Volmir

VOLMIR
(atacante)

Nome completo: Volmir Francisco de Souza
Data de nascimento: 5/7/1944
Local: Vacaria (RS)

CARREIRA:
1963 - Concórdia de Roca Sales
1963-1964 - Lajeadense
1964-1971 - Grêmio
1972-1973 - Internacional
1974 - América-RJ
1975 - Figueirense
1976-1977 - Chapecoense
1977 - Paranavaí-PR
1977 - Sergipe

Volmir começou a carreira nas categorias de base do Flamengo, de Caxias do Sul (clube extinto, que atualmente é o S.E.R. Caxias), se profissionalizando no Concórdia, de Roca Sales.

Depois de passar pelo Lajeadense, foi para o Grêmio em 1964. Jogando pelo tricolor, Volmir ganhou o apelido de "Massaroca", dado por Lauro Quadros, por se enrolar com a bola. Mesmo assim, Volmir fez parte do grande time do Grêmio dos anos 60, sendo campeão estadual de 1965 a 1968. Seu bom momento no tricolor o levou à Seleção Brasileira, onde se tornou campeão da Taça Bernardo O'Higgins, em 66.

Em 1970, o ponta-esquerda sofreu uma grave lesão e ficou longe dos gramados. O Internacional confiou no potencial do jogador e o trouxe em 1972. Volmir não decepcionou no Internacional, sendo campeão estadual duas vezes.

Em seguida, se transferiu para o América-RJ, onde jogou ao lado de Bráulio, grande adversário dos anos 60 e seu companheiro dos tempos de Internacional.

Rodou por Santa Catarina, Paraná e Sergipe. Encerrou a carreira aos 37 anos. Volmir era um jogador imprevisível, que errava o fácil e acertava o impossível.

Vélez Sarsfield x Internacional (Libertadores 2007)

O dia era 14 de março de 2007. Um ano antes, o Internacional andava passo a passo rumo ao inédito título da Libertadores da América. Entretanto, o time de 2007 não lembrava nem um pouco aquele Internacional aguerrido e imponente que deu as maiores alegrias ao torcedor colorado.

Antes do jogo contra o Vélez, na Argentina, o Inter somava 3 pontos em dois jogos: derrota por 3 a 1 para o Nacional, no Uruguai; e vitória por 3 a 0 em cima do Emelec, no Beira-Rio, com show de Alexandre Pato. Porém, Abel Braga insistia em abrir mão de escalar a grande revelação colorada e levava a campo seus bruxos Michel e Adriano Gabiru.

Dentro de campo, aconteceu o óbvio. Um Internacional tão perdido quanto uma barata depois do SBP (jabá gratuito) levava uma chapuletada horrorosa dos argentinos e agonizava na 3ª posição do grupo 4 da Libertadores, sendo obrigado a compensar o prejuízo nas rodadas posteriores.

Você pode estar se perguntando: o que há de bom para lembrar desse jogo? A resposta está no vídeo abaixo, onde o nosso eterno capitão Fernandão, em um discurso inflamado, pede vergonha na cara para o time. Essas palavras ecoarão pela eternidade e devem ser lembradas quando virmos toda forma de adversidade.
LIBERTADORES 2007
1ª FASE
VÉLEZ SARSFIELD-ARG 3 X 0 INTERNACIONAL
Data: 14/3/2007
Local: José Amalfitani - Buenos Aires (ARG)
Juiz: Carlos Amarilla (PAR)
Cartões: Ceará, Wilson, Edinho e Maycon (I); Méndez (V).
Gols:  Castromán 16'/1 (V); Escudero 21'/1 (V); Escudero 35'/2 (V).
VÉLEZ SARSFIELD-ARG: Sessa; Uglessich, Pellerano, Pellegrino e Bustamante; Méndez, Castromán (Ocampo), Moreno, Emiliano Papa (Monteiro) e Escudero; Zárate (Balvorín). Técnico: Ricardo La Volpe.
INTERNACIONAL: Clemer; Ceará, Índio, Wilson e Hidalgo; Edinho, Maycon, Adriano Gabiru (Christian) e Fernandão; Iarley (Alexandre Pato) e Michel (Vargas). Técnico: Abel Braga.


Wagner

WAGNER
(atacante)

Nome completo: Wagner Valente de Aquino
Data de nascimento: 16/4/1969
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1988-1990
América-RJ
1990-1991
Baden-SUI
1991-1993
Fluminense
1993-1995
Internacional
1996
Santa Cruz
1997-1998
Belenenses
1998-1999
Paysandu
1999-2000
Universidad Catolica-CHI
2001-2001
América-RJ
2005
CFZ-RJ

Wagner começou nas categorias de base do America-RJ em 1983, onde foi promovido aos profissionais em 1988. Permaneceu no Ameriquinha até 1990, quando recebeu proposta da Suíça.
Depois de defender o modesto Baden-SUI por um ano, foi apresentado pelo Fluminense em 1991, onde a carreira do atacante começou a decolar. Wagner foi vice-artilheiro da Copa do Brasil de 1992. Na ocasião, o Fluminense foi derrotado pelo próprio Internacional.
Mesmo com suas boas performances, o Fluminense não vivia um bom momento. Porém, o destaque de Wagner chamou a atenção do Internacional. Estreou na derrota colorada diante do São Paulo de Telê Santana por 3 a 2, no Morumbi.
Na quinta partida, contra o Flamengo, o atacante machucou o joelho e acabou ficando parado por mais de um ano, perdendo espaço na equipe. Retornou ao grupo em 1995, sendo um dos líderes da jovem equipe montada em 95.
Após uma temporada muito abaixo do esperado, Wagner deixou ao Internacional e partiu para o Santa Cruz, junto com Itamar Strapasson. Partiu para Portugal para defender o Belenenses na metade de 97.
Wagner retornou ao Brasil em 1998, onde se sagrou campeão paraense pelo Paysandu, sendo autor de um dos gols do jogo decisivo. Permaneceu no Papão até agosto, quando se transferiu para a Universidad Catolica, do Chile.
Foi apresentado aos chilenos junto a Edu Marangon, mas ambos fracassaram. Wagner sofreu com as lesões e amargou a reserva na Universidad.
Mais uma vez em terras brasileiras, retornou ao seu clube do coração, o Ameriquinha, em 2001. Permaneceu até 2004 e encerrou a carreira no CFZ-RJ.