Paulo Roberto Prestes

PAULO ROBERTO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Roberto Araújo Prestes
Data de nascimento: 21/4/1964
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1983
Internacional
1984
Botafogo
1984-1985
Palmeiras
1986-1996
Atlético-MG
1997
Internacional

O lateral-esquerdo Paulo Roberto foi lançado aos profissionais do Internacional em 1983, pelo técnico Ernesto Guedes. Paulo veio de uma excelente leva de jovens, na qual subiram Luís Carlos Winck, seu irmão Tato, Aloísio e Dunga. Tinha como principais característica bons cruzamentos e o chute forte na canhota.

Quando estava assumindo a titularidade com o técnico Dino Sani, teve uma lesão no joelho e ficou 4 meses encostado. Nesse meio tempo, o Internacional contratou reforços para suprir a falta de Paulo Roberto.

Em 1984, Paulo Roberto foi emprestado ao Botafogo. Na época, foi treinado por Didi, o "Folha Seca". Jogou por seis meses no Fogão e seguiu para o Palmeiras. Na época, o Verdão enfrentava um grande jejum, o que deixava o ambiente carregado. Jogou ao lado de Leão e Mário Sérgio. Permaneceu no Palestra Itália até o final de 1985.

Estreou no Atlético-MG em 1986 conquistando o Campeonato Mineiro e chegando às semifinais do Brasileirão de 1986 e de 1987. Ficou 10 anos no Galo, sendo capitão do time por 7 anos. Ainda levantou as taças estaduais de 88, 89, 91 e 95, e a Conmebol de 92, em uma decisão histórica contra o Olimpia, que tinha Goycochea como goleiro.

Depois de todo esse tempo no Galo, com alegrias e derrotas, teve mais uma passagem pelo Botafogo, em 1996, ano em que o Fogão levou o título da Taça Cidade Maravilhosa, onde só participaram times da capital carioca. Retornou ao Internacional em 1997, ano em que encerrou a carreira.

Taffarel

TAFFAREL
(goleiro)


Nome completo: Cláudio André Mergen Taffarel
Data de nascimento: 8/5/1966
Local: Santa Rosa (RS)

CARREIRA:
1985-1990
Internacional
1990-1993
Parma-ITA
1993-1995
Reggiana-ITA
1995-1998
Atlético-MG
1998-2001
Galatasaray-TUR
2001-2003
Parma-ITA

Alguns grandes jogadores se sagram grandes campeões ao longo da carreira. O goleiro Taffarel está na galeria dos campeões mundiais, graças ao título da Copa do Mundo de 94. Mas os deuses do futebol não quiseram que Taffarel fosse campeão no Internacional.



O goleiro Taffarel se profisssionalizou no Internacional em 1985, ano em que conquistou o Mundial sub-20 pela Seleção. Sucessor de Gilmar, que foi para o São Paulo, Taffarel abraçou a titularidade do Inter e não largou até deixar o clube em 1990.


Ao longo de sua trajetória no Colorado, Taffarel teve o azar de pegar um hiato de seis anos sem o Inter conquistar um título sequer, mas tendo grandes atuações e se sagrando o melhor goleiro do Brasil no final da década de 80, sendo campeão da Copa América de 1989.

Pelo Inter, chegou às finais dos Brasileiros de 1987 e 1988, à semifinal da Libertadores de 1989 e levou ainda dois prêmios da Bola de Prata da Placar. Foi eleito o melhor jogador do Brasileirão de 1988. Deixou o Internacional em 1990, brigado com a direção. Asmuz não valorizou e Taffarel rumou à Itália.

Jogou três temporadas no Parma, sendo campeão da Copa da Itália na época 1991/1992, Taça das Taças da Europa na época 1992/1993, e recuperou sua auto-estima depois da fatídica derrota para a Argentina, na Copa de 90.

Em 1993, foi para o Reggiana, onde permaneceu até o final de 1994, ano em que foi fundamental na Copa do Mundo, se tornando um dos heróis do Mundial e um dos remanescentes de 90.

Foi contratado pelo Atlético-MG em 1995, com o sonho de ser campeão no Brasil, o que de fato aconteceu. Foi campeão mineiro em 1995, e campeao da Conmebol de 1997. Teve constantes problemas com a direção do Galo, mas nunca escondeu o carinho recíproco pela torcida atleticana, mesmo sendo declaradamente colorado.

