Gre-Nal, ocupando o quadrilátero
colorado. A magnífica performance cumprida em Pelotas,
contra o Bancário e sua regularidade nos ensaios,
levaram o técnico dos campeões do Estado a incluí-lo
no team que disputaria, contra os tricolores o primeiro
“clássico” oficial do ano. E Júlio satisfez. Sem ser exigido
em nenhuma intervenção excepcional, o keeper
internacionalista produziu o bastante para justificar a
sua presença no quadro. Acima, vêmo-lo, segurando
firme um arremesso de Duarte.
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"Numerosa assistência encheu completamente o
estádio da rua Silveiro e fez passar pelas bilheterias
importância superior a duas dezenas de contos,
acompanhando o jogo tradicional entre colorados
e tricolores, o “derby” porto-alegrense. O resultado
foi favorável aos diabos-rubros, que, por intermédio
de Carlitos e Villalba, atingiram por três vezes as
redes de Edmundo, conseguindo um triunfo brilhante
sob todos os aspectos. No clichê ao alto, vemos o
1º tento da tarde, assinalado por Carlitos, que
aparece caído, enquanto Villalba, sorridente corre a
felicitar o seu companheiro de quadro. Edmundo,
que mergulhou improficuamente, ergue-se lentamente
do solo, enquanto Tesourinha e André, experimentando
emoções diversas, observam a bola dentro da meta tricolor".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)

O INTERNACIONAL VENCEU O GRÊMIO POR 3 A 0
PORTO ALEGRE, 18 (Da Sucursal de A NOITE — O Grêmio de Football Portoalegrense foi derrotado, ontem, no match de campeonato, pelo Internacional por três pontos a zero.
Fonte: A Noite (RJ), n. 10603, 18 ago. 1941, p. 29. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/348970_04/10520. Acesso em: 19 jun. 2025.

CRÔNICA DE PORTO ALEGRE
As expressões máximas do "soccer" gaúcho em competência sensacional
Todos que acorreram ao Estádio dos Eucaliptos sabiam que a partida não seria fácil para o Internacional. Isto porque o Grêmio estava possuído de um grande desejo de reabilitação e de um entusiasmo ímpar. Já por isso, ou talvez por algum outro motivo, grande foi a assistência que se transportou ao longínquo gramado, fazendo passar pela bilheteria a soma recorde do presente campeonato: 30:000$. E esse publico não se enganou. A par das inúmeras sensações que sempre oferece o clássico, houve também, para gáudio de todos, bom foot-ball, principalmente no primeiro tempo, quando o Grêmio, apresentando um association metódico e lúcido, conseguiu tornar o jogo parelho, se bem que não no placar, onde os colorados obtiveram a vantagem de dois pontos. Esta vantagem, o Internacional a conseguiu graças à completa ineficácia da artilharia gremista, que, combinando otimamente no centro do gramado, tornava-se, porém, inofensiva ao aproximar-se da área perigosa. O contrário acontecia com a vanguarda dos rubros. Suas escaladas não eram bem dirigidas, mas em compensação eram perigosíssimas, a ponto de pôr em constante sobressalto a defesa dos tricolores. Dessas escapadas nasceram os dois tentos, ambos espetaculares e de notável precisão.
Para o segundo half-time esperava-se a tradicional reação dos tricolores. Esta começou a se fazer sentir logo nos primeiros instantes, quando o Internacional concedeu dois escanteios consecutivos. Mas, mostrando toda a sua pujança, os defensores das cores rubras cortaram qualquer ação do Grêmio com um tento de Villalba, e ante o descontrole dos tricolores tomaram completamente conta do gramado, não só assinalando mais gols devido a grande atuação de Noronha e Dario. Otimamente apoiados pela intermediária, os atacantes rubros atacam e voltam a atacar, sendo, porém, contidos pelos dois baluartes do Grêmio. E assim o match chegou a seu término com a vitória insofismável do Internacional, espelho justo de sua melhor conduta em campo.
Como já deixamos antever linhas acima, a vitória do Internacional sobre o seu tradicional rival, foi construída moralmente pela intermediária, que com grande precisão apoiou o ataque, onde apenas Carlitos e Villalba apareceram como figuras de mérito. Efetivamente, o center-forward argentino e o mignon ponta-esquerda cumpriram atuações verdadeiramente excepcionais. Aquele segundo tento de Carlitos valeu ao todo por um espetáculo. Villalba foi um condotieri malicioso, hábil e oportunista. Já o mesmo não podemos dizer de Ruy, Russinho e Tesourinha. Os dois ultimos vêm passando por maus momentos, enquanto que se nos pareceu estranha a fraca atuação de Ruy. Na linha média todos jogaram eficientemente, principalmente o eixo Assis que dia a dia vem se firmando como o provável reserva de Noronha no selecionado rio-grandense que concorrerá ao próximo campeonato brasileiro. Brandão e Nick secundaram-no em boa forma. Na parelha de zagueiros tivemos um estreante: Ramos. Achamos ainda cedo fazer qualquer comentário sobre o seu jogo, mas podemos dizer de passagem que não nos agradou a sua atuação.
