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22/10/1944 - Campeonato Gaúcho 1944 - Final - Internacional 9 x 0 Bagé

OUTRO CASO NO FOOTBALL GAÚCHO
PORTO ALEGRE, 20 (Meridional) — Surge novo caso no football local. Na madrugada de segunda-feira foram arrombados e depradados os vestiários do Grêmio. O fato foi noticiado em Bagé, atribuindo-se o ato de vandalismo a elementos do Internacional, em revide pelo regozijo dos gremistas pela derrota dos colorados naquela cidade, em disputa ao primelro jogo do campeonato estadual.
Fonte: Diário da Noite (RJ), n. 3606, 20 out. 1944, p. 4. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/221961_02/24909. Acesso em: 10 jul. 2025.

CAMPEONATO GAÚCHO 1944 - FINAL - VOLTA - INTERNACIONAL 9 X 0 BAGÉ
Data: 22/10/1944
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 43.600,00
Juiz: Gabriel Martins
Gols: Volpi 25s/1 (I); Xinxim 22’/1 (I); Adãozinho 27’/2 (I); Xinxim 29’/2 (I); Xinxim 32’/2 (I); Adãozinho 39’/2 (I); Tesourinha 3’/P (I); Adãozinho 7’/P (I); Volpi 9’/P (I).
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Volpi, Tesourinha, Adãozinho, Ruy Motorzinho e Xinxim. Técnico: Orlando Cavedini.
BAGÉ: Osmar; Chico e Bexiga; Barradas, Novas e Heitor; Tupan, Hernandez, Sebastião, Cézar Tornar e Rui Garrastazú. Técnico: Omar Saraiva.
Obs: colorados mais velhos juram que, nos últimos minutos, o centro-médio Ávila sentou sobre a bola e começou a ler um jornal tirado de dentro do calção.

Em pé: Assis, Nena, Ávila, Ivo Winck, Abigail e Alfeu.
Agachados: Volpi, Tesourinha, Adãozinho, Ruy Motorzinho e Xinxim.
Fonte: 1909 em cores

CAMPEÃO ABSOLUTO DO RIO GRANDE DO SUL
PORTO ALEGRE, 22 (Meridional) — O Internacional, pentacampeão de Porta Alegre, sagrou-se hoje campeão do Estado do Rio Grande do Sul, vencendo o quadro do Bagé, pela contagem de 6 a 0, no jogo de futebol realizado nesta capital e, logo em seguida, na prorrogação, pela contagem de 3 a 0.
Os quadros jogaram com a seguinte constituição:
INTERNACIONAL:
Ivo; Alfeu e Nena: Assis, Ávila e Abigail; Volpi, Tesourinha, Adão, Rui e Xinxim.
BAGÉ:
Omar; Chico e Bexiga: Barradas, Novas e Heitor; Tupan, Hernandez, Sebastião, Tolar e Garrastazú.
Os tentos dos vencedores foram conquistados por Xinixim (3), Volpi e Adão.
Fonte: Diário da Noite (RJ), n. 3608, 23 out. 1944, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/221961_02/24947. Acesso em: 10 jul. 2025.

S. C. INTERNACIONAL
PELA quinta vez consecutiva o S. C. Internacional, de Porto Alegre, levanta o campeonato da capital e do Estado do Rio Grande do Sul.
É, sem dúvida alguma, uma façanha memorável, que merece todos os encômios.
O Internacional, de Porto Alegre, é um clube popular por origem e princípio, e, apesar do nome, é profundamente nacionalista. Nasceu de um grupo de estudantes e foi, durante longos anos, o ponto de reunião dos rapazes vindos das fronteiras do Estado, e do Brasil com a Argentina e o Uruguai.
Os primeiros grêmios esportivos de Porto Alegre, quer fossem de atletismo, de tênis, de remo, de football, eram todos da iniciativa da colônia alemã e de seus descendentes.
No atletismo e na ginástica havia o Turner Bund e um Turner Verein. No tênis havia Walhala e outros. No remo, entre outros, havia o Germânia. No football pontificava o Fuss-ball, o Grêmio Portoalegrense e um outro clube, que se pronunciava o nome, mais ou menos, assim, Frischauf!
Todos esses clubes tinham recursos, e contavam com gente de dinheiro e compreensiva dos esportes. Gente que dava dinheiro e trabalhava pelos seus respectivos grêmios.
Esses clubes tinham a proteção de comerciantes e industriais de origem teuta e, como é facil de compreender, podia colocar jogadores, atraí-los de outros centros, e fazer os melhores quadros. O Grêmio teve um célebre triângulo final, cuja parelha de backs diziam ter sido importada da Alemanha: Schüller, Schuback e Mohrdieck. Eram quase todos louros, e com muitos nomes de origem estrangeira.
Afora o Colégio Militar, não navia outro centro de reação contra essas fumaças da superioridade loura.
Nos primeiros tempos, todos os estrangeiros que chegaram a Porto Alegre, filiavam-se ao Fuss-ball ou ao Grêmio, quer fossem ingleses, franceses, dinamarqueses ou suecos, como várias vezes aconteceu.
Os estudantes gaúchos das Escolas superiores ou dos cursos preparatórios, vindos das fronteiras e do interior ao Estado fizeram um bloco em torno do novo clube — o Internacional!
O Internacional era o velho cerne do Rio Grande do Sul, reagindo em nome das tradições gaúchas, dos nomes da velha cepa portuguesa, ou de outras origens europeias, que já se haviam caldeado através de gerações riograndenses, de gente endurecida pelas intempéries da campanha de peles tostadas pelo sol e pelos ventos do sul. Gente da terra e identificada com ela.
Havia tambem brasileiros nos outros clubes. Mas não havia a homogeneidade do Internacional. Os outros tinham vida fácil, pelos auxílios recebidos de protetores ricos, que gostavam das diferenças, aliás, patentes, de sociedades e recursos.
O Internacional era pobre. Só contava com a dedicação dos estudantes, depois com as simpatias das namoradas destes.
O campo de jogo era uma várzea aberta, onde todos poderiam ir. As balizas dos gols eram levadas nos ombros dos "players".
Grêmio e Fuss-ball tinham campo e sedes em bairros ricos. Nos principais bairros de Porto Alegre daquele tempo: Independência e Menino Deus.
O Internacional foi crescendo, com cheiro da terra, moreno e forte, de gênio agressivo e punhos ágeis, como um gaúcho indiático de camiseta encarnada.
Existem varias gerações de médicos, engenheiros, advogados, militares, que fizeram seus cursos jogando pelo Internacional!
Hoje, é um gigante feliz, pentacampeão dos seus pagos! Gigante nos feitos e no prestígio popular, no lugar que ocupa na alma do seu povo!
Fonte: NETTO, Vargas. Jornal dos Sports (RJ), n. 4661, 24 out. 1944, p. 1. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/22968. Acesso em: 13 jul. 2025.

O S. C. INTERNACIONAL, de Porto Alegre, conquistou, domingo, à tarde, o invejável título de pentacampeão estadual, derrotando fragorosamente o Grêmio Bagé, campeão do interior do Estado, pela contagem do 9 x 0.
Com esse resultado, o campeonato ficou empatado, pois, o Grêmio Bagé havia derrotado, domingo passado, o Internacional, naquela cidade, por 3 x 1. Depois de terminado o jogo e após pequeno intervalo, os dois quadros voltaram ao gramado para disputar a prorrogação, que era decisiva do campeonato deste ano. Na prorrogação, o Internacional conquistou mais três pontos, vencendo assim, espetacularmente, o campeonato do Rio Grande do Sul.
Fonte: A Tribuna (SP), n. 177, 24 out. 1944, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/153931_02/23299. Acesso em: 15 jul. 2025.

O INTERNACIONAL SAGROU-SE PENTACAMPEÃO GAÚCHO
Realizou-se domingo último, em Porto Alegre, a segunda peleja entre as equipes do S. C. Internacional, campeão da cidade, e do Grêmio Bagé, campeão do interior. Uma grande assistência compareceu ao Estádio da Timbaúva, incentivando os "colorados" à vitoria, o que realmente conseguiram pela alto "score" de 6x0. Xinxim (3), Adãozinho e Volpi assinalaram os tentos. Havendo vencido na primeira partida o Bagé por 3x1, efetuou-se em seguida a prorrogação.
Novamente se laureou o Internacional por 3x0, tentos de Tesourinha, Adãozinho e Xinxim, sagrando-se, pela 5ª vez consecutiva, campeão gaúcho de futebol.
O sr. Gabriel Martins teve uma boa arbitragem, tendo a renda registrado Cr$ 45.000,00. O quadro vencedor obedeceu a seguinte constituição: Ivo, Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Volpi, Tesourinha, Adãozinho, Ruy e Xinxim.
Fonte: A Nação (SC), n. 274, 25 out. 1944, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/883662/1151. Acesso em: 09 jul. 2025.

