Dellatorre

DELLATORRE
(atacante)

Nome completo: Guilherme Augusto Alves Dellatorre

Vender jovens promessas faz parte da política financeira do Internacional. Recentemente, o clube anunciou a ida do meia-atacante Otavinho ao Porto, de Portugal. Não é a primeira revelação que o Colorado exporta ao clube português.


Revelado no Desportivo Brasil, um clube-empresa situado em Porto Feliz-SP, Dellatorre foi o artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2011. Muito se especulava sobre a saída de Leandro Damião e o Colorado precisava arrumar um substituto para o centroavante, em alta na época.

Dellatorre veio para o Inter logo após a Copinha e estreou com a camisa colorada no Gauchão de Juniores, em abril, numa vitória de 8 a 0 sobre o Gepol. Em seguida, vieram as oportunidades no time profissional, ao longo do Campeonato Brasileiro.

Um lance memorável de Dellatorre é uma jogada digna de coadjuvante. Ao receber um cruzamento de Andrezinho, Dellatorre deu um balão (ninguém sabe se essa foi a intenção dele, mas enfim) e Damião engatou uma bicicleta épica, um dos gols mais lindos do Beira-Rio. O jogo contra o Flamengo terminou em 2 x 2.

O Internacional terminou o Brasileirão classificado para a Pré-Libertadores de 2012, porém, as atuações de Dellatorre não foram convincentes. Depois de retornar ao time B do Inter, Dellatorre foi negociado com Porto, para também jogar pelo time B de lá.

Após uma temporada em Portugal, Dellatorre retornou para o Brasil, mas para jogar pelo Atlético-PR por empréstimo. Participou da brilhante campanha na Copa do Brasil, eliminando o Internacional nas quartas-de-final. Foi emprestado ao Queens Park Rangers no início desse ano, mas retornou ao Furacão para a disputa do Brasileirão.

Dellatorre conquistou os títulos do Gauchão e da Recopa Sul-Americana de 2011.

Hurtado

HECTOR HURTADO
(meia)


Nome completo: Hector Hugo Hurtado Salazar

O Internacional abrigou muitos jogadores estrangeiros, das mais diversas nacionalidades, ao longo dos seus 105 anos de história. Os Portões do Beira-Rio sempre estiveram abertos para os gringos desempenharem seu futebol, nem sempre bem apresentado.


Uma das dificuldades em investir no mercado internacional da bola é o limite de estrangeiros no Brasil. Se hoje a cota de estrangeiros é de cinco por time, no final da década de 90 era de apenas dois. E Hurtado enfrentou esse problema no Internacional.

Vindo do América de Cáli, era considerado um atleta de muito futuro na Colômbia. Foi campeão do Campeonato Colombiano em 1997 e artilheiro da Copa Merconorte de 1998 e veio para o Internacional com a expectativa de se afirmar e mostrar serviço ao treinador da seleção colombiana, Luiz Garcia.

Em campo, Hurtado atuou em 11 jogos e marcou 2 gols. Um deles, na vitória contra a Portuguesa, do técnico Zagallo. E o outro foi contra o Vitória. Ambos no Beira-Rio e válidos pelo Brasileirão de 1999.

Em 2000, após a chegada do técnico Zé Mário, Hurtado foi preterido. A preferência do treinador era por Espínola e Enciso. Por não ter espaço e a vontade de jogar pela Colômbia era cada vez maior, retornou à terra natal e ao seu querido América de Cáli.

Teve mais oportunidades na seleção colombiana, mas os tempos difíceis do futebol do país não contribuíram para que Hurtado escrevesse sua história no cenário mundial.

Reginaldo

REGINALDO
(volante)

Em 1998, o Internacional precisava arrumar um substituto para o experiente volante Fernando, eleito pela Placar como melhor volante do Brasileirão 1997, conquistando a Bola de Prata.

Mazinho Loyola voltava de dois anos de empréstimo do Paraná e, junto com ele, a direção trouxe o lateral-direito Denílson e o volante Reginaldo, que destacaremos nesse post.

Reginaldo desembarcou em Porto Alegre pouco antes do segundo semestre, para a disputa do Brasileirão. Não emplacou, assim como o instável time de 1998.

Dispensado no final do ano, em 1999 foi para o América-SP. Depois de passar pelo Batel, foi para o Malutrom. Ao lado de Tcheco e Ednélson, ex-colegas dos tempos de Paraná, chegou às oitavas-de-final da João Havelange, em 2000. Perderam a classificação para o Cruzeiro.

Voltou ao Beira-Rio em 2002, só que dessa vez pelo Malutrom. A partida entre Inter x Malutrom terminou com um sonoro 5 a 1 para o Colorado, jogo em que estreou o uniforme colorado similar ao do Ajax.