Se transferiu para o Galatasaray, da Turquia em 1999. No leste europeu, foi campeão turco em 1998/99 e 1999/2000, além de levar as taças da Turquia nas mesmas temporadas e a Supercopa Europeia em 2000.

Defendeu o Parma por mais duas temporadas, sendo mais uma vez campeão da Copa da Itália, na época 2001/2002. Deixou o futebol em 2003. Atualmente, é preparador de goleiros.

Se Taffarel não teve a sorte de levantar taças pelo Internacional, seu amor pelo clube sempre foi visível e ainda é presença freqüente no Beira-Rio.

Joãozinho Paulista

JOÃOZINHO PAULISTA
(atacante)

Nome completo: João Édson de Barros
Data de nascimento: 3/10/1956
Local: Piracicaba (SP)

Carreira:

1975-1976
XV de Piracicaba
1976
CRB
1977
Internacional
1977-1978
Atlético-MG
1978
CRB
1979
Atlético-MG
1980
CRB
1981
Campinense
1981-1982
CRB
1983
Botafogo-SP
1984
CRB
1985-1986
Goiás
1987
Cerro Porteño-PAR
1988
CSA
1988
Brasil-PEL
1989
Remo
1989
Ferroviário
1990
CRB
1990-1991
Auto Esporte-PB
1992
Icasa
1993
Flamengo-PI

Joãozinho começou a carreira no XV de Piracicaba, em 1975. Seu início foi conturbado, com brigas com a diretoria e frequentes lesões. Chegou a ser emprestado à Inter de Limeira, mas nem chegou a entrar em campo.
No CRB, a trajetória de Joãozinho passou a ter bons ventos. Se tornou o artilheiro do time em 1976. Depois de um golaço em cima do Grêmio, no Olímpico, despertou a atenção de grandes times do Brasil. Foi campeão alagoano em 1976.
Quem levou a melhor na disputa foi o Internacional, em 1977. Joãozinho foi contratado para reforçar o time colorado na Libertadores e no Gauchão. Chegou a ser apontado como sucessor de Dadá Maravilha.
Não vingou no time colorado, reformulado após o octacampeonato gaúcho e o bicampeonato brasileiro. Joãozinho deixou o Inter e foi para o Atlético-MG ainda em 77, por indicação de Dario.
Chegou às finais do Brasileiro de 77, perdendo um dos pênaltis da decisão contra o São Paulo. Na metade de 78 retornou ao CRB. Voltou ao Galo em 79, ano em que ganhou seu segundo estadual.
Passou pelo Campinense e voltou ao CRB em 1981. No Treze-PB, levantou a taça do campeonato paraibano de 81. Na sua quarta passagem pelo CRB, mais um estadual. Dessa vez, foi o de 82. Joãozinho Paulista é um dos maiores artilheiros da história do CRB, com 190 gols, e foi artilheiro do Campeonato Alagoano em três ocasiões.

Leandro Tavares

LEANDRO TAVARES
(meia)


Nome completo: Leandro Rodrigues Tavares

Leandro Tavares começou a carreira no Atlético-MG em 1992, aos 17 anos. Um ano antes, fez parte da Seleção Brasileira sub-17, eliminada no Mundial da categoria por Gana, campeã do certame.

No Galo Mineiro, jogou 137 partidas, marcou 22 gols e foi campeão da Copa Conmebol. Surgiu em uma época em que o grande time de Minas Gerais era o multicampeão Cruzeiro. Durante sua trajetória no Atlético, foi emprestado ao Democtara de Governado Valadares.

Foi contratado pelo Sport em 1998, onde fez excelente campanha no Campeonato Brasileiro, ajudando o Leão a chegar às quartas-de-final do torneio. No ano seguinte, começou a enfrentar problemas com lesões.

No Coritiba, em 2000, foi ganhando espaço e se tornando um dos destaques do time no primeiro semestre e, novamente, teve que lidar com lesões. Se desentendeu com dirigentes e foi emprestado ao Internacional no início de 2001.

No Inter, não viveu bons momentos, amargando eliminações precoces na Copa do Brasil e no Gauchão, ficando de fora das finais. Leandro Tavares ficou encostado metade do ano, se recuperando de lesão. Disputou pouco mais de 10 partidas com a camisa vermelha.