DE PORTO ALEGRE: — "Grandes homenagens estão sendo prestadas aos jogadores do Internacional e ao técnico Orlando Cavedini, pela conquista do quinto campeonato consecutivo. Está projetada uma festa para o fim do corrente mês, com o clássico churrasco, no campo do pentacampeão".
Fonte: A Tribuna (SP), n. 181, 28 out. 1944, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/153931_02/23359. Acesso em: 15 jul. 2025.

COISAS DE NOVOS
RECEBI um telegrama de Porto Alegre, onde reclamam dois representantes do Gremio porto-alegrense contra a minha afirmação de que esse clube possuía muitos associados de origem alemã.
Nesse telegrama apresentam argumentos inoperantes para provar o contrário, e me atribuem uma intenção que eu não tive, qual seja a de dividir a família esportiva gaúcha.
Como as coisas lá pelo Sul, no próprio local de um campeonato renhido, devem estar "medio calientes", as sensibilidades estão um pouco exacerbadas.
Não posso compreender porque os signatários acham que, eu desejasse atingir o Grêmio, com aquela narrativa dos meus tempos de estudante preparatoriano.
A minha crônica foi a memória simples do ambiente que encontrei em 1917, quando fazia o curso de ginásio em Porto Alegre.
Não a fiz por malquerência ao Grêmio, que não a tenho. Ainda mais nesta distância, no espaço e no tempo, em que todas as coisas perdem as arestas, as cores se unificam no azul das lonjuras, até os velhos atritos nos fazem rir, e a saudade amacia os semblantes e aveluda as asperezas.
Longe de mim diminuir nomes por fatalidades de origem, pois seria uma ingratidão gaúcha para aqueles que ajudaram a quartear o carro do nosso progresso.
Eu lembrei o que se dizia naquele tempo, o que eu ouvi de todos os companheiros e amigos da época.
Ressaltei que o Internacional era um clube popular, e isso ninguém poderá negar. Disse que era um clube pobre de estudantes, vivendo do esforço e da dedicação de todos, o que tambem é exato.
Rememorei a boa situação do Grêmio, que era o clube mais rico e de maior importância, justamente porque tinha o apoio do bairro de Moinhos de Vento, onde pontificavam os nomes de origem teuta, comerciantes fortes, industriais, gente de dinheiro e posição. Seria longo enumerar entre associados e jogadores os nomes alemães. Era o Grêmio um ponto elegante de reunião dessa sociedade. Ninguém poderá contestar essa verdade, sob pena de cair no ridículo. E negar por que?! Que mal havia nisso?!
É verdade que existiam nomes brasileiros nesse conjunto, o que aliás era natural, como o do saudoso professor Aurélio Py, um grande nome no esporte sulino. Mas isso não destrói a minha descrição de um ambiente de vinte e sete anos atrás. Todos os veteranos poderão depor sobre o que eu digo.
Aliás, nenhum dos signatários talvez possa falar sobre esse tempo, que não conheceram.
Por um, pelo menos, o Martim Aranha, eu garanto.
Esse é um menino que, até poderei dizer, entrou ontem para o football.
Em 1917, quando queriam gritar contra o Grêmio, a primeira coisa que saía era: "boches"!...
Eu sei que hoje não existem mais vestígios desse tempo. Mas esse fato não destrói a memória...
O que é tolo é negar uma coisa sem mal algum, até engraçada já, de tanto tempo corrido!
E porque, uma simples crônica de lembranças, poderia fazer discórdia agora, tantos anos depois?!...
Um simples telegrama desaforado não destrói uma época, passa um recibo! Vocês não reconhecerão que fizeram besteira?!
É engraçado o argumento de que as três cores do Grêmio são bem nossas: Preto, azul e branco! Por que? São de todo mundo! São das bandeiras e das camisas esportivas do Uruguai, da Argentina, etc., etc. O preto e o branco também são da bandeira alema, como sao de outras bandeiras...
Isso nao quer dizer nada! Quanto a terem felicitado o Internacional, fizeram, de fato, uma bela coisa. Recebam meus parabéns pelo bonito gesto. E continuem nesse sentido, que o esporte necessita é de paz.
Não julguem nunca que eu quero mal a voces, porque de tudo aé eu só recordo com saudades.
Fonte: NETTO, Vargas. Jornal dos Sports (RJ), n. 4669, 02 nov. 1944, p. 1. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/23024. Acesso em: 13 jul. 2025.

BOCHINCHO SEM MÚSICA
CONTINUO recebendo cartas sobre o inicio footballístico de Porto Alegre.
A minha crônica sobre o Internacional, que foi desvirtuada e alterada por uns meninos inocentes, ainda está sofrendo os efeitos da incompreensão, que lhe altera o sentido e o motivo.
Parece até que aquela gente não sabe ler, pois está contestando coisas que eu não disse nem pensei em dizer.
Li uma crônica vinda de Porto Alegre, em que o signatário falsifica o meu pensamento. Onde há falsificação há má fé.
Mas, mesmo o que eu não disse poderia ser dito...
Recebi uma carta de um dos fundadores do S. C. Internacional, em que esse amigo fornece dados interessantes. Explica, por exemplo, porque o clube fundado pelos estudantes recebeu o nome de S. C. Internacional, e qual a ideia que presidiu a escolha das cores da sua camisa e de seu pavilhão.
O motivo foi o seguinte: entre os fundadores havia três irmãos paulistas, dos quais dois eram jogadores e o mais idoso foi o primeiro presidente do Internacional. Esses rapazes tinham pertencido ao Internacional de São Paulo, e, por isso, influenciaram os companheiros na escolha do nome e das cores do clube que se fundava.
E o missivista continua: "A ideia nacionalística, da fundação do Sport Club Internacional nasceu, precisamente, pelo fato de serem os clubes locais nitidamente alemães. O 'Grêmio', embora tivesse nome brasileiro, servia-se da sede do antigo 'Tiro Alemão': a maioria dos seus componentes era nitidamente de elementos germanizados.
O Fuss-Baal, embora tivesse o nome alemão e fossem os seus recibos impressos nessa língua, a totalidade dos elementos dos seus dois quadros era de rapazes de origem alemã. Assim que com a fundação do 'Internacional', visava-se nacionalizar o foot-ball em nosso meio. Nós, os jogadores do Internacional, tínhamos em mente um lema: 'Temos de vencer os alemães'. E assim começou a campanha valentemente escudada pelos alunos da antiga 'Escola de Guerra'".
Esses esclarecimentos me foram mandados pelo Sr. Breno Dornelles, um dos organizadores do Internacional.
Recebi também uma carta do Sr. José Tavares Py, velho conhecido meu, apaixonado gremista e, de fato, um desportista sincero.
Ele contesta que o Gremio tivesse tendências germanófilas, coisa, aliás, que eu não disse.
Estranhou que eu tivesse voltado a um "assunto antipático". Mas eu preciso dizer que voltei obrigado pelas missivas recebidas.
Explica o meu amigo João Py que, de fato, na época a que me referi, havia esse ambiente, mas provocado pelo Internacional, constituído então de estudantes da fronteira.
Diz ele em sua carta que "invectivavam os jogadores do Grêmio, por ocasião das partidas, com gritos de "boche", "alemão", "alemão retovado" e outras cositas mas".
"Daí a lenda de que o Grêmio era 'alemão', expressão essa que se generalizou entre a torcida do Internacional, empregada no sentido pejorativo até contra os próprios dirigentes do Grêmio."
Afiança-me o desportista João Py que havia exacerbações de patriotismo em 1917, devido à guerra com a Alemanha, e que como tivesse jogado no
Grêmio a famosa parelha de backs — Schuback e Mordieck — que eram alemães, a torcida adversária usava essa acusação como a arma que hoje se classifica de guerra de nervos"...
Diz-me também que, nesse tempo, eu era muito jovem e, por isso, não teria compreendido esses episódios, que guardei na memória, tirando conclusões que não eram as exatas.
Acrescenta que ele, como mais velho, deve esclarecer-me sobre o assunto.
Também me diz que eu, ao citar o nome do meu dileto amigo Professor Aurélio Py (pessoa a quem sempre rendo a minha homenagem de amizade e admiração), esqueci de citar Carlos Azevedo, Bráulio Teixeira e Umbelino de Barros.
Ora, eu não estava fazendo lista de nomes, nem história para livro, escrevi uma crônica de resposta aqui na Federação, entre o barulho das conversas, rapidamente. Por coincidência, os nomes citados são de velhos amigos e companheiros políticos daquele tempo, por quem ainda mantenho a mesma atitude.
Citei o Prof. Aurélio Py porque sempre foi o mais destacado e o mais meu amigo, com quem eu comentava habitualmente as partidas.
Assim dito, parece que eu teria negado a presença de nomes brasileiros no Grêmio, ou nomes de origem estrangeira no Internacional, coisas que não são verdadeiras.
Vale, portanto, transcrever o que eu disse na tal crônica contestada: "O Internacional era o velho cerne do Rio Grande do Sul, reagindo em nome das tradições gaúchas, dos nomes da velha cepa portuguesa, ou de outras origens europeias, que já se haviam caldeado através de gerações riograndenses, de gente endurecida pelas intempéries da campanha, de peles tostadas pelo sol e pelos ventos do sul. Gente da terra e identificada com ela. Havia também brasileiros nos outros clubes. Mas não havia a homogeneidade do Internacional".
Parece que está bem claro.
Não se trata de coisas de hoje, nem de que não houvesse nome brasileiro, naquele tempo. Também admiti a identificação com a terra, para as pessoas de origem estrangeira, ao ponto de serem autênticos gaúchos, tostados do sol e do vento do sul.
O mais é exploração estéril.
O meu artigo não e uma sentença inapelável. Que discutam os velhos do Sul e no Sul.
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), n. 4674, 09 nov. 1944, p. 1. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/23056. Acesso em: 13 jul. 2025.