Duílio

DUÍLIO
(zagueiro)

Nome completo: Duílio Adriano de Souza
Data de nascimento 15/3/1980
Local: Caratinga (MG)

CARREIRA:
2001-2002 - Internacional
2003-2004 - Criciúma
2005 - Ceará
2006 - CRB
2006 - Fortaleza
2007 - Ipatinga
2008 - Grêmio Barueri
2009 - Confiança-SE
2009-2010 - Joinville
2010 - Sport Barueri
2010 - 2011 - Ipatinga
2012 - América-SP
2012 - Itabaiana-SE


A zaga do Internacional era um terror na temporada 2001, mas não para os adversários. Era um terror para a própria torcida Colorada. Basta lembrar os nomes que passaram por ali naquele ano: Fernando Cardozo, Gilmar Lima, Bernardi...

Mas ainda tinha Duílio, um zagueiro alto e, aparentemente, magro. Profissionalizou-se em 1998, mas começou a ganhar suas primeiras oportunidades entre os titulares em 2001. Com Parreira, foi titular por muitas oportunidades ao lado de Fábio Luciano. Entretanto, quase sempre era substituído ao longo da partida.


Amargou a reserva no ano de 2002 e, no ano seguinte, foi disputar o Brasileirão pelo recém-promovido Criciúma, onde havia alguns ex-ex-colegas de Inter, como Juca e Tiago Freitas. O Tigre foi rebaixado à Série B em 2004.

Duílio começou uma peregrinação Brasil afora. Jogou em Alagoas, Ceará, Minas Gerais, interior de São Paulo e Santa Catarina. Caiu para a Série A-3 do Paulistão com o América, de São José do Rio Preto, em 2012.

Ao longo da carreira, conquistou o Gauchão de 2002, seu único título como profissional. Com 32 anos, encerrou a carreira pelo Itabaiana, do Sergipe, em 2012.

Márcio Goiano

MÁRCIO GOIANO
(lateral-direito)

Nome completo: Márcio Wendel Dias Noleto

Depois da última passagem de Luís Carlos Winck, em 1994, nunca mais tivemos um lateral-direito que despertasse a confiança do torcedor colorado. Nos anos 90, tivemos muitos improvisos na posição. O mais próximo de se destacar nesse período foi César Prates, que jogava nas duas pontas, mas na esquerda com mais frequência.


Passado o desastroso ano de 1999, a reformulação no time era mais do que uma necessidade. O torcedor colorado precisava retomar a auto-estima perdida nas constantes derrotas na temporada.

No ano 2000, o clube trouxe o lateral-direito Marcio Goiano em troca de Denílson, que foi para a Portuguesa por empréstimo. O reforço começou com boas atuações e fazendo gols. Um dos mais bonitos foi marcado contra o Botafogo, na Copa do Brasil. O jogador tinha um ótimo chute de fora da área, além de ser bom na bola aérea.

Após uma queda de rendimento ao longo da João Havelange foi crucial para Márcio Goiano. Uma expulsão bisonha contra o Cruzeiro na primeira fase, e uma sequência de três partidas sem ganhar, colocaram o lateral no banco até o final do ano. Denílson voltou do empréstimo e recuperou a titularidade.

Depois de três meses amargando a reserva e sem jogar, Márcio Goiano retornou à Portuguesa. Peregrinou por clubes como o Gama, Ponte Preta e clubes de menos expressão. Atualmente, é observador técnico do Coritiba.

Renato

RENATO
(goleiro)


Nome completo: Renato de Oliveira
Data de nascimento: 30/8/1978
Local: Jaguapitã (PR)

CARREIRA:
1999-2000 - Corinthians
2000 - Atlético-PR
2001 - Corinthians
2001 - Portuguesa
2002 - Internacional
2003-2004 - Fortaleza
2004-2005 - Cabofriense
2005-2006 - Santa Cruz
2006-2007 - Nacional-PR
2007 - São Luiz-RS
2008 - Botafogo-SP
2009 - ASA-AL
2010 - Catanduvense
2011 - Icasa
2012 - Cambé-PR
2012 - Sertãozinho

Ivo Winck, Gainete, Schneider, Manga, Benitez, Gilmar, Taffarel, André, Clemer... O Inter é um clube de goleiros históricos, isso é inegável. Mas os frangueiros também passaram por aqui. E não foram poucos.

Depois de João Gabriel e Hiran não vingarem em 2001, o Internacional foi à São Paulo buscar um reforço para evitar os gols adversários. Um dos primeiros reforços da gestão Fernando Carvalho, em 2002, foi o goleiro Renato, que jogava na Portuguesa.

Destaque na seleção sub-20 e nas categorias de base do Corinthians, Renato foi contratado com a responsabilidade de assegurar o torcedor de que 2002 seria um ano pra superar um 2001 insosso.

Renato estreou pelo Inter na extinta Sul-Minas, com vitória colorada por 5 a 1 contra o Malutrom. Porém, Renato levou seu primeiro frango logo na estreia. Depois de falhar em três dos quatro jogos do Colorado na competição, obrigou a direção a trazer um novo goleiro.

O goleiro foi dispensado do Internacional em menos de 3 meses de clube. Para o seu lugar, veio Clemer. Graças a Deus...