Passado o empréstimo, foi encaminhado à Matonense. Depois do Paulistão, foi transferido ao Atletico Celaya, do México. Foi para o Brasiliense em 2004, ano em que o time de Taguatinga foi promovido à primeira divisão do Brasileirão, sendo campeão da Série B.

Porém, o clube não teve forças para se manter na primeira divisão e foi rebaixando. Leandro Tavares ainda passou por Ceilândia e Anapolina. Pendurou as chuteiras em 2007.

Moacir

MOACIR
(meia)


Nome completo: Moacir Rodrigues dos Santos

Moacir começou a carreira nas categorias de base do Atlético-MG na metade da década de 80. Foi campeão nas categorias infantil e juvenil do clube mineiro, até se profissionalizar, em 1987.

Começou a trajetória profissional em alto nível, sendo convocado à Seleção sub-20 que terminou o Mundial da categoria em 3º lugar em 1989. Em sua primeira passagem pelo Galo, foi campeão mineiro em 88, 89 e 91, além de ser um dos jogadores fundamentais na conquista da Conmebol de 1992.

O Atletico de Madrid contratou o meia em 1993, sob muita expectativa, mas não correspondeu. Jogou apenas 11 partidas pelo time madrilenho e foi emprestado ao Corinthians em 1994. Depois das finais do Paulistão, foi para o Sevilla. Contratado pelo clube espanhol para jogar em três temporadas, cumpriu apenas uma e meia.

O Internacional trouxe o meia em 1996 para ser o substituto de Caíco, vendido ao Verdy Kawasaki. Moacir não teve um bom momento no Internacional, sendo eliminado antes das finais do Gauchão e nas quartas-de-final, diante do Flamengo. Moacir fez um dos gols na vitória por 3 a 2, no jogo de ida.

Retornou ao Atlético em 1996 para a disputa do Brasileirão. Moacir voltou a mostrar bom futebol, ajudando o Galo a chegar às semifinais do campeonato, perdendo a vaga na decisão para a surpreendente Portuguesa.

Depois de passar pelo Flamengo no primeiro semestre de 97, onde disputou apenas 10 partidas, rumou ao Canindé para defender a Portuguesa. Disputou o Brasileirão pela Lusa, tendo um desempenho discreto.

Passou por Tokyo Verdy-JAP, Ituano, Náutico, Mamoré e Uberaba, seu último clube. Parou de jogar em 2003, aos 33 anos.

Bruno

BRUNO
(lateral-direito)

Bruno começou a carreira profissional em 1996, no Atlético-MG, depois de passar pelas categorias de base do próprio Galo e do Democrata de Sete Lagoas. Em 97, fez um dos gols do título da Copa Conmebol, diante do Lanús-ARG.

Seu outro grande momento foi no ano de 1999, quando passou a jogar na lateral-direita do Galo. Além do Atlético ter chegado à decisão do Brasileiro, Bruno foi eleito o melhor lateral-direito da competição.

Bruno veio para o Internacional em uma troca com o volante Ânderson, que estava emprestado ao Santos. O lateral-direito foi contratado para substituir Denílson, preterido pelo técnico Zé Mário.

Ao longo do ano, Bruno não conseguiu mostrar o bom futebol apresentado no Atlético-MG. O time do Inter como um todo não teve um bom ano, sendo eliminado no octogonal final do Gauchão, na 1ª fase da Copa Sul-Minas, na 2ª fase da Copa do Brasil e na 1ª fase do Brasileirão.

Retornou ao Atlético-MG em 2002 e foi transferido ao Botafogo, rebaixado no Brasileirão daquele ano. Ainda passou por Ituano, Ceilândia-DF, Bahia, Brasiliense, Democrata-SL, América-MG e Brasília. Parou de jogar aos 36 anos, em 2010.

Dionísio

DIONÍSIO
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Antônio Dionísio Filho
Data de nascimento: 14/4/1956
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1970-1972 - Botafogo-SP
1972-1975 - Guarani
1975 - Itumbiara-GO
1976 - Vila Nova
1976 - Atlético-MG
1977-1979 - Internacional
1979-1980 - Coritiba
1981 - Pinheiros-PR
1982 - Atlético-PR
1983 - Botafogo-SP
1984 - Operágio-CG
1984-1988 - Pinheiros-PR
1988-1989 - Coritiba

O lateral Dionísio começou nas categorias de base do Botafogo-SP, onde se profissionalizou em 1970. Permaneceu em Ribeirão Preto até 1972, ano em que se transferiu para o Guarani.