08/10/1944 - Citadino 1944 - 3º turno - Internacional 2 x 1 Grêmio

PORTO ALEGRE — Reina grande expectativa, nos meios desportivos locais, em torno do jogo de domingo próximo, entre o Grêmio e o lnternacional, que será decisico para o título máximo de football desta capital. No interior do Estado, também em disputa do campeonato estadual, jogarão, em Bagé, o campeão da zona sul, contra o Cachoeira, o campeão do centro.
Fonte: A Noite (RJ), n. 11720, 27 set. 1944, p. 20. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/348970_04/29506. Acesso em: 15 jul. 2025.

PORTO ALEGRE, 2 (A. N.) — No próximo domingo, decidir-se-á o campeonato da cidade com o sensacional encontro entre as velhas e decantadas equipes do football sulino do S. C. Internacional e o Grêmio Portoalegrense. Tratando-se de dois tradicionais rivais, ambos detentores do campeonato de Porto Alegre, espera-se uma renda verdadeiramente recorde.
Fonte: A Noite (RJ), n. 11726, 03 out. 1944, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/348970_04/29614. Acesso em: 15 jul. 2025.

DE PORTO ALEGRE: — “Existe grande interesse em torno do jogo Grêmio x Internacional, que decidirá o campeonato citadino de futebol. Espera-se uma renda recorde para esse encontro, pois as cadeiras numeradas, postas à venda nos preços de 20 e 40 cruzeiros, foram esgotadas em poucas horas.
Ambos os quadros estão concentrados, depois dos treinos a que foram submetidos durante a semana”.
Fonte: A Tribuna (SP), n. 164, 08 out. 1944, p. 13. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/153931_02/23083. Acesso em: 15 jul. 2025.

CITADINO 1944 - 3º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 1 GRÊMIO
Data: 08/10/1944
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 98.630,00
Juiz: Henrique Maia Faillace
Gols: Carlitos 30s/1 (I); Volpi 7’/2 (I); Ramón Castro 22’/2 (G).
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Volpi, Tesourinha, Adãozinho, Ruy Motorzinho e Carlitos. Técnico: Darío Letona.
GRÊMIO: Júlio Petersen; Ruy e Clarel; Sanguinetti, Touguinha e Vinícius; Mário Carioca, Ivo Aguiar, Ramón Castro, Bombachudo e Bentevi.
Obs: com esse resultado, o Internacional se sagrou campeão municipal. Depois desse Gre-Nal, foi publicada a famosa charge do Rolo Compressor.

Em pé: Nena, Ávila, Assis, Ivo Winck, Abigail e Alfeu.
Agachados: Volpi, Tesourinha, Adãozinho, Ruy Motorzinho e Carlitos.
Fonte: 1909 em cores
A famosa charge do Rolo Compressor, distribuída após
a conquista de mais um título municipal em cima do Grêmio.
Fonte: Arquibancada Colorada

CAMPEÃO GAÚCHO, O INTERNACIONAL
Porto Alegre, 8 (A. N.) — Realizou-se, hoje, a mais sensacional partida de futebol deste Estado o tradicional "Gre-Nal", em decisão ao título de campeão portoalegrense de 1944. Defrontaram-se assim, o Internacional e o Grêmio, este último um ponto atrás do seu contendor na tabela. O jogo despertou grande interesse no seio da população, tornando-se assunto obrigatório de todas as rodas. Mesmo com o empate, o Internacional obteria o invejável título de pentacampeão, mas o valoroso quadro conseguiu sobrepujar seu antagonista por 2 X 1. O primeiro gol do Internacional foi feito por Carlitos, ao meio minuto de iniciado o jogo, num verdadeiro golpe de surpresa. Isto não esmoreceu os gremistas, que começaram jogar com valor e pela contagem mínima terminou o primeiro tempo. Aos sete minutos da fase complementar, Volpi assinalou o segundo tento para o Internacional e aos vinte e dois minutos Ramon Castro fez o único tento do Grêmio. O jogo foi equilibrado não se registrando, propriamente, fases agudas de domínio dum e d'outro.
O Grêmio, depois do seu tento, experimentou ligeira reação, mas o Internacional conseguiu prontamente o equilíbrio. A figura mais impressionante em campo foi Ivo, diefensor do arco do Internacional. A renda constituiu o recorde do campeonato: Cr$ 98.000,00.
Quadros:
Internacional: — Ivo — Alfeu e Nena — Assis — Ávila e Abigail — Volpi — Tesourinha — Adãozinho — Rui e Carlitos.
Grêmio: — Júlio — Rui e Clarei — Sanguinetti — Touguinha e Vinícius — Mario — Ivo — Ramon — Bombachudo e Bentevi.
Foi juiz da pugna o Sr. Henrique Faillace, que se desempenhou bem, não se tendo registrado qualquer incidente.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), n. 008, 09 out. 1944, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_13/22685. Acesso em: 08 jul. 2025.

EM PORTO ALEGRE
CAMPEONATO GAÚCHO DE FUTEBOL
Internacional 2 x Grêmio 1.
Gols de Carlitos e Volpi para o Internacional e Ramón para o Grêmio.
Renda: 42.000 cruzeiros.
(Com este jogo decidiu-se o título de campeão gaúcho de 1944 em favor do Internacional que se sagrou pentacampeão).
Fonte: A Ordem (RN), n. 2642, 09 out. 1944, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/764051/11281. Acesso em: 09 jul. 2025.

INTERNACIONAL 2 X GRÊMIO 1
Porto  Alegre, 8 — (Asapress) — Em jogo amistoso, realizado hoje entre as equipes representativas do Internacional e do Grêmio, saiu vencedor o primeiro pelo escore de 2 tentos a um.
Fonte: Correio da Tarde (SP), n. 246, 09 out. 1944, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/896276/10260. Acesso em: 10 jul. 2025.

— Porto Alegre, 9 (Press Parga) — No sensacional “clássico” de hoje, entre as equipes do Internacional e do Grêmio, em prosseguimento do campeonato local de foot-ball, coube ao primeiro a melhor final por 2x1, gols de Carlitos, Volpi e Ramon Castro, respectivamente, para vencedores e vencidos. Com a vitória, o Internacional sagrou-se pentacampeão gaúcho.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), n. 240, 10 out. 1944, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/030015_06/29870. Acesso em: 13 jul. 2025.

CAMPEONATO GAÚCHO
PORTO ALEGRE, 8 (ASAPRESS) — O Internacional venceu na tarde de hoje, em prosseguimento ao campeonato local, o Grêmio pela contagem de 2 x 1. Os tentos foram marcados por Tesourinha e Carlitos para o Intermacional, e Ramon Castro para o Grêmio.
Fonte: Correio Paulistano (SP), n. 27167, 10 out. 1944, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/090972_09/19805. Acesso em: 14 jul. 2025.

