Once Caldas 1 x 1 Internacional (Amistoso 1996)

Em fevereiro de 1996, o Internacional foi convidado pelo Once Caldas para realizar um amistoso de inauguração da nova cobertura do seu estádio, o Palogrande, como mostra o periódico El Tiempo, da Colômbia:
"O PALOGRANDE ESTREIA A COBERTURA
Haverá uma segunda inauguração hoje no estádio Palogrande, um dos mais cômodos e funcionais da América do Sul. 
O cenário, constuído em tempo recorde, 2 anos e meio, com um investimento de cerca de 5 milhões de pesos, teve seu início em 31 de julho de 1994.
Para esta quinta-feira, os governos de Caldas e Manizales, entregarão oficialmente a cobertura, iluminação e som interno em um ato que inclui, além de um amistoso entre Once Caldas e Internacional de Porto Alegre, um espetáculo artístico com a orquestra Iván e seus Bam Band.
A cobertura do Palogrande foi desenhada, fabricada, montada e instalada pela empresa Jubal Estrada y Compañía.
No intervalo de 300 dias se realizaram os trabalhos para fixar sobre as vigas, as estruturas metálicas de suporte e o teto que cobre 90% da área total das arquibancadas.
A área da cobertura é de 13.780 m² e serve de para todo o estádio, sede tradicional do quadro profissional do Once Caldas na Primeira Divisão Colombiana.
A iluminação consiste de 8 torres com uma altura de 30 metros cada uma e, por sua qualidade e a luz do dia que oferece para o campo de jogo, é uma das mais modernas do país.
Igualmente, a administração municipal entregará um completo sistema de som com equipamentos de amplificação, composto por 40 auto-falantes, distribuídos em todas as arquibancadas.
Na parte desportiva, a Corporación Deportiva Once Caldas tem programada a presença do Internacional de Porto Alegre, que traz em seu elenco o goleiro campeão do mundo com a Argentina, Sergio Goycochea*.
O Caldas apresentará seus recentes reforços, os sul-africanos Tebogo Moloy e Belakane Cetrick, e o argentino Sergio Galván Rey.
Jorge Hernán Hoyos, Eduardo Botero e Ojen Román estão encarregados da arbitragem
A programação começará às 7 da noite e antes do encontro futebolístico, o governador, Ricardo Zapata Arias, e o prefeito, Mauricio Arias Arango, se dirigirão aos espectadores. Além disso, de última hora foi confirmada a presença de María Emma Mejía, a ministra da Educação.
No ato, haverá um minuto de silêncio como homenagem a Kevin Angel Mejía e Fortunato Gaviria Botero, ex-prefeito e ex-governador, respectivamente, os quais promoveram a obra construída durante o mandato municipal de Germán Cardona Gutiérrez".
*Goychochea não esteve no grupo campeão do mundo de 1986, mas no vice-campeonato mundial de 1990 com a Argentina.

Fonte: MARTINEZ, Duvan. El Tiempo, 8 de fevereiro de 1996. Colômbia. Disponível em: <http://www.eltiempo.com/archivo/documento/MAM-364892>. Acesso em 26 jul 2016.


A partida terminou  empatada em 1 a 1, com um público muito abaixo do esperado em uma noite muito fria. Élson marcou o gol colorado e Argel foi expulso por reclamação.
"E A COBERTURA FOI ESTREIADA
A segunda inauguração do estádio Palogrande terminou alegre pela música em uma noite fria, e de esperança para uma equipe que ainda não exibe o nível que todos esperam. 
Ao rival do Once Caldas, o Internacional de Porto Alegre, faltou beleza para o espetáculo, mas demonstrou a qualidade de alguns de seus jogadores.
A estreia do atacante sul-africano Cetrick deixou as coisas interessantes, sem chegar a convencer. Voltou ao campo Carlos Zuñiga com o temperamento de sempre depois de um ano de inatividade por uma fratura dupla durante um jogo contra o Envigado.
O público não respondeu como se esperava o espetáculo organizado pela prefeitura de Manizales, Postobón e o Once Caldas. Pagaram o ingresso 12 mil pessoas que deixaram 32 milhões na bilheteria. Por várias razões o ingresso não foi superior: o mau momento futebolístico do Caldas, o intenso inverno a falta de promoção mais chamativas em torno do goleiro campeão do mundo, Sergio Goycochea, por exemplo. O esforço de Posobón e Leona de trazer uma equipe de renome, assim o justificaria.
A ministra da Educação, María Emma Mejía felicitou os caldenses e as autoridades locais pelo enorme cenário que está à altura dos melhores da América do Sul.
Para muitos, é muito estádio para pouco time. Na parte esportiva, ficou o empate por um gol, o mesmo marcador da partida que os mesmos representantes deixaram em 1983, no antigo Fernando Londoño para celebrar o Torneo de La Paz.
O 3-5-2- imposto pelo técnico visitante Pedro Virgilio Rocha causou estragos no meio de campo caldista onde o sul-africano Tebogo Moloy reapareceu com grande demonstração de futebol e o argentino Galván Rey apenas avançou sem êxito o ataque.
Houve várias possibilidades diante das metas, mesmo que o argentino Goycochea sendo menos exigido do que Torres.
O Internacional abriu o marcador logo depois de um tiro livre em que a defesa falhou e, no rebote, o volante Élson aproveitou para vencer o goleiro Hernán Torres aos 25 minutos do primeiro tempo. O empate veio com Arnulfo Valentierra, de pênalti, por falta dentro da área aos 10 minutos do segundo tempo.
A arbitragem composta por Jorge Hernán Hoyos, Eduardo Botero e Ojen Román foi conduzida com técnica e disciplina. Por reclamação, Argel foi expulso, do time visitante".
Fonte: MARTINEZ, Duvan. El Tiempo, 10 de fevereiro de 1996. Colômbia. Disponível em: <http://www.eltiempo.com/archivo/documento/MAM-363206>. Acesso em 26 jul 2016.

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