Ficou no Brinco de Ouro até 1975, fazendo bons jogos e se consolidando titular. Depois de uma rápidas passagens pelo Itumbiara-GO e Vila Nova, foi contratado pelo Atlético-MG, em 1976. Foi campeão mineiro ao lado de grandes nomes do Galo.

O Internacional contratou o lateral em 1977. Não chegou a ser titular do Internacional, pois à sua frente tinha: Vacaria em 1977; Jorge Tabajara em 1978; e Cláudio Mineiro em 1979.

A partir de 1980 fez carreira jogando no Paraná, jogando por Coritiba, Atlético-PR, Cascavel e Pinheiros (um dos clubes que originou o Paraná Clube). Jogou também no Operário-MS. Deixou o futebol em 1989.

Pedrinho Gaúcho

PEDRINHO GAÚCHO
(atacante)

Nome completo: Pedro Antônio Simeão

O lajeadense Pedrinho Gaúcho estreou no time principal do Internacional em 1973, depois de disputar as Olimpíadas de 1972 pela Seleção, ao lado de Falcão, Roberto Dinamite, Dirceu e outros grandes nomes do futebol.

No Inter, foi reserva imediato de Valdomiro por seis anos. Enquanto Valdomiro tinha como característica principal a bola parada, Pedrinho era homem de movimentação. Ganhou cinco títulos estaduais e dois campeonatos brasileiros.

Deixou o Internacional após a eliminação nas semifinais do Brasileiro de 78, rumando o América-SP. Depois de dois anos em São José do Rio Preto, foi para o Atlético-MG, onde ficou de 1979 até 1982. Ganhou o campeonato mineiro em todos os anos em que esteve em Minas Gerais.

Em 83, foi para o Vasco da Gama, onde jogou ao lado de Roberto Dinamite, Acácio e Rosemiro. No cruzmaltino, pegou uma época de vacas magras. Passou pelo Coritiba em 1984 e foi para o Bangu em 1985.

Curiosamente, Pedrinho Gaúcho passou pelos dois times finalistas do Brasileirão de 85, mas na final foi derrotado, pois estava no Bangu. Deixou o Bangu em 1986 e encerrou a carreira no Avaí, aos 33 anos.

Valdir Benedito

VALDIR BENEDITO
(volante)


Nome completo: Valdir Benedito
Data de nascimento: 25/10/1965
Local: Araraquara (SP)

CARREIRA:
1986 - Ferroviária-SP
1987-1988 - Platinense-PR
1988 - Internacional
1989 - Platinense-PR
1989-1992 - Atlético-PR
1992-1994 - Atlético-MG
1995-1997 - Kashiwa Reysol-JAP
1998 - Cruzeiro
1999-2000 - Atlético-MG
2001 - Atlético-PR
2001 - Avaí
2002 - América-MG
2002 - São Raimundo
2003 - Inter de Limeira


Valdir começou a carreira na Ferroviária de Araraquara, sua cidade natal, em 1986. Suas principais características eram a garra e a ótima saída de jogo. Um ano depois, se transferiu para a Platinense-PR, permanecendo no clube até a metade de 88.



Destaque de uma das melhores campanhas do Platinense na história do Campeonato Paranaense, terminando em 5º lugar em 1988, foi contratado pelo Internacional na metade do ano para a disputa do Brasileirão.

Então com 23 anos, estreou pelo Inter na vitória por 2 a 0 diante do Santa Cruz-PE, na 9ª rodada do Brasileirão. Valdir foi discreto jogando pelo Colorado, sem sequer jogar uma partida completa. Curiosamente, o Inter nunca foi derrotado com Valdir em campo.

Com a preferência de Abel por Norberto, Leomir e Dacroce, Valdir retornou à Platinense em 1989. Na metade do ano, foi contratado pelo Atlético-PR. Em seu primeiro ano no Furacão, o time acabou rebaixado.

Em 1990, além do Furacão ser campeão paranaense, foi promovido à Série A, sendo vice da segunda divisão. Em 91, o Atlético-PR nao fez boa campanha, mas permaneceu na Série A e Valdir se destacou. Ao longo do ano, disputou quatro partidas pela Seleção Brasileira.