INTERNACIONAL, PENTACAMPEÃO GAÚCHO
Teve lugar anteontem à tarde, em Porto Alegre, a partida decisiva pela posse do título de campeão de 1944. Como de costume, os clássicos rivais, Grêmio e Internacional foram os adversários, brindando a enorme assistência com um futebol empolgante e repleto de lances emocionantes. O "score" de 2 a 1 pró Internacional fala bem claro do equilíbrio reinante nos 90 minutos, mostrando-se o quadro de Tesourinha com justos méritos no triunfo alcançado.
Aos 30 segundos de jogo, Tesourinha serve muito bem a Carlitos, que avança e fuzila o arco de Júlio, assinalando o 1º ponto dos "colorados". Na etapa final, Volpi marcou o 2º tento, para Ramon Castro assinalar o gol de honra dos gremistas. Estes tentaram o empate, mas encontraram um sério obstáculo no arqueiro Ivo, o melbor homem em campo, praticando espetaculares e sensacionais intervenções. O sr. Henrique Maia Faillace, o popular "rei do apito", refiou com a sua característica imparcialidade o clássico Gre-Nal. A renda apurada foi a mais alta registada em campos riograndenses, tendo alcançado a elevada soma de Cr$ 98.630,00. O quadro do S. C. Internacional, com esta vitória, sagrou-se brilhantemente pentacampeão gaúcho de futebol, tendo alinhado o seguinte "onze": Ivo, Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Motorzinho, Adãozinho, Volpi e Carlitos.
Fonte: A Nação (SC), n. 264, 11 out. 1944, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/883662/1115. Acesso em: 09 jul. 2025.

24/09/1944 - Citadino 1944 - 3º turno - Internacional 2 x 4 Cruzeiro-RS

PORTO ALEGRE, 18 (Asapress) — O turno neutro do campeonato da cidade será iniciado no próximo domingo com a peleja entre o Internacional e o Cruzeiro.
O Internacional, que mantém a liderança da tabela do campeonato de Porto  Alegre está credenciado como favorito, esperando-se, também, que conquiste o título de campeão de 44.
Fonte: A Tribuna (SP), n. 147, 19 set. 1944, p. 9. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/153931_02/22801. Acesso em: 15 jul. 2025.

CITADINO 1944 - 3º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 4 CRUZEIRO-RS
Data: 24/09/1944
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 25.629,00
Juiz: Oswaldo Rolla
Gols: Tesourinha [2] (I); Ivo Schmidt [2], Louzada e Rui Souza (C).
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Ruy Motorzinho, Adãozinho, Volpi e Eliseu. Técnico: Darío Letona.
CRUZEIRO-RS: Marne; Gaúcho e Osvaldo Só; Nélson Adams, Ramon e Clóvis; Louzada, Ivo, Schmidt, Rui Souza, Humberto e Ilmo.

O CRUZEIRO VENCEU O INTERNACIONAL
PORTO ALEGRE, 24 — (Asapress) — Contra a expectativa geral, o Cruzeiro marcou expressiva vitória sobre o Internacional, vencendo-o por 4 a 2.
Fonte: Correio da Tarde (SP), n. 234, 25 set. 1944, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/896276/10191. Acesso em: 17 jul. 2025.

ABATIDO O INTERNACIONAL — Porto Alegre — 25 (Press Parga) — Amistosamente jogaram aqui os quadros do Cruzelro e Internacional. Coube a vitoria aos cruzeiristas por 4x2.
Fonte: O Dia (PR), n. 6480, 26 set. 1944, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/092932/53271. Acesso em: 10 jul. 2025.

CONTRARIADAS TODAS AS PREVISÕES
O Cruzeiro vence o Internacional por 4 a 2
Porto Alegre, 24 — (Asapress) — Contrariando todas as previsões e oferecendo, em consequência, uma verdadeira surpresa, o Cruzeiro marcou expressiva vitória sobre o Internacional, impondo-lhe um score insofismável: 4x2.
Ao que tudo indica, os “colorados” foram traídos um excesso de confiança. já que o seu vencedor desta tarde, pelas suas atuações anteriores, não se indicavam como capaz de causar-lhe móssa. A verdade, porém, é que o Cruzeiro jogou sempre com extraordinária vontade de vencer, o que logrou com superiores méritos. Schmidt 2, Louzada e Rui marcaram para o Cruzeiro e Tesourinha fez os dois pontos do Internacional. Foguinho dirigiu a partida com acerto.
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), n. 4637, 26 set. 1944, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/22817. Acesso em: 13 jul. 2025.

LÁ SE VAI O INTERNACIONAL...
PORTO ALEGRE, 26 (Asapress) — A derrota do Internacional vem tomando conta de todos os círculos esportivos, pois os tetracampeões eram tidos como franco favoritos para a peleja com o Cruzeiro. Com esse resultado, o Grêmio colocou-se apenas a um ponto do Intermaelonal, pois venceu o São José por 2 x 1. Estará perigando o pentacampeonato para os “colorados” .
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), n. 4637, 26 set. 1944, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/22817. Acesso em: 15 jul. 2025.

10/09/1944 - Citadino 1944 - 2º turno - Internacional 9 x 0 Nacional-POA

INTERNACIONAL E NACIONAL, A PELEJA DE HOJE DO CERTAME GAÚCHO
PORTO ALEGRE, 9 (Asapress) — A única partida de futebol desta rodada será disputada entre o líder, que é o Internacional, e o Nacional, que vem cerrando fila na tabela. O Nacional tudo fará para obter pelo menos um emmate, já que tem somente perdido. É curioso adiantar que o Nacional, nas quatro categorias de sua seção de futebol, na temporada deste ano ainda não conseguiu lavrar um tento.
Fonte: A Noite (RJ), n. 948, 10 set. 1944, p. 13. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/116408/24244. Acesso em: 11 jul. 2025.

CITADINO 1944 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 9 X 0 NACIONAL-POA
Data: 10/09/1944
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 11.000,00
Juiz: Henrique Maia Faillace
Gols do Inter: Adãozinho [6], Eliseu [2] e Ilmo.
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Ruy Motorzinho, Adãozinho, Volpi e Elizeu. Técnico: Darío Letona.
NACIONAL-POA: Otto; Marçal e Sório; José, Nélson e Albrechet; Medina, Rato, Cecílio, Victor e Galego.

EM PORTO ALEGRE, 10 (A  N.) — Em  disputa do Campeonato Oficial da cidade jogaram hoje nesta capital o Internacional e o Nacional, registrando-se a maior contagem de gols a a favor dum só competidor na atual temporada. O Internacional venceu a partida por 9 X 0. [...]
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), n. 293, 11 set. 1944, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_13/22288. Acesso em: 12 jul. 2025.

[...] em Porto Alegre, o Internacional abateu o Nacional pela espetacular contagem de 9 a 0.
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), n. 4625, 12 set. 1944, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/22737. Acesso em: 13 jul. 2025.

PORTO ALEGRE, 10 (Asapress) — O Internacional venceu, hoje, o Nacional pela contagem de 9 a zero. A fase inicial terminou com o placar de três pontos a zero. Os seis tentos restantes foram conquistados no período complementar, quando o Internacional tomou conta por completo do gramado.
Fonte: A Tribuna (SP), n. 141, 12 set. 1944, p. 9. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/153931_02/22702. Acesso em: 15 jul. 2025.

09/04/1944 - Citadino 1944 - 1º turno - Força e Luz 3 x 5 Internacional

— No domingo próximo jogarão nesta capital o "Internacional" e o "Força e Luz". No mesmo dia, o "Força e Luz" inaugurará as suas novas instalações no estádio da Timbaúva, onde foi construída uma arquibancada para quatro
mil espectadores.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), n. 259, 07 abr. 1944, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_13/20164. Acesso em: 11 jul. 2025.

CITADINO 1944 - 1º TURNO - FORÇA E LUZ 3 X 5 INTERNACIONAL
Data: 09/04/1944
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 11.500,00
Juiz: Henrique Maia Faillace
Gols: Carlos Eugênio, Mário Andrade, Sila (F); Adãozinho [2], Eliseu e Boris (I).
FORÇA E LUZ: Fassina; Hugo e Romeu; Zequita, Walter Ruaro e Povonovo; Clarimundo, Sila, Carlos Eugênio, Dorvalino e Mário de Andrade.
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Bóris, Ruy Motorzinho, Adãozinho, Elizeu e Carlitos.

O INTERNACIONAL VENCEU O FORÇA E LUZ
PORTO ALEGRE, 9 (Asapress) — Iniciando o Campeonato da Cidade, jogaram hoje, no estádio da Timbaúva, as equipes do Força e Luz e Internacional. Esta partida foi disputadíssima, tendo o Força e Luz jogado desfalcado de Mendilazo e Silva, em virtude de não haver chegado do Uruguai o passe do primeiro, enquanto que o Internacional apresentou-se também desfalcado de Cacho Pérez, igualmente por falta do seu passe, e de Tesourinha, lesionado.
O primeiro tempo da pugna terminou com a contagem de 2x2. Com a enorme vontade de vencer, os colorados pisaram o gramado marcando mais três gols, enquanto que seu adversário conquistava mais um tento. Assim, os colorados venceram os rajados pelo escore de 5x3.
Fonte: Gazeta de Notícias (RJ), n. 083, 11 abr. 1944, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/103730_07/18523. Acesso em: 10 jul. 2025.

