Vágner Bacharel

VÁGNER BACHAREL
(zagueiro)

Nome completo: Vágner Araújo Antunes
Data de nascimento: 11/12/1954
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1976-1978
Madureira
1978-1980
Joinville
1980
Internacional
1981
Cruzeiro
1982-1983
Joinville
1983-1987
Palmeiras
1987-1988
Botafogo
1988
Guarani
1989
Sport
1989
Vila Nova
1989
Fluminense
1990
Paraná

Jogadores bem articulados ganham prestígio nos elencos por onde passam. Vágner Bacharel era exemplo de jogador que, além de ser um bom zagueiro, era bem-humorado e pacificador de grupos turbulentos.

Começou profissionalmente no Madureira, mas seu clube de infância foi o Botafogo. Depois de três temporadas no Madureira, passou pelo Volta Redonda e foi para o Joinville, onde se sagrou campeão catarinense em 78, 79 e 80.

Foi contratado pelo Internacional no segundo semestre de 1980, mas não conseguiu se firmar. Jogou apenas por oito meses no Beira-Rio e rumou a Belo Horizonte, para defender o Cruzeiro, onde ganhou o apelido de Bacharel.

Depois de quatro meses na Toca da Raposa, Bacharel foi contratado pelo Palmeiras sob muita desconfiança da imprensa paulista. Dentro de campo, foi um dos grandes nomes do Palmeiras em uma época de vacas magras. Curiosamente, era um zagueiro que cobrava escanteios com eficiência e um excelente apoiador. Ao lado de Luís Pereira, fez uma das melhores duplas de zaga palmeirense nos anos 80.

Passou pelo seu time do coração, o Botafogo, em 1987. No ano seguinte, jogou no Sport. Depois de passar por Vila Nova e Fluminense, foi para o Paraná Clube, último time defendido pelo zagueiro. No tricolor paranaense, Vágner Bacharel foi um dos primeiros ídolos do clube recém fundado.

Em uma partida pelo Campeonato Paranaense, chocou-se com o atacante Nivaldo, do Maringá, sofrendo uma grave lesão na coluna cervical. Depois do coma, os médicos o deram alta, mas não resistiu. Faleceu aos 32 anos, no dia 20 de abril de 1990.

Chinesinho

CHINESINHO
(meia)

Nome completo: Sidney Colônia Cunha
Data de nascimento: 28/6/1935
Local: Rio Grande (RS)

CARREIRA:
1953
Riograndense-RG
1954
Renner
1955-1958
Internacional
1958-1962
Palmeiras
1962-1963
Modena-ITA
1963-1965
Catania-ITA
1965-1968
Juventus-ITA
1968-1972
Lanerossi Vicenza-ITA
1972
New York Cosmos-EUA
1973-1974
Nacional-SP

O riograndino Chinesinho fez parte de um histórico time colorado, na segunda metade dos anos 50. Antes disso, iniciou a carreira no Riograndense, passando pelo Renner e se sagrando campeão estadual pela primeira vez, em 1954.

Veio para o Internacional em 1955, onde formou um esquadrão sensacional ao lado de Oreco, Salvador, Bodinho, Larry e outros nomes do histórico time dos anos 50. No Inter, Chinesinho ganhou projeção, ainda mais quando foi convocado para disputar o Panamericano de 1956 pela Seleção.

Em 1958, foi para o Palmeiras junto com Valdir Moraes e Ênio Andrade. Assim como no Inter, Chinesinho conquistou o status de ídolo palmeirense. Levantou as taças do Paulistão de 59 e a Taça Brasil de 60.

A partir de 62, jogou um longo tempo na Itália, passando por Modena e Catania, até chegar na grande Juventus. A missão era complicada: substituir Sivori, ídolo local. Chinesinho não decepcionou. Ganhou o Scudetto na temporada 1966/1967 e a Coppa Itália de 1965. Em sua passagem pela Itália, despertou a idolatria de um jovem, que viria a ser um dos maiores jogadores do mundo nos anos 90: Roberto Baggio.

Depois de quatro anos no Lanerossi Vicenza, de 68 a 72, foi para o New York Cosmos, antes de Pelé e Beckenbauer. Encerrou a carreira no Nacional-SP, vizinho do Palmeiras, em 1974.

Chinesinho ainda treinou times de pouca expressão na Itália, além de Al-Ittihad-SAU e Palmeiras. Morreu no dia 16 de abril de 2011, na sua querida Rio Grande. O ex-meia colorado sofria de Alzheimer.

Fernando

FERNANDO
(volante)

Nome completo: Fernando Henrique Mariano

Data: 3/4/1967
Local: Uberlândia (MG)

Carreira:

1986-1990
Uberlândia
1990-1993
Mogi Mirim
1993
Portuguesa
1994-1996
Guarani
1996-1998
Internacional
1998-1999
Avispa Fukuoka-JAP
2000-2002
Palmeiras
2003-2004
Botafogo
2005
Santo André
2005-2007
Marília
2007-2009
Santo André

O interminável Fernando, volante raçudo e imponente, foi um dos melhores volantes que o Internacional teve na década de 90, sendo uma das raras apostas do interior paulista que deram certo.
Fernando iniciou a carreira no Uberlândia, em 1986, permanecendo no interior de Minas Gerais até o ano de 1990. Ainda jovem, integrou o elenco do Mogi Mirim, na época em que o time era conhecido como "Carrossel Caipira".
Depois de ser emprestado à Portuguesa, retornou ao Mogi Mirim. Logo, foi vendido ao Guarani, onde ganhou destaque maior pelo fato do clube ser uma das surpresas nos anos de 93 e 94. Jogou no Bugre até o final do Paulistão de 96.
Veio para o Internacional reforçar o grupo, após os fracassos no Gauchão e Copa do Brasil. Em seu primeiro Brasileirão, foi um dos destaques do Internacional, adquirindo a condição de titular ao lado de Enciso.
Já em 97, Fernando fez uma das melhores temporadas da sua carreira, ajudando o Inter a retomar o título gaúcho, chegar na fase final do Brasileirão e, de quebra, foi eleito o segundo melhor volante do campeonato, ganhando a Bola de Prata da Placar.
Em 1998, deixou o Internacional após a eliminação na Copa do Brasil para o América-MG. O Inter perdia uma de suas lideranças para o futebol japonês. Depois de duas temporadas no Avispa Fukuoka, foi contratado pelo Palmeiras. No Verdão, teve passagem discreta. No Botafogo, em 2003, ajudou o time a subir à Série A, sendo vice-campeão da Série B.
Passou por Santo André e Marília. Parou de jogar no Santo André, em 2009. O clube do Ramalhão acabou rebaixado, mas Fernando, aos 42 anos, mostrou disposição de garoto em suas últimas temporadas.