O Atlético-MG não perdeu tempo e contratou Valdir para o ano de 92. No Galo, Valdir seus melhores momentos, sendo campeão da Copa Conmebol em 92, mesmo que na reserva. Permaneceu no Atlético até 1994. Em sua primeira passagem pelo Atético-MG, ganhou o apelido de Toddynho, por não beber cerveja e preferir o achocolatado. O apelido foi dado pelo falecido ponta Edivaldo.

Depois de três anos no Japão, defendendo o Kashiwa Reysol, retornou a Minas. Dessa vez, foi para o Cruzeiro. Mesmo tendo jogado no maior rival, foi vice-campeão brasileiro em 1998.

Retornou ao Galo em 99, ano em que conquistou o Campeonato Mineiro e foi, mais uma vez, vice-campeão brasileiro. Nas duas ocasiões, perdeu a decisão para o Corinthians. Levantou mais uma taça do Campeonato Mineiro em 2000.

Foi para o Avaí em 2003, onde terminou a Série B em 3º lugar. Passou por América-MG, São Raimundo-AM e na Inter de Limeira. Deixou os gramados em 2003, aos 38 anos.

Teve mais uma passagem pelo Beira-Rio em 2007, como auxiliar-técnico de Alexandre Gallo.

Marcinho

MARCINHO
(atacante)


Nome completo: Márcio Antônio da Silva

Marcinho iniciou nas categorias de base do Atlético-MG, onde foi promovido em 1975. Estreou em um amistoso diante do CEUB-DF. Foi sombra do ponta-direita Cafuringa até o ano de 1977, quando foi um dos artilheiros do campeonato mineiro. Em seus três anos de Galo, jogou 104 partidas, marcou 33 gols, e ganhou dois título mineiros, em 76 e 78.
O Internacional foi atrás do atacante após a saída de Dario e passar por uma reformulação no seu elenco. Estreou fazendo gol diante do Coritiba, pelo Brasileiro de 77. Disputou apenas três partidas pelo Inter no Brasileirão. Curiosamente, deixou o Alético justamente no ano em que foi vice-campeão brasileiro.
Retornou ao Atlético-MG em 78. Depois de levantar a taça do Campeonato Mineiro, foi para o Flamengo. Estreou em outubro diante do Londrina e marcou um gol na vitória por 3 a 0. Fez 5 gols em 15 partidas no rubro-negro.
Rumou ao México para defender o Atlante, recém promovido à primeira divisão mexicana. Jogou lá por duas temporadas e voltou ao Brasil, dessa vez, para a Inter de Limeira. Ainda passou por Sport, Vitória e CSA. Conquistou o título pernambucano de 82.

Zé Carlos

ZÉ CARLOS
(atacante)

Nome completo: José Carlos Conceição dos Anjos
Data de nascimento: 20/3/1965
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
1986-1989 - Bahia
1989 - Internacional
1990 - Guarani
1991 - Internacional
1991-1992 - Atlético-MG
1992-1993 - Al-Hilal-SAU
1993-1995 - Atlético-MG


O fininho meia Zé Carlos começou a jogar aos 18 anos, depois de passar pelas categorias de base do Bahia entre 82 e 85, até ser promovido em 1986.

Dois anos após se profissionalizar, se tornou campeão brasileiro de 1988, justamente em cima do Internacional. O time do Bahia não tinha grandes nomes do futebol, mas era muito forte coletivamente. Zé Carlos foi um dos destaques, ao lado de Newmar, Bobô e Charles.

Depois da Libertadores e quatro enfrentamentos com o Bahia, o Inter foi atrás de Zé Carlos, trazendo o baiano como reforço para a disputa do Brasileirão após a saída de Nílson para o exterior. O Inter foi bem, mas Zé Carlos não se firmou.

Foi emprestado ao Guarani em 1990. O clube não conseguiu retornar à Série A e o jogador voltou ao Internacional em 1991. Sem chances entre os titulares, que tinha Cuca e Lima como referência, Zé Carlos amargou a reserva por todo ano.

O Atlético-MG contratou o jovem atacante em 1991, mas seguiu no banco de reservas. Depois de um rápido empréstimo ao Al-Hilal-SAU, retornou ao Galo, onde permaneceu até 1995, sempre no banco. 