04/07/1943 - Citadino 1943 - 1º turno - Força e Luz 2 x 9 Internacional

Amanhã será disputada a terceira rodada do Campeonato da Cidade de Porto Alegre com os jogos — Força e Luz vs. Internacional e São José vs. Cruzeiro.
Fonte: O Diário (SP), n. 150, 03 jul. 1943, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/890383/1108. Acesso em: 03 jul. 2025.

A Federação Riograndense de Futebol telegrafou à Federação Metropolitana de Futebol, solicitando enviar com urgência para Porto Alegre um árbitro. Na capital gaúcha o juiz carioca será professor da Escola de Juízes da Federação dos pampas.
As aulas serão três vezes por semana, sendo uma delas dedicada aos juízes do futebol menor.
Fonte: O Diário (SP), n. 151, 04 jul. 1943, p. 14. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/890383/1127. Acesso em: 03 jul. 2025.

CITADINO 1943 - 1º TURNO - FORÇA E LUZ 2 X 9 INTERNACIONAL
Data: 04/07/1943
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 15.600,00
Juiz: Espir Rivaldo
Gols: Gonzaga, Pitta (F); Carlitos [6], Ênio [2] e Tesourinha (I).
FORÇA E LUZ: Affonso Ruaro; Pitta e Hugo; Donato, Walter Ruaro e Povonovo; Alves, Sila, Gonzaga, Dorvalino e Mário Andrade.
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Ruy Motorzinho, Ênio, Joane e Carlitos. Técnico: Wolmi Boccorni.

OS JOGOS EM PORTO ALEGRE
Vendedores o Cruzeiro e o Internacional
PORTO ALEGRE, 5 (Da Sucursal de A NOITE) — Internacional e Cruzeiro venceram folgadamente os dois compromissos da tabela. Os rubros venceram o Força e Luz por 9x2 e o Cruzeiro abateu o São José por 5x0.
Fonte: A Noite (RJ), n. 11277, 05 jul. 1943, p. 17. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/348970_04/21483. Acesso em: 01 jul. 2025.

18/10/1942 - Campeonato Gaúcho 1942 - Semifinal - Internacional 7 x 3 Armour

CAMPEONATO GAÚCHO 1942 - SEMIFINAL - INTERNACIONAL 7 X 3 ARMOUR
Data: 18/10/1942
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Juiz: Joaquim Rodrigues de Almeida
Gols: Russinho [2], Castillo [2], Abigail, Tesourinha e Ruy Motorzinho.
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Arno, Ávila e Abigail; Tesourinha, Russinho, Escobar, Ruy Motorzinho e Castillo.
ARMOUR: Ruivo; Ilhama e Edi; China, Bahia e Roberto; Argemiro, Adomar, Bica, Quim e Paraguaio.

16/08/1942 - Citadino 1942 - 2º turno - Força e Luz 0 x 4 Internacional

CITADINO 1942 - 2º TURNO - FORÇA E LUZ 0 X 4 INTERNACIONAL
Data: 16/08/1942
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Juiz: Cid A. Évora
Gols do Inter: Ruy Motorzinho [2], Russinho e Carlitos.
FORÇA E LUZ: Affonso Ruaro; Hugo e Nabuco; Zequita, Walter Ruaro e Gomes; Alves, Dorvalino, Bá, Tobis e Didi.
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos.

10/05/1942 - Citadino 1942 - 1º turno - Internacional 7 x 1 Cruzeiro-RS

CITADINO 1942 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 7 X 1 CRUZEIRO-RS
Data: 10/05/1942
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: 32:000$000
Juiz: Romeu Viola
Gols: Carlitos 23’/1 (I); Villalba 37’/1 (I); Tesourinha 39’/1 (I); Carlitos, pênalti 41’/1 (I); Villalba 16’/2 (I); Villalba 20’/2 (I); Gaúcho, pênalti 33’/2 (C); Carlitos 36’/2 (I).
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos.
CRUZEIRO-RS: Marne; Gaúcho e Orondo; Ferrari, Ingo e Zica; Louzada, Ceroni, Jayme, Humberto e Rabassa.

Em pé: Nena, Assis, Alfeu, Ávila, Abigail e Ivo Winck.
Agachados: Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos.
Fonte: 1909 em cores
"Cai o gol de Marne, pela primeira vez, no campeonato da
cidade. Carlitos, que não aparece no flagrante, aproveitou
habilmente a oportunidade, iniciando assim o rosário de
tentos que daria ao Internacional um dos seus mais
espetaculares triunfos dos últimos tempos".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"Ivo, nas poucas vezes que interveio, saiu-se muito bem.
Ei-lo soqueando o couro, para afastá-lo das imediações do
arco, no momento em que Jaime carregava decisivamente".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"Ruy salta para. cabecear, sendo impedido por Gaúcho.
Orondo, para maior segurança, intervém na jogada,
enquanto Ingo e Carlitos aguardam o resultado".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)

Porto Alegre, 11 (A. N.) — O encontro para a disputa do Campeonato de football metropolitano entre esquadrões do Internacional, bicampeão da cidade e do Estado, e o Cruzeiro, ainda invicto no atual cetame, teve desfecho inesperado, ficando o mundo esportivo e a grande multidão que enchia as dependências do estádio da Timbaúva completamente surpresas, pois o Cruzeiro se apresentava como forte adversário do Internacional. Todavia, este venceu aquele pela contagem de sete a um. Com esse resultado, o Interncional terminou o turno neutro assumindo a liderança do campeonato local com sete pontos, indo dois pontos à frente do 2º colocado, que é o Cruzeiro.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), n. 187, 11 mai. 1942, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/364568_13/11974. Acesso em: 26 jun. 2025.

PORTO ALEGRE, 12 (AN) — Teve desfecho inesperado o encontro das equipes do Internacional e Cruzeiro, em disputa ao campeonato de futebol metropolitano.
Mau grado o Cruzeiro se apresentasse com o forte adversário do Internacional, foi por este subjugado pela alta contagem de sete a um.
Este resultado elevou o Internacional à liderança no final do turno neutro, sendo secundado pelo Cruzeiro.
Fonte: Correio da Tarde (SP), n. 3914, 12 mai. 1942, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/896276/6554. Acesso em: 28 jun. 2025.