Talvez para o futuro venha melhorar. Oxalá isso aconteça, pois, trata-se de um elemento jovem e de grande força de vontade. Alfeu foi a grande figura da defesa. Cobriu as lacunas deixadas por Ramos, e precisamente isso aumenta o mérito de sua já notável atuação. Júlio reapareceu no arco e o fez de maneira esplêndida. Não poderia ser melhor a sua rentrée. Enfim, todos contribuíram grandemente para a espetacular vitória do S. C. Internacional.
O Grêmio vem passando horas amargas este ano. Faltam-lhe valores e daí não poder, absolutamente, subsistir um conjunto bom. Salvo uma ou outra apresentação, as demais têm sido fraquíssimas. Ainda contra o seu adversário de todos os tempos, apenas no primeiro half-time apareceu o quadro do Grêmio, pois, que já no segundo, aqueles onze homens nem sequer pareciam ser do "glorioso" de outras épocas. Até mesmo o tradicional sangue lhe faltou. Mas talvez o que vem passando seja apenas passageiro, para gáudio de sua grande legião de torcedores.
Apenas cinco homens podemos destacar no esquadrão do glorioso team do "fortim": Edmundo, Dario, Noronha, Ivo e Foguinho. O eixo foi, sem dúvida alguma, a maior figura do campo. Sem jamais perder o controle ante a fraca atuação dos médios de ala, Noronha monopolizou a atenção da torcida com suas jogadas precisas e de muita técnica. Reeditou a sua grande atuação do ano passado no Estádio de Pacaembu. Edmundo começou um pouco inseguro, mas logo após firmou-se, tornando-se o goleiro que estamos acostumados de admirar. Dario, apesar de veterano, foi o grande baluarte de sempre.
Rebatedor emérito e de ótima colocação, constituiu um dos pontos altos da sua equipe. Foguinho, como sempre, foi incansável do princípio ao fim, tendo Ivo lhe seguido de perto as pegadas. Os demais, com exceção de Duarte, estiveram fraquíssimos.
Alfredo Cesaro foi o juiz. Conduziu-se muito bem, aliás como o vem fazendo desde que atua em nossos gramados.
Depois da partida entre os reservas, em que o Internacional venceu penosamente, nos últimos instantes, por 1x0, conservando-se deste modo invicto e ponteiro da tabela, deram entrada no gramado as equipes principais sob forte entusiasmo do público. Estavam assim constituídas:
Internacional: — Júlio; Alfeu e Ramos; Brandão, Assis e Nick; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy e Carlitos.
Grêmio: — Edmundo; Dario e Walter; José, Noronha e André; Mário, Ivo, Bazílio, Foguinho e Duarte.
Já no primeiro minuto, Carlitos perdeu excelente oportunidade de abrir a contagem, desvaindo por sobre o travessão, uma bola que Edmundo defendera parcialmente de um insinuoso chute de Villalba. Logo após, Bazílio retribuiu a "gentileza" de Carlitos, imitando-o em quase idênticas condições. Aos nove minutos surgiu o primeiro gol: Carlitos, recebendo uma bola que Villalba desviara com a cabeça, acomodou-a no canto inferior esquerdo da meta defendida por Edmundo. Explode a torcida colorada. 1x0 no placar.
O Grêmio reage e, mercê de um jogo de ótimo padrão, permanece no campo adversário durante quase vinte minutos, sem contudo conseguir algo de prático. De vez em vez os rubros efetuam escapadas, sempre perigosas para o arco de Edmundo. Quando faltavam dois minutos para se encerrar a primeira fase, Carlitos recebe a bola no centro do gramado. Corre pela orla do campo sempre perseguido por José. Com dois ou três dribles livra-se do médio tricolor.
Surge Dario que também é enganado. Finalmente, de uma posição dificil, desfere um chute enviesado que atinge as redes meio palmo além da trave. Gol verdadeiramente espetacular! 2x0. Fim do primeiro tempo, logo após ter Bazílio perdido outra excelente oportunidade.
O segundo tempo foi de grande superioridade do Internacional, que já aos quinze minutos cortou qualquer tentativa de reação por parte do Grêmio, com mais um gol, conseguido, aliás, com grande habilidade por Villalba. Com 3x0 contra nada era possível fazer, pensaram os tricolores, e aí veio a debacle geral do quadro, não tendo o score subido graças às intervenções de Noronha, Dario e Edmundo. Findou assim o clássico do foot-ball porto-alegrense, cujo resultado colocou o Internacional novamente na liderança da tabela. [...]
Fonte: Sport Illustrado (RJ), n. 180, 18 set. 1941, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/182664/6851. Acesso em: 19 jun. 2025.