Além do título nacional de 88, levantou três canecos estaduais: dois pelo Bahia (86 e 88) e um pelo Galo (91).

Hiran

HIRAN
(goleiro)

O gigante goleiro Hiran, de 1,99m e personalidade forte, começou a carreira em 1993, pelo Linhares-ES. Em seu primeiro ano como profissional, foi campeão capixaba. A elasticidade e as atuações na Copa do Brasil de 94 chamaram a atenção do presidente do Guarani, Beto Zini, que tratou de efetivar sua contratação.

Em suas duas primeiras temporadas no Bugre, Hiran era o quarto goleiro do time, atrás de Pitarelli, Narciso e Leo Percovich. Mas a partir de 1996, Hiran foi ganhando terreno, marcando alguns gole e assumindo a titularidade com a camisa 1. Permaneceu no Guarani até 1997.

Depois de meio ano no Atlético-MG, foi para o Santo André, onde jogou de 1998 a 1999. Em 2000, defendeu a Matonense até abril, quando foi contratado pelo Internacional. Assumiu a titularidade, colocando o baixinho e contestado João Gabriel na reserva.

Em seu primeiro ano no Inter, o time não chegou às finais do Gauchão, parou no Botafogo na Copa do Brasil e foi eliminado na primeira fase da Copa Sul-Minas. No Brasileirão, Hiran teve atuações regulares, mas a partida épica contra o Atlético-PR jamais será esquecida, pela virada e pelos milagres operados pelo goleiro. O Inter foi eliminado pelo Cruzeiro nas quartas-de-final.

Já em 2001, o desempenho do time foi ruim em todas as competições que disputou. A fase era tão braba, que João Gabriel recuperou a titularidade, depois de atuações nada agradáveis de Hiran. Deixou o Inter início de 2002 e retornou à Matonense.

O goleiro foi contratado pela Ponte Preta em julho de 2002, com um contrato inicial de seis meses. Acabou permanecendo na Macaca até 2003, quando sofreu um grave acidente de carro e chegou a ser dado como morto, mas o boato foi desmentido imediatamente pelo próprio Hiran.

Forçado a se aposentar, ficou parado até 2010, quando tomou coragem e retornou ao Linhares, clube que o projetou. Ainda jogou pelo São Mateus-ES, Aracruz, Colatina e Satntacruzense

Vinícius

VINÍCIUS
(zagueiro e lateral-esquerdo)

O prata-da-casa Vinícius se profissionalizou no Internacional em 1995, na função de lateral-esquerdo. Seu concorrente direto era Ricardo Costa, que também jogava na zaga. Com a contratação de Branco, vinícius perdeu ainda mais espaço no time.

Em 96, ganhou novas oportunidades, sem se firmar. Alternou a função com Cleomir ao longo do Brasileirão, mas o Inter acabou caindo na primeira fase. Se transferiu para o Sporting-POR em 97, onde jogou por três temporadas.

Depois de empréstimo ao Standard Liège, foi contratado pelo Fluminense em 2001, quando fez um bom Campeonato Brasileiro, ajudando o time a chegar à semifinal.


Retornou ao Inter em 2002 e passou a jogar como zagueiro, mas a titularidade definitiva veio em 2003, quando Muricy Ramalho passou a usar um esquema com três zagueiros: Wilson (pela direita), Sangaletti (líbero) e Vinícius (pela esquerda). O time embalou, mas ficou de fora da Libertadores. Vinícius ainda marcou um gol no Gre-Nal que quebrou o tabu de 13 Gre-Nais sem vencer.

Em 2004, a primeira experiência fora do Beira-Rio diante do Boca acresceu experiência na carreira do jogador. Vinícius marcou o gol 999 na história dos Gre-Nais. Mas o grande momento de Vinícius foi o Brasileiro de 2005, quando o Inter terminou em um polêmico 2º lugar. Deixou o Inter depois de conquistar três campeonatos estaduais.

Foi para o Ulsan Hyundai em 2006, mas em 2007 já estava de volta ao Brasil. O Atlético-MG contratou o zagueiro na volta à Série A. Disputou 52 jogos, marcou 4 gols e conquistou o título mineiro de 2007.

Defendeu Bahia, Náutico, São José e Caxias, seu último clube. Parou de jogar aos 35 anos.