CRÔNICA DE PORTO ALEGRE
O jogo entre os dois líderes e invictos do campeonato da F. R. G. F. — Vitória espetacular do Internacional por 7 x 1. — Detalhes e renda recorde.
A 11ª rodada do campeonato da F. R. G. F., no seu turno neutro, colocou frente a frente, nada mais, nada menos que os dois invictos e líderes do certame: Internacional e Cruzeiro. O Cruzeiro, com um ponto de vantagem sobre os rubros, tudo faria para dilatar essa diferença. Os colorados, por sua vez, tentariam arrebatar a liderança aos alvi-azuis, quebrando-lhes ainda o título de invictos. Desenhava-se, pois, um match empolgante: a luta pela liderança da tabela e a luta pela conservação do título de invicto.
Sob esta expectativa, e numa tarde que não podia ser mais apropriada para a prática do foot-ball, grande foi o público que compareceu ao estádio da Timbaúva, para presenciar o jogo. Desde as primeiras horas da tarde, as dependências do campo da Carris estavam completamente lotadas. E, como consequência disso, está aí, representada em cifras, a concorrencia ao match: 32:000$000 de renda. A maior arrecadação da presente temporada.
Ao Internacional couberam as honras da tarde. Apresentaram-se os rubros com um grande quadro, um quadro completo desde o guardião até o ponta esquerda. Empregaram técnica, usaram tática, cujos resultados foram completos, e ainda, depois de tudo isso, brincaram com o adversário ... Isso tudo sem tomar conhecimento do cartaz, de que vinha revestido o quadro do clube do escudo estrelado. Que vitória maiúscula alcançou o quadro de Miguel Genta! Não há nomes a destacar. Posso apenas, sem desmerecer os demais, elogiar o setor intermediário, que para mim foi o grande artífice da estupenda vitória. Sim, porque a linha média dos colorados tomou conta do jogo. Controlou toda a cancha. Defendeu e apoiou com a mesma eficiência e intensidade. Os ataques do Cruzeiro morriam todos em seus pés. Os ataques do Internacional saíam todos de seus pés. Assis, Ávila e Abigail foram os donos da cancha, muito embora o rosário de gols consignados pela vanguarda tenha desviado um pouco a si a atenção da "hinchada".
Quanto à ofensiva, apoiada por uma linha média desse quilate, não teve dificuldades em assinalar tantos gols quantos lhe aprouvesse. Jogou como costuma jogar. Atacando em W e martelando sem cessar o arco adversário. Todos constroem, todos atacam e todos, sem exceção, chutam ao arco. Não há nomes a destacar entre os artilheiros. Todos ótimos.
A zaga teve sua atuação facilitada pela estupenda atuação da linha média. Contudo, Alfeu e Nena tiveram ocasiões para demonstrar a classe que possuem. Ivo, pouco exigido, saiu-se muito bem. Em resumo, a produção do quadro rubro foi de 100%. Isto o Internacional conseguiu com os ensinamentos de Ricardo Díez, que nele permaneceu por dois meses, apenas. Esta é mais uma demonstração das qualidades do técnico uruguaio, que ora está dirigindo os quadros do tricolor da cidade, o Grêmio Porto Alegrense.
A despeito do cartaz que exibia, o Cruzeiro jamais neste prélio foi adversario para os rubros. Foi completamente envolvido pelo adversário e entregou-se de um modo alarmante. O seu arco, que através de três partidas se mantivera incólume, foi vazado nada menos de sete vezes pela artilharia rubra. Uma autêntica "débacle". Na defesa apenas apareceram Gaúcho e Marne. Ambos atiraram-se com corpo e alma à luta. Os médios de ala comprometeram e Ingo, neste "ambiente", nada fez. No ataque, que esteve sem apoio algum, apenas notou-se o vigor juvenil de Jayme, que procurava, a todo custo, abrir caminho, e a classe inconteste de Humberto, sem dúvida alguma, um dos melhores "iniders" do Estado. Os outros estiveram, como não podia deixar de ser, completamente nulos. Foram como que amordaçados pela defesa rubra. Enfim, acho que o Cruzeiro, que entrou em campo convicto da vitória, ficou surpreendido com o ímpeto inicial dos rubros, que desde o primeiro apito atiraram-se ao ataque com 10 elementos, isto é, com todos, exceção feita ao arqueiro, naturalmente. Foi uma tarde negra para os alvi-azuis.
OS QUADROS
Internacional: — Ivo (9); Alfeu (9) e Nena (9); Assis (10), Ávila (10) e Abigail (10); Tesourinha (9), Russinho (9), Villalba (9), Ruy (9) e Carlitos (9).
Cruzeiro:  — Marne (8); Gaúcho (8) e Orondo (6); Ferrari (4), Ingo (6) e Zica (4); Louzada (5), Ceroni (5), Jayme (7), Humberto (8) e Rabassa (6).
Romeu Viola foi o árbitro, tendo produzido a sua melhor atuação desde que empunha o apito em campos porto-alegrenses. Sua nota é 4 (a cotação vai de zero a cinco).
OS TENTOS
1º — Internacional, aos 23 minutos — Carlitos — Há uma escaramuça na frente do arco de Marne, indo a bola finalmente aos pés de Carlitos, que, aproveitando a ocasião, decreta pela primeira vez neste campeonato, a queda do quadrilátero guarnecido pelo "keeper" do selecionado gaúcho de 1939.
2º — Internacional, aos 37 minutos — Villalba — Escalada dos rubros pelo centro, tendo Villalba, em golpe oportuno, atingido as redes.
3º — Internacional, aos 39 1/2 minutos — Tesourinha — Depois de um escanteio, a bola dançou de lá para cá e finalmente encontrou Tesourinha, que de canhota a enviou às redes.
4º — Internacional — aos 41 minutos — Carlitos — Numa centrada alta de Tesourinha, Ferrari resolve fazer uma pegada, dentro da área. Pênalti e gol feito por Carlitos. Com o score de 4 x 0 findou o half-time inicial.
5º — Internacional, aos 16 minutos — Villalba — O "center" argentino voltou a marcar, desta vez com extrema facilidade.
6º — Internacional, aos 20 minutos — Villalba — Passe de Ruy a Russinho e deste a Villalba, que depois de deixar fora de ação a Orondo, decreta, com um chute rasteiro, a sexta queda do arco do Cruzeiro.
7º — Cruzeiro — Gaúcho, aos 33 minutos — Quando Jayme dispunha-se a chutar, Nena cortou a trajetória da bola com a mão, tendo o juiz assinalado a pena. Pênalti inconteste convertido por Gaúcho no tento de honra dos alvi-azuis.
8º — Internacional, aos 36 minutos — Carlitos — O rosário de tentos foi encerrado por Carlitos, aliás, quem o iniciou. Escalando pela esquerda, o ponteiro terminou mandando a bola às redes.
Na preliminar, também em disputa do campeonato dos profissionais, o Nacional, "benjamim" da F. R. G. F., venceu ao São José por 3 x 1, tentos assinalados por Ataíde 2, Sady e Alemãozinho.
Por pontos perdidos, é a seguinte a colocação dos clubes no campeonato portoalegrense de 1942:
1º Internacional — 1 ponto
2º Cruzeiro — 2 pontos
3º Gremio — 3 pontos
4º Nacional — 4 pontos
4º Força e Luz — 4 pontos
5º São José — 8 pontos
Ao Gremio e ao Força e Luz ainda faltam duas partidas, enquanto que aos demais ainda falta uma, para terminar o primeiro turno, ou seja, o turno neutro.
Fonte: SILVA JR., Radamés. Sport IlIustrado (RJ), n. 217, 04 jun. 1942, p. 16. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/182664/7977. Acesso em: 29 jun. 2025.

19/04/1942 - Citadino 1942 - 1º turno - Internacional 1 x 1 Grêmio

CITADINO 1942 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 1 X 1 GRÊMIO
Data: 19/04/1942
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: 27:000$000
Juiz: Álvaro Silveira
Gols: Chico 17’/2 (G); Carlitos 24’/2 (I).
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Dárcio e Abigail; Tesourinha, Ruy Motorzinho, Villalba, Moacyr e Carlitos.Técnico: Ricardo Díez.
GRÊMIO: Véliz; Miro e Ruy; André, Tonelli e Heitor; Walter, Mário de Andrade, Duarte, Ivo e Chico. Técnico: Luiz Luz.

EMPATE DE 1 X 1 ENTRE O GRÊMIO E INTERNACIONAL
PORTO ALEGRE, 22 (Da Sucursal de A NOITE) — No match em disputa do campeonato de football gaúcho, o Grêmio empatou com o Internacional por um goal a um.
A partida esteve bastante movimentada.
Fonte: A Noite (RJ), n. 10846, 22 abr. 1942, p. 8. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/348970_04/14616. Acesso em: 29 jun. 2025.

12/04/1942 - Citadino 1942 - 1º turno - Internacional 5 x 2 São José-RS

CITADINO 1942 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 5 X 2 SÃO JOSÉ-RS
Data: 12/04/1942
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Juiz: Joaquim Rodrigues Almeida
Gols: Villalba ?’/1 (I); Nena ?’/1 (I); Pita, pênalti ?’/1 (S); Carlitos, pênalti ?’/1 (I); Villalba ?’/2 (I); Villalba ?’/2 (I); Elustondo ?’/2 (S).
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis, Dárcio e Abigail; Sebinho, Ruy Motorzinho, Villalba, Moacyr e Carlitos.Técnico: Ricardo Díez.
SÃO JOSÉ-RS: De Lorenzi; Pita e Rodolfo; Viana, Badanha e Kucirat; Chinês, Décio, Alemãozinho, Elustondo e Amado.

"A nota mais interessante da partida na Timbaúva foi dada,
sem dúvida, pelo tento de Nena, zagueiro esquerdo
dos diabos-rubros. O clichê fixa, num flagrante felicíssimo,
o momento em que a bola, depois de cobrir o guarda-vala
Zequinha, descia sobre a área, para daí alcancar as redes,
segundo a trajetoria descrita pela linha pontilhada.
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"Três tentos consignou Villalba no match entre o Internacional
e São José. Hábil e sempre oportuno, o forward argentino
foi um perigo constante para a meta zequinha. Vêmo-lo,
aqui, quando, antecipando-se a De Lorenzi, preparava-se
para marcar o 4º ponto dos diabos-rubros, que venceram
o match pelo score de 5 x 2".
Fonte: Sport Illustrado (RJ).
"Ivo afasta a pelota com os punhos, quando Alemãozinho
se dispunha a cabecear. Aparecem, ainda, na foto Assis e
Alfeu, este último a melhor figura da defesa colorada".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)

O GRÊMIO E O INTERNACIONAL FORAM OS VENCEDORES DOS PRIMEIROS JOGOS DO CAMPEONATO
[...] O segundo prélio do campeonato foi disputado entre os quadros do Internacional e do São José. Este embate levou ao estádio da Timbaúva, onde também fora disputada a primeira partida, uma assistência bastante numerosa. Os "zequinhas", considerados a "asa negra" do Internacional, viram-se no fim dos 90 minutos, abatidos pelos pupilos de Ricardo Díez, que evidenciaram maior preparo e melhor classe. O "onze" colorado, que vem sendo cuidadosamente treinado pelo "coach" oriental Ricardo Díez, apresentou-se muito bem, deixando bem impressionada a sua numerosa "torcida". Os colorados, embora com a falta de dois titulares da linha de ataque, Russinho e Tesourinha, demonstraram um bom entendimento. Bastante coesos e homogêneos, não tiveram dificuldades em balancear as redes do arco de De Lorenzi por cinco vezes. Como no primeiro prélio, a "torcida" colorada viu com bastante surpresa um novo elemento no centro da linha media. Dércio, uma descoberta de Ricardo Díez, ocupou a "chave" do "onze" colorado. Este novo elemento não decepcionou, até pelo contrário, demonstrou ter bastantes aptidões para a difícil posição de centro-médio. Como o Grêmio, o Internacional andava trabalhando ativamente no sentido de solucionar o centro da linha média. Parece que os colorados foram mais felizes que os tricolores. Entretanto, como é a primeira partida de Dércio, não se pode fazer um juízo seguro de suas possibilidades, embora em seu primeiro compromisso tenha se saído bem. A "hinchada" colorada esta satisfeita com o homem. Devemos aguardar os próximos jogos para ver se Dércio se conduzirá da mesma maneira. O São José, embora em "classe" não superasse o seu forte antagonista, mostrou possuir um conjunto, que por certo virá a dar muito trabalho aos "maiorais" do nosso futebol. Possuidor de uma ótima retaguarda e com uma linha dianteira bastante regular, os "zequinhas" proporcionarão ao público no decorrer desta temporada, por certo, ótimas jogadas. Desta forma, os colorados e "zequinhas" brindaram o público desportivo que compareceu ao estádio da Timbaúva com um belo espetáculo futebolístico.
Os quadros combatentes apresentaram-se assim constituídos:
Internacional: — Ivo; Alfeu e Nena; Assis, Dércio e Abigail; Sebinho, Rui, Villalba, Moacir e Carlitos.
São José: — De Lorenzi; Pita e Rodolfo; Viana, Badanha e Kucerat; Chinês, Décio, Alemãozinho, Elustondo e Amado.
O quadro vencedor, apresentando o arqueiro da nossa última seleção, Ivo, em sua meta, teve-a bem guarnecida. O ex-arqueiro "zequinha", jogando contra o seu antigo clube, teve oportunidade de aparecer bem. A zaga Alfeu-Nena teve em Alfeu o melhor jogador em campo. O dinâmico "back" do Internacional teve uma atuação destacadíssima. Aliás, Alfeu é um dos jogadores mais regulares do "onze" colorado, pois sempre joga com muito ardor e com muita segurança. Nena também esteve bastante firme. É um companheiro à altura de Alfeu. Este é o melhor elogio que se lhe pode fazer. Nena foi o autor de um dos cinco tentos de seu bando. Este tento, inédito na história do nosso futebol, merece, portanto, que seja registrado nesta crônica com nota especial.
Os colorados carregavam insistentemente. Dentro da área, Pita rechaça forte, indo o couro parar na linha que divide o campo, aos pés de Nena, que ajeita a pelota e despeja um violento tiro. A bola desce traiçoeira e perigosamente sobre o arco adversário, tendo De Lorenzi avançado para defendê-la, sem contudo conseguir, pois a pelota cobrindo-o, vai alojar-se no fundo das redes. Este gol foi 100% sensacional. A linha média composta por Assis, Dércio e Abigail, esteve muito boa. Defendeu bastante e auxiliou eficientemente o ataque. Na vanguarda, o "center" argentino Villalba foi o melhor, tendo, também, sido o "scorer" com três tentos magnníficos. Rui, atuando na meia-direita, como sempre, foi incansável. Moacir, abusando muito nos "dribblings", prejudicou em algumas ocasiões as cargas da linha. Mesmo assim, foi bom. Sebinho, fraco. Carlitos não tem repetido as jogadas que lhe autentificaram "crack". Estará decaindo? Nesta partida mostrou-se em plano bem inferior.
No "onze" derrotado, Di Lorenzi esteve numa tarde bastante infeliz. Porém, pode-se assegurar que é um otimo goleiro. Pita, muito bom, teve um companheiro. Rodolfo, que embora não tenha atuado mal, abusou do jogo violento, onde apareceu em destaque. A linha média do Sao José jogou muito bem. Viana, ex-dianteiro do Porto Alegre, improvisado em médio, "deu ponto". Bastante ativo, o novo "half", apareceu em destaque. Viana, que nunca passou de medíocre atacante, poderá aparecer como um exímio médio no decorrer desta temporada. Badanha repetiu as jogadas que lhe credenciaram como centro-médio reserva da nossa última seleção. Badanha desempenhou-se muito bem. Kucerat, outro elemento valioso do São José. Jogou muito, mas também como Rodolfo, abusou do jogo violento. Na dianteira "zequinha", Décio foi o melhor, o mais trabalhador. Elustondo, em segundo plano. Chinês, discreto. Alemão, o tipo da "mosca tonta", nada fez. Amado somente na fase final justificou a sua presença em campo, alvejando seguidamente a meta adversária.
A primeira fase desta partida terminou com 3 tentos a um favorável ao Internacional. Tentos de Villalba, Nena, Pita (pênalti) e Carlitos (pênalti). Na segunda fase, enquanto Villalba fez mais dois pontos, Elustondo conseguiu o segundo ponto do São José.
O JUIZ
Tanto na primeira, como na segunda partida, o juiz foi o Sr. Joaquim Rodrigues Almeida, o popular "Juca", que atualmente parece ser o "juiz único" de Porto Alegre. Em ambas partidas "Juca" apitou com correção e imparcialidade.
Atualmente, em Porto Alegre, parece não haver mais ninguém que possa pegar num apito para arbitrar uma partida de futebol. Parece até que só existe o "Juca", que se vê desta forma coagido a monopolizar o mercado.
Em Porto Alegre, esta questão de juízes é coisa bastante original. De tempos em tempos tiram a "assinatura" para cima de um. Como já disse, atualmente é o popular "Juca". Anteriormente foram Henrique Faillace, Álvaro Silveira, Alfredo Cesaro e agora é a vez do "Juca".
Fonte: RODRIGUES, Roberval. Sport Illustrado (RJ), n. 212, 30 abr. 1942, p. 22. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/182664/7829. Acesso em: 29 jun. 2025.

01/02/1942 - Campeonato Gaúcho 1941 - Final - 2º jogo - Internacional 6 x 2 Rio Grande

CAMPEONATO GAÚCHO 1941 - FINAL - 2º JOGO - INTERNACIONAL 6 X 2 RIO GRANDE
Data: 01/02/1942
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Juiz: José Mariano Carneiro Pessoa
Gols: Villalba [3], Tesourinha [2], Carlitos (I); Ernesto e Butel (R).
INTERNACIONAL: Júlio Petersen; Alfeu e Álvaro; Osvaldo Brandão, Assis e Ávila; Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos. Técnico: Wolmi Boccorni.
RIO GRANDE: Zequinha; Clóvis e Rodolpho; Rabana, Chinês e Scala; Hermes, Butel, Nestor, Humberto e Ernesto.

Em pé: Júlio Petersen, Álvaro, Osvaldo Brandão, Assis, Ávila e Alfeu.
Agachados: Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos.
Fonte: História do Sport Club Internacional

11/01/1942 - Citadino 1941 - Triangular final - Internacional 1 x 1 Grêmio

CITADINO 1941 - TRIANGULAR FINAL - INTERNACIONAL 1 X 1 GRÊMIO
Data: 11/01/1942
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: 7$760:000
Juiz: Alfredo Cesaro
Gols: Villalba (I); Malaquias (G).
INTERNACIONAL: Júlio Petersen; Alfeu e Risada; Osvaldo Brandão, Assis e Niquelagem, Tesourinha, Russinho, Villalba, Ruy Motorzinho e Carlitos.
GRÊMIO: Enobar; Dario e Walter; André, Tonelli e Sanes; Malaquias, Mário de Andrade, Ivo Aguiar, Foguinho e Ochotorena. Técnico: Luiz Luz.

Porto Alegre, 12 (A. N.) — Disputando o turno neutro do campeonato da cidade, o Grêmio e o Internacional empataram pela contagem de um a um.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), n. 010, 13 jan. 1942, p. 12. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/030015_06/14988. Acesso em: 25 jun. 2025.

30/11/1941 - Amistoso - Força e Luz 1 x 1 Internacional

Porto Alegre, 14 (A. N) — Dentro de poucos dias será reiniciado o campeonato Portoalegrense de football, devendo disputá-lo os três primeiros colocados no terceiro turno. O “Internacional”, "Força e Luz", "Grêmio" e “São José” intervirão no turno neutro.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), n. 296, 16 dez. 1941, p. 12. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/030015_06/14486. Acesso em: 25 jun. 2025.

AMISTOSO - FORÇA E LUZ 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 30/11/1941
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Juiz: Joaquim Rodrigues de Almeida
Gols: Alexandre (F); Rui Barbosa (I).
FORÇA E LUZ: Affonso Ruaro; Hugo e Nabuco; Zequita, Walter Ruaro e Abigail; Alves, Camilo, Mário Andrade, Tobis e Alexandre.
INTERNACIONAL: Júlio Petersen; Álvaro e Risada; Levi, Niquelagem e Lenine; Rui Barbosa, Ávila, Villalba, Moacyr e Castillo.

EMPATARAM
Porto Alegre, 1 (“Correio da Manhã") — Em match amistoso, o Internacional empatou com o Força e Luz pelo score de 1x1.
Fonte: Correio da Manhã (RJ), n. 14443, 02 dez. 1941, p. 12. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/089842_05/9613. Acesso em: 25 jun. 2025.

14/06/1941 - Amistoso - Internacional 3 x 4 Brasil-PEL

— PORTO ALEGRE, 10 (A. N) — Por iniciativa de Grêmio Porto-alegrense e do Sport Club Internacional, o forte conjunto do E. C. Brasil de Pelotas, virá a esta capital, na próxima quinta-feira, disputar algumas partidas. O primeiro jogo está marcado para sábado desta semana.
Fonte: Gazeta de Notícias (RJ), n. 132, 11 jun. 1941, p. 10. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/103730_07/6568. Acesso em: 19 jun. 2025.

AMISTOSO - INTERNACIONAL 3 X 4 BRASIL-PEL
Data: 14/06/1941
Local: Timbaúva - Porto Alegre (RS)
Renda: 18:000$000
Juiz: Álvaro Silveira
Gols: Birilinha 7’/1 (B); Tatão 14’/1 (B); Birilinha 19’/1 (B); Villalba ?’/1 (I); Tesourinha 44’/1 (I); Carlitos 17’/2 (I); Pepito ?’/2 (B).
INTERNACIONAL: Rubens; Alfeu e Borges; Pedrinho (Niquelagem), Assis e Ávila; Tesourinha, Russinho, Villalba (Osvaldo Brandão), Ruy Motorzinho e Carlitos.
BRASIL-PEL: Munheco; Antoninho e Chico; Alvim, Ramón e Tavares; Birilinha, Pepito, Massinha, Nede e Tatão (Patronato). Técnico: Teté.

"A uma centrada de Tesourinha, Munheco antecipou-se
e segurou firme. Observam o lance Carlitos, Ruy e, ao longe, Ávila".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"Faltava menos de um minuto para terminar o half-time inicial,
quando Tesourinha, aproveitando uma centrada rasa de Carlitos,
assinalou o segundo tento do Internacional. Munheco tentou
defender com o pé, mas foi tarde demais".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)
"Quadro do Grêmio Esportivo Brasil, de Pelotas, que derrotou
o Internacional, campeão Porto  Alegrense e do Estado, pelo score de 4x3".
Fonte: Sport Illustrado (RJ)

O "SOCCER GAÚCHO" EM PLENA ARRANCADA
A temporada do Grêmio Esportivo Brasil, de Pelotas, em Porto Alegre — A primeira partida, contra o Grêmio e a segunda com o Internacional
Desde a primeira visita do G. E. Brasil a Porto Alegre, quando demonstrou um ótimo padrão de foot-ball, chegando mesmo a regressar invicto à sua cidade, que é Pelotas, o mundo esportivo porto-alegrense vinha ansiando por uma outra apresentação do quadro rubro-negro. Grêmio e Internacional, os dois baluartes de foot-ball da capital, encarregaram-se de patrocinar a excursão. [...]
INTERNACIONAL x BRASIL
Grande público lotou o estádio da Timbaúva e pelas bilheterias passou a soma de 18:000$000, quantia apreciável, mormente se levarmos em conta que a partida foi realizada num sábado.
O Brasil venceu. Novamente regressa invicto à sua terra. Frente ao Internacional, campeão da capital e do Estado, o O G. E. Brasil agigantou-se, conseguindo uma de suas maiores vitórias. Novamente Ramón constituiu a melhor figura dos visitantes, desta vez melhor auxiliado pelos médios de ala. A zaga também agigantou-se, fazendo uma grande partida. Gostamos muito de Antoninho e Chico. Ambos firmes e bons rebatedores desfizeram as cargas dos colorados. O ataque teve sua ação facilitada pela péssima marcação da defesa do Internacional. Novamente Nede foi a grande figura do ataque. Secundaram-no Massinha e Birilinha. Os demais estiveram regulares.
O ponto alto do Internacional foi sempre o ataque. Nesta partida a linha atacante jogou muito bem, porém a defesa claudicou e os três pontos feitos pelos forwards nao chegaram para dar ao quadro as honras da vitória. Efetivamente, os primeiros trinta minutos de jogo foram fatídicos para os colorados. Neste período a defesa cochilou e os pelotenses aproveitaram para assinalar três gols.
A culpa da derrota cabe, pois, aos defensores. De todos, Pedrinho foi o mais fraco. Seguem-lhe, na ordem, Borges, Ávila e Rubens. Este cercou dois "Frangos" com "F" maiúsculo... Depois dos trinta minutos Pedrinho foi substituído e a defesa firmou-se, advindo daí a reação colorada, que no primeiro tempo diminuiu a diferença para apenas um gol. No quadro colorado destacaram-se Assis, Alfeu, Tesourinha e Carlitos. Este teve uma jogada maravilhosa, a qual se pode aplicar o caso do torcedor que saiu do estádio para comprar outra entrada, pois que apenas a referida jogada valera o preço de uma arquibancada... Russinho não andou muito bem. Ruy foi o cavador de sempre. Brandão, que substituiu o player argentino Villaba, atuou pior que este. Teve um mérito, porém: o de distribuir coices...
OS GOLS
1º — Brasil — Um passe esplêndido de Massinha proporcionou a Birilinha a abertura do score quando decorriam precisamente 7 minutos de jogo. "Frango" de Rubens.
2º — Brasil — Birilinha corre e centra rasteiro. Ante um cochilo de Pedrinho, Tatão encontra-se livre defronte à meta. Trava a bola e escolhe o canto, tudo na maior calma. Finalmente dá o tiro de misericórdia colocando o balão no angulo superior direito: 2x0 aos 14 minutos.
3º — Brasil — Novamente saem os pelotenses que voltam a marcar. Uma bola adiantada vai a Birilinha e Rubens abandona o arco. Birilinha desvia mansamente e a bola, para angústia dos torcedores colorados, entra em câmera lenta. Decorria 19 minutos de jogo.
4º — Internacional — Aos [...] minutos Villalba atira, de bico, de fora da área e a bola, descrevendo uma curva, ilude a vigilância de Munheco. Era o primeiro ponto da grande reação.
5º — Internacional — Continua a forte pressão do Internacional e Carlitos centra na boca da meta e Tesourinha finaliza com precisão, justamente aos 44 minutos.
Termina, assim, o primeiro tempo com o score de 3x2. Durante o intervalo todos eram unânımes em afirmar que o Internacional não perderia mais. A grande reação encetada pelos colorados fazia prever isso. Além disso, esperava-se a substituição de Villalba por Brandão. Efetivamente, Brandão surgiu em campo, porém, decepcionou. O Internacional não venceu e o seu esforço foi malogrado por um chute feliz de Pepito que definiu-a vitória em favor dos pelotenses.
6º — Internacional — O segundo tempo começou monótono, aos poucos, porém, o Internacional foi se firmando até surgir o gol de empate, ansiosamente esperado.
Ante um centro de Ruy, Brandão controla e devolve ao mesmo Ruy. Este, por sua vez, estende a Carlitos que, depois de iludir três adversários, ilude também o goleiro, colocando o balão mansamente nas redes. 3x3 aos 17 minutos e enorme delírio na torcida colorada.
7º — Todos os esforços dos internacionalistas foram, porém, desfeitos com um chute fraco de Pepito no canto direito do arco de Rubens. Gol da vitória! Júbilo entre os pelotenses que carregam Pepito nos ombros até ao centro do campo.
Com fortes cargas do Internacional finaliza o match tendo os jogadores se abraçado no campo.
OS QUADROS
INTERNACIONAL — Rubens; Alfeu e Borges; Pedrinho (Nick), Assis e Ávila; Tesourinha, Russinho, Villalba (Brandão), Ruy e Carlitos.
BRASIL — Munheco; Antoninho e Chico; Alvim, Ramón e Tavares; Birilinha, Pepito, Massinha, Nede e Tatão (Patronato).
Juiz: sr. Álvaro Silveira. Muito bom.
Renda: 18:000$000.
Fonte: SILVA JÚNIOR, Radamés. Sport Illustrado (RJ), n. 170, 10/07/1941, p. 17. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/182664/6551. Acesso em: 19 jun